Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

18/06/2023

Projeto Dream, episódio 166

> 19/03/2268; espaço sideral; Universo 210-P
 Tifanny, Naej e Janeestão agora numa das instalações da O&S, e além da Otasha, Shiro e Symphony que costumava sempre ter, havia também 8Mike, sob os cuidados deles e assistindo às coisas que eles faziam no laboratório, e também Isabella e Julie, que trouxeram vestes novas, incluindo vestidos e jalecos para a Otasha testar, já que antes ela estava acostumada a usar somente bikinis, e aquilo poderia deixar ela mais ligada a seu marido terrestre.
Naej: Não esperava que fosse te ver com... roupas grandes.
Otasha: Achei legalzinho, e também quero quebrar minha rotina. Quais sapatos vocês recomendam? Não quero usar salto, pra mim ia parecer com pés de falcão fibroso, ou helers.
Tifanny: Não recomendo, muito doloroso e- Ah! Falando em helers, você sabe alguma coisa sobre a Runa dos Mil Helers? Pretendo fazer uma no meu corpo, não sei se esse poder fugiria do meu controle, mas deve ser uma boa idé-
Otasha: Concordo, eu já vi essa tatuagem no corpo da Aria, eu pude ver ela numa praia de Proxima Centauri, ela debaixo do seio esquerdo, ficava bem escondido.
Tifanny: Então esse é o segredo do poder dela?
Otasha: Bem mais pra falar a verdade, já que uma das técnicas que ela carregava era Seider, ou Chi como vocês chamam na Terra, uma energia vital metabólica, que converte ações vitais em poder, se quiser, posso também fazer um reator que induza seu corpo a produzir Chi ao nível de seres como a tal Aria.
Tifanny: Ah, não, não! Eu já consigo me sustentar com magia e Ego como sempre.
Naej: Eu quero!
Tifanny: Cala a boca, Naej!
 Isabella e Julie falavam nada, só achavam engraçada a discussão.

> Albuquerque, Novo México; Universo 255-P
 Gohan acaba de chegar a Albuquerque, e rastreando as formas de vida, ele resolve visitar algumas instalações comerciais, a fim de procurar Tifanny e Naej, mas curiosamente, Tifanny estava indo para Stereo, por onde os 3 Naejs, ainda no espaço, estariam esperando e cuidando do que o Naej original, algum dia, já perdeu ou largou. Gohan encontra Norville, que se oferece para fazer uma instalação gratuita.
Gohan: Não quero!
Norville: Garanto que vai ser de graça, em menos de 1 hora eu instalo mais softwares nas suas próteses.
Gohan: Hum... Parece ser bom. Posso confiar em você?
Norville: Mas é claro que pode.
Gohan: Bem... vamos ver.
 Norville agora está mexendo em um computador, estudando o que as melhorias daquela cibernetização tinham a oferecer, e ele, agora reconhecendo que era da empresa Carlton devido à óptica do Gohan, visível no monitor, tinha no canto: Carlton Company's Property™, e então ele entende o que ia acontecer, e ele precisava de um migué para poder mexer naquela tecnologia, sair vivo e inteiro, e ainda não piorar a situação para seus amigos, que agora odeiam ele.
Norville: É... É... Você pode dar mais uma hora?
Gohan: Desde que dê certo...
 Norville aceita e resolve construir um Software o mais parecido possível, porém, antes que Gohan percebesse, nos últimos 12 minutos, o Norville copia, cola em uma pasta privada, modifica tudo para que apenas pareça funcionar, e coloca esse software modificado no lugar dos softwares do Gohan, e estourando o prazo, Gohan foi logo conferir o que tinha ali, e Norville, preocupado, tentava esconder mais ainda aquele arquivo, e ele acaba parando numa pasta pessoal, cheia de fotos de homens grandes e peludos, e Gohan entendia simplesmente nada.
Gohan: ... Hã?
Norville: Ah, m-me enganei, mas mesmo assim, j-já, col-coloquei na sua programação, okay?
Gohan: Okay... vou aceitar isso.
 Gohan se desconecta do computador do Norville e, com propulsões das suas costas, vai embora voando.

