Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

20/06/2023

As Inusitadas Produções de Jason 8

> 18/04/2268; Taivugá, Índia; Universo Nar-451
 Em um universo sem muita atividade dos discípulos do Muramasa, mas ao mesmo tempo as consequências catastróficas das suas ações foram menores e menos cíclicas e autodestrutivas, Isabella e sua equipe convidaram Jason B. B., que estava planejando viajar para conseguir mais ideias e inspirações para seus desenhos, para o ponto turístico mais visitado e bem avaliado do catálogo da D.R.V.G., que fica na Índia.
 Os prédios são em sua maioria com paredes quadradas, sem uma coloração nova em casas pequenas ou de famílias mais pobres, além de grafites com temas de animais carnívoros populares no Subcontinente Indiano, incluindo o tigre branco, valorizado nessa região devido à sua raridade, e também pichações com referências políticas, pedindo para votar, expulsar ou eliminar alguns senadores e presidentes.
 Quando os lugares eram coloridos, eram bem lindos, em sua maioria eram casas alaranjadas, vermelhas ou azuis com detalhes brancos, com grandes janelas de formatos curvados e circulares, e espaços com uma espécie de jardins suspensos em andares superiores, com vasos, flores, especiarias caseiras e uma mesa e cadeiras para terem suas refeições ao ar livre, além de outras decorações melhores em lojas, feiras e mercadinhos, que são letreiros fosforescentes que brilham como neon à noite. O templo dos tigres, um pouco mais ao Norte após o centro da cidade, é bem grande, de formato retangular bem definido e alinhado, e com desenhos de patas de tigre, como marcas digitais daqueles tigres, marcadas em uma tinta laranja tradicional daquela cidade, chamada pavirang, e Jason, impressionado com a beleza daquela cidade, tirava várias fotos com sua XP900 series S, um modelo de câmera bem popular.
 E então, o grupo encontra Yumtun, que estava curtindo um masala chai e um arroz com curry e frango em uma das feiras que tem no centro da cidade.
Yumtun: Isinha!
Jason: Vocês se conhecem?
Isabella: Sim, inclusive essa cidade é bem popular depois que ficamos amigos.
Jason: E vocês namoram?
Isabella: Não, claro que não, tô casada com a Julie, que... não tá aqui, mas o meu bebê tá.
Oliver: Eu gosto de chá de Chai.
Yumtun: Chá de Chai? *risada longa* Chai é literalmente "chá" na nossa língua.
Oliver: Oooooh, então esse é o chá original?
Isabella: Hehehe, isso fica melhor ainda em português.
 Oliver estava do lado da Isabella, e ele fica a fim de comer o que o Yumtun estava comendo, e bem, o Yumtun resolve pedir um segundo prato só para o Oliver poder comer também, ele conseguia comer numa boa, afinal, Dermurers só não aguentavam comer feijão, não se sabe se há um traço genético e evolutivo, ou se era meramente cultural. Oliver vê alguns sachês de alguns temperos, e resolve abrir, tinham pimenta em pó, ele abre e coloca no curry, e ele sentia o gosto bem forte, mas a Isabella ainda o obriga a comer aquilo, já que ele escolheu o tempero porque quis e ela não quer ver o filho desperdiçar comida.
Oliver: Mas, mãe...
