Caótico: O texto vermelho

> ??/??/????; ???,???; Universo ???

 Estresse, essa palavra pode definir diferentes tipos de dor, ferimentos, dor emocional, seja por raiva, medo, tristeza, angústia, agonia, sadismo, talvez tensão muscular, ou quando altas concentrações de cortisol começam a fazer mal para o seu cérebro, mas o que isso tem a ver? Talvez nada, talvez alguma coisa, o que acham?

 Eu sou uma entidade meta-narrativa, um co-autor fictício, que desenha e escreve dentro do mundinho que meu criador realmente escreve e desenha, eu já fui feito pra destruir histórias dos outros em uma briga de RP's idiotas, o que um "teleporto e te mato" e um webamigo cheio de OC's edgy hipérboles e falácias não faz pra cabeça de alguém que só quis mostrar seus OC's porque estava entediado, não é? Eu fui descartado depois que deu errado, virei um vilão aqui, depois virei outra coisa que o autor também esqueceu, e está perdido nas profundezas desse blog, mas agora, pra onde eu vou? Talvez eu não precise ir pra lugar nenhum, afinal, eu sou o texto vermelho, e a taxa preta, e eu estarei sempre atrapalhando a sua leitura.

> começo da criação; o universo material; Multiverso.
 No começo, teve o nada, e então, uma força interferiu, um impulso que os deuses desconhecem, mas agradecem da mesma forma, algo chamado apenas de Arquétipo, conhecido pelos humanos, quando concebidos pela loucura ou quando aceitam o mundo narrativo, chamam de Narrador, mas dentro de uma história criacionista, um narrador ou autor nunca é citado, porque é como se ele não existisse para a cosmologia que ele criou, ele está perfeitamente invisível para quem ele não permite.
 Os deuses foram uma infinidade, e eles se dividiram em grupos cada vez menores: O primeiro terço criou o que depois deu origem à base da criação, e com seu poder, teceram fundamentos abstratos que fizeram o universo se mover, como o plano material, que rege os minerais, vitaminas, proteínas e energias em um conjunto de abstrações que seguram aquilo que é físico, os planos mentais, em que cada ser vivo complexo poderia pensar ou projetar a força da sua mente, o que entrou em conjunto com a matéria, e trouxe a Máquina, o cérebro do universo, por onde estão segredos que a mente humana não aguentaria.
 Após a queda dos deuses do Tártaro para o segundo lado, punidos por destruírem o que era para ser criado e conservado, e dos deuses do plano etéreo no meio, não tão condenados, mas se eles não se esforçarem, eles desaparecem, e essa foi a vida desses seres. A Quarta Dimensão engloba um conjunto de formas e estruturas que incluem, entre o que mais se encaixaria para algo transcendente e essencial, o tempo.
 Tempo pode incluir diferentes coisas, pode incluir horários, calendários, ciclos, durações, vidas, gerações, mortalidade e imortalidade, e por incluir algo que cria, melhora ou define tantas outras coisas próximas, é considerado o poder favorito dos deuses, e com isso, há duas forças filhas do tempo: o Caos (cada evento, cada dano, cada reparo, tudo o que se agita se torna numa energia que movimenta o universo) e A Morte (uma força estática, contrária ao Caos, em que, quando algo acaba, seja um ser vivo, um objeto ou uma força, é como se esse sujeito morresse), duas forças que não têm um corpo, uma personificação, mas por sua vez, ainda têm o seu papel fundamental para a criação, o Reino Vermelho se criou a partir da primeira acumulação caótica, e ficou maior e mais rica quando o caos aumentou, e os planos espirituais se formaram a partir dos primeiros seres vivos, conscientes, a morrerem.

> ??/??/2231; Dragonstreet, Novíssima Iorque; Universo 255-P
 Uma entidade parecia viajar no tempo e, induzindo uma fissão de realidades, ele elimina Judith antes mesmo de Naej nascer, e depois, essa entidade queima toda a Casa dos Dermurers no tempo que Isabella ainda estava para completar 12 anos, e assim, uma linha do tempo completamente nova começou a existir. Vamos ver quais diferenças essas pessoas fazem.

> ??/??/2252; Universo 255-T357

 Deletando o Naej daí, Tifanny nunca ganharia uma amizade e depois uma família com ele, e mesmo conhecendo o Muramasa e aprendendo magia com ele, ela não teria a mesma experiência que teve na linha do tempo original, não conheceria tanta vida alienígena, não conheceria Michael, Oprah, Norville, Donald, Howard, Amy ou quaisquer mercenários, como Enna e Washintein, que esses dois, além de estarem vivos no mesmo mundo, estariam namorando. Johani Josaurus namoraria um sauro namekiano qualquer, e por um tempo trocaria pelo Charles, que ainda teria suas modificações e o contato com a magia por causa da Tifanny e do Dragondorf. Gohan nunca teria a sua obsessão em investir sua tecnologia e seus empresários contra um potencial ex-amigo, porém, ainda sem tanto investimento para o que a maioria julgaria ser o mal, ele ainda seria investigado por alguns crimes financeiros, como lavagem de dinheiro e abuso dos operários, segundo motivo esse o que, por efeito borboleta ou alguma espécie de causa e efeito diretos e lineares, fez essa guerra provavelmente eterna entre Naej e Gohan, porém, agora a justiça que iria golpear Gohan e a empresa Carlton, e alguns outros, próximos do Sr. Carlton, seriam investigados por outros crimes, como o Christian Cupstein, um acionista e gerente tão poderoso e um dos favoritos de Gohan.

