Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

17/06/2023

Projeto Dream, episódio 164

> 19/03/2268; Red Mesa, Arizona; Universo 255-P
 Os Falcões Vermelhos, sabendo que a família Revolus está ajudando nas investigações da Underdream, resolvem interferir. Caim e Liohae estão encarregados entre os mercenários soldados para enfrentar o grupo, dando tempo do casino ser deslocado para outro lugar, e nessa luta, a equipe de Caim consegue uma vantagem, destruindo as defesas e até colocando Trichina e Sia em perigo, mas Sia, mapeando e induzindo eventos para se virar contra aquele contra ataque dos Falcões Vermelhos, faz um caminhão chegar e interromper o tiroteio, e Trichina, assustada, corria até o caminhão e tirava o motorista daí, e grita com a Sia.
Trichina: Mas o que tá acontecendo, oxente?
Sia: Probabilidade, tô usando a sorte como uma defesa!
Trichina: Isso é perigoso demais!
Sia: Não quando temos total controle do que tá acontecendo.
 Sia usa seu poder de mapear a probabilidade, e percebe que as armas deles estão se descarregando, e ela começa a "prender" esse evento, e assim, as balas acabam subitamente, os soldados se assustavam, mas não conseguem oportunidade para recarregarem, eles perderam as munições de vista, e então, Angela, vendo que eles abriram brecha, comanda o ataque máximo.
Angela: Agora! Usem seus melhores fuzis e suas melhores magias!
Caminhoneiro: Mas o que tá acontecendo?
Sia: Você tá num fogo cruzado, fica aqui ainda que vai acabar fogo.
 Várias barragens de balas, junto com o que parecia ser um raio elétrico fino, ou uma "corrente térmica" segundo o próprio Raggin, invocador daquele ataque, voavam contra os mercenários, incluindo Liohae, que levou tiros no peito. Caim estava assustado, e se deitou antes dos tiros voarem, e estava agonizando pelo raio térmico do ataque, mas Liohae fala uma única coisa.
Liohae: Caim, por favor, se você não quer se render... fuja...!
 Liohae cospe sangue, e morre, e Caim estava traumatizado, e largando o seu último fuzil vazio, fugia, e corria. Trichina, então, conversa com Sia.
Trichina: E então? O que a gente faz com ele?
Sia: Deixem ele vivo, eu li o caminho dele, e já sei onde precisamos ir. Me acompanhem.

> praia dos polvos, planeta Banvro.
 Otasha, Shiro, Isabella, Julie e Fugaret se reuniram em um bar rústico no planeta Banvro, com estruturas de uma madeira vermelha das árvores nativas desse planeta, chamada palmeira vermelha rubi, muito bem resistente e bem utilizada em regiões praianas desse planeta. O grupo estava lá para uma pesquisa de algumas frutas e vegetais da região, para repor e compensar a crise que está acontecendo na Galáxia de Andrômeda, mas entre as conversas que eles estavam assumindo para normalizar o contato desses cinco, eles estão nesse bar, que aliás, lembra bares artesanais de alta qualidade da Terra.
Julie: Essa madeira é até que firme pra algo tão... seco.
Fugaret: É, o verniz daqui é bem fraco, espero que não seja por pouca condição.
Julie: Por que tantas civilizações saem tão parecidas?
Shiro: A maioria das civilizações têm padrões muito comuns, é como se fosse o modo normal deles evoluírem, e é raro desviarem do padrão, como lá em Andrômeda e numas constelações que a gente já viu.
 Há por aí um homem com uma cabeça de polvo, com pupilas finas e inclinadas, uma pele rosa muito elástica, com a cabeça ainda mais mole do que o resto do corpo, embora com algumas regiões no rosto e no pescoço ainda firmes devido a ossos e músculos, e ele vestia um traje social simples, e ele fala para os cinco mentalmente. Seu nome era...

