Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

17/05/2023

Os Camarões Que Vendem Refri

> 09/02/2268; Porto Verde, Portugal; Universo 255-P
 Enquanto uma outra treta acontecia nos Estados Unidos, em Portugal, um país que também foi danificado pela UGG, está o grupo de Charles, Dragondorf, John Parker, os irmãos Boltagon, Norville e Bentonson, e eles foram enviados para investigar um mercadinho de Porto Verde, uma cidade relativamente nova de Portugal, construída por piscêtropos com pouca ajuda humana, está comercializando uma marca de refrigerantes especiais e sobrenaturais chamados Borlay, uma marca de refrigerantes de cola e café que, pelo que Muramasa lembra, antes era comercializado somente entre os habitantes da Atlântida, mas misteriosamente começou a crescer nas cidades litorâneas de Portugal.
 Tal mercadinho, chamado B.B.B., ou Bom, Belíssimo e Barroco, está servindo refrigerantes da Borlay a partir de uma máquina típica das máquinas comuns de servir refrigerantes, servindo exclusivamente essas latas, desde o tamanho 100 mL a 800 mL, e essa bebida tem gosto parecido com café preto com mera adição de sacarose genérica de duas colheres de açúcar, junto com meia colher de canela, e isso parecia estranho para humanos, mas os piscêtropos amavam, e conferindo o mercadinho, abria às 18:45, o que deu para ver, além do mercadinho abrindo, também a máquina de vendas funcionando, como conseguiram a informação com um drone aranha do John Parker, já que nem ferrando que eles estariam tão perto dali.
 Um piscêtropo camarão de roupas branca e azul começava a conversar com o aparelho, e a máquina apenas fazia beeps, que pelo que Dragondorf, conhecendo de náutica, música e sobrevivência, reconheceu que havia uma criptografia sonora, nesse caso um código morse. As notas dó e ré representam um ponto (.), e as notas sol e lá representam um traço (-), assim camuflando muito mais o que a máquina estava falando a partir de uma música provisória de sons irritantes.
Charles: Como você reconheceu um código aí, cara?
Dragondorf: Enquanto a máquina apitava, saíam notas em tons diferentes, as mais grossas eram como pontos, como as letras E, que mais se repetiam, aparecendo de forma desamoniosa com notas finas, dando em letras como P e R, que, em uma mesma palavra, vinha em sequência, enquanto de uma palavra a outra, vem uma pausa, inclusive eu brincava de fazer código morse com um apito na infância, era legal.
Oprah: Quero muito saber pra que você brincava de mensagem telegráfica com um apito.
Dragondorf: Um amigo meu morava muito longe entre os apartamentos e eu não tinha permissão de usar um PC, então usei um apito pra conversar com esse garoto.
Bentonson: Aaahh... e quem era esse amigo?
Dragondorf: Louis Carlos, mas o nome não importa mais, ele caiu no mundo das drogas.
Bentonson: Oxente!
Oprah: Situação estranha...
Michael: Ele morreu?
Dragondorf: Bem, ele na verdade...
John: Ei, gente, olha!
 E lá estava o piscêtropo camarão bebendo uma das latas, e a máquina faz mais uma "música telegráfica", que dessa vez o grupo todo identifica: "Dia 9 de Fevereiro de 2268, 7 horas e 50 minutos da tarde, o minimercado Bom, Belíssimo e Barato está aberto, as visitas virão em cerca de 15 minutos não exatos", enquanto uma luz vermelha parece contornar o camarão, essa luz é invisível aos olhos humanos, mas câmeras veem como essa luz vermelha, e quem está bebendo o refrigerante vê como uma espécie de fada vermelha guardiã desse refrigerante. E o grupo, sem opções, precisa investigar o que tem naquilo.

