Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

15/09/2023

Projeto Dream, episódio 185

> 01/09/2270; Morioka, Japão; Universo 210-P
 O Construto de Piccu está operando no Japão com um pouco mais de prioridade pois, nesse universo, os ladrões de antimatéria pararam nessa cidade, e Piccu, tendo um arsenal maior devido à disposição de Ordineur com as tecnologias, Rifuté na medicina e as Yoseis na gestão e inspeção, são boas líderes, e o exército liderado por Ivan conseguia rastrear boa parte deles. Os antihumanos, que não sabiam desse termo e só se identificavam como Taron, algo como espiões na língua nativa desses seres, já que mesmo longe da torre de antimatéria da máfia, eles pareciam úteis para os ladrões de antimatéria.
 Os ladrões de antimatéria têm esse título por causa da máfia ter sido vista usando armas mortais como os raios de pósitrons ou as bombas AH (ogivas nucleares que emitem fusão nuclear de matéria e antimatéria, causando o dobro da explosão das bombas termonucleares modernas), armas que a G.A.H. levou anos para descobrir como fazer, afinal, o mero controle de anti-hidrogênio foi um dia uma das maiores conquistas da humanidade, e esse controle da antimatéria fez acreditar que eram seres de matéria com acesso a muita antimatéria.
 Até podia ter seres de matéria na equipe como o mais esperado, mas na realidade, 95,45% dos integrantes são de antimatéria e vieram da Stelligra, uma dimensão que, ao descobrir, Otasha batizou com um nome que pudesse significar Estrela Negra, já que eram os detalhes mais bonitos daquela dimensão, e ela quis associar essa descoberta a alguma coisa boa. Fora isso, os Taron, ou antihumanos, eram um pouco mais fáceis de caçar em Tohoku no Japão justamente porque a equipe de Piccu, acostumada a enfrentar criminosos, exércitos, monstros e outras entidades violentas, sabia muito bem como interceptar esses seres pela mais pura força do hábito.
 Ivan não era necessariamente o que mais rastreava os seres de antimatéria, por mais que esses seres tinham um cheiro que parecia acetona, mas que só conseguia ser sentido de perto ou tendo um olfato muito sensível, algo que Ivan, Enily e Lênia conseguiam sentir, mas membros do grupo como Niyosei com sua boa habilidade de mapeamento, ou Rifuté com seu conhecimento médico e uma pequena operação veterinária após o super cão, Hawking, quase morrer de intoxicação química pelo odor tóxico, eram quem identificavam a maioria dos antihumanos.
 Eles podiam se parecer com humanos, mas tinham pele rosada, azul turquesa ou roxeada, e somente os de pele rosa saíam pelas ruas de dia, deixando notável a segunda caracterização. Seus corpos não eram normais, com braços desproporcionais, um 30 a 45% maior que o outro, ou com portes físicos estranhos, sendo estes magros demais ou gordos demais, e mesmo com a roupa certa, as anormalidades soavam óbvias. Aquelas coisas, quando atacavam de dia, primeiro se escondiam, e depois, buscavam pelas regiões mais isoladas, depois, esperava quietamente ao céu aberto, enquanto olham fixamente as suas vítimas e planejam como ir atrás delas. Com suas propriedades anormais de antimatéria, esses seres conseguem até mesmo andar nas paredes, pisando com os pés como se fosse um chão, e depois, eliminam as vítimas e usam seus dispositivos para transmitir as informações para os ladrões de antimatéria.
 Os que atacam de noite, por outro lado, aparecem de forma mais livre e feroz, aparecendo em ruas, becos e, para o azar de alguns, diretamente na casa e apartamento das vítimas, e devido à estrutura física deles estar longe das leis da física da matéria positiva, eles conseguem alcançar esses lugares em segundos, porém, depois de 2,5 semanas, as criaturas foram rastreadas, e eliminadas uma por uma.