Guacarama: Olá, seres antropomórficos de outro canto do universo, vocês vêm em paz?
Isabella: Como ele fala? É como se saísse da cabeça, mas eu sei que vem dele...
Otasha: Nós estamos exportando e importando produtos de alguns planetas para socorrer uma galáxia, não é da onde vimos, mas é uma grande vizinha comercial e diplomática.
Guacarama: Mas bem, mesmo tendo uma grande adega de vinho, licor, pinga destilada ou Alcana, não posso ser suficiente.
Otasha: Pra falar a verdade, a nossa equipe já tá resolvendo.
 Nesse caso, um grupo de robôs da O&S com inteligência artificial e um pouco de comandos de trabalhadores cães-estereanos, junto com trabalhadores humanos de diferentes tipos da D.R.V.G., que tem mais trabalhadores orgânicos, para ajudar na comunicação com os nativos daquele mundo, que além daqueles da espécie de Guacarama Molará, o bartender que o grupo estava conversando, tem alguns seres também inteligentes e com o corpo à base de carbono, embora nem todos sejam bípedes, a maioria sendo visitantes extra-Banvreiros que tiveram uma aliança cósmica política de muitos séculos atrás, mais antiga do que a eletricidade de Tesla, Edson e Faraday na Terra.
 O grupo de Otasha toma algumas bebidas no bar, e Isabella, a mais acostumada especificamente com bebidas, aprovava todas elas, como os vinhos tinto, negro, branco, seco e suave, Cerveja do Vale com um gosto amanteigado e espuma bem firme, e também uma bebida própria desse planeta: a Alcana, uma bebida à base de Cana-Amidada-Selvagem, um tipo de cana-de-açúcar bem grande, fibrosa e rica em açúcar, que é moída e consumida em forma de um caldo de cana, e esse caldo pode ser fermentado que nem outras bebidas, e destilado o suficiente para haver 40% de álcool, uma destilação leve, para aumentar a concentração alcoólica, que faz ela ser considerada uma "bebida de macho" na comunidade, devido a, além da concentração de álcool, também a aplicação de temperos fortes, ou em alguns casos. Isabella era inafetada pelo veneno, afinal, o sistema imunológico dos Dermurers é capaz de metabolizar veneno, cobrando menos da força do seu fígado ou dos rins, mas mesmo assim, Isabella precisou ir ao banheiro depois de beber um copo dessa última bebida.
 Deu tudo certo, ela só passou um pouco mal, mas depois de urinar, passa perfeitamente bem. O que o grupo da D.R.V.G e O&S conseguiu encontrar e comprar para depois reproduzir em outros planetas foram diferentes tipos de plantas, em sua maioria leguminosas, verduras e um tempero que parecia com cenouras, mas que é normalmente secado e moído para colocar em outros alimentos, e aquilo era chamado de finus temper, ou Maizã Fina, algo que, quando perfeitamente moído processado, tem um gosto de mostarda, um pouco menos apimentado. Aqueles alimentos, mesmo que os liberados fossem só vegetais, já eram viáveis para importar e repor em Andrômeda. Guacarama pede para permitirem ele acessar melhor a mente deles, já que assim ele poderia chamar a distâncias bem maiores, mas Otasha tem uma ideia melhor.
Otasha: Olha, moço, se o senhor quiser, a gente pode montar um Superfone com todos os números que precisar, incluindo o nosso.
Guacarama: ... Acho isso uma ideia melhor, que bom que tenham tecnologia para telefonar entre planetas.

> Bliber do Cais de Pedra, planeta Krippa.
 Charles e Dragondorf visitam de novo o Cais de Pedra, para que Charles possa rever Xiza e sua filha Charlotte, e Dragondorf possa completar o velório de Carlis, antes o patriarca dos Chalér, agora recém-falecido, aquilo iria passar bem rápido, já que os aviúnos de Krippa foram ensinados a evitar sofrer com o que aconteceu, e têm a fé de que, apesar de uma pessoa morrer, não é uma condenação total, haverá um paraíso, onde o espírito descansa com os seus ancestrais, e agora, aqueles ainda no mundo material, terão de seguir em frente, e compensar a perda. Hamalo assumiu a liderança da Casa de Banho dos Chalér, e das suas lojas de essências, temperos e incensos, uma grande negociação da família, e ele revela ter se casado com uma linda mulher aviúna, tão nariguda quanto ele, com penas ainda mais azuis, sendo essa Welina Souiss, de uma família vizinha e antes uma amiga de infância dos irmãos de Hamalo, como a Xiza, agora esposa de Charles.
 Os três estão montados em Ulailos do Cais, um tipo de criaturas hexápodes muito grandes e fortes, porém muito mansas, utilizadas como gado para carga e meio de transporte, podendo correr por 50 km/h em velocidade máxima, ou andar 25 km/h quando não é muito estimulado, ainda sem se cansar mesmo arrastando a barriga no chão. Esses animais não são servidos como carne, pois a carne desses animais é muito gelatinosa e elástica, muito difícil de mastigar, e ficar picotando para comer melhor era difícil demais, e o gosto da carne desses seres foi piorando com o tempo, devido à seca que mudou completamente a dieta desses seres, antes de frutas grandes e gramado saudável, para agora raízes e restos de comida, às vezes tripas de peixe.
Xiza: Galopem nas suas asas, pessoal! Estamos muito longe de casa e o macarrão vai esfriar!
Charles: Eu ainda preciso tomar controle desse bicho, ele tá muito teimoso.
Dragondorf: Isso, Charles, dá mole não, a gente tá indo longe, eles tão muito rápidos e se a gente cair a gente se fo- AH!
 Dragondorf se desequilibra, cai, tomba na barriga do Ulailo da Xiza, tomba no pé traseiro esquerdo do Uloilo do Charles, é esmagado pela cauda dos dois em sincronia e cai no chão.
Dragondorf: Mas o que aconteceu!?
Charles: Sei lá, não tenho culpa!
 E lá estavam os Ulailos dos dois indo embora, e Dragondorf, vendo que já estava longe, olha ao redor para ver se faltava alguma coisa, afinal, sabia que ir embora daí largando tudo ia ser burrice, e ele guarda o que caiu de volta para a mochila, limpando de qualquer jeito, tirando a poeira com tapas, e com tudo na mochila, Dragondorf persegue Charles e Xiza, usando da magia dourada para acelerar o tempo, não ao seu redor, mas para Dragondorf, que cruzava os ares, com passos e saltos entre as estruturas gigantes, rochosas e com múltiplos andares, era tão rápido que podia andar nas paredes, rápido o suficiente para dar tempo de ir de prédio em prédio, ou de rocha em rocha e de árvore em galho, isso sem muito uso do seu poder, apenas o suficiente para ultrapassar os Ulailos do grupo e alcançar eles.
Xiza: Como ele consegue correr, pular e escalar parede? Isso é prótese? Tecnologia gravitacional?
Charles: Pra falar a verdade não, ele está voltando a usar seu poder verdadeiro, antes reprimido por recomendações do Tio Mura por ser algo grande demais para um mortal usar. A magia dourada é algo familiar dos Dracojunior, eles moram lá onde o Muramasa opera, eu já conheci eles, pai, mãe, tios, irmãos, primos, todos dragonoides legais.
Xiza: Algum dia você me leva pra Terra também, junto com minha, é... nossa bebê.
Charles: Faremos isso depois.
 Dragondorf está cada vez mais perto, e ele pousa na cela do Charles, que se assustava e mudava a direção do Ulailo e o capotava, e agora os dois ficavam pra trás, e Dragondorf e Charles ficavam discutindo do que aconteceu. Mas estranhamente, eles chegam pra casa, com o Dragondorf estressado, mas o Charles ainda de boa.
Xiza: O que aconteceu?
Charles: Ele desistiu do que tava falando, e fomos embora a pé.