Isabella: Olih, por favor, acho melhor você comer isso daí, não quero ver você desperdiçando comida.
Oliver: Você poderia comer no meu lugar.
Isabella: Olih, não é assim que funciona, você escolheu a refeição, e escolheu pôr o tempero, você não pode desviar sua fome pros outros, o máximo que eu posso fazer é isso, olha.
 Isabella pega a colher que Oliver estava usando, e mexe no curry, e aquilo espalhava e diluía mais a pimenta, além de dissipar um pouco para o arroz, e ela manda o Oliver provar, e ele aceita, ele obedece à sua mãe Dermurer, e bem, ainda tava forte, mas o Oliver agora aguentava, enquanto isso, Jason resolveu sair e ver mais lugares, tanto que Isabella e Sofia, vendo aquilo, enviam um drone vigia para certificar que ele não se perdeu, e realmente, ele não se perdeu, só esteve entediado estando perto da D.R.V.G. e resolveu passear sozinho, e agora cruzando uma escadaria para baixo, com uma curva à esquerda, ele via um humano nativo da vila, com olhos que parecem ser répteis, Jason pergunta quem ele era e como ele é, e ele responde que é um feiticeiro, diferente dos tigresomens, que podem se transformar em feras meio tigre, ele tem poderes modificados a partir daqueles olhos novos, e fala que ele poderia mostrar mais coisas.
Jason: Ah, e você tá supostamente falando que vai me dar poderes iguais, mas... não posso confiar em você, sou um pedagogo, não quero obedecer a estranhos.
???: Hã? Que? Não! Eu não faria nada de errado!
Jason: Então deixe mais claro.
 Então o humano lá se desculpa, e fala de uma vila que tem por volta do Oeste da Índia, onde só pessoas ricas moram, e lá havia um artefato anômalo mágico, que pelo que esse humano já havia citado também, ele precisou ir a pé para procurar a vila, já que ela é irrastreável para geotecnologias normais, Jason B. pergunta onde poderia ser ou qual é a melhor rota segundo a sua experiência, e antes desse humano citar, chegam Sofia e Yumtun com seus poderes ativados, e interrompem e imobilizam ele.
Yumtun: Por que cê tá perdendo tempo com esse charlatão!?
Sofia: Ja, cê tá bem?
Jason: Sim, gente, eu estou bem.
???: Espera aí, essa vila é real mesmo! Eu vi ela!
Yumtun: Mas por que uma rota irrastreável pra aparelhos modernos ficaria na superfície e teria gente poderosa morando?
???: Eu... posso pelo menos comprovar a existência dela?
Sofia: E ele tem o chance de comp'rovar que esse cidade existe, ja?
???: Eles deixam lembranças pra quem consegue achar. Tá no bolso direito da minha calça.
Yumtun: Caramba, você tem bolso na cal- Espera!
 Yumtun pega um amuleto daquele bolso, e era parecido com uma moeda dourada com o desenho de um duque antigo chamado Asura Tarialoo, que fundou essa cidade, a lenda existe no subcontinente desde 1459 segundo algumas pesquisas arqueológicas, embora tenha ficado mais popular por causa dos colonos portugueses no século XVI, e Yumtun simplesmente desiste, devolve o amuleto ao homem e o dispensa dali, e Yumtun agora conversa com o grupo pertencente à Isabella.
Yumtun: Melhor a gente se reagrupar e depois a gente vê isso daí.
 Depois de passarem a noite em suas casas e apartaments, o dia se passa normalmente.

