[Como vocês podem ver, ou até viram em outros episódios, eu estou majoritariamente fazendo várias crônicas juntas assim como tinha poucos anos atrás, isso porque eu tive inspiração pra criar mais arcos e, pra isso, eu precisava de um jeito de narrar rápido enquanto ainda mantivesse pelo menos os detalhes importantes]
> 06/07/2271; Lille, França; Universo 255-P
A viagem do esquadrão de Luna Pleine foi um sucesso, e Luna Origi pôde completar o seu livro "𝕸𝖊𝖘 𝕭𝖊́𝖇𝖊́𝖘 𝖉𝖊 𝖑'𝕰𝖘𝖕𝖆𝖈𝖊", sobre o que sua filha, sobrinhas e companheiras contaram, junto com "𝕸𝖊𝖙𝖆𝖒𝖔𝖗𝖋𝖔𝖘𝖊𝖘", que se trata da sua experiência ao sobreviver ao câncer cerebral, enquanto Tifanny também conhecia melhor Barbara Rose e Lyna Ventanis, e Naej conversava por um tempo com Luna Recóte e seus filhos Tabin, curiosamente ele viu também que Summer Tabin tava há um tempo visitando a casa, e pelo que parece Abdul Tabin estava curtindo estar com suas amantes, mesmo que isso fosse fruto de uma vida dupla bem difícil.
> Contra-Terra.
O céu está lilás com um degradê laranja ao Leste, e ela estava seguindo ao que se assemelha a uma vila, com casas de madeira rústicas, complexas, todas com mais de um andar e com salas muito espaçosas, iluminadas por lâmpadas de vidro com óleo de fada, um fluido extraído à força de fadas capturadas na floresta, e que por isso em troca da coleta desse óleo, quem trabalha com essa atividade pode ser perseguido por forças da natureza ou até mesmo animais de fora das cidades contra-humanas, embora quem use esse óleo não tenha a culpa já que apenas usam as lâmpadas pra se protegerem da perigosa noite.
Aracne, durante sua peregrinação, achou essa cidade, a qual garantiu que estivessem seus mestres, e que embora ela não fosse como os nativos daqui, ela obteve magia graças a essa terra, seja a Agulha de Ouro e seus fios como um tesouro forjado pelos melhores ferreiros da sociedade nômade dos Randoneiros, que viaja pela Contra-Terra à procura de sustento, não só físico, como intelectual, aprendendo cada vez mais sobre os povos que visitam ou que os abrigam, e nunca sendo os mesmos por seus saberes novos, tanto que são chamados de "O povo rio", não por uma origem mitológica nos rios, nem por uma ligação literal com os rios, mas porque, assim como o rio desce até o mar, evapora, e chove de volta pra sua fonte, os Randoneiros podem sair de seu terreno anterior, passar e transitar entre novos territórios, e retornarem totalmente diferentes ao ponto inicial.
Tanto que, por mais que Aracne fosse criada por esse povo fluido, ela só pôde reconhecer por causa do rosto de seus irmãos adotivos, como Pigaran, Igaran e Luisarani, todos jovens, um pouco mais baixos que ela, com presilhas de rubi similares à de A. Chiculata, porém, eles estavam com roupas azuis e simples, algo como roupões, ou kimonos, de pernas longas, mangas curtas, e a boca das peças estreita para os braços e os pés, e então, Aracne ficava um tempo na taverna com os Randoneiros, em que ela pôde contar suas experiências na Terra normal, que eram várias, desde o começo da sua idade adulta.
> Las Vegas, Novo México.
Como não está tendo aventuras tão grandes para o grupo de Muramasa na cidade, vamos ver como está o Clube do Livro Larapink, ao qual a Carla Oxton estava ainda construindo um laço a mais com Laura Juarez e Alex Valiant, enquanto Melissa ainda falava sobre livros de vampiros, enquanto comparavam de forma cômica com os vampiros reais que são bem medonhos e, ao mesmo tempo, bem fracos, e também Meluisa, tentando ser educada, perguntava sobre, quando algum dia elas se casarem, será possível elas terem filhos, e Melissa diz que isso não é só possível como também fácil considerando o que ela tinha disponível.
