Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

28/09/2023

Mulher na Geladeira, ou no Forno

> 15/09/2270; Albuquerque, Novo México; Universo 255-P
 Enquanto Otasha e Shiro fazem uma viagem à Suíça para ver os belos chalés gelados e comida boa, Luna Pleine e Luna Ártemis resolvem ver os amigos das irmãs Luna em Albuquerque, a Ártemis ainda achava estranho as duas se importarem tanto com os americanos, e quando ela menos espera, lá está o Naej indo ao Beco do Sabão Preto, Pleine ia até o baixinho toda alegre, já imaginando uma interação saudável, enquanto Ártemis já teme que tivesse algo estranho, não porque o Naej já meteu em muita encrenca, mas sim pelo seu receio estranho por norteamericanos.
L. Pleine: Oi, Petite! O que cê tá fazendo?
Naej: Não posso falar, a coisa é séria.
L. Pleine: Mas... O que tem de estranho pra você esconder?
Naej: Tá bom, sigam-me quem quer se traumatizar.
L. Ártemis: Ha! Deve tar escondendo imposto a pagar.
Naej: Aqui não é o Brasil, aqui imposto é barato.
 Indo conferir o subterrâneo da Durden S, onde tem estacionamento, membros da gangue lutando e apostando, ou vendedores autônomos vendendo comes e bebes vagabundos como se aquilo fosse um estádio, mas Naej mandava as duas ignorarem aquela situação, e os três conferem uma porta de aço, protegido por um guarda mandisisto que estava prestes a trocar de lugar com um outro guarda, mas Naej chegou a tempo.
Guarda: Senha de hoje baixinho.
Naej: 1066538.
Guarda: Pode passar.
L. Pleine: Que rápido, e achei que ia ter uma referência top na senha.
Naej: Nem tudo precisa alfinetar ou falar de algo, aqui não é jogo ruim da geração PS1.
L. Ártemis: Exemplos?
Naej: Bubsy e Gex.
 E indo ver o que tinha escondido atrás da porta... era uma sala imensa, com luz branca, ventilação e o que parece ser uma pessoa, pegando fogo, a um estado tão grave que estava agora irreconhecível.

L. Pleine: Mon Dieu, o que é isso?
L. Ártemis: QUE PORRA NOJENTA É ESSA!?
Naej: Eu avisei, vocês vieram aqui comigo porque queriam.
L. Pleine: Je m'excuse, Naej!
Naej: Totes! Eu faria o mesmo.
L. Pleine: Deve ter uma explicação, não é? Tipo, essa coisa tá sofrendo e você pretende salvar ela ou você que fez isso a essa coisa?
Naej: Olha, a conversa vai ser complicada. O lance é que...

> 13/05/2251; espaço sideral.
 Numa época agora muito distante, em que o Naej era essencialmente um mercenário, a maioria de suas missões eram na Terra, mas quando tinha recompensas como dinheiro em fixitaus e wuxipás, ou algum vale-compra para lojas de maquinários alienígenas, ele aceitava ir ao espaço, e por isso ele conheceu e se envolveu por um tempo com Johani Josaurus, porém, um tipo de seres chamados "raça guerreira de Esparta", criada pelos humanos para terem seu exército próprio de superseres, e somente usados em último caso, tiveram um decreto que proibia a circulação de mercenários no espaço, e a maior adepta desse decreto, o Decreto 286.66, chamada Anelise Itaki, caçou vários dos mercenários, porém, um deles ela resolveu fazer outra coisa, e após um ato violento contra seu pudor, ela o abandona, e o diz que algum dia o mostraria o que ela chama de "troféu vivo" para ele caso o baixinho sobrevivesse.

> 05/07/2268.
 Naej passou muito tempo com esse trauma, e aprendeu a esconder ele, pois ele esteve planejando como se vingar do que acabou de acontecer, e nesse plano, ele aproveitou para três coisas, e ele decidiu fazer tudo de uma vez bem rápido. A primeira etapa foi convidá-la a supostamente um plano de modificação genética para tornar Anelise imortal, com regeneração, vida eterna e altíssima durabilidade, na ideia não faria sentido, mas com o passar do tempo, começará a fazer.
 Otasha e Shiro ajudaram no plano, o que fez o baixinho não precisar pagar nada para o serviço, embora eles não soubessem do que a Anelise tenha feito além das missões espaciais e o apoio dos heróis galácticos.