> Nova Lander, planeta Stereo.
 Dois dos Naej ajudavam a Tifanny a fazer as compras daquela semana na Weder Hauss, que dessa vez tinha mais coisas, entre elas um pouco de cascos de hardware à base de fibra de grafeno para uma melhoria que o Symphony Manoel precisava, que ele não havia especificado, mas ao construir esse hardware, ele faz capacetes, e ao vestir nos Naej e ligar em uma tela, os três ficam confusos, e o segundo Naej, que tem mais melhorias cibernéticas, tentava até se soltar com força bruta, o que não adiantava, já que a Otasha controlava a força dele com um controle remoto.
Naej 2: Mas o que!? Me tire daqui! Me tire daqui! Isso é uma violação dos meus direitos corporais, socorro!
Symphony: Fica quieto aí, moleque!
Tifanny: O que vocês tão fazendo?
Otasha: Tô ainda investigando o segredo pra esses Naej's ainda terem toda a identidade do Naej, e... espera aí.
 A tela começa a apresentar memórias de outras pessoas, totalmente diferentes, como quando Washintein estava ensinando sua filha a falar "papai", quando a filha do Washintein estava andando em sua direção, aprendendo a andar, ou até mesmo os instantes da morte da Rose Silíva, Tifanny gravava para poder algum dia mostrar isso para mais pessoas, e enquanto isso, Symphony e Otasha estranhavam o que aconteceu.
Symphony: Mas como isso é possível?
Otasha: Naej, sim, vocês três, vocês lembram alguma coisa vinda do Numa?
Naej 1: Numa?
Naej 3: Numa Numa Yei?
Os três: MAIA HEE, MAIA HUU, MAIA HOOO, MAIA HAHA-
 Otasha movendo a mão esquerda da sua direita para trás, dá um tapa nos três, os interrompendo.
Otasha: Naej, a coisa é séria! Bom, o que eu quis dizer é... cês têm memória no mundo da morte?
Naej 1: É...
Naej 2: Sim, só lembro de... algo como um mundo brilhante, um abismo por onde aquelas almas moravam.
Naej 1: É mesmo, lá a gente se sentiu, tipo, uns séculos, mas a gente via lá, não passava nem um mês.
Otasha: Interessante... Symphony, grava uma fita com essas memórias.
Naej 2: Não grava o que eu e o Naej- espera, eu e o Washintein fazíamos, a gente matava um monte de gente e já se engraçou com uma porrada de alien antes de eu, ele, a gente que ainda é Naej, parar lá em Albuquerque.
Otasha: Bem, tanto faz
 Otasha encerra o assunto, registrando aquelas memórias em um pen-drive. Os Naej são soltos e comem, cada um, um Timbali com ovos de pomba estereana (que diferente daqueles pombos de Osasco, são limpinhos e até criados em fazenda para ter comida) fritos, e o terceiro Naej resolvia sair da onde costumavam estar os outros, e volta àquele mercadinho,  indo rever Dolores Wamate logo quando ela acabara de sair.
Dolores: Vá pra casa, baixinho, já estamos fechados.
Naej 3: Eu sei, inclusive esperei por isso.
Dolores: Então... você veio aqui por mim?
Naej 3: Pra falar a verdade, eu lembrei de você e te achei bem legal.
Dolores: Sério? Você é bem gentil, estranho saber que agora tem três de você. A Tifanny trata vocês como maridos, como se fosse só um ou um relacionamento aberto?
Naej 3: Sempre foi aberto, mas bem, ela ainda vê a gente como se fosse só um, em três, eu acho, algum dia eu volto a ser só um, e bem, eu sinto como se fossem vistas passadas, não sei o que aconteceu, mas eu encarnei memórias de gente que não era pra ser eu, mas bem, não sei como conversar sobre isso.
Dolores: Interessante, você quer me acompanhar até em casa?
Naej 3: Acho justo.
