Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

11/06/2023

Ave Maria

[Desculpa ter desaparecido do blog por tanto tempo, gente, é que eu viajei nesses três dias e aí não tinha acesso ao blog, e mesmo podendo desenhar lá no Guarujá não era a mesma coisa, nem para desenhar as ilustrações, e nem para postar as fotos, e esse será o último episódio "spin-off" antes do 160 verdadeiro]

> 12/03/2268; espaço sideral; Universo 210-P
 Enquanto Muramasa esteve juntando discípulos, colegas e até amigos novos, o Muramasa ficou cruzando o universo, e entre as pessoas que ele está levando para a carona estão o Capitão Latim, que está vendo e analisando a estrutura das Osbourne Eagles para, nas próximas viagens, poder usar uma dessas para poupar esforço do Tio Mura, além de curtir um espetáculo em uma das televisões inclusas na nave. Outro que também está na nave é Purpa Guara, um grande guerreiro mago da Uganda, que foi um dos poucos a cumprir o Desafio do Pomo Violeta, um desafio que elege humanos para se tornarem grandes usuários da magia ugandana do grande djinn Atihakin, um gênio de cor púrpura com o peito sinalizado com um círculo laranja e outro menor da mesma cor, parecido com o símbolo do Hidrogênio, algo que parecia ser a ver, já que os poderes dos magos eleitos desse desafio têm o poder sobre a água, incluindo o poder do Rei Mar.
 Enquanto isso, em outro lugar na galáxia, especificamente no planeta 
sk 459, está havendo uma entrevista com uma mulher humana chamada Amy Hasad Ruhabun, uma mulher muito jovem e também considerada muito amável e gentil, ela acabara de completar 21 anos e estava prestes a ter uma entrevista nesse planeta, a viagem ia ser curta, isso porque tem um total de uma hora para ela se arrumar, assim como a sua mãe Dalfa Alumu Ruhabun, enquanto o pai dela e marido de Dalfa, chamado Al Hasad Raju, um herói que algum dia já foi lendário por seus longos cabelos e barbas, sua força física sobrenatural, e também a arte marcial Mikhabiun, das estrelas de Touro, muito boa para compensar baixa força física, embora ele seja muito forte, o que só aumenta a habilidade dele, tecnicamente enroscando o inimigo com a posição dos braços. É considerada uma família bem legal, e por isso chamaram atenção, mesmo sem querer.