> 23/09/2268; plano elementar.
 Naej também voltou a Albuquerque para, a partir da tecnomagia de Muramasa e Hematon, revisitar o plano elementar, que tudo parecia agora novidade depois de anos sem ver aquele mundo, e ele pede para Brigadeiro, seu velho amigo gato mágico falante, para que ele o guie até achar a Palma Santa do Sol, artefato de bronze na forma de duas mãos rezando, nas camadas profundas da região de fogo do plano elementar.
 O calor era doloroso demais, e Naej só conseguiu passar por aqueles níveis com as magias de gelo e água e à bênção protetora do gato Brigadeiro.

> 04/02/2270; Albuquerque, Novo México.
 Teve aniversário do Naej esse dia, e eles comemoraram no Beco do Sabão Preto, onde a festa durou até as 21:30 e boa parte dos convidados foram embora, mas Naej decidiu negociar com Psychos Durden e Theon Keith, para que eles construíssem uma sala isolada para ajudarem ele a um plano de sanção contra "um certo alguém", que ele prometeu contar a eles só quando ele revelasse quem era.

> espaço sideral.
 Isso Naej não contou, mas enquanto isso, nessa mesma época, Anelise continuava lutando ao lado da Agência Galáctica dos Humanos, e como o decreto foi abolido em 2264, ela nunca mais teve essa função, e seguiu lutando como apenas uma guerreira de elite. Sua força, assim como membros masculinos, 10% mais fortes que as femininas, era capaz de causar buracos em um planeta com impactos fortes, ou cortar algumas montanhas ao concentrar o suficiente a sua visão de calor. Starles, um superser do exército, tem partes do DNA desses guerreiros do planetoide Esparta, porém com adições para deixá-lo mais único e um bom líder.
 Fora isso, o tal "troféu vivo", ou seja, o filho de Anelise e Naej, está vivo e bem, a Anelise não humilha o garoto nem algo dessa categoria, ela só o mima demais e o proíbe de ficar saindo de casa, porque segundo ela, era isso o que uma boa mãe faria para um filho que não seria tão forte quanto ela para enfrentar os males do mundo. Enfim, a hipocrisia.

> 15/09/2270; Albuquerque, Novo México.
Naej: Ela seria nomeada uma nova tenente dos exércitos de Esparta segundo a última vez que conversamos.
L. Ártemis: Eu já cansei, vou chamar a polícia!
L. Pleine: Ártemis, cê sabe que a polícia não vai poder fazer nada, né?
L. Ártemis: Como não? Tem a prova.
L. Pleine: Prova de que o Naej merecia ter sido estuprado?
L. Ártemis: Não, porra, prova de que tem uma tortura aqui.
Naej: Feche a porta, Mario!
Guarda: Certo!
 Os três são fechados lá dentro, Anelise tentava atacar Naej, mas ele chuta ela e, com uma magia, joga ela para outro lado da sala, e ele olhava para a Luna Ártemis. Aquela sala também tinha algo semelhante à Gaiola de Faraday, bloqueando sinais de rádio e Hyper por completo, somente permitindo passar a corrente elétrica.
L. Ártemis: O que você tá ganhando com isso? Perdoa ela, ela já sofreu suficiente!
Naej: Você já mandou as mulheres que foram estupradas perdoarem um estuprador porque eles 'sofreram o suficiente'? Não, você reclamaria se não fosse uma mulher que me forçou, e sim 4 homens diferentes, e se eu fosse uma mulher e só matasse logo eles? Não.
L. Pleine: Ártemis, o baixinho fez esse plano há ANOS, e sério, aquela mulher, ou no caso, uma supermulher covarde, estuprou ele, e ficou um longo tempo impune depois que fez.
Naej: Só pra adicionar, quando eu pesquisei sobre ela, descobri que tinha uma lei que fazia os caras caçarem mercenários, e... sabe, se ela só tentasse me matar, eu esqueceria, mas sabe, sofrer uma porra daquelas, e continuar vivo, é pior, só fiquei sem cicatrizes porque me curaram com Programa Fênix.
L. Ártemis: Não vejo motivo pra continuar isso, se você é homem, tire ela já!
Naej: Não vou fazer isso só porque você tá me mandando, e se você sofresse 1% do que eu sofri, você faria o dobro do que eu fiz!
Anelise: NA-A-NAEJ!! ME DEEES-
Naej: Cala a boca!
 Naej empurra aquela entidade de novo para um dos extremos da sala com mais um ataque cinético.
L. Pleine: Naej, eu tive uma ideia, permita-me arriscar uma coisa.
Naej: Qual?
 Luna Pleine acessa as memórias do Naej, e então ela entendeu de forma mais direta.
L. Pleine: Eu sabia, Cousine, vem cá.
L. Ártemis: Hmmph, como se seus poderes de medium fossem desestuprar alguém, como se mulher de fato estu- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
 Ártemis recebe as memórias e sensações que Naej teve no momento, e ela se sentia muito traumatizada, era como se todos os atos e a surra que o baixinho levou naquele dia, fosse agora. Pleine solta a prima, a deixando respirar e desligando aquela magia mnemônica.
L. Ártemis: Essa... essa é a segunda vez que você joga memória ruim contra mim, só pode ser falso!
L. Pleine: Não é falso! Como eu faria algo falso sair tão bizarro?
Naej: E então, vamos sair logo?
L. Ártemis: Sim, sim, por favor!
Naej: Só um momento agora...
 Naej pega a Palma Santa do Sol de uma prateleira da sala e reduz a chama para pegar um tufo de cabelo da Anelise, e depois, ele aumenta a chama do corpo dela de volta. Ártemis agora não queria mais defender aquela moça, só estava agoniada com tanta tortura.
Naej: Agora sim, é que preciso saber uma coisa.

