Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

02/11/2023

Fogo do Céu, parte 7

> 05/02/2271; espaço sideral; Universo 255-P
 Pattarak esteve no espaço do universo material normal, inclusive, teleportando e transitando com seus portais entre os planetas, ele conversava com Sean e Akari, que Sean esteve ajudando muito os sauros hunkalianos, enquanto Akari também trabalhava dentro e fora de casa, ajudando Sean, administrando equipes metalúrgicas, e também desenvolvendo uma academia própria, o que curou vários hunkalianos do sedentarismo e dos danos da obesidade.
 Visitando Tujiwa, de Chevrilloth, o planeta prateado, ele via Lykos, Staryo e Ancio em seus cotidianos, e enquanto Staryo e Ancio estavam participando ativamente dos rituais sexuais e amorosos à sétima deusa, do amor, da vida e das orgias, o Lykos esteve mais tempo em casa, ajudando sua mãe e suas 36 tias, também imortais por serem sacerdotisas dessa deusa e mestras de Lykos, que a propósito, tinha 7 irmãs e 288 primas, todas essas moças superiores a Lykos em sabedoria e nível mágico.
 Isso porque Lykos era o mais novo e só teve contato direto com os rituais aos 18 anos, bem antes da idade recomendada, e antes disso ele tinha uma vida mais reprimida, lendo os pergaminhos que sua mãe, tias e primas escreviam, o que embora interessassem ele no mundo das deusas, sua prima, chamada Kalomya, o ensinou magia e os conceitos da Máquina, chamada de Giem, o mundo da luz iluminado por milhares de sóis, cada um representando mundos, visões, sabedoria e elementos fundamentais da criação, um símbolo cabalístico muito complexo e que, embora humanos desenhassem em forma de mapas ou diagramas para possibilitar o entendimento, os prateados sempre julgavam como insuficiente e limitador, pois o Giem não era só o que era ensinado, mas ainda mais a experiência pessoal de cada um.
 Kalomya resolveu agora acompanhar Pattarak, sabendo que ele era um companheiro, não amoroso, mas um colega de combate, de seu primo casula e gentil. Viajando pelos planetas, Pattarak também conhecia o povo do planeta Hocerti, onde o atual rei, Naga'Ilson, estranhava a presença de Pattarak, e Kalomya, protegendo seu colega e provando do que era capaz, usa uma quiropotência chamada Jidoka, que ela podia, com a mão direita, controlar alvos vivos, assim, virando a força e direção dos guardas hocertianos contra outros guardas hocertianos, e ela, com um guarda, derrotou 12, e com a mão esquerda, ao apontar concentrando o poder na sua mão, ela paralisava um alvo, e no caso, ela usava, não só nos 12 que foram derrubados, embora não mortos, mas em suas armas, impossibilitando elas de serem usadas ao serem paradas no ar.
 Depois dessa luta, Pattarak tem uma conversa séria com Naga'Ilson, e ele falava sobre como tudo mudou sem a presença de Sean e Naga'Roi, sobre como tudo esteve mais quieto, mas não pela paz, nem pelo medo, mas pelo tédio, com cidades industrializadas e gentrificadas, guerreiros aposentados e uma grande taxa de subempregos miseráveis, e que, se ele não mudar isso em 9 dias, Pattarak irá cobrar, e penalizar pela ocorrência. Ilson não entendia e perguntava por que tão poucos dias, e Pattarak apenas fala.
Pattarak: Se você teve capacidade de desfazer a glória desse planeta em dias, garanto que você consegue restaurar tudo isso em menos tempo.
 E com isso, Pattarak e Kalomya iam para mais um lugar, dessa vez, fora do universo normal.

