Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

13/11/2023

Contratempo

> 20/05/2275; Albuquerque, Novo México; Universo 255-Pa
 Thomas Albakar apanhou muito, ele tentou enfrentar as contrapartes de quem ele conhecia lá daquele universo, e usou a adaga de teia cósmica que ele tinha pra levar a Yuri e seu exército daquele mundo para onde ele planejou que fossem invadir, mas não adiantou, ele foi capturado e Naej, ainda irritado, o eliminou, porém, ele tinha algo pronto pra caso ele não sobrevivesse durante uma jornada multiversal.

> 12/05/2271; Oceano Atlântico; Universo 255-P
 A equipe Caranguejo esteve pesquisando algumas criaturas marinhas e lugares submersos, até conseguirem achar uma maçã de Avalon, que estava mordida, mas muito pouco destruída, estava a uma profundidade muito alta, e era impossível a maçã flutuar, e o sal fez a área mordida da maçã parecer como se fosse apenas cortada fora. Eles conseguiram pegar a maçã e, cortando ela mais ainda, acharam sementes bem secas, e com um procedimento para tratar e purificar as sementes, eles fazem uma área boa para ela crescer normalmente, aproveitando o espaço de uma sala subutilizada para a macieira crescer um pouco, para avaliar se ela tinha chance de seguir em frente, até que eles levem a pequena muda para uma região litoral, mas sob domínio da equipe de pesquisas.
 Vitoria Flandre está liderando a equipe de pesquisas, embora ela seja também da equipe de combate, e parece que ela havia visto algo supostamente humanoide, mas muito barulhento, escondido entre as instalações.
Vitoria: Isso é um vampiro? Ou um mendigo? Dependendo do que for, precisamos de um jeito de tirá-lo daí.
Operário 1: Desculpa, madame Flandre, a gente não consegue alcançar ele.
Vitoria: Ha, vocês têm medo de um algo equivalente a um rato do mundo sobrenatural, por isso não tão na equipe marinha, só estar lá debaixo d'água seria demais pra vocês.
Operário 2: Vi, você vai ajudar a gente ou só rir que não fizemos nada?
Vitoria: Ah, fizeram nada? Acho que vou ter que descontar o salário de voc-
Operário 1: Espera aí, não era isso o que eu quis dizer, é que...
Vitoria: Okay, cansei, peraí.
 Vitoria Flandre põe cada mão nas costas de um dos dois operários, e imbui uma magia emocional, que encorajava mais à atividade, e ela guia eles para as armas e, curiosamente, o vampiro estava lá, ele estava segurando um AK-47, mas ao invés de usá-lo para atirar, a criatura avança contra os operários o carregando como um porrete, segurando pelo cano, e então, o vampiro tenta dar um golpe em um dos operários, que desviava, o medo não o paralisava como seria normalmente, e a coragem o deixou mais forte, e o seguro saca a arma do vampiro pelo cabo, enquanto o primeiro empurrava a criatura com força e muita emotividade, e o operário que obteve a arma fuzila o vampiro com a arma.
Vitoria: Haha, essa foi ótima, parece filme blockbuster de ação.

> espaço sideral.
 As operações de Otasha e dos Brasões de Latão foi um sucesso em Isandi, o mercado começava a fluir normalmente e o governo interestelar do Setor L, do qual vem o planeta Isandi, nomeia um dos sapiens insandinos como embaixador do planeta.

