Projeto Dream, episódio 260

> 12/07/2271; Liberdade, Novíssima Iorque; Universo 255-P
 Tifanny, Naej, Hope e Dan estiveram curtindo mais um pouco no parque, e eles estiveram tomando alguns sorvetes em casquinha de waffle, e enquanto Tifanny e Dan pegavam sorvetes repetidos de um mesmo sabor, sendo os da Tifanny e de morango e os de Dan de baunilha, e Naej mesmo pegando dois sabores diferentes pegava dois parecidos, começando por um de morango e um sabor bolo de aniversário, que lembrava um pouco de chantili com frutas vermelhas, a Hope tinha escolhido um de mirtilos azuis comuns, e depois outro de chocolate branco, e ela até mesmo conversava sobre isso, com medo de que ninguém entendeu a sacada que ela tinha planejado com aquilo.
Hope: É... vocês entenderam o que isso quer dizer?
Tifanny: Os sorvetes?
Hope: Sabe, eu comi poucos doces na minha vida, mas sorvetes... são os que mais amei, mas não quero tomar sorvetes iguais em sequência, porque eu quero ter experiências diferentes mesmo de uma mesma coisa... num mesmo dia...
Dan: Poxa, Smithy, até pra você tomar sorvete tem que ter significado?
Hope: Sabe... a vida oscila entre a ânsia de querer ter, e o tédio quando consegue.
Tifanny: Poxa, mas... essa filosofia é bem triste, sabe, diferente do amor aos fatos, essa ideia é coisa pra quem não tem uma boa esperança na vida, é... desculpa se...
Hope: Ah, não, quem sabe, é que eu estive lendo muito esses livros há uns anos, achando que eu tinha aprendido como é a vida, mas... depois que larguei o trabalho na PC, tudo deixou de ficar preto e branco pra mim.

> espaço sideral; Universo CSVEOM
 Muramasa achou Ateiri e, antes das naves se aproximarem, as mesmas eram transportadas junto com seus passageiros para o universo criado por aquele programador sob apoteose, mas Muramasa tinha um plano. Eles ainda seguiam viagem, e por mais que fosse assustador um universo tão igual a um de verdade, porém, muito cinza e vazio, o Muramasa conhecia um portal quântico natural no Setor S, onde eles estavam um pouco mais próximos, e sempre que uma nave parecia ficar pra trás, as naves se reagrupavam pra resgatar a nave aparentemente perdida, e eles impediam qualquer força maligna de arrastar eles pra um possível vazio, seja atirando naqueles titânicos monstros cetáceos, ou os tripulantes se defendendo de dentro da nave, e então, eles acham o Portal S Rubi, que possui esse nome por ter uma cor vermelha muito intensa e brilhante, e esse portal poderia não ter sido achado se não fosse a experiência do Muramasa e Hematon com o universo, junto com uma tamanha semelhança com a realidade natural.

> Portal S Rubi; Multiverso.
 As naves tinham que ser precisas naqueles túnel cósmico, em que, viajando em um caminho curvo e avermelhado, contornado com listras que pareciam marcar o volume e curvatura em um padrão similar ao de xadrez, Muramasa teve que dirigir a nave em que está com seu grupo, pois ele já se perdeu muito nos túneis cósmicos desse portal, e demorou 120 anos pra depois mapear, mesmo que em suas memórias, já que nenhum mapa no mundo anotaria tantos caminhos cósmicos, pra poder achar o universo certo. Como não tinha obstáculos e nem ameaças, seja vivas ou inanimadas, nenhuma nave tinha preocupação além de não perder a nave de Muramasa e suas aliadas de vista.

