> 26/03/2271; Oceano Atlântico; Universo 255-P
Hana Hamill nadava montada em um tubarão baleia enquanto Muramasa, Piccu e Valentina estavam no barco do construto de Piccu, liderado por inteligência artificial, e eles conversavam, Hana falava sobre história da magia de seu território.
Hana: As florestas de Ryuuji têm magia própria, basicamente, tornando onde eu moro numa ilha senciente, rica em energia sobrenatural.
Muramasa: Eu já conheci e contive muita magia no meu arsenal.
Hana: Só pra lembrar, o que for mágico e meu, que continue comigo.
Muramasa: Eu não iria ter vantagem roubando artefato dos outros, diferente dos países latino-europeus, como a França e Portugal.
> Lille, França.
L. Pleine: Ei, gente, vocês ouviram falar de uma tal Otasha?
L. Nouvelle: Eu já!
L. Pleine: Tirando minha irmã, quem mais sabe?
L. Boudica: Ouvi falar, vocês falam muito de coisa mágica, mas não sei se ela é mágica também-
L. Pleine: Ela é alienígena, é rara magia no espaço.
L. Ártemis: Deve ser uma metáfora pro capitalismo destruindo a natureza.
L. Pleine: Ártemis, os planetas menos mágicos que a gente conheciam eram os planetas irmanistas, que são o mais próximo do comunismo, e... acho que o planeta prateado é feudal.
L. Ártemis: Que!?
L. Nouvelle: E nos outros planetas tem mais energia verde que aqui na Terra.
L. Ártemis: Parem, eu só quis fazer uma piada, desculpa!
L. Pleine: Bem, o contexto da conversa é porque eu vi que a Otasha fez uma rifa experimental com um moço nos New States, e...
L. Ártemis: Agora sem piada, mas... por que a América?
L. Nouvelle: Podia esperar ela falar o resto.
L. Pleine: Não era a Tifanny e nem o Naej, é o amigo de um ou dos dois, não conheço muito ele, é um tal de... 'Norvél Perkan'?
L. Nouvelle: Conheci ele num fórum LGBT, e parece que gostam dele por ele ser um twink que méxico com tecnologia da informação, não sei o porquê de gostarem tanto desse detalhe.
L. Ártemis: Como vocês conseguem contatos tão aleatórios assim? É parte da magia de vocês?
L. Pleine: Non? É só contato mesmo.
> espaço sideral.
Falando em Norville, Otasha e espaço, eles estiveram viajando um pouquinho e o Norville curtia muito a viagem.
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Norville comeu muito e virou várias fotos dos lanches que comia por lá, e engordou um pouquinho, o que pra ele não foi ruim, não porque isso não iria atrapalhar a sua forma ou porque ele podia emagrecer rápido, mas porque o Norville já era conhecido como alguém beeem magro e fino, então o que podia ser problema pra alguns, era solução pra ele.
> Tujiwa, planeta prateado.
Tifanny, Naej e Haraniku foram ao planeta prateado, junto com a Izabel e a Carltania, à primeira vista eles estavam só para ver o Lykos mais uma vez, e Tifanny e Haraniku conheciam Zohl mais uma vez, ela estava mais quieta que o normal, ela estava praticando um voto de silêncio que ainda iria demorar um ano inteiro, enquanto isso, Carltania dançava com os sacerdotes em uma dança anual de hoje, e o Naej ia com Chalyfos e duas das tias do mesmo para ver o que parecia um semelhante a uma escola. Era caracterizado por algumas torres de pedra em um padrão que, se fossem pontos, ligando essas 18 torres formaria um anel, e as torres do fundo, opostos à entrada, que são dois anéis que contornam o fim do caminho de paralelepípedos da rua, tinham uma estátua representada pela chamada "quinta deusa", a deusa da sabedoria.
Nesse espaço, chamado Numiê, era por onde as tias de Lykos também trabalhavam além dos templos da sétima deusa, e elas ensinavam muito sobre filosofia, discutindo sobre ideias que não sabiam e, dialogando e pesquisando, elas e suas alunas, a maioria mulheres enquanto os homens costumam trabalhar, lutar ou caçar, superavam as dúvidas com suas conclusões, essas moças sabiam mais que ler e escrever, como também tinham alta habilidade analítica e um poder político o suficiente para algumas serem contratadas pelos senhores feudais para serem suas conselheiras particulares ou professoras.
