Raios do Céu

> 05/02/2271; Velha WDC, Nova Jersey; Universo 255-P
 John Parker, Dragondorf, Carla, Melissa e Alyx foram visitar as indústrias da Sunshine Corporation, enquanto Tifanny e Naej tinham aqueles casos com a equipe Caranguejo, e Charles foi a Krippa ver Xiza e Charlotte, e ele vê que a Charlotte até que cresceu bastante, inclusive, Summer foi com o grupo do Dragondorf no lugar do próprio Charles, fora isso, Tankanar esteve conversando com as membras do Clube do Livro Larapink em Albuquerque sobre livros de aventura, romance e relatos próprios, Sean e Lykos seguiam vidas normais depois do longo tempo de paz, embora tivessem tentado ajudar com o resgate da Jane por um tempo...
 Haraniku estivesse viajando no espaço, brincando nas estrelas, Jessee estivesse ajudando outras pessoas na justiça, as absolvendo de suas piores acusações, Otasha e Shiro estão cuidando da melhoria contínua da O&S e sua nova metodologia chamada Itei, ou Abelha, enquanto eles e sua equipe particular, os Brasões de Prata, o Raio de Ereon e a Iryō, trabalhavam com grandes tecnologias de logística espacial, investigações mágicas, inovações na medicina e também o uso da Tecnologia a Laser para as melhores comunicações, desde o uso da fibra óptica para uma comunicação planetária, ao uso de Energia Híper para o nível interplanetário, a partir dos Tekrans, Tekratios e Tekpergs da própria empresa que mais os financia, e os Clãs Dermurer e Redlar, junto com a Família Versace, trabalhavam em uma grande parceria na D.R.V.G., com moda, viagens, turismo, transportes, entretenimento e alimentos, inclusive, contratando Maria Bonita como uma assistente administrativa com guia de David Alejandro e Rihana Pacheco...
 De volta ao assunto principal, o grupo de John Parker primeiro fazia uma pesquisa de campo dentro e fora das indústrias, lá tinha um museu de história natural (incluindo desde fósseis locais, ferramentas recém-recuperadas a até meteoros encontrados pela agência) e sobrenatural (com tecnologias espaciais encontradas muito cedo na Terra e elementos de teor pouco conhecido, mas que, por incrível que pareça, o Peter tinha uma habilidade suficiente para decifrar, pelos fatores elementares e místicos estarem ligados à cultura de sua antiga tribo), laboratórios médicos com poucos pesquisadores, mas um rodízio (isso é, os pesquisadores alternam de turnos e áreas de atividade) e um fluxo em célula única nas atividades (setores com apenas um operário por vez, mas com tempo e espaço suficientes para as implementações químicas e biológicas serem feitas em um ritmo perfeito, com os produtos fornecidos pelos pesquisadores), e também um departamento de polícia particular da Sunshine Corporation (em que há pesquisadores de direito, incluindo delegados, advogados e policiais contratados pela empresa e que patrulham a cidade a partir desse investimento).
 Os reatores de energia criados com o poder mágico de Jolly não venderam muito, mas Jolly decidiu usar para apenas a empresa, operando internamente e economizando milhões em energia, e falando em energia, Peter, o homem das cavernas e espécime de estudos da empresa, ainda tinha de sobra, e quando ele estava cansado do "quarto" (como eles chamam o território que deram para ele se mover livremente), eles deixam Peter passear pelo laboratório, com a condição que ele apenas andasse no chão, sem saltar ou se pendurar nos cantos, algo que ele faz muito no seu quarto especial, e nesses passeios, Peter se encontra com o grupo de John Parker.
John: Hã?
Peter: Pierpo.
John: Ei, gente, eu acho que não falei desse aí.
Melissa: Um... homem musculoso?
John: Do tempo das cavernas, talvez não dá pra acreditar, já que normalmente fariam isso com clonagem e não com ressurreição criogênica, mas temos ele aqui.
 John aperta a mão do Peter, que inclusive o reconhecia e até o abraça, Summer analisava bem a situação e achava interessante, e Peter olhava um pouco de longe e reconhecia a joia que Summer carregava na gargantilha de crochê dela, inclusive, como Peter tinha bons olhos e cérebro, ele reconheceu detalhes suficientes mesmo a 25 metros, algo que seria demais para ele conseguir reconhecer uma pedra filosofal de 6,26 cm, e se soltando do John Parker, ele foi olhar mais de perto, e Summer, sem entender, põe seus braços cruzados na frente do seu corpo.
Summer: Para de olhar!
Melissa: Será que ele iria gostar de alguém de peito liso?
Carla: Ele te acha uma dinossaura, haha!
Summer: Calem a boca, porra...
Peter: No, no front, only... peer rituvur?
Summer: Ele... fala?
 Summer tentava conversar com Peter, estava difícil, e então o grupo conclui melhor que eles estavam falando da joia de Summer e dos Dracojunior, Jonathan Light encontra o Peter junto com o grupo de Las Vegas, e depois de uma curta conversa de dois minutos, eles se reúnem em uma sala especial, menos o John Parker, que resolveu ir ao banheiro, e a Melissa, que ficou passeando enquanto tirava fotos das várias áreas e até mesmo do parque industrial (uma estratégia logística que empresas usam para não desperdiçarem tempo e recursos com carga de matéria-prima) da corporação, além de ver, também no museu, parte da história de origem das indústrias, incluindo as revoluções de Michael Sunrise, desde pouco tempo antes da corporação ser chamada Sunshine Corporation.

