Lá estava Muramasa apresentando a Kamin o parque de Santa Monica, enquanto Akin, Gyamaru, Jonas, Dentinho e Semog estava apenas se divertindo individualmente. Muramasa estava com Kamin na roda gigante.
Muramasa: E então, Kamin? Como tá a vista aqui encima?
Kamin: A-ainda faz um tempo que não cheguei nessa altura... E... Estou com uma dúvida...
Muramasa olha pra Kamin, sorrindo.
Muramasa: Sobre o que?
Kamin: Tu sabes como funciona essa máquina autônoma?
Muramasa: Droga... Também não sei, mas é parte da tecnologia avançada dos dias atuais, não é magia e também não é simples a ponto de precisar de força física pra poder funcionar.
Kamin: Tu me ensinas tantas coisas... Estou a gostar de te ver de volta...
Muramasa abraça Kamin.
Muramasa: Fofo!
Kamin: Oras, para, Muramasa...
Kamin tenta empurrar Muramasa pra ver se o afastava e o tirava do abraço, mas falha miseravelmente, mas pelo menos Muramasa solta Kamin.
Enquanto isso, Semog estava, em sua forma dracônica, sentado na areia da praia apreciando o mar.
Semog: Ahh... O mar é tão lindo...
Gaivotas voavam por ali e emitiam seus cantos pelo céu, enquanto isso lá estavam Akin, Gyamaru, Jonas e Dentinho no carrinho da Montanha Russa, se divertindo juntos, e, em nenhum dos brinquedos mas ainda no parque, estava Hematon, passeando pelo parque de Santa Monica pra poder ver se estava tudo seguro.
Hematon: Bom... Por enquanto tá tudo tranquilo. Vou analisar um pouco melhor esse lugar, afinal é aqui que estão o Muramasa e mais três pessoas tão poderosas... E mais aquele carinha verde que não tenho certeza mas acho que ele é um dragoniano. Hmm...
Hematon pula num dos bancos da Roda Gigante, mais especificamente o onde estavam Muramasa e Kamin.
Hematon: Oi, meu chapa.
Muramasa: Ah não! Você de novo?
Hematon: Qual foi, caveira? Eu só quero ajudar.
Muramasa: Então vá pra outro lugar. Quero me distrair um pouco com o Kamin.
Kamin: És aquele homem que a gente encontrou há um dia antes?
Hematon: Hematon, sou eu, sim, a gente se viu ontem. Você é fofinho.
Hematon se senta na beirada daquele banco e estende sua mão em direção de Kamin, e Muramasa interrompe com um tapa.
Muramasa: Ei!
Hematon: Eu só queria fazer um carinho nele.
Kamin: Carinho? Por que?
Hematon: Porque te achei fofo e quis te fazer um cafuné.
Kamin: Cafuné? O que é isso?
Hematon: Carinho na cabeça.
Kamin: Pois não vale a pena, não conheço-te.
Hematon: Ah, que pena...
Data: 11/05/2253. Localização: Dimensão dos Monstros.
Em um canto nada seguro dessa dimensão, o deserto negro, um canto tão escuro que até de dia há falta de luz por todo seu ambiente não muito próspero para vida, o solo é tão seco e tão frágil que se desfaz com um simples contato com o ar, por incrível que pareça, tem árvores, porém todas secas, sem vida, e completamente pretas, se camuflando em tão imensa escuridão, e rochas são tão duras que se você tropeçasse numa delas você perderia cada de seus dedos do pé. Algumas criaturas territorialistas e seres extremamente loucos e ousados conseguem dar um jeito de viver em um território tão perigoso e que sobrou das trevas que era a Dimensão dos Monstros antes da morte de Amon, sua escuridão não é simples falta de luz, e sim a Escuridão Pura, uma espécie de gás que gera reações horrendas à pele de um ser da Terra, somente um monstro poderia sobreviver a um gás tão maligno, de preferência um monstro descendente direto ou de curta linhagem de Amon, pois são os mais adaptados para um mundo tão nocivo como um ambiente cheio de Escuridão Pura.
Os seres
Enfim, agora falando sobre o que eu queria focar aqui logo no deserto negro... O grupo de Deimos está se recuperando ainda em seu acampamento, que era bem simples, eles podiam ser atacados por qualquer bicho que tivesse a coincidente sorte(ou azar) que os encontrasse.
O acampamento tinha algumas barracas de pele de dragão feral e madeira daquelas árvores negras, uma fogueira com a mesma madeira e, por causa da reação de combustão daquela madeira ser diferente, o fogo também é diferente, sendo uma chama cinzenta que se destaca no meio de tanta escuridão.