> espaço sideral.
 Otasha desse universo montou uma equipe de reforços e confiou o combate aos ladrões de antimatéria na Terra ao Construto de Piccu, e ela pediu por suporte dos Brasões de Latão para ajudar nos estudos da Stelligra, sendo os Brasões uma equipe privada de marinheiros espaciais, ótimos em investigar e estudar unidades sobrenaturais, sendo elas mágicas, fantasmagóricas ou de nível científico pouco estudado, sendo donos de grandes mercados de utensilhos mágicos e pedras espaciais cósmicas, incluindo rubis de fogo.
 O Capitão Ekko Nomio, batattiano fundador do grupo, ajudou nas inspeções, incluindo fornecer polifiltrina-9 para os filtros de energia que impedem a colisão de matéria e antimatéria, ou cristais dimensionais verdes para abastecer as máquinas de portal multiversal. Durante as pesquisas entre Agosto e Setembro, Otasha decidiu ver como estava a sua versão vizinha também estava pesquisando sobre essa tal dimensão chamada Stelligra, e ela percebe uma surpresa.
Otasha 255-P: E aí...?
Otasha 210-P: Nossa, Tasha 255, você tá... diferente?
Otasha 255-P: Eu tô estranha assim porque eu trabalhei demais, meu marido até mandou parar as missões da Stelligra porque aquilo tava começando a me fazer mal. Talvez depois eu tome um banho.
 Otasha 255-P estava com olheiras e rugas no rosto, uma leve queimadura no pescoço, umas manchas de sujeira simples e estava vestindo uma roupa mais longa, com camisola, calças largas e pantufas, além de algumas áreas do corpo com muita bandagem. Elas conversavam sobre como estavam as pesquisas delas, cada uma em seu universo.
Otasha 210-P: E então eu chamei a dimensão de Stelligra, porque significava Estrelas Negras, porque...
Otasha 255-P: As constelações negras no céu alaranjado era a melhor coisa de lá? Eu também, hahahaha! Mas e aí, o que você conseguiu com essa dimensão? Talvez tenha diferença.
Otasha 210-P: Eu ainda tô começando, e... acho que as pessoas daqui eu não conheço, espera, esse eu vi, esse não vi, essa nunca vi no meu universo...
Otasha 255-P: Ela me salvou de um acidente na Stelligra, essa marca aqui, é parte da magia curativa dela, essas sujeiras, bem, digamos que essa magia esfarela, e gruda na pele.
Otasha 210-P: Isso parece interessante, de onde ela é? Stereo?
Otasha 255-P: Proxima Centauri, o planeta B foi o mais difícil de recrutar colegas, mas cara, a magia dela é tipo a magia espiral da Terra.
 Enquanto elas conversavam na estação da O&S do universo 255-P, a Tifanny, o Naej e o Symphony Manoel do Universo 210-P estiveram no Setor V para treinar um pouco de artes marciais e exercícios físicos por recomendações dessa Otasha, já que ela precisava deles mais fortes para enfrentar algumas ameaças, porém, na Toua Ecusum, academia de uma grande família de Elcsums fisicamente muito fortes chamada Anama Cupitajubá, ou Família Cupitajubá, Naej acabou aproveitando uma pausa para passear naquela academia, e ele encontra o que parecia ser um imenso forno alto, e por lá, fluía toda a energia necessária para manter a Toua Ecusum intacta e de luz acesa. Roluan Cupitajubá, principal engenheiro dessa fonte de energia entrópica, alerta Naej.
Roluan: O que você tá fazendo aqui? Não deveria ter descido pra cá!
Naej: Desculpa, eu só quis ver como é essa torre.
Roluan: Não vejo necessidade disso, mas sabe, cara... Vou contar o que é.
 E Roluan conversa com Naej sobre como os Elcsums tiveram seus próprios territórios depois do planeta Kratos ter explodido, e que essa rede de energia é tecnologia alugada do planeta Nike, habitado por seres humanoides de pele verde, quase parecidos com os Elcsum, o que levou a elevar a empatia entre as espécies, porém, com 2 braços como outros seres de classe humana, e tinham o que pareciam asas, mas devido a desusos e uma pequena seleção artificial, serviam mais para a beleza deles, do que para algo útil fisicamente, como voar. Roluan não conseguia contar tudo, já que essa história foi, em partes, de boca à boca, e que os que mais sabem são os Pirdans (plural para Pirdán♂, ou Pirdân♀, os sapiens do planeta Nike), e não o clã Cupitajubá, atuais donos da Toua Ecusum. Tifanny e Symphony conversavam enquanto viam a água e os pré-treinos que os Cupitajubá deixam para seus discípulos não-Elcsums.
Tifanny: Esses caras parecem legais, espero que a gente não esteja nesse planeta só para malhar, talvez a gente até encontre uma magia nativa.
Symphony: Concordo. Esse macarrão, ou Iuúium, como eles chamam, é bem saboroso, pela textura, talvez tenha mais calorias no tempero que no próprio macarrão.
 Iuúium é um macarrão do planeta Nike, visualmente parecido com o Shirataki japonês, pelas cores e forma, porém, com temperos em pó de algas e cianobactérias, como a páprica azul B12 ou o carbonáceo K-aminada, que cada 10g inclui 20 calorias, enquanto o macarrão tem um teor calórico negativo, já que apesar de 100g desse macarrão valer 22 calorias, a digestão leva a 58 calorias, e assim, cada refeição tem no máximo 24 calorias por refeição.