> A Máquina.
 Pattarak mostrava a Kalomya o que podia ser o mais próximo do Giem para seu povo, um nível na existência onde todos os mundos eram vistos, em vista panorâmica completa, impossível para o olho de um ser tridimensional ver de uma só vez, além de, é claro, cristais elementares, do fogo, da água, da terra e do vento, em pontos cardeais Norte, Sul, Leste e Oeste, daquele plano da existência, estavam a distâncias inalcançáveis para uma caminhada ou voo natural, mas era possível ver, devido à estrutura não-euclideana daquele mundo, a uma distância incogitável.
Kalomya: Uau... É tão... lindo, e essas cores, todas fortes, e agressivas, como a quinta deusa, mas também puras e protetoras, como a primeira deusa.
Pattarak: Muramasa, meu mestre, me levou pra cá, três, vezes, e foi uma das experiências mais assustadoras que eu já tive, já que, diferente de você, eu consigo ver tudo o que passa por aqui, e pode ser um caos tremendo, como se cada célula dos seus olhos visse toda uma história da sua vida, e olha para o chão agora, senhorita.
Kalomya: É... sim? Uau...
 Kalomya via formas de vida únicas daquele mundo, em estruturas de um cristal vermelho rosado, translúcido, e dentro de suas joias grandes, ou ao redor de correntes de Noirytril, ambos para cobrir e segurar entidades malignas e hediondas, perdidas no tempo, e esquecidas nas eras, Leo Tandas, depois de fugir de seus desafiadores, foi selado por Muramasa na Máquina.
 Navegando mais a fundo, a Máquina era também uma fonte de magia, já que, além dos elementos cardeais da natureza e do poder sobre o espaço-tempo num só lugar, também tinha raios das cores dos elementos, funcionando como impulsos elétricos e neuronais em um cérebro, ligados esferas de luz pura, que representava elementos condensados e combinados de uma só vez. E Pattarak, sabendo dessa forma neuronal daquele universo, conversava sobre os elementos para Kalomya, e ele conclui com uma indagação.
Pattarak: E por fim, a escuridão é quando, na falta dos outros elementos, sobra-se uma essência negra e primordial, enquanto o vazio é um vazio irreconhecível, onde não há nem elementos, luz, matéria, vida, espaço, tempo ou escuridão, e você sabe por que há essa diferença?
Kalomya: Não sabia que ia ter essa diferença, Patta. Por que tem isso?
Pattarak: Bem, vamos comparar os elementos com as cores, o fogo é o vermelho, quente, agressivo, porém que carrega símbolos de poder, a água é o azul, calmo, frio, porém, aconchegante, a terra é o verde, seguro, neutro e resistente, e o vento é o cinza, interage com todas as cores igualmente, mas não são todas as cores, o elemento geométrico, que não está nos cristais daqui, mas na geometria desse mundo, é a cor dourada, o valor do entendimento espacial, e...
Kalomya: O senhor ainda vai falar da escuridão e do vazio?
Pattarak: Calma, garota, calma! Essas cores são importantes pra dar entendimento do plano elementar, como dá pra ver, a luz é o símbolo de todas as cores, unidas na cor branca pura, que quando decomposta sob outros elementos, se transforma no arco-íris, todas as cores juntas, e separadas.
Kalomya: Isso é interessante, e então, com isso, a escuridão, o contrário, é a falta desse arco-elementar que você falou, mas e quanto ao vazio? Será que...
 Kalomya resolve analisar por ela mesma, e ela cobre o seu olho direito com a mão direita, e ela chega a uma conclusão impressionante e inesperada demais, e o entendimento não era complicado.

 Assim como a escuridão é uma cor feita pela ausência de luzes, e a escuridão elementar é um elemento da ausência de todos os outros, o nada era uma ausência de todos os elementos e da escuridão, assim como a cegueira, ou a obstrução total da visão era como enxergar nada, nem cores, nem luzes, nem objetos. Ela achava interessante aquele ponto de vista que Pattarak esteve ensinando, e então, ela pedia para voltar a Chevrilloth, pois ela precisava anotar isso porque era bem intrigante para ela, e será também para sua família.

> espaço sideral.
 Kalomya esteve estudando o aspecto do vazio, e conversava com sua mãe e tias para que elas também conversasse, a maioria achava nada de mais, e até sabiam dessa lógica, mas a mãe ajuda a estender esse entendimento do Giem. Em paralelo, Pattarak ainda seguia sua jornada pelo universo, à procura de mais problemas a resolver.

Continua>>>

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