> Niamei, Níger.
 O país de Níger desenvolveu, durante esse tempo, um idioma próprio chamado nigerês, o que combina palavras de inglês e francês, com gramática de maior parte latina, vocabulário nativo e local, e com sistema vigessimal quanto à classificação das letras, e por isso, era bem difícil a comunicação com civis visitantes, mesmo quando alguém sabia inglês e francês, era uma língua totalmente única.
 Luna Pleine e Boudica, com ajuda da D.R.V.G., convidaram Luna Ártemis pra passarem um tempo – questão de 3 dias – na cidade de Niamei, que a D.R.V.G. não tinha muito domínio mas tinha certo acesso de transporte, linguística e moradia. Ártemis estava sentindo aquela mesma sensação estranha de pânico instantâneo, como se tivesse uma aranha mordendo sua língua de novo, como se ela estivesse engolindo o que ela disse na internet e vendo o quão desfavorecida é a África, mesmo se recuperando economicamente depois da U.G.G.
 Inicialmente ela não entendia o porquê do exemplo de um país da África pra explicar como é viver num terreno desfavorecido, como seria o tal planeta Isandi, mas cá estamos, e assim como Isandi, Níger estava seco e com poucos recursos, com a diferença que, com os anos de evolução, ainda tinha água e energia fáceis de acessar. A Trindade Luna já sabia da situação da África porque, como parte do treinamento das Luna, tinha o que chamavam de treinamento de humildade, em que, durante o treino de boas maneiras que vai da adolescência à idade adulta, as Luna tinham que visitar algum país bem pobre pra poder entender a situação econômica de lugares fora de Lille e, geralmente entre as mais engenhosas, também conseguir formas de ajudar os países a se melhorarem.
 Boudica foi ao Brasil aos 16 anos, Nouvelle foi, aos 15, à Guiana Francesa, que deixou de ser uma sombra da França com o passar do tempo mas, devido a poucas alianças, era um país em prantos, Recóte visitou a Índia aos 19 e, pela variedade de especiarias, aprendeu culinária o suficiente pra ensinar a seus filhos, além do que Jubuh já teve pela Suíça, e Luna Saang já foi às Filipinas, por saber da violência que estava tendo no território e isso poderia fazê-la reconhecer melhor o que é justiça e sofrimento. Luna Pleine foi muito facilitada porque ela não se via como mulher durante o começo da adolescência, mas a Luna Origi a ajudou no treinamento de boas maneiras durante sua transição, e assim como Origi, Luna Pleine foi à República Nova do Haiti, que foi bem difícil de se acostumar a morar lá temporariamente aos 19 anos, mas isso também serviu como inspiração pro seu currículo na Arôme de Francine, devido aos trabalhos temporários e voluntários de moda que ela participou nessa expedição.
 Luna Pleine e Ártemis estiveram conversando durante a noite em Niamei, na varanda do hotel.
L. Pleine: É difícil ver um lugar tão desigual, não é?
L. Ártemis: Pra falar a verdade, eu nunca fui num país tão... abaixo da renda, que bicicletas não são algo esportivo ou de lazer, mas realmente um transporte necessário.
L. Pleine: Tanta coisa pra você reparar, cousine, e você reparou nos trabalhadores a domicílio indo e vindo de bicicleta pra trabalhar?
L. Ártemis: É... Eu achei que o lance da água fosse o único detalhe que falam quanto a produtos importantes, mas... moradia, eletricidade, variedade de comida, veículos... Tudo isso importa.
L. Pleine: Você já fez aquele tal treinamento de humildade?
L. Ártemis: Não... E eu acho que a mamãe sabia desde o começo que... EU SOU UMA FALSA LUNA!!! WAAAAAH!!!
L. Pleine: Arty, calme-toi!
L. Ártemis: É... É... De-e-e-escuulpaaa, é-é-é que... Esse cho-oque de realidade... É um choque atrás do outro... *sniff sniff* Até você, que... não nasceu mulher, fez esse ritual, e eu não, eu não sabia que *sniff sniff* você iria ainda se importar comigo. Eu cresci com você, eu te vi crescer, você me viu crescer, eu te ensinei biologia de pássaros, você fez roupas boas pra mim, você me ensinou magia! Mas... eu não reconheci isso, e essa empatia, eu só tô começando a reconhecer...
L. Pleine: Porque você tá passando pelo rito de passagem que envolve conhecer um país de terceiro mundo? Entendo, falar aquilo de um planeta inteiro era fácil, mas e agora que estamos... no mesmo planeta? Só que num outro terreno, só um pouco mais generoso?

Continua???

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