Izabel já ajudou as professoras desses Numiês, uniformizada como as tias e primas de Lykos, mas pra ela não parecia nada ofensivo, pelo contrário, era como uma outra vida, e além da análise do mundo natural, como eles chamavam a ciência normal e mundana, Izabel também contava sobre o mundo elementar, muito associado ao Giem por causa dos elementos fundamentais do fogo, água, terra e vento, porém, algo inesperado acontecia. Uma flecha voava em direção de Izabel, Naej e Chalyfos, uma tia Lykos, percebem, Naej solta um laço de fogo que despedaça a flecha, e Chalyfos, com seu olho espectral, via o responsável, e com uma magia de teleporte e outra de teia, captura o homem, e interrogando-o com uma espécie de soro da verdade elementar, uma poção elementar do vento que Izabel fez, descobrem que ele é membro de uma sociedade que é contra os Numiês e que acreditava que não deveria existir sábios com grandes argumentos, mas sim sábios habilidosos em argumentar.
Lykos não saberia argumentar contra isso, pois nunca estudou o suficiente sobre a arte de argumentar, mas além de Naej e Izabel, Chalyfos também sabia como argumentar.
Naej: Espera, por essa lógica, foda-se se o cara falar o que é verdade, se o cara falar bonito então ele fica certo?
Izabel: Isso tá errado, oh, professora, o que acha?
Chalyfos: Obviamente não faz sentido e... o baixinho explicou como essa lógica funciona, mas digo mais, que se não existissem verdades absolutas e grandes argumentos, a realidade não seria tão fixa e consistente como ela é, inevitavelmente, pomos não voam.
Izabel: Falando nisso, é por isso que a Grécia, na Terra, tinha tanta hipocrisia na era pré-medieval, porque acreditavam nos líderes só porque eles falavam e falavam, mas em vez de tar certo de verdade, eles só faziam parecer de verdade.
Chalyfos: Pensando bem, isso é perigoso, vou levar pros juízes, eles talvez o executem em público essa noite.
Naej: Não quero ver isso...
Charlyfos: Tem certeza? Você já matou tantos.
Naej: Tô cansado de ver mortes, eu só quis curtir a viagem com vocês.
Tifanny esteve conversando com Haraniku, que estava muito concentrado na Carltania, dançando em padrões giratórios, como um sema, girando para a esquerda enquanto olhava para cima e com a cabeça inclinada para o lado direito, em uma velocidade bem alta, enquanto sapateava graciosamente. Naej e Izabel se juntam ao grupo expectador, e seguiam ao espetáculo, enquanto Chalyfos conversava com os juízes sobre um caso que ela descobriu.
> Veneza, Itália.
Na cidade de Veneza, a Box of Dragons Foundation estava tendo um de seus servidores sediado, em uma base subaquática abandonada, base essa de uma equipe que já está em frangalhos agora, junto de membros da Société de L'ombre e um membro que foi capturado após uma promessa de ser liberado da prisão por definitivo, e impedirem o governo americano de levarem-no embora.
Membro esse da Base Vierte, Serjj R4dio, que foi torturado e perdeu seus braços por pressão da Société, e forçado a comandar a organização desse site, que foi perdido com o tempo após a organização de mesmo nome ser extinta, Serjj usou suas memórias da equipe para restaurar, trazendo à realidade, os registros do que esse site uma vez foi, trazendo às mentes dos programadores, e fazendo surgir um equivalente a um HD com os registros, que eles conectaram a um computador, e usaram como sede do site, e pesquisando como ele estava, restaurado com a manipulação da realidade de um eugenético, tinha também conteúdo legítimo, não só dos crimes dos antigos membros, mas de armas mágicas também perdidas junto com o grupo, e que não tinham imagens por não ter as memórias de Serjj sobre essas tecnologias, e nunca mais serão recuperadas, pois Muramasa destruiu tudo.
Para não perderem o registro de novo, e nem serem pegos com base no IP deixado, eles desmancharam o site original, e transferiram tudo para um site na Dark Web, com URL que só os membros da Société de L'ombre sabiam, ou somente os clientes de seus serviços doentios, e com isso, a Société de L'ombre voltava à ação.
Continua???
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