Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

08/02/2024

Folhas Azuis

> 03/07/2271; Liberdade, Novíssima Iorque; Universo 255-P
 Hoje é segunda-feira, e Hope Smith atualizou o seu currículo para conseguir um trabalho novo, que por enquanto é um cargo de gerenciamento em uma loja bem comum, não era muito digno para quem trabalhou na Carlton Mixes, mas era um melhor de dois mundos: Ela era relativamente bem paga e ainda assim bem querida no emprego, e não tratada como uma ferramenta viva. Pra economizar com roupas, Hope mudou a logo da sua Femmesuit em uma costureira para tirar a logo da PC Enterprise, dessa vez sem nenhuma marca, como se ela não fosse uma posse da onde ela trabalhava.
 Depois do expediente de hoje, ela encontrava um mendigo bem triste no meio das ruas. Cidades urbanizadas são difíceis pra pessoas de menor condição, e isso já era triste pra alguns de dentro e fora do ciclo de amizade da Hope Smith, mas ver aquele homem não tendo nem onde deixar partia o coração da jovem, que já estava com tempo o suficiente pra se preocupar, não só com si mesma, mas com até mesmo quem acabou de conhecer na hora.
Hope: Oh my God... O senhor está bem?
O mendigo: Hã? Que? É comigo?
Hope: O senhor quer uma água, um lugar mais confortável?
O mendigo: Eu adoraria, mas não tá fácil pra mim, talvez... Acho que já te vi, lembro que não era fácil nem pra senhorita... Imagina pra mim.
Hope: Oh, no no, 'magina, vem cá, eu posso te ajudar mesmo que só por hoje.
 Hope ajuda o mendigo a se levantar, o leva pra casa, dá um banho, troca as roupas velhas e danificadas dele por roupas novas, que a Hope aproveita de um estoque da loja que ela estava trabalhando, e ela veste bem o homem com um casaco grosso e roupas simples pra completarem, e então, ela leva o mendigo a um barbeiro do condomínio onde mora para arrumar o cabelo e barba dele, e isso foi útil porque, além de melhorar a aparência, também tirou muita sujeira que acumulou na estação, e enfim, Hope mostra o mendigo recém-restaurado para seu amigo tão fiel, o Dan Bricks.
Dan: Hã? Quem é esse? Você conhece?
Hope: Pra falar a verdade tô conhecendo agora, esse é o Roger Taylor, tô salvando ele, entende?

Dan (irônico): Você adotou um mendigo, é?
Hope: Que? Não, é só a caridade, não é pra tanto!
Dan: Oh, é? Salvando quem acabou de conhecer? Bem... Muito gentil da sua parte, mas e aí, seu Taylor? Como você era antes de conhecer a Smith?
Roger (o mendigo): Ah, bem... 
 Roger começa a ficar triste e contava o que ele passou nesses últimos anos, e resumindo, ele faliu, usou suas últimas despesas pra sustentar a esposa, o filho e um sobrinho que ele estava encarregado de cuidar já que o seu irmão, o Marcus Taylor, foi preso e a esposa do Marcus também estava com dificuldade, porém, mesmo resolvendo as dívidas, sua família tinha que ir embora pra um lugar mais barato, não tinha mais como morar em Liberdade, só que não teve passagem pra todos da família, e então, o sobrinho e o filho foram com a mãe, enquanto o pai não pagou a passagem pra si, e sim deixou o restante pra família investir na nova cidade, e Dan... tinha uma ideia.
Dan: Acho que vou fazer a minha parte. Taylor, onde sua família foi?
Roger: Não tenho certeza, meu rei, mas lembro que é em Tombstaff.
Dan: Tombstaff? Acho que já ouvi falar. Hope, eu sei onde é essa cidade, posso revezar com um amigo pra trocar dia de folga com ele e aí direciono pra levar ele pra cidade.
Hope: Certo!

> Tombstaff, Arizona.
 Chegando ao Arizona em 2 horas de trem-bala para Tombstaff, Dan andava entre os quarteirões recheados por aquelas casas amareladas, jovens indígenas, mosmanos e mandisistos andando livremente nas ruas, e Dan salva Roger de um assalto, nocauteando um bandido qualquer combinando sua força e poderes de energia, e enfim, com ajuda de Safíya e Lazúhti Spiráli, eles encontram a família Taylor atual convivendo um pouco tristes, em partes, porque a vida seguia difícil mesmo depois do sacrifício, em outras, por culpa de deixarem o pai pra trás, porém, Dan chega ao grupo e mostrava Roger a eles, e eles, em choque, reconheciam.
Amora (a esposa): Roger?
Roger: Amora... Gajo... Pedro...
 Os três estavam jantando batatas assadas naquela hora, e convidavam os recém-chegados a jantarem junto, e depois da refeição, com uma curta conversa, seja com o filho Gajo, com o sobrinho Perdo ou então a Amora, o Dan até mesmo se oferece pra ajudar a reorganizar a casa, e então, Amora, Dan e Roger limpam a casa, arrumam as camas, e Dan usa seu poder cinético para fazer as árvores próximas crescerem, e as ervas daninhas se partirem e murcharem, e então, Dan se despede do Roger, e fala pra família dele que um dia ele e uma certa amiga virão de volta pra cá um dia, e ele pega o trem-bala de volta à Novíssima Iorque.
[Curiosidade: Os nomes da família de Roger se referem a elementos da saudade, como Amor, Tristeza e Perda, no idioma Esperanto]
Fim!

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