> 19/04/2268; Vila Asura, Índia.
 No dia seguinte, Isabella ouve sobre os relatos que Jason acabara de ouvir e falar, e ela vê o que seria essa tal Cidade Asura, como costuma ser chamada pela história, e Isabella consegue programar um GPS com ajuda da Otasha, para descobrir que há mesmo uma magia capaz de impedir essa localização, um escudo informático que impede de ser registrado em mídia digital, e bem, a Isabella fala desse lugar para o grupo, e eles aceitam levar para ver como era o lugar.
 Foram mais de 12.340 km de distância, e eles acharam um complexo de palácios brancos com as cores bem definidas, e um conjunto de humanos, mamídeos de leão, de tigre e de elefante, sátiros e entidades nativas dali, chamadas Pishaci, e indo ver os lugares, os anfitriões são sempre educados, bem-receptivos e acham legal eles terem chegado à tal cidade. Porém, conforme eles iam passando pela cidade, ocorriam cada vez mais coisas raras na Terra, como ladeiras com uma gravidade anômala, que chegava a ter prédios virados para as laterais, pessoas sem cabeça eram vistas, mas pelas sombras, é como se elas tivessem, sim, uma cabeça cada um, essas pessoas eram chamadas Ankhee, um tipo de humanos, com todo o corpo visível, porém, com a cabeça inexistente, e eles não eram vistos nem comendo e nem bebendo, e nunca falam, mas misteriosamente têm uma espécie de visão, podendo se comunicar em libras.
 Jason tirava fotos dos cenários de forma bem discreta, afinal, ele tinha medo do que ocorresse se fosse visto, desde tirando fotos de todos os cantos, a também tirar fotos de pessoas específicas, e depois de cruzarem alguns quilômetros da vila, Yumtun pergunta qual é o próximo passo, mas Isabella decide primeiro conferir seu Tamafone, e vendo ele, toda internet era bloqueada, mesmo aquela movida a Energia Híper, capaz de cruzar a velocidade da luz e atravessar barreiras magnéticas, então, sem opções, se for para chamar alguém ou rastrear uma rota, eles teriam que sair, mas a Isabella resolve ficar por ali mais um tempo por um motivo bem particular.
Yumtun: Bem, é arriscado, esse lugar chega a não ter as mesmas lógicas que a nossa realidade, o que mais daria pra fazer?
Isabella: Ver as relíquias que possa ter por aqui, afinal, já que a gente acabou de descobrir o lugar, e por mais que pareçam horas, no relógio do celular não passou nem das 11 da manhã, ainda tá tudo bem passar por mais um tempo.
 E então, eles realmente cruzam pela cidade por mais mistérios, e ouvem sobre um tal de Núcleo, um artefato dimensional que trazia poderes a seus moradores e distorciam o espaço daquela vila, e sobrevoando pela vila, eles encontram o Núcleo, e eles chegavam mais perto dele, e antes que Jason pudesse tirar foto, o artefato reage, e empurra eles com uma força telecinética que joga os três, junto com seu carro voador, para bem longe, a câmera saía voando, mas Isabella resolve ajudar Jason, aciona o piloto automático e, com sua velocidade e um pulo, ela alcança a câmera, e para se apoiar nas paredes, ela ainda corria ela parede da casa que ela pousou para não descer muito, e saltando entre as casas, ou usando impactos com seu poder de som para saltar no ar, e ela recupera a câmera e o carro voador.
Jason: Como você fez isso?
Isabella: Eu lutava com criaturas e salvava uns reféns lá na Inglaterra e na Escócia, me acostumei.
Jason: Aí sim.
 O Núcleo agita mais ainda, e as pessoas começam a perceber o que os três estavam fazendo, e os Pishaci começam a entrar em ação. Aquelas criaturas, de corpos vagamente humanos, de pele negra-azulada, olhos vermelhos brilhantes e um alto poder mágico, sendo soldados dessa vila, e o grupo, em seu carro voador, desviavam daquelas coisas, e com o poder de adicionar propriedades dos sons em objetos, Isabella conseguia fazer o veículo ficar mais rápido que as marchas alcançavam, chegando a 390 m/s², e um dos Pishaci se teletransporta para um espaço apertado demais para um corpo humano passar, por baixo do banco da frente de motorista, e a criatura é vista brilhando em uma luz azul clara, e Yumtun, sabendo que ataque era esse, agarra o Pishaci, e o joga para o alto, e aquela criatura caía bem longe do carro voador, e explode em contato com um de seus semelhantes.
Jason: Cara, como a gente vai sair daqui?
Isabella: Não tem como, é como se o lugar aumentasse conforme a gente chega perto da borda! Eu tenho uma única ideia, e tem chance de não dar certo.
 Por fim, retornando a utilizar o seu poder dimensional, Just in Time, ela perfurava a barreira dimensional induzida pela fúria do Núcleo, e então, eles conseguem ir embora.

> 25/04/2268; Vale do Silício, Califórnia.
 Jason está na instalação do seu prédio, e diz que essa era uma grande inspiração para a roteirização do próximo longa metragem animado que ele está fazendo em Abril de 2268, chamado "Asura: Uma Vila Perdida".

Fim!

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