Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

29/02/2020

Projeto Dream, T2E49- Amazônia

Data: 03/02/2254. Localização: Amazônia, Brasil.
 Em um local não muito especificado na Floresta Amazônica, estão indo Senca, Wanda, Francine, Ticano, Elena, Guspierre, Koala, Birton, Ribri e Mortilda a uma reserva ali pra uma missão, e eles se encontram com uns militares, que barram o caminho deles.
 Após conversarem com eles, os mesmo passam e vão pra reserva, e vêem uma tribo ali na reserva, e só tinha mulheres, e todas ali são humanas, com pele parda, cabelos lisos, pretos e longos, e com a pele pintada de diversas cores, principalmente vermelho, marrom e amarelo, mas tinha algumas com pinturas azuis no corpo.
Senca: Muito bem, é aqui, será?
Um dos militares: É sim, mas não toque nelas, pois elas são bem frágeis.
Senca: Ué?
Ticano: Elas são vulneráveis a doenças?
O militar: Sim.
Mortilda: Está bem, acho que eu sou o caso mais de boa dentre os dez, pois eu sou só um esqueleto, um esqueleto nem pode transportar doenças.
O militar: Podem passar, vocês são confiáveis.
 Eles estavam conferindo a reserva da floresta, parecia de boa ali, e eles até entram na tribo, as mulheres trabalhavam e andavam pela tribo normalmente, embora olhavam tordo para os dez protagonistas, inclusive uma delas andava até eles. Era Maramá Macabá, uma semideusa, de pele parda, cabelos lisos, longos e pretos, olhos verdes, um corpo alto e atlético e umas marcas de pintura azuis em suas bochechas, nariz, pescoço, ombros, e até cobrindo seus seios e sua região genital, e mais umas faixas de tinta azul em sua coxa esquerda, completamente sem roupa, apenas carregando uma lança de madeira vermelha, com um desenho de uma lua crescente e uma ponta de aço, em sua mão esquerda e uma faca de pedra em sua mão direita.
 Maramá aponta sua faca em direção deles, mais especificamente em direção de Senca, quase o espetando.
Maramá: Quem são vocês? Alguns estrangeiros? O que fazem aqui? Por que vieram?
Senca: Nós somos de um grupo globalizado chamado Base Vierte, e nós recebemos uma missão de vier para cá.
Maramá: Espera... Vocês são globalizados? O que é isso?
Senca: É que envolve o mundo todo, um globo todo.
Maramá: Globo? O mundo não é plano?
Ticano: O melhor é que não.
Maramá: Espera, e as coisas dos lados, ou da parte... baixa, a base, do globo?
Mortilda: Todas sendo puxadas por uma força do próprio globo.
Maramá: Uau, legal essas crenças de vocês.
Ticano: Bom, infelizmente essa... 'crença' é considerada certa.
Maramá: Poxa... Estranho esse fato, que é muito comum as pessoas acharem que vivemos num globo, e esse globo... puxar as pessoas pra direção dele, ou tem algo mais, lógico, por trás disso? Estou interessada.
Senca: Quando tivermos mais tempo disponível, até dá pra conversar mais. O que a gente quer saber é o que tá acontecendo aqui pra chamar a gente pra cá.
 Aparece um militar pra interferir a conversa.
O militar: Com licença, mas a ideia não é vocês ficarem conversando, e sim vocês protegerem a tribo de uma futura invasão que está pra vir daqui a... uma hora.
Koala: Ah, vamos conversar com elas pra ganhar confiança.
Maramá: Oh, pois bem... Vocês acreditariam em uma coisa? Tem demônios aqui, e eles invadem a nossa tribo todas as noites.
Birton: Ah, droga. E só juntam gente intelectual nessa porcaria? Achamos que ia ser só um estudo ou algo do tipo.
Maramá: Relaxa. Pelo menos vocês têm armas, certo?
Ticano: Eu tenho essa coisa aqui.
 Ticano põe uma caixa de ferramenta no chão e pega um pen-drive.
Maramá: Que pedra é essa na sua mão? E o que é essa caixa?
Ticano: É uma caixa de ferramentas, mesmo que ela tá carregando uma armadura aí, e isso não é uma pedra, é um pen-drive, que... eu acho que tenho tempo de conversa-
 O militar atira no ar e assusta Ticano, o fazendo deixar o pen-drive cair no chão de Terra.
Ticano: Pra que!?
O militar: Vocês não estão autorizados de conversar com as amazonas.
 Ticano pega o pen-drive e guarda em seu bolso, e ele chega até o militar e pega sua espingarda, e a parte no meio.
Ticano: Escuta aqui, seu merda. Não é um soldadinho de chumbo de um país de terceiro mundo que vai impôr autoridade contra mim. Seu merda.
O militar: Chefe, chefe! Vem cá!
 O Ticano olha para os lados, e vê um militar chegando até eles.
[pequeno aviso pra não se perder: O militar que está sendo agredido é o militar 1 e o que está se aproximando de Ticano é o militar 2]
Militar 1: Olha, chefe. Tira ele daqui, ele tá me atacando.
Militar 2: Ele fez o que?
Militar 1: É...
 Ticano tampou a boca do militar 1, e ele se vira para o militar 2.
Ticano: Ele ficou reclamando e me ameaçando só porque eu tentei conversar com a moça que tá ali.
 Ticano aponta pra Maramá.
Militar 2: Soldado...
Militar 1: Sim, chefe?
Militar 2: Tanta gente pra você se preocupar... E você reclamando de um cara que só quer interagir amigavelmente com o pessoal da reserva sem segundas intenções maliciosas!?
Militar 1: Mas chefe...
Militar 2: Não quero saber! Soldado, pague 30 flexões e corra um quilômetro ao redor da reserva!
Militar 1: S-sim, chefe!
 E os dois militares saem dali, e enquanto isso Maramá olhava um pouco mais pra eles dez, e não era admiração, e sim estranhamento.
Maramá: Eeeh... Vocês são estranhos, e eu não tô acostumada com isso...
Francine: Não somos estranhos, só somos diferentes.
Maramá: E algo estranho também é esse cheiro doce *snif snif* se destacando no meio do cheiro da natureza.
Francine: Ai, desculpa, é o cheiro dos meus perfumes, eu procuro ficar cheirosa pra ficar bem apresentável.
Maramá: Eeeh, uau. Juro, essa técnica é incrível.
Francine: Não é técnica.
Elena e Francine: São produtos.
 Elena olha pra Francine, surpresa por ter falado sincronizadamente sem querer com a Francine, e ri, enquanto isso chega um militar pra avisar uma coisa.
O militar: Vocês podem passar a tarde lá no quartel, se quiserem, até chegar a noite, que de fato é quando vai acontecer esse evento estranho que tão falando.
Ribri: Ótimo!
 Após conversarem mais um pouco com alguns militares e a Macabá, o grupo vai pro quartel descansar até chegar a noite. E eles já vão logo se juntar na tribo lá na reserva.
Ribri: Muito bem, onde estão esses bichos esquisitos que vocês tanto têm medo?
Maramá: Espere. Eles irão para cá.
 Passa pouco tempo e já aparecem umas criaturas bizarras, que não pareciam nem humanos e nem monstros, esses são os demônios.
Elena: Atacar!!
Maramá: São eles!
 Os demônios tentam atacar as pessoas na tribo, mas os militares e as indígenas da própria tribo se defendiam, e matavam os demônios e feria outros gravemente, mas um deles resistia a todos os ataques, e é então que o grupo entra em ação, começando por Elena, que emite um grito extremamente forte, o jogando pra longe e o machucando gravemente, além de acidentalmente destruir uma parte do solo, criando uma pequena cratera, e estourar algumas árvores.
Elena: Oh... Pelo menos foi só algumas, né?
Maramá: Isso não importa, o que importa é ele, um dos vários demônios que invadem o meu mundo.
 Ticano equipa sua armadura e implanta seu pen-drive na mesma, e ao tirá-la, ele a guarda.
Ticano: Hora de testar o Agende de Janeiro agora!
 E Ticano avança contra o demônio, e todos os ataques de sua armadura eram automatizados pela Inteligência Artificial aplicada em sua armadura, e sua armadura era bem forte e ágil, o demônio tenta bloquear os ataques e contra ataca cuspindo uma rajada de fogo poderosíssima, mas Ticano cria um escudo de energia, enquanto Maramá ataca o demônio com sua lança.

