Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

26/06/2023

Projeto Dream, episódio 171

> 12/07/2270; dimensão dos monstros; Universo 255-P
 Pyrman diz que irá embora, e talvez não irá voltar, ele não irá à Cidade Pyr, mas está entediado demais para ficar no reino do seu pai e seus irmãos só obedecendo ordens.
Hematon: A gente precisa de você.
Pyrman: Sim, eu sei, mas eu tenho o direito a ficar na minha, eu preciso descansar, e sei que se ficar um minuto deitado cês vão me cobrar.
Hematon: Você não pode pensar assim, o que o Pai Amon faria se você sumisse?
Amon: E por acaso eu preciso dele?
Hematon: Hã?
Pyrman: Você apareceu?
 Pyrman e Hematon só sentem a presença, não tinha imagem e nem som, era a força cósmica que compunha o Amon interagindo com eles, por uns momentos antes de Amon se imbuir na tecnologia da torre do Hematon, e agora conversar com eles.

 Amon diz que Pyrman está muito preso naquela dimensão, que por mais que ela seja infinita, com toda liberdade possível, tudo era reprimido porque o Hematon e o Piut'mvo sempre "precisavam" dele toda hora, então ele precisava deixar o Pyrman fora do alcance do Hematon, que a propósito, ele para pra pensar, olha pro Pyrman, e...
Hematon: Desculpa, e... o que mais eu faço?
Pyrman: Melhor você fazer alguma por lazer, deixa as suas máquinas trabalharem.
Hematon: Você me deu uma ideia.

> 14/07/2270.
 Hematon viaja para o Novo México junto com Fortrex, Safira, Claire e Ecídera (que depois de um tempo lá, preferiu essa dimensão à Terra, e garantiu a Muramasa que ela voltaria para intermediar a família dos filhos de Amon, que pelo que Muramasa saiba, ainda tem vários espalhados pelo universo), e Muramasa resolve ir ver a dimensão dos monstros e, junto com apenas o Dragondorf, resolve ver aquela dimensão e ter uma conversa às sós, Hematon pergunta por que ele não vai a uma sala ou cria outra pra essa conversa, mas Muramasa avisa que ele criou várias câmeras e escutas entre as casas da sua base e seria ridículo eles conversarem no banheiro.
 Depois disso, os dois, na dimensão do Amon, conversavam e faziam um acordo: O Hematon poderá ter uma jornada fora daquela dimensão dele, porém, ele vai ter que ajudar a família de uns alunos dele.
Muramasa: Planeta Stereo, Tifanny e Naej ainda estão lá, e a Jane tá saindo muito de casa atrás de coisas novas, ela me mostrou um belo vagalume relasubjetivo uma mês ano passado, e eu quero que ela tenha aventuras como as dos seus pais.
Hematon: Ah, pode ser, a gente pode conhecer até o Complexo.
Muramasa: Não vale a pena, ela não tá preparada pra uma visão geométrica abstrata.

> Hawtália, planeta Stereo.
 Hawtália é uma grande potência mundial no planeta Stereo, sendo um planeta tecnologicamente muito avançado, sendo também a origem de alguns equipamentos que, nesse e na maioria dos outros na galáxia, são tecnologias comuns, como computadores quânticos, satélites magnéticos, armas elétricas, casas particulares com fliperamas gigantes e tecnologia a laser, personagens populares nasceram e cresceram por lá, incluindo o mais popular, Aikamo, depois dos autores terem maratonado várias séries terrestres, e com isso surgiu essa história como uma homenagem.
 As cidades, de dia, parecem normais, porque os letreiros e as janelas brilham muito pouco, e cores sólidas, como o verde do gramado nativo regulado e cortado, prédios de apartamentos sendo azul marinho, paredes negras, chão amarelo e estantes vermelhas em algumas bibliotecas nerds que são muito numerosas nesses lugares, e também o padrão branco com desenhos em vermelho em farmácias e hospitais, são mais notáveis e aumentavam a sensação de nostalgia. Mas de noite, brilha muito, as janelas parecem feitas de ouro com tamanha iluminação, os letreiros, em sua maioria com uma luz rosa-choque, azul-turquesa ou vermelho-vivo, tinham aquelas luzes brilhando de forma muito linda. Porém, os habitantes de Stereo sentem uma pequena tristeza, é como se as estrelas do céu não existissem de noite, ofuscadas pela luz das cidades.

> cidades grandes, planeta Kepler-22b
 Depois de um tempo em Stereo, Tifanny e Naej resolveram visitar Johani Josaurus em Nameku, já que os dois estavam com saudades dela. Eles visitam, conversam e dão uma volta no carro da Johani (um Maki Truckus 200, um modelo bem grande de carro voador movido a hidrogênio, o da Johani é rosa-bebê com desenhos de personagens femininas), e antes deles irem embora, a Tifanny recebe uma foto da Luna Pleine, a LP deixou uma foto de quando ela ainda estava começando sua transição, e Tifanny, sabendo que o Naej também gosta da Pleine, resolve testar.
Tifanny: Ei, Naej, o que acha de ver uma foto da Pleine.
Naej: Isso não é teste de trairagem, não é? Já sei o que você faz em-
Tifanny: Não, não! É sério mesmo, olha.
 Com isso, Naej ria, a Tifanny não entendia e questionava.
Tifanny: Por que cê tá rindo dessa lindeza, Petite!?
Naej: É que... hiheha! Parece uma massinha de pão cutucada.
 E Tifanny, revendo a foto e reparando em algumas marcas, como poros e cravos, ela começa a rir.