 Amy Hasad está em um estúdio da Lovely Heart Podcast, um show de rádio e TV muito popular em alguns setores da Via Láctea, embora seja mais conhecido em algumas galáxias como Sombreiro e Cigarro, e nas bordas de Andrômeda, e ela conversava com a apresentadora, chamada Jiganga Waller (uma sapiens batattiana com a base do corpo rosado-avermelhado – algo normalmente raro, geralmente ocorre por causa de alguns açúcares que mudam a melanina dessa área, que normalmente é azul escura – com uma roupa que parece um blazer branco e vermelho), e ela conversava com o público e depois com a Amy, Dalfa e Al.
Jiganga: Hoje é uma perfeita noite aqui em 
sk 459, o planeta Wongun, e hoje é o capítulo 19.045.992.525.890 de Lovely Heart Podcast, sejam muuuito bem-vindos, meus coraçõezinhos! Hoje os convidados de hoje são a família Ruhabun, do Hemisfério Leste desse planeta, vamos começar pela dona Alumu. Dalfa Alumu, como você conheceu o Al Hasad?
Dalfa: Ah? É... Eu... Eu não sei como dizer, foi lá na Terra
 As pessoas se surpreendem, afinal, era a terceira vez em 19 quadrilhões de apresentações que tinha alguém terrestre entre as apresentações, sendo a primeira vez em um dos primeiríssimos shows entrevistando 01, 02 e 03, e a segunda vez entrevistando Isabella Dermurer, que por sua vez estavam acompanhando ela também Tifanny, Julie, Fugaret, Rihana, Opal e David. Voltando ao presente...
Jiganga: Terra... Terra... Acho que a última vez que conversamos com pessoas terrestres foi há 4 anos atrás, complicado, mas bem, continue.
Al: Não acho que minha filha e minha esposa estejam confortáveis na frente das câmeras.
Jiganga: Ai, droga, mas olha, aqui ninguém é anônimo, inclusive, tem um público assistindo aqui de perto, se quiser interagir, tá aí.
 Depois da apresentação dos convidados extras, que aparecem numa arquibancada para assistir ao vivo e de perto, o Al conta de vez, que foi quando ele estava salvando humanos e umas poucas famílias de mamídeos de pantera lá numa cidade da Palestina, que infelizmente Al não lembra mais o nome, ele era forte desde essa época, então ele conseguia nocautear vários soldados inimigos sozinho, e nem mesmo bombas eram suficientes contra ele, e bem, a Amy resolve completar.
Amy: Ah, eles são lá da Terra, mas... eu nasci aqui mesmo, tanto que se vocês verem os meus ossos, eles são um pouco mais finos que os dos dois, isso porque... por causa da baixa gravidade desse planeta. É isso.
Jiganga: Nooossa! Por essa eu não esperava... Bate-bola-jogo-rápido, Amy.
 Amy começa a participar daquele jogo de perguntas rápidas com respostas curtas, a Amy demora muito pra entender, mas depois começa a conversar normalmente, ela fala umas coisas pessoais, mas ainda coisas bobas que ela fala normalmente com seus amigos alienígenas, como ela só gostar de desenhos infantis porque tem medo de cenas pouco violentas e busca evitar assuntos muito complicados, além disso, ela mostra que gosta também de músicas clássicas batattianas e algumas canções arábicas que existem até hoje na mídia humana.
 Porém, tudo iria bem se não fosse um ataque de Meracnes, um tipo de criaturas insectoides vindas de outra dimensão, que segundo alguns avisos, pode ser Bl'shgar ou um mundo muito vizinho, são feras de porte físico humano, embora com aparência aracnídea e cores e uma imensa vespa assassina, e aquelas coisas tentavam atacar os civis e ultrapassar o sistema de segurança do Podcast, Al Hasad tenta lutar, mas não adianta, e ele apanha para aquelas coisas mesmo só com a força daquelas coisas.
 Porém, em um momento, Amy, Dalfa e Jiganga se juntam e guiam as pessoas que estavam por aí para evitar que o máximo de pessoas fossem eliminadas, enquanto algumas daquelas feras, sabendo da desvantagem, se separam em dois grupos: um enfrenta o Al como distração; e outro avança contra as outras pessoas. Bem, Al, combinando força dos braços com técnicas de Mikhabiun, agarra uma das Meracnes, bate em 5 que estavam o contornando, e lança contra um das que estavam voando em direção do grupo dos civis que já estavam indo embora, e os bichos são todos quebrados fisicamente.
Al: Quantos deles vão sobrar? Quantos deles vão me perseguir? Quantos deles vão viver dessa covardia?
 Enquanto Al Hasad se vangloriava, três Meracnes alcançam e dilaceram cerca de um total de 31 pessoas, incluindo a Dalfa Ruhabun, que foi agarrada, levantada e devorada por um desses seres, traumatizando a Amy, e Al Raju entra em choque, e caía de joelhos em prantos, enquanto Amy, irritada, tentava avançar contra aquelas coisas, e com um golpe de palma aberta de sua mão direita, ela esmaga o peito de uma dessas Meracnes, e daquela coisa saía uma imensa rosa vermelha de caule verde, assustando as outras. Amy olhava para a sua mão, impressionada com aquele poder, e estende em direção das outras feras, para testar o que estava acontecendo, ela não estava consciente daqueles poderes, mas ela precisava fazer algo para testar tamanho entendimento. Jiganga, impressionada, faz uma cooperação com o cameraman, a equipe de áudio e liga em 3 Plambers para seguir a transmissão, e Jiganga fala do que estava acontecendo.
"A nossa convidada, Amy Hasad Ruhabun, está manifestando um poder sobrenatural, bestas terroristas começaram um ataque contra nós, e a gente, sem chance de defender, tentamos fugir, agora olha o que a gente está presenciando"
 E então tinha a Amy conjurando algo que pareciam lanças brancas brilhantes que furavam aquelas coisas, cortando suas asas e uma dessas lanças chegava a cortar o abdômen traseiro avantajado daquela coisa, consequentemente fazendo as pernas traseiras daquele em específico cair.
Amy: Eu... Eu não queria matar outros seres vivos que tenham qualquer mínimo nível de consciência, mas vocês não me dão escolha, nem tudo tem perdão.
 Depois disso, ela ajuda o seu pai, Al Hasad, a se levantar, e eles vão para a casa se recuperar mentalmente.