Miko e Nouvelle estavam meio perdidas nos assuntos, tanto que hoje a Luna Nouvelle não pôde vir pessoalmente e então tiveram que marcar uma ligação, em que a Nouvelle está em Lille vendendo perfumes da Arôme de Francine enquanto conversava. Sendo mais específico, Miko esteve falando dos livros franceses e alemães que ela achou na internet, enquanto Luna Nouvelle, no laboratório de informática da Casa das Luna, marcava as compras online, inclusive Luna Pleine, agora em casa, até mesmo resolvia ver o que Nouvelle estava fazendo, e por acaso participava da conversa, e as duas falavam, além dos livros que já leram, também dos livros que a mãe delas, Luna Origi, já escreveu.
> Albuquerque, Novo México.
Tifanny e Naej iam para Albuquerque para rever seus amigos da mesma cidade, sejam eles os irmãos Boltagon, Norville, Theon, Dragom e a família Cheng-Jeanson que está na casa alugada dos dois, mas algo inesperado acontece, e Naej era sequestrado, capturado em um portal junto com o assento em que estava, e depois que o portal desaparecia, a nave ia obviamente cair, e Tifanny, em pé, mexia o manche até endireitar a nave, e então, ela emitia ligações e mensagens telepáticas sobre o sumiço do Naej, um portal tenta até mesmo pegar a Tifanny nesse meio tempo, mas ela desviava, voando com magias de vento e gelo, e então, ela tem uma ideia, de todos se reunirem no Castelo de Cristal que está longe da cidade.
Muramasa, junto com sua companhia de Dakota, ouvindo isso dos colegas de Las Vegas, como Charles, John e Dragondorf, resolve ajudar com isso, inclusive, ele entrega a Tifanny uma joia em formato de dedo com adornos, restante do anel da vida que ele recuperou.
Tifanny: O que é isso, tio Mura?
Muramasa: O dedo de uma bruxa que eu enfrentei, junto com o anel de Hebe.
Hematon: Basicamente fruto de um plano idiota que o Muramasa se arrependeu, haha.
Muramasa: Algum dia você me paga... mas não agora.
Hematon: Não pago agora? Ou não pago nunca?
Muramasa: Eu desisto, Tifanny, você tem sinal telepático ou até acesso ao chip do Naej?
Tifanny: O Naej às vezes tem uns implantes no corpo caso não esteja com magia, então deve ser possível achar alguma conta ou algo assim nos circuitos dele, peraí...
> espaço sideral.
Naej: Acho que entendi por que eu sou o protagonista dessa porra, eu sempre me ferro mas tenho algum jeito de escapar, afinal, é o que Bolaños disse uma vez, a graça do herói não é não ter medos, mas superar os que tem.
Naej está em uma espécie de calabouço, com paredes, chão e teto de pedra pura, e algumas armadilhas de ferro inoxidável ou alumínio, que Naej demorava um pouquinho, mas tinha uma ideia de como investigar. Na primeira armadilha, ele estava algemado pelo pé, tinha um serrote e também o que parece ser um cano que segurava a corrente da algema, e que pelo que tava a entender, se ligava a alguma circulação do calabouço, e bem, Naej usava o serrote e, com muita força, serrava o cano, e então, ele se soltava a partir da brecha que ele abre cortando o cano, e enfim, as armadilhas que ele precisava desviar depois, como espinhos, serras elétricas e lasers cortantes, ele tanto passava entre os obstáculos quanto, mesmo pego, se regenerava.
Porém, quatro mulheres de Femmesuit e véu em cores insaturadas pareciam a perseguir, e o Naej, tenso por causa da situação pra sobreviver, às vezes se escondia, porém, uma delas, com asas e cabelo curto, acaba o achando, e o agarra. O que será que vai acontecer com o baixinho dessa vez?
Continua>>>
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