> espaço sideral.
 Naej e Luna Pleine descobrem, com um teste de DNA, que a Anelise teve mais um filho após esse tal "troféu vivo" com o Naej, dessa vez um filho legítimo com um guerreiro do planetoide Esparta, e então, os dois vão lá atrás conferir. Luna Ártemis se recusou a ir junto, ela estava traumatizada com o que ocorreu.
 Porém, os que decidiram ir viram o filho do Naej, chamado Turrvive Itaki, que estava morando com a mãe mas, depois que ela desapareceu, o pai e o irmão mais velho dele, sendo eles, em ordem, Leonidas Itaki e Cravus Itaki, e quem tinha os atendido era o próprio Turrvive, que a propósito, tinha um corpo de guerreiro de Esparta, mas a cara é igualzinha à do Naej.
 O garoto não entendia nada que o Naej e a Pleine falavam, já que nunca lhes ensinaram uma língua além do "idioma soberano de Esparta", uma língua completamente própria, criada precisamente pela civilização para os separar e distinguir de outras civilizações vialacteanas, mas Leonidas e Cravus ajudavam a conversar, já que sabiam inglês estereano e dois dialetos batattianos que pareciam com francês, o que deixava a conversa viável, e... Naej e Pleine se sentiam com ainda mais culpa do que aconteceu, já que antes era ela quem sustentava a casa, e quando o exército a perdeu, simplesmente não deram nem a mínima para ela, e substituíram por 1000 soldados de um planeta recém-aliado. 
 O pai e os filhos estavam de luto e falando sobre como foi ruim recomeçar tudo ao perder a maior renda da casa, mas Naej e Pleine resolvem abrir o bico.
L. Pleine: Com licença, gente, é que a gente veio aqui fazer uma denúncia, é... ela fez algo muito horrível com meu amigo, esse do lado, e acho que um dos seus filhos na verdade é dele.
Leonidas: O QUE? ESTÁ PIRADO SE QUISER ROUBAR MEUS FILHOTES!
Naej: Eu não pretendo roubar nada e nem ninguém, só... quero compensar o que aconteceu ajudando vocês com os cuidados.
Leonidas: Acho bom, baixinho, eu não tô trabalhando a vida toda pra descobrir que tenho que perder filho pra alienígenas.
Naej: Só pra lembrar, a sua mulher traiu você... forçadamente comigo.
Leonidas: O que!? Nãããããõõooo!!
 E não se sabe o que aconteceu depois.

Continua>>>

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