> 13/03/2268.
 Muramasa conhece essa notícia junto do podcast que aconteceu, e ele e seu grupo resolvem conversar com o povo em 
sk 459, incluindo a tal garota jovem e o Al Hasad, e Muramasa até negocia ressuscitar as pessoas dali com alguma magia ou artefato que ele possa carregar na nave, mas Al recusa.
Al: De jeito nenhum.
Muramasa: Ué, por que?
Al: Não quero que as pessoas voltem à vida como um grupo de zumbis traumatizados, qual é, você não é um humano de jeito nenhum, é uma criatura anormal com aparência híbrida e quimérica, por que você se importaria com a vida de mortais?
Muramasa: Aí é que tá, eu já vi quadrilhões, decilhões de vidas, algumas eram amaldiçoadas a nem voltarem mesmo que eu quisesse, e essa é a minha proposta mais nobre, poder desfazer os frutos de um acidente, eu não quero que alguém que tinha sonhos e metas morra sem querer e ainda não tenha a permissão de voltar, só porque um random está inventando regras.
 Al se sentia intimidado, enquanto Capitão Latim, Lucy Kiwi e Piano Bolas e Ego conversavam com a Senhorita Amy, que estava abalada com o que aconteceu, e Ego chegava a analisar o que ela poderia ser.
Amy: O que você tá olhando, moça sem rosto?
Ego: Eu não tenho rosto, é essa a minha máscara, que me faz segurar a energia cósmica que sai do meu cérebro, e bem, quem sabe você tenha algo a ver com isso.
Amy: É... Tipo?
Ego: Você é uma guerreira virgem, filha de um guerreiro nazireu, e seu poder é fruto de uma bênção.
Amy: Bênção? E bem... você é uma guerreira virgem também?
Ego: Não é o caso, mas nós duas somos abençoadas, de deuses e deidades diferentes.
Amy: Deuses... existe mais de um?
Ego: Sim, e isso não é motivo de um delírio, podemos viver sabendo que não há uma religião única e verdadeira.
Amy: Por favor, me explica mais disso, eu nunca soube disso, e talvez isso torne vocês, mais seres... de outros mundos, algum tipo de guia para mim.
Ego: É que o nosso chefe, Muramasa, o caveira vermelha que veio com a gente, é filho de um desses deuses, e o que ele mais afirmou é que tem deuses que criam avatares ou se fundem a símbolos no nosso mundo, pra se ligarem aos mortais e manter poder.
Piano: Garota, se quiser, a gente pode reviver as pessoas daqui pra corrigir o que aconteceu, ou...
Amy: Não acho que precisem, mesmo que possam, obrigada! Talvez vocês possam reconstruir a cidade pela gente, e talvez levar os mortos que sobraram pra um lugar justo? Isso pode fazer os mortos descansarem em paz, e já seria o suficiente.
Latim: Bom, e quanto aos bichos que vieram atacar aqui?
Amy: Eu e meu pai acabamos com eles, duvido que eles voltem.
Latim: Podem não voltar, mas aí que tá... não tem só os daquele dia. Se quiser, a gente pode te treinar, e assim cê pode vingar seu povo.
Amy: Não diria vingar os próximos, mas impedir que outros morram também...
Latim: O que acha de ir ver o que a gente costuma visitar?
Amy: Isso seria ótimo! Isso poderá aumentar a minha evolução espiritual!
 O pessoal aceita a proposta, o grupo reconstrói a cidade onde eles moravam, enterram num dos andares do cemitério subterrâneo da cidade, construído para economizar espaço na superfície e topo da região, e Amy viaja com eles, e ela conhece algo que para eles era normal, mas para ela era incrível, e ela também acaba conhecendo a Tifanny, o Naej, que nesse universo não morreu, a Takara, o Rowa, e por fim, a Lily Cocoa, que inclusive mostra uma de suas receitas de bolo mais bonitas e gostosas, o Molar de Ixcacao, com o nome inspirado na cultura terrestre da origem do chocolate, além de satirizar o apelido alienígena do chocolate, que é Milagre Maia.
 Amy adorou a experiência, e garante algum dia conhecer eles de novo.

Continua>>>

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