> Universo 255-P
Muramasa: Nós voltamos ao universo certo, inclusive na mesma estrela que tínhamos chegado!
Ateiri: Espera, aquelas são as mesmas naves de antes?
 Antes de Giini e Mediin preparar uma outra magia de portal, mesmo que improvisada para atrasar a chegada deles, as naves atiram energia nuclear que quebrava a montanha em que o dragão de cabeças gêmeas estava, e o mesmo, embora não morresse, tinha caído de forma muito brusca, e rochas o soterravam, ele estava muito desgastado, e talvez não poderá se recuperar tão cedo. Hematon é ejetado e criava asas de seu corpo, e voava em direção de Ateiri, uma colisão ocorre entre o Hematon e um clone digital criado por Ateiri, porém, mesmo o clone suportando o empurrão do voo forte de Hematon, ou a cimitarra de Hematon que tem muito poder mágico, o clone não tinha a mesma força, e era atropelado, e a espada do clone é rompida ao meio.
 As amazonas são lançadas junto com os toiotos da equipe de Muramasa pra dar mais vantagem numérica, e Ateiri, estranhamente, fugia, e até chegava a se teletransportar para o seu universo, para em seguida trazer um exército de duplicatas de antigos discípulos de Muramasa. Saturni, Lucy, Piano e Maurice iam enfrentar, respectivamente, Tifanny, Charles, John Parker e Dragondorf. Como eles percebiam, eles não pareciam ter um poder máximo, como a Tifanny, que até conseguia criar uma forte nevasca que o grupo de Mura e Hema sentia, ou até mesmo congelava temporariamente Saturni, que tentava se mexer até rachar aquele gelo, mas não parecia suficiente, já que Lucy prendia o Charles do Ateiri em batatas e ramas gigantes, fortes e duras, enquanto Piano Bolas não era pego nem pelos golpes mais rápidos ou pela teia natural de John Parker, e depois de desviar muito com o Limite Zero ativado, preparava um ataque gêmeo, disparando água e raios elétricos que pulverizavam aquele clone, Maurice até conseguia fugir do Dragondorf, que acelerava o tempo pra elevar a sua velocidade e alcançar Maurice, que estava carregando uma magia de fogo com o Faíscas de Muspelheim, em que ele transformava em uma imensa bola de fogo, que além de pulverizar aquele clone, também soltava Saturni mais ainda daquele gelo, enquanto rachava o chão e, junto com aquelas batatas e ramas, o Charles falso era esmagado.
 Tifanny falsa era transportada pra longe, e ela fazia cair uma chuva de neve afiada, que espetava e doía naqueles que eram expostos, mas Muramasa tem uma ideia: De chamar suas tropas terrestres, que então, Bois e Milk varrem as nuvens com o poder de seu Chi, junto com o poderoso leque, impedindo essa neve de cair de novo, enquanto Dapai Wang emite o Long Zui, que explodia o pilar em que estava a Tifanny, junto com a própria. Os clones invocados por Ateiri que eram abatidos, desapareciam, como um monte de poeira que era assoprada, e Ateiri tentava teleportar aqueles seus inimigos para o seu universo, em que eles desciam como se fosse areia movediça, e Muramasa precisava resolver isso, usando como condutor a sua adaga dimensional, que podia tanto reverter temporalmente o efeito dos poderes, quanto parar o tempo para impedir aquilo, e ele tinha que ser rápido, porém, ele só resgatava os mais importantes, e depois de quase falhar em resgatar a Saturni, Muramasa parecia ter irritado o Ateiri, que aparecia para enfrentá-lo usando uma espécie de arma que ele forjou fundindo clones de armas poderosas.
 Era uma katana cinzenta, assim como os clones daqueles personagens, com a mesma forma daquela katana de Muramasa, com o fio quadridimensional, uma joia com brilho vermelho suave, e pelo que dava a entender, páginas com um total de 16 poemas na Canção do Céu, como se fossem espinhos daquela espada, e quando Ateiri golpeava Muramasa com aquela arma, Muramasa cruzava a sua adaga e sua espada, e aquela colisão emitia muita tensão, as amazonas precisavam evacuar as tropas companheiras, e Hematon precisava ajudar seu irmão, senão, todos iriam morrer, e quando as naves estavam bem longe...
Ateiri: Seus filhos de uma mãe...
Hematon: Não tivemos mãe, e não diria que o conceito de um 'pai' ou 'mãe' vale pra gente da mesma forma que uma vez valeu pra você.
Ateiri: Antes, meu jogo foi um fracasso, depois, meu irmão desapareceu, meu jogo, foi destruído! E agora vocês!
 Muramasa interrompe dando uma espadada na boca de Ateiri, que a segurava mordendo, e mesmo que Muramasa bloqueasse com sua adaga, o golpe da espada de Ateiri era muito poderoso, e destrói a coxa direita de Muramasa, que tentava se curar com uma magia que ele tinha ao chamar pelo poder de Hebe, enquanto Hematon, agora em forma de dragão de sangue, lutava brutalmente contra Ateiri, a luta seguia, de dois contra um, até o planeta desabar, e mesmo com dois imortais em combate, somente um havia sobrevivido, e não se sabia se ele iria acompanhar seus colegas tão cedo.

Continua>>>