 Naej realmente acompanha Dolores até a sua casa, e eles conversavam muuuito enquanto caminhavam, e falavam sobre coisas legais, como as Poesias Acústicas que Tifanny e Naej participavam nas florestas estereanas, ou alguns desenhos que ele assistia como Guardiões da Savana: A Vingança de Khan, que ele ainda não chegou até o fim mas levou muitos spoilers, como Darek ganhando poderes por causa do último rubi do fogo – artefato esse que é inspirado em algumas lendas estereanas, como os rubis de fogo, (ou rubis das fadas dependendo da tradução, vindo do francês estereano 
riubeer de faare) que concedem poderes a mortais – e Atum Khan se juntando aos protagonistas para deter o Lorde das Savanas Rhinus (em uma temporada da época que o desenho já estava perdendo a mão), e também Dolores cita um personagem muito popular chamado Aikamo, um super-herói de estilo tokusatsu que usa uma armadura e máscara com cores que variam com a série, sendo as suas variações mais conhecidas o clássico de 2210 (vermelho com braços, pernas e símbolo em azul) ou a variação Colonial Black de 2261 (com o traje completamente negro com detalhes táticos), ambos populares por um símbolo em formato de viúva negra no peito, e as lentes da sua máscara em formato de gota. Mas Naej cita algo chamado Numa, e ele tentava relembrar o que aquilo significava, e Dolores, depois de empurrar alguns móveis e tirar alguns garabates (um tipo de ratos com asa, praga comum dos subúrbios de Nova Lander), ela resolve responder ao Naej.
Dolores: Você ainda não tá acostumado com as crenças comuns do planeta Stereo, não é?
Naej 3: ... É.
Dolores: Numa, na língua crase estereana do Norte, de uma tribo Macanem, significa 'não-matéria', e se refere a um mundo meta-físico por onde os mortos podem existir, sair para reencarnar e... peraí.
 Dolores pesquisa em seu Tamafone, e vê a informação que faltava.
Dolores: Ah, o Numa pode se referir tanto a esse mundo espiritual, quanto ao Mundo das Ideias, um mundo que, a cada ideia nova no mundo material, ele fica maior, ou seja, uma biblioteca cósmica.
Naej 3: O mais próximo disso do mundo que eu fui ser um mundo de informações, foi a televisão e os livros que eu via lá no céu, e... oh, eu tô começando a lembrar o que eu tive naquele mundo, além da sensação de tempo que chegava a ser agoniante... O máximo que eu lembro era um tal Ciclo da Causalidade, você sabe alguma coisa sobre isso?
Dolores: Sim, vamos ver juntos!
 Eles ficam mais 10 minutos pesquisando e falando sobre, e descobrem que o Ciclo da Causalidade, além de mais comum na Hawtália, também se refere a um ciclo de eventos, sorte, destino e vinganças, e eles conseguem ligar os pontos. As "vidas passadas" como Naej descrevia eram fragmentos de outras almas.
Dolores: Explica melhor.
Naej 3: Eu ia reencarnar em qualquer um dos clones, mas é como se fosse. uma mangueira de água deixando essa água perfeitamente entre os três copos, e esses copos foram preenchidos pela água dividida.
Dolores: Então, pra preencher a vida desses clones, esses clones encarnaram almas que você também conhecia?
Naej 3: Sim, exatamente.
Dolores: Isso é estranho, mas quem sabe, você pode acabar vivendo nesse ciclo, de morrer e reencarnar em clones, pela eternidade
Naej 3: É uma coisa a se pensar... Tchau, Dolores.
 E então, o terceiro Naej voltava a seu grupo em casa.

Continua>>>

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