> 15/07/2270; floresta densa, planeta Stereo.
 Jane agora conhece bem os monstros irmãos de Muramasa, e a que mais esteve acompanhando e protegendo a Jane durante aquele "escotismo provisório" foi Aisha Nusha, a moça era bem grande, corajosa, e a aparência dela lembra o Dragondorf, que ela não via com frequência mas já viu em fotos e ouviu em histórias do Charles, diferente da Impa, agora ex da Oprah por motivos internos, que ela via em Skirabat com frequência. Aisha nunca foi de cuidar de crianças, e se sentiu aliviada em saber que Jane já era uma adulta que chegava a saber muita coisa daquele planeta, mas a Jane, enquanto isso, só estava gostando da Aisha pela aparência. Uma mulher grande, forte, com trajes considerados nessa época e nesse planeta como algo formal e elegante, e com uma atitude irritada, chamava muito a atenção da Jane.
 Porém, o que estava interessando a Jane mesmo são os rubis de fogo, dizem que um que leiloaram em Shruma, cidade de Copazuis, era verdadeiro e tinha lado o poder à compradora de voar com o que chamavam de despertar genético, algo derivado da própria lenda, que dizia que a joia pode transformar a pessoa, ao nível molecular, em superseres, e as mutações derivam com a pessoa e o tempo de exposição. Hematon acha que seria perigoso ou até mesmo uma armadilha elementar, já que, segundo o que Pyrman catalogou em seu diário, os deuses da Quarta Dimensão, o plano elementar e A Máquina costumam deixar relíquias no universo para manipular os mortais.
 Jane não tinha entendido o que aquilo queria dizer, já que se contradizia com o que o "tio Mura" sempre dizia, sobre como os vivos são "condenados" ao livre-arbítrio pelas leis do Universo, mas Aisha corrige, dizendo que o que Hematon quis dizer sobre as pesquisas de Pyrman é que as pessoas são convencidas, naturalmente levadas pela sua ganância, a usar essas relíquias por uma infinidade de motivos.
Jane: Mas por que um deus de um plano mais alto faria isso?
Aisha: Aí que tá, eles são os mais poderosos presentes no mundo, e... tudo que a gente olha de baixo, eles estão vendo de cima, as montanhas, os mares, é... os seres inteligentes, as estrelas, e o próprio tempo, sabe, são de menos pra eles, mas mesmo eles sendo um equivalente à... personificação do roteiro... sabe, Lazuli-
Jane: É Jane! Lazuli é apelido da minha mãe, porque ela gosta de azul!
Aisha: Sabe, Jane, esses seres são um aspecto narrativo, e eles fazem o possível para o universo rodar da forma que eles quiserem, mesmo que precisem ultrapassar as regras que eles mesmos criaram.
 E então, Aisha muda de assunto, retornando para falar dos rubis de fogo: São meteoros avermelhados feitos de um cristal vermelho de materiais não identificados, mas que tiveram seus registros no início da humanidade, em civilizações ancestrais daquele planeta, e com isso, as lendas estiveram vivas o suficiente para se tornarem inspirações para histórias populares, e Jane teve a oportunidade de encontrar uma dessas joias nas florestas densas de Nova Lander. Essas florestas são cercadas de uma forma de vida microscópica chamada spots, ou globulus volanus, um tipo de vida mineral que não tem uma origem definida, e que pode ser encontrada em poucas quantidades na Terra aleatoriamente, e em Stereo foi um pouco mais pesquisada por se adaptar para agir de forma mais ativa, incluindo receptores e absorvedores que alimentam essas coisas com condutividade elétrica, incluindo a ação dos nervos dos animais, o que interliga com o fato de surgir em cometas e ter irídio em sua composição.
 Cruzando por aquelas coisas e pelos arbustos cheios de animais selvagens, a maioria amansados pela aura mágica que a Aisha projetava para anestesiar eles sem machucá-los, elas encontram alguns toriis, ou algo parecido com aquilo, e depois, mais floresta e a rota de tijolos vermelhos só aumentava, até que então eles encontram algo familiar: A Fonte d'Água do Infinito, um chafariz antigo com o poder de produzir água infinita, e Jane, movida pela curiosidade, tira a joia dali, e algo estranho ocorria.
 A joia desperta algo na Jane, as veias de seu braço direito brilham em uma cor vermelha borbulhante, e ela sentia uma coisa estranha. Jane via o chafariz secar, agora ficando sem água para sempre, e ela via agora o fluxo de água por todos os seus arredores, e ela pergunta a Aisha o que poderia ser, e Aisha tem uma ideia.
Aisha: Melhor ir pra minha dimensão, talvez o Maman saiba o que isso significa.

Continua>>>

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