> Maricopa, Arizona.
 Caim chegava a Maricopa, por onde havia outra instalação dos Falcões Vermelhos, mas havia uma surpresa: o lugar foi destruído pela Underdream muito tempo antes, e com isso, Caim surta, e gritava, e chorava, muito alto, aquele desespero chegava a doer no peito, e um grupo restante dos Falcões Vermelhos até pôde se manifestar, afinal, sabiam que ele era o único da região que sobrou, e o levam para o ônibus deles.
 A equipe de Trichina observava, e eles conversam.
Trichina: E aí, meoh amoh? Você consegue ver alguma coisa?
Sia: Nada claro.
Trichina: Como assim?
Sia: Há várias pessoas, e eu só consigo ler a probabilidade delas individualmente, eu perdi o garoto de vista.
Raggin: Tenta olhar o motorista.
Sia: Droga, precisamos chegar mais perto.
 E então, cada divisão do grupo entra em um carro, totalizando 4 carros cheios e um com 2 passageiros, e o grupo começa a seguir o ônibus dos Falcões Vermelhos, com o Caim ainda preocupado com o que pode acontecer. Oliver monta dois origamis: um Tsuru e um Aviãozinho, e coloca o tsuru na fenda do meio do avião, completando com cola para que não se separem, e entrega para a Sia, estando os dois num carro dirigido pela Angela Anieves, e então, lançando o avião, que está fechado e colado com o tsuru, o avião de papel misteriosamente se segurava, e então, é questão de tempo para saber a onde esse ônibus virá.
Oliver: Mãe...
Sia: Fala, bebê.
Oliver: Por que você precisava desses notas pra poder 'marcar' esse busão com esse projétil que eu montei?
Sia: O plano não é muito difícil, eu só precisava de alguns poderes, você lembra do poder das suas garças de papel?
Oliver: Sim, inclusive eu consigo ver os carros do pessoal, como se fosse um novo olho.
Sia: Exato, essa foi a mutação que eu menos esperava com o nosso aprimoramento genético, mas é bom saber que está sendo útil.
Angela: Por que vocês tão usando seus poderes pra ir atrás desse ônibus?
Sia: Vocês pediram pra eu conseguir uma forma de mapear a probabilidade pra rastrear aquelas pessoas, mas em conjunto fica mais difícil de ver o fluxo causal deles, então eu precisava de um pequeno projétil, pra mapear o fluxo desse projétil em questão, e saberemos pra onde eles vão.
Angela: Eu posso hackear os sistemas eletrônicos pra obter informações.
Sia: Faça isso, poderei ainda sentir o destino do papel a alguns quilômetros.
 Os carros freiam e estacionam, enquanto Angela saca um laptop do seu porta-malas, e com ajuda da Sia e do Oliver para referenciar a localização do ônibus com ajuda do mesmo papel, e ao clicar e selecionar o ônibus, eles obtêm acesso ao GPS, IA automatizadora e um sistema de chamada implantado que incluía alguns contatos, tais como:
  • (+1 602) 89912-50-1431: "Chefe"
  • (+1 602) 89501-92-0518: "Wallow"
  • (+1 520) 89905-77-3459: "Pizza"
 Então, com isso em mente, elas anotam o máximo de informações possível, como os contatos e a localização. Caim, enquanto isso, entediado, dormia, mas poucas horas depois...

Continua>>>

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