> Universo 255-P
 Enquanto isso, no outro universo, Tifanny, Naej e Symphony estiveram cruzando por estações espaciais, algo equivalente de postos de gasolina, hotéis e restaurantes de beira de estrada, porém espaciais, e em um desses bares, aparecia uma proposta de jogo de realidade virtual que, traduzido, seria algo como "CSVEOM: Como seria você em outro mundo?", um jogo experimental que usa uma tecnologia de micro-realidades parecida com a de Ginnungagap, no planeta Asgard, porém, com um universo físico com complementos digitais adaptáveis, capaz de fornecer todas as possibilidades necessárias para o jogador.
 Naej resolve testar aquilo, afinal, ele já estava acostumado a ter um monte de vidas e corpos, então ele sofreria menos caso dê algo errado na realidade virtual, e conferindo o jogo por 5 minutos, o Naej desabava, chorava. Tifanny se perguntava o que acabou de acontecer, e Symphony até ia afastar a Tifanny dos programadores para evitar um risco de briga, mas o Naej falava...
Naej: Calma, calma... tá tudo bem.
 Naej sentia como um sonho, ele tinha total controle do que fazia no sonho, mesmo o seu avatar sendo sem poderes como ele sem as modificações, e as suas interações podiam ser interferidas pelo lado de fora do CSVEOM, como as falas ao redor, que para o Naej soavam como vozes da sua cabeça, e a cena em que ele estava, era ele cuidando e confortando o 8Mike, que na cena estava assustado e chorando, enquanto Jane se desculpava por ter deixado ele ver um filme de terror.
Tifanny: O que... O que será que ele tá vendo?
 Não tinha uma tela o CSVEOM, afinal, nem teria como ver todos aqueles anos de vida do avatar passando em minutos, diferente de como o jogador conseguia passar, e o que tinha na base do console era a cápsula com o universo, um cartucho com a memória daquela realidade, e também os cabos que se ligavam ao capacete e óculos. Tifanny, sem saída, usa sua telepatia, ela lê a mente do Naej e tenta conferir as suas sensações, e o que ele estava vendo, e ela... se emociona, afinal, ela estava com saudades dos filhos também. Então, Tifanny manda desligarem o aparelho, afinal, ela tinha medo que isso fosse piorar, os programadores dizem que não podem fazer nada, afinal, podia ser mais perigoso que se ele morresse no jogo, e então, Tifanny, irritada, avança contra um dos programadores, o Spanza Jozia, de Marte, e ela agarra ele pelo pescoço e o pressiona contra a parede.
Tifanny: Olha, moleque, você sabe que meu marido morreu um monte de vezes, mas se o seu comparativo é se ele puder morrer no jogo ou só sair dele são coisas perigosas, dá pra ver que vocês tão fazendo merda!
Symphony: Tifanny, espere!
Spanza: Até parece que eu deveria obedecer a uma terráquea de cabelo pintado só porque o marido segurança-de-maquete morreu de mais.
 Spanza tentava bater na Tifanny, mas seu braço é muito leve, sua mão muito fraca, e o máximo que ele conseguiu foi alcançar a cabeça da Tifanny, enquanto isso, Naej estava se sentindo desconfortável, mas não conseguia sair do jogo, e então, ele pensa em como sair dali, mas sem acabar perdendo a alma, então no jogo, ele enfrenta uma gangue de bandidos estereanos, enfrenta eles usando armas, e um pouco do Krav Maga e Karatê que ele aprendeu naquela realidade, ele levou muitos tiros, mas diferente da sua versão real, não tem as Células Misarabua, e então ele estava em perigo sério, o Naej tinha dificuldade, o principal, o mais forte, agarra o Naej pela perna direita e, quando o homem ia jogar o baixinho pra longe, Galdrich montava uma armadilha, carregando álcool puro numa garrafa d'água, jogando um pouco do mesmo nos olhos do homem, e depois incendiando o inimigo encharcado, o matando, e quando o bandido sabia que ia morrer naquele truque, abraça o Naej e o segura de um jeito que não ia soltar nunca, mas antes do Naej morrer naquela realidade... Symphony Verve tira os óculos do Naej, o acordando daquela realidade.
Naej: Eita caralho, filho da puta, arrombado!
Symphony: O que foi que aconteceu, cara?
Naej: É como um sonho só que muito esquisito. E a Tifanny?
Tifanny: Petite!
 Tifanny joga os dois programadores para um lado, como se fosse nada ou como se eles não fossem sair tão feridos, e ela abraça Naej. Os três resolvem ir embora, já que aquilo estava ficando perigoso.

Continua>>>

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