 Enfim, eles vão até o estabelecimento, sob o céu azulado da noite e as luzes amarelas dos eletrônicos, ao lado da arquitetura negra dominante nessa cidade, devido à escolha de ligas de carbono de última geração, desde fibras de grafeno, um dos tipos de plásticos mais comuns, ainda mais comum do que o plástico verde das resinas de Utiliteira, a carbonato duro, uma marca de ligas de carbono rígidas como metal e leves como plástico barato, utilizadas para arquiteturas nobres e sendo de invenção da Vegsir.
 Dentro do mercadinho, eles vão conferindo as prateleiras e veem que lá tem mercadorias comuns, mas curiosamente uma quantidade anormal de refrigerantes, principalmente daquela mercadoria da máquina, e então, o grupo se reúne e decide fazer uma estratégia. John Parker e Charles tiram fotos dos engradados e gravam um vídeo interrogando aquele homem camarão e sua máquina de refrigerantes, e com as melhorias cibernéticas do Charles e a tecnologia do traje do John Parker, eles conseguem se comunicar com a máquina reconhecendo o código e adaptando um alfabeto, e sua tradução, artificialmente. Enquanto isso, Oprah e Michael conferem os encratados, se as latas ou a caixa em si tinha informações em letra miúda, e Oprah até arrisca conferir salas como a sala do selador, e Bentonson conversava com o caixa, outro homem camarão, com o Dragondorf como caixa.
Bentonson: Você poderia me informar como vocês conseguem essa marca de refrigerante da... Borrrlay?
Caixa camarão: Pois não posso explicar, putos, isso é segredo e...
Dragondorf: Oras, pois, você vai ter que explicar de alguma forma.
 Dragondorf assume uma aura dourada, e os olhos do caixa também brilham em dourado, um som similar ao grunhido de crocodilo ecoa na mente do homem, e ele estava sob aquele comando.
Caixa camarão: Então, senhores cavalheiros, eu não irei conseguir informar já que isso é um sigilo para trabalhadores como eu, se vós quisestes saber a origem, o gerente está fora, então...
Dragondorf: Pode ser.
 Dragondorf, Bentonson e os Boltagon se reúnem com Charles e John, que dizem conseguirem informações.
Dragondorf: Sério? Isso deve ter compensado bem.
Oprah: Vocês anotaram?
John: Deixei gravado no capacete.
Charles: E eu tenho a cifra da linguagem que o Dorf descobriu, bora?
O grupo: Bora!
 E então, eles anotam tudo que precisavam em um bloco de notas, e lá tinha:
"Borlay, servindo refrigerantes desde 1977. Eu poderia lamentar não fornecer informações, mas vocês poderiam me confiscar ou neutralizar, irei citar o que vocês precisam: Nossas produções estão em duas áreas, a Atlântida e Real Montanha, cidade pós-guerra de Portugal, em uma ilha separada da península do país. Nossos refrigerantes são uma combinação de noz-de-cola, água gaseificada atlante, amido de milho, açúcar processado, canela indiana e pequenas concentrações de água do mar para completar a aromatização", essa era a resposta do começo e meio do interrogatório. E a seguir, o restante.
"Perdão, perdão, o que torna a marca de refrigerantes nessas máquinas, como esse meu corpo lindo e gostoso, não é a parte física da receita, mas o implante de energia elementar nas bebidas. Espero que vocês não planejam nos destruir, vós não sabeis a diferença que faremos a essa civilização, já que garanto que não houve casos de pessoas morrendo ou fazendo atrocidades por nossa culpa, as fadas das nossas bebidas são guardiãs, se quiserdes, eu posso oferecer uma lata gratuita para cada um".
 E bem, o Charles e o John Parker, a fim de experimentarem o sabor e as propriedades das bebidas, bebem as latas que receberam. A bebida estava fresca e relativamente saborosa, e dali saíam fadas de brilho vermelho, assim como aquele brilho que eles reconheceram antes. O grupo ficava sem entender a reação estranha dos dois, mas eles passam bem.
 E depois daquele efeito, o grupo resolve seguir a jornada, em direção à cidade insular de Real Montanha, por onde há fornecedores dessa tal bebida mágica.

Continua>>>

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