Deimos: Todos estão aqui? Saulo? Chakal? Naomi? Tamanto?
Chakal: Sim.
Saulo: Certo.
Tamanto dá um grunhido, dizendo que sim.
Naomi: Sim, Deimos...
Deimos: É o seguinte. Nós quatro não é o suficiente.
Tamanto dá um grunhido, reclamando sobre o comentário de Deimos.
Saulo: Impossível.
Chakal: Então a gente não tem esperança...
Naomi falava nada, só chorava, e Deimos avança bem lentamente contra Naomi, e Naomi passa seu braço em seu rosto e tenta segurar seu choro.
Naomi: D-desculpa... Eu não irei chorar de novo...
Naomi coloca seus braços na frente de seu rosto, procurando se defender, e Deimos agarra o braço direito de Naomi com sua mão esquerda, e aperta bem forte.
Deimos: Pare de chorar! Vire homem!
Naomi estava ainda em choque, mas ele ainda conseguia segurar seu choro, e Deimos vira para os outros três.
Deimos: Seguinte, gente. Nós precisamos de apoio de outros monstros, não é só nós que queremos vingar o Amon, certo?
Chakal e Saulo: Certo!
E então, aparece um cromodemônio laranja com dois chifres na frente e duas orelhas atrás, de jaqueta, calça e sapatos pretos, sem camisa, com um pelo cabelo longo branco e um rabo de leão com a ponta cheia de pelos laranjas, e ele estava com uma arma parecida com uma Desert Eagle, porém negra e com uns traços vermelhos, aquele homem se chama Range.
Range: Parados aí!
Deimos: Você vai se arrepender de se intrometer conosco!
Deimos avança contra Range, mas o homem laranja atira nele com sua arma, havia saído um feixe de chamas muito longo que queima o olhos de Deimos, mas ele se regenera e tenta dar um soco em Range com seu braço esquerdo, mas Range desvia e cospe fogo no rosto de Deimos.
Deimos: Meu rosto! Como ousa!?
Deimos fica com seu braço esquerdo cheio de veneno e tenta dar outro soco em Range, mas falha e erra, e Range solta uma explosão de fogo em Deimos, o jogando pra longe, e dispara vários feixes de fogo em Deimos.
Saulo: Deimos!
Chakal: S-senhor Dei-
Deimos: Não enrolem!
Tamanto tenta parar o tempo pra imobilizar Range, mas ele desaparece, então Tamanto faz o tempo se mexer de novo.
Naomi: Deimos! Você tá bem?
Naomi foi até o Deimos a fim de o levantar, mas Deimos consegue se levantar sozinho.
Deimos: Moleque! Fique longe de mim!
Naomi: M-mas... Por que..?
Deimos: Tá, agora não dá mais.
Deimos, em pé, se afasta um pouco dos quatro e se vira para eles.
Deimos: Nós precisamos achar novos aliados. Vocês viram que não tá adiantando em nada apenas nós quatro, nós sempre estamos perdendo, perdendo e perdendo.
Saulo: Mas... Deimos...
Chakal: Não há mais ninguém que concorde conosco.
Deimos: Mentira! Eu irei provar! Iremos à vila! Vamos! Quem não ir comigo... morre...
Deimos olhava bem sério para os quatro, que já estavam com muito medo.
Naomi: C-certo!
Saulo: Não vou arriscar...
Deimos: Hmm?
Chakal: Ah! A-arriscar recusar a sua proposta... É-é isso...
Deimos: Acho bom! Vamos, rápido!
Saulo: Certo! A vila fica para lá!
Saulo aponta para o norte.
Deimos: Certo!
Deimos segura seus quatro subordinados e teleporta junto com eles para aquela cidade que estavam construindo em um dos cantos da Dimensão dos Monstros, um canto seguro, tranquilo, pacífico, com o chão cheio de plantas, casas feitas de madeira, que, diferente da madeira do Deserto Negro, é bem colorida, sendo vermelha, verde ou marrom, vários monstros andando pacificamente e interagindo entre si, uma completa paz, mesmo agora estando bem tarde, quase de noite, uma cidade chamada Gaiya.
Ninguém se deu conta de que tinham cinco pessoas más andando na cidade, pessoas que poderiam matar qualquer um só para honrar o Amon, mas que não fazem isso por não serem apenas loucos ou alienados, enfim...
Saulo: Tá bom... O que fazemos?
Deimos: Vamos tentar convencê-los a se juntarem a nós e nos apoiarem...
Naomi: Tá, mas como?
Deimos: Eu irei demonstrar...
Continua...
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