 Sem a Isabella, enquanto isso a Julie nunca teria alguém para superar as suas brigas com o Fugaret, ou a pressão dos Redlar quanto a conhecer os Dermurer, e ela não resistiria à depressão que teria nessa linha do tempo, e ela, por assim dizer, se descartou, e sem a D.R.V.G., as famílias Dermurer (destruída) e Redlar (quebrada) nunca obteriam tanta fortuna, nem teriam suas princesas, e depois as rainhas e um príncipe, que mudariam tanto o mundo a partir do Mixert, Rihana seria apenas uma mulher transgênero comum e se casaria com Opal Mallen, e David Alejandro investigaria o caso da máfia Konton com todo o armamento do construto de Piccu, o que foi igualmente difícil, já que a máfia era bem forte e, sem o paradoxo temporal, levaria cerca de 12 dias para investigar e eliminar a gangue.

 Haraniku vagaria pelo universo, e nunca se importaria de visitar Albuquerque, porque o Castelo de Gelo, ou depois de Cristal, nunca existiria, e por falar nisso, Otasha Misarabua nunca teria a sua empresa e investimentos, porque nunca teria amigos viajantes que lhe despertariam esse interesse, e Shiro teria um envolvimento e projetos com Yuri Tokawa, e a empresa deles ainda seria a Fundação Tokawa. Sem o casamento de Isa e Ju, interferido pela desaparecida Sociedade das Sombras, as irmãs Luna nunca iriam conhecer o mundo sobrenatural de sua tão amada amiga de infância e daquela que depois se tornaria a ex-namorada de Nouvelle.

Naej...

Isabella...

Eu tenho uma surpresa para vocês

Vocês

Vocês

Vocês

Vocês

> 18/03/2268; Sonho; Universo 255-P
 Isabella esteve dormindo ainda por essa noite, despida em seu quarto como sempre, e junto na mesma cama estava Julie, vestindo uma camisola e um gorro fino, acolchoadas em uma cama de 1,85 x 2,32 m², inicialmente feita para Isabella, com agora seus 2,05m e 106 kg, dormir com conforto máximo. Ela, nesses sonhos com o que parecia ser um terno feminino de cores castanhas com detalhes em branco, como lenços e camisa de baixo, ao estilo steampunk, esteve sonhando que estava tomando chá com o que ela interpretava ser seus ancestrais, ela aprendeu a controlar sonhos lúcidos, e com isso, fazia isso para se imaginar viajar no tempo e ter uma interação saudável com parentes dela do Século XIX, tudo ia bem, tudo ia tranquilo, até que ela perde o controle do sonho, ela continua consciente, mas ela era transportado para outro lugar... E não era o Meta-Sonho.

> ???; Multiverso.
Isabella: O que é isso? Onde eu tô? É como se a minha alma... estivesse fora do universo inteiro, o que é isso? Otasha! Otasha!
 E então, Dr. Caótico aparece eu apareço.
Isabella: Quem... quem é você?
Dr. Caótico: Sabe, essa pergunta é difícil até pra mim, sabe... Eu sou a forma mais pura de uma força narrativa que rege o que os leitores chamam de O Cânone.
Isabella: Então... você é Deus? Um homem estranho assim, de óculos, terno vermelho, magro, com orelhas pontudas...
Dr. Caótico: Não me julgue, eu não sou Deus, experiências artificiais têm resultados ilusórios, e sentimentos não vividos causam a confusão.
Isabella: Bem... existe Deus e Diabo nesse mundo que eu habito?
Dr. Caótico: Sim, tem, e sempre vai ter, mas isso é assunto pra outro episódio.
Isabella: Bom, você quer alguma coisa comigo, Demiurgo Vermelho?
Dr. Caótico: Gostei desse apelido, e bem, você já parou para pensar quanta diferença você faz para as pessoas ao seu redor?
Isabella: Sim, sim! Eu fiz muita coisa depois daquela viagem à Índia e ao México, criamos uma empresa, juntei fãs e parcerias, tive novos amigos, e... você falou do Cânone, não é? Talvez, vocês escreveram minhas experiências, e agora, eu tenho fãs fora da onde eu sou? ;)
Dr. Caótico: Sim, e vai ainda mais além. Veja.
 Um flash aparecia nos olhos da Isabella, cada quadro, de cada segundo, era algum evento  em que Isabella fez diferença, e enquanto contemplava tudo aquilo, Isabella ainda conversa:
Isabella: E você... já fez isso com mais seres no universo?
Dr. Caótico: Nunca fiz, essa é a primeira vez, afinal, você é uma mulher que fez muita diferença para a vida artística do Narrador.
Isabella: Oh... Aquele mesmo "Narrador" que o Naej mencionava tão naturalmente, mas espera... Onde tá o Naej, se ele acabou de morrer?
Dr. Caótico: Ele foi ressuscitado, mas diferente, como nas outras temporadas, você alguma hora verá ele novamente.
Isabella: Entendo... Protagonistas não morrem, pelo menos não pra sempre...
Dr. Caótico: Ele também fez importância para as realidades às quais ele integra, sejam essas diferenças boas ou ruins, toda obra tem que ter seus protagonistas e rouba-cenas, e você, Isa, é a melhor rouba-cena que o Narrador tem o orgulho de criar.
 Isabella se emociona, e volta à realidade dela.
> 19/03/2268; Londres, Inglaterra; Universo 255-P.
 Isabella agora, e se levanta a 98°12', agora inclinada para a frente, com a perna direita ainda deitada, e a perna esquerda curvada para cima, Isabella olha ao redor assustada, ela sentia aquilo de uma forma muito real, e abre seu celular para anotar o sonho daquela vez, e chama Julie para encarar o dia.
Isabella: Amor, vamos? Acorde.
Julie: Hã? Quoi? Já é dia?
Isabella: Sim, 6:05 da manhã, 10 minutos a mais do que acostumamos, vamos lá.

Fim!