> Lille, França; Universos 255-P, 1118 e 255-DJ
 Luna Pleine, Barbara Rose e Lyna Ventanis se entrederam muito com o filme "Estrela Roxa", e a música de Salty Pierre era realmente ótima, seja os solos de piano em momentos emocionantes, combinados com os sons de chuvas ou das ruas com trânsito, ou as orquestras de violinos e tambores em partes mais alegres ou agitadas, e o lo-fi que tinha na abertura e nos créditos do filme. No lugar de uma cena pós-créditos, tinha o Salty Pierre mostrando um making off de 10 minutos de como foi fazer as trilhas sonoras, como o uso de chuveiros para "dublar" as chuvas, que não faziam som o suficiente, ou o aproveitamento do áudio natural das ruas para dar um tom de lo-fi a duas das músicas do filme, além de dar um tom mais real às cenas cotidianas do filme.

> espaço sideral; Universo 210-P
 Em contraparte, Aria e Lyra Wologer estiveram enfrentando por dias e meses a tal entidade cósmica Chandus que, por uma proteção de Dolem, não podia mais ser selado na Máquina de novo. O poder de ambas juntas podia feri-lo ao ponto de fazê-lo sofrer, e seu grito ser ouvido por todo o universo, não por ser um som alto, já que som não se propaga no espaço, mas pelo efeito emocional e espiritual de sua voz, as pessoas sentiam um grande terror por um equivalente a 1 hora pra cada povo, em cada planeta, a cada camada no universo, e até os deuses estranhavam tamanha voz.
 Porém, Lyra consegue força de vontade, que quebra a voz aterrorizante de Chandus, que de perto, a 4 anos-luz, podia enlouquecer quem tinha contato com aquela voz, Aria recupera noção de si, e então, enquanto os dois lobos brancos, com um rosto marcado por um selo estelar vermelho, conjurados pela técnica do Lobo Branco de Lyra Wologer, Aria usa a técnica do Lobo Negro, e da Lança Explosiva da Morte Permanente, não conseguindo o matar, porém, as mordidas mágicas dos lobos de Lyra feriam o ser mentalmente, o desligando da Máquina, logo o cérebro do universo e a fonte da magia no mundo material, e a técnica destruidora de Aria feria aquele ser física e espiritualmente, ao ponto de desligá-lo da "bênção negativa" de Dolem, e então, cedendo, Chandus era selado de novo na Máquina, assim adiando e frustrando os planos de Dolem, que tinha certeza que ao menos aquele universo ia ser consumido, enquanto, na realidade, as Galáxias de Andrômeda e Sombreiro foram devoradas, e 170 estrelas da Via Láctea também, mas nenhum dano conseguia alcançar tão bem a civilização galáctica dos humanos.

> Velha WDC, Nova Jersey.
 Jolly conta um pouco da história que sabem sobre Peter, que ele foi membro da "tribo Kankairi", apelidada assim devido a uma magia especial que eles usavam a partir da Canção do Céu (traduzido da língua Canção do Céu: Kanson Kairi), e com isso, além da ajuda de Peter em controlar as chuvas, as deixando menos tempestuosas e violentas, porém mais longas devido à queda menos volumosa de água, ou deixando os dias ensolarados, dando vantagem a usinas fotovoltaicas, redes de computadores ligados por Tecnologia a Laser ou campos agrícolas e agropecuários locais, Peter também tinha um conhecimento que decifrava os conteúdos antigos e sobrenaturais, salvando muitas pesquisas que pareciam perdidas ou irrespondíveis para sempre.
 John e Melissa voltam à reunião bem no finalzinho, John, quando saiu, foi atrás da Melissa ao saber que ela também estava faltando, e devido ao espaço da corporação, a jornada foi relativamente longa, e por fim, Summer concluía que Peter reconheceu a pedra filosofal devido ao símbolo cósmico da joia, que se coincide com a "Primeira Palavra", ou Pema como é chamado aquele sinal espiral, e que tinha um alto poder sobre a trindade da criação: Luz, Matéria e Vida, ligados, respectivamente, às fases de prata (Albedo; ao banhar uma esfera de cinzas ou de carvão, símbolo da escuridão inicial, com a luz da lua), ouro (Citrinedo; com a pedra transformada após 33 dias exposta ao sol) e rubi (Rubedo; quando o alquimista passa sangue, próprio ou alheio, à joia, passando força vital de alguém para o "algo", a joia) da criação de uma pedra filosofal tradicional.
 Depois disso, o grupo se despede, ainda com boas lembranças da visita.

Continua>>>