Birton: Você já enfrentou esse demônio antes?
Maramá: Sim, sempre!
Wanda: Vou ter que me arriscar aqui.
 Wanda estendia suas mãos em direção do demônio, e então o mesmo desaparece, Maramá fica confusa enquanto os outros do grupo ficam felizes. Wanda, agora, tenta tirar mais daqueles demônios dali, e isso dá certo, mesmo que ela não tinha mandado-os pra sua dimensão, e sim pra fora até mesmo da órbita da Terra, e os demônios que estavam vivos, mesmo que demorasse, morreriam um por um.
Maramá: O-o-o... O que aconteceu? Alguém tem conhecimento de tal cena?
 Todos ali também ficavam confusos e se perguntando daquela cena, menos os protagonistas, que já sabiam o que tinha ocorrido.
Mortilda: É. A terapia tá dando certo, ela consegue controlar a realidade mais estavelmente.
Maramá: Realidade? O que é isso?
Senca: O mundo todo, ela consegue controlar tudo.
Maramá: Então ela é... uma deusa?
Guspierre: Não sabemos.
Maramá: Pra mim, ela é. Não teria um mortal tão poderoso no nosso universo.
 Maramá se aproxima mais da Wanda, que fica constrangida.
Wanda: Eeeh... Por que tá se aproximando de mim?
Maramá(sussurrando no ouvido de Wanda): Seu grupo tem espaço pra mais uma deusa? Vocês podem ter meu apoio.
Wanda(muito constrangida): Hããã... Pode entrar no grupo, sim- Espera, você é uma deusa?
Maramá: Uma semideusa, disseram que eu sou filha da própria Jaci, a grandiosa deusa da Lua.
Wanda: Desconheço essa deusa, desculpa.
Maramá: Mas você acredita em minhas palavras, nobre deusa?
Wanda: Se bem que já vi muita gente estranha, tava faltando conhecermos deuses, né?
Maramá: Ótimo! Mas... Será que a minha tribo vai ficar indefesa ou com saudades de mim?
Guspierre: Pensando bem, a Mulher Maravilha passa mais tempo fora da Ilha Paraíso, que é onde ela surgiu, do que dentro dela.
Maramá: E... Será que os demônios vão voltar pra cá?
Wanda: Não tem problema. Eles não vão.
Maramá: Espero que sim.
Senca: Bem, não vai ter espaço pra você na nossa van, então... Melhor a gente ir sem você.
Maramá: Ok, posso esperar vocês em outro dia.
Senca: Que bom.
 E então eles se despedem, e os protagonistas vão embora.

Continua...

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