Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

27/06/2023

Valor Temporal

> Ato 1
 O ano é 809, o valioso e valente guerreiro do Império da França, chamado Sir Reynard do Monferrato, ele participou de guerras contra bárbaros, investigou artefatos mágicos para os alquimistas da realeza e já se envolveu amorosamente com fêmeas humanas e de diferentes tipos de monstros, e em um dia de feira no mês de Julho, ele estava festejando, era o aniversário de um de seus filhos legítimos, porém, ele se separa da sua família para comprar algo especial para a data, e então, ele compra uma escultura de prata.
 Essa escultura tem o formato de um wyvern, uma espécie antiga na Terra, atualmente extinta pela caça excessiva, e seus olhos eram como ametistas, joias que nessa época eram mais raras até que os diamantes, e a escultura segurava em sua boca uma chave estranha, dourada e com desenhos de Lápis Lazuli, e Sir Rey não ligava muito, entendeu que aquilo seria um grande patrimônio de seu legado.

> Diário de Sir Reynard
 Esse livro estou a escrever para relembrar de minha peregrinação, uma jornada para comprovar ao Meu Senhor que eu poderei ir à Igreja de meus ancestrais a pé, sem cavalos, com apenas a minha armadura, minhas armas e uma cabaça de barro que meu sobrinho fez. O dia é 8 de Agosto de 809, disseram-me que ainda estou na França, mas está tudo bem, os lobos e os ursos nunca vão atrás de mim, os bárbaros sucumbiriam se cruzarem por cima de mim, mesmo que viessem mil deles, e os coelhos parecem suficientes para me alimentar durante o dia.
 O mês de hoje é Setembro, encontrei um rebanho de búfalos de fogo, pastando, juntos, eles eram imensos, e talvez eu precise comer pelo menos um destes, eles têm uma grande massa, e isso irá salvar a minha vida. Achei um lá, sozinho, talvez pareça covardia caso eu contar em público, mas estou com forças de menos para encarar um rebanho inteiro para demonstrar coragem e disposição para alimentar-me...
 Uma espadada na cabeça, aquela viagem aos subterrâneos nórdicos e a barganha com aqueles baixinhos foi muito útil para mim, uma espada tão afiada, com o mesmo ferro das espadas vagabundas de meus rivais. A cabeça daquele búfalo caiu como a de uma bruxa executada, com um sangue dourado, que parecia o daquelas deidades que o povo que já viveu no mesmo mundo do que eu dizia terem.
 Será que Murazhara conhece esses homens que falavam das deidades do sangue dourado? Será que Murazhara está em algum lugar próximo da onde estou?
Quem é Murazhara?
 Disseram-me que é 25 de Setembro, isso deve ser algo bem especial, encontrei a igreja de onde minha antiga família viveu, não vi meus parentes, como tios ou o meu avô por parte de pai, nativo da cidade, mas conheci uma cavaleira que eu concorria para o título de cavaleiro real, ela disse-me que adquiriu o título por conta própria, ao decapitar 50 trolls para defender a terra de Monferrato... 

> Ato 2
 Dois anos se passaram, passava um período de paz na França, e após retornar de uma peregrinação, Reynard revisitou o núcleo atual de sua família, e após comemorarem o retorno do patriarca e terem uma luta amistosa entre o pai e o filho primogênito, manuseando espadas simples de madeira, Sir Reynard resolve rever o patrimônio da sua família, e vê que aquela escultura de prata ainda estava ali, intacta, em um armário de carvalho talhado.
 Sir Reynard resolve ver a relíquia mais de perto
*                                                      mais de perto
*                                                      mais de perto
*                                                      mais de perto
*                                                      mais de perto
*                                                      mais de perto
*                                                      mais de perto e então, os olhos da relíquia brilham. Algo estranho acontecia, e Reynard se sentia presenciar várias versões de si mesmo quando olhava para a relíquia, ele não entendia o que acontecia com ele. Porém, quando o Reynard sai da sala na qual os tesouros estavam guardados, ele se vê em uma espécie de outro mundo, ele não sabia o que era, era igual ao mundo normal em que ele estava, tinha pessoas, as salas eram idênticas, o tempo e o clima estavam os mesmos da realidade original, mas as pessoas não pareciam ter a menor consciência da presença do Reynard, e então, ele tenta a queixar daquilo, até ir atrás do rei para denunciar o ocorrido.
 Nada aconteceu, infelizmente, e ele tentava vagar pelo reino até que ele encontra um tipo de espectro, tinha manto escuro, e as partículas ao seu redor tinham o formato de pássaros negros, e quando ele seguia a entidade, a mesma cria um portal do tempo, e ao saber que ia a algum lugar, ele vai ao portal, e se transporta no que parecia ser o outro lado da realidade.

> Ato 3
 O que é uma Anomalia Narrativa? O que é um Não Deus? Os dragões sabiam, os deuses sabiam, os cervos sabiam, mas nenhum humano parou para pensar naquilo até os anos 2010's. Aquilo não parecia importar, mas aquela entidade parecia ir até o fim do mundo para entender, e sem querer, esse espírito dá de cara com Reynard, que havia o acompanhado, e então, o espírito conversava com o Sir para entender o que ele queria por aí, e Reynard tentava se adaptar, e entender como o espaço-tempo daquele plano funcionava.
 Reynard se perdeu em uma outra realidade, que não parecia corresponder à existência de Reynard, e pelo que a entidade imagina que seja, é porque aquilo era uma Anomalia Narrativa, e ele passou por um mundo por onde, por questões de roteiro, não era para Reynard existir, era como um expectador invadindo a cena de um teatro, segundo o entendimento de Reynard do Monferrato.
 Então, antes de levar Reynard embora, a entidade sugere que o cavaleiro o ajude. Ela concede todos os armamentos que Sir Rey carregava, incluindo aquela maldita e esquisita relíquia de wyvern, e então, com aquela chave mestra da boca da estatueta, eles encontram o que precisavam.

 As profundezas, um plano onde os seres tridimensionais nunca iriam sobreviver, e a Escuridão Pura era puramente condensada, a Mãe Trevas estava eternizada por ali, e lá havia um ser disposto a impedir a jornada dos dois: Clavinus, uma entidade vinda do meio entre a realidade e a irrealidade, suas armas são abstrações, parecidas com chaves para A Máquina de cada universo, e com sua juba e barreira conceitual, ele também é capaz de o tornar imune ao protagonismo, e ele começava a perseguir aqueles dois, até os encontrar.

Fim?

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