CSVEOM: Agora Deu Errado

[Apesar de ser um episódio que se passa logo em seguida do anterior, assim como teve com outros episódios nessa semana, não vou colocar como episódio ligado, já que não terá uma ligação tão clara com o resto das jornadas de antes]

> 01/07/2271; espaço sideral; Universo 255-P
 Tifanny e Naej estão juntos com Aria e Lyra no Setor C, o Citiu-ûlo disse para eles irem na frente enquanto ele se arrumava para guardar os equipamentos do trabalho e também para uma roupa mais leve, enquanto o grupo já pegava o Trem-Minhoca e seguia visitando uma variedade a mais de lugares, como as cidades com casas esféricas e prédios cilíndricos, parques com grandes árvores e animais saltadores amigáveis – e ao mesmo tempo traiçoeiros, que cuspiam tentáculos para pegar à distância os salgados das pessoas, e com suas patas de garras longas, levavam a comida embora, pra depois comerem, mastigando com sua língua maleável –, e também cidades de interior com casas bem pequenas, porém, de paredes lisas em tons de bege sólidos, com telhados triangulares de porcelana ou de argila torrada, e sequências dessas casas e seus muros bem estranhas nos quarteirões, que parecia um loop.
 Porém, Brigadeiro finalmente acha aqueles dois amigos, e bem quando o grupo dos quarto aparecia, o Brigadeiro aparecia normalmente, como se fosse só um gato normal, inclusive ele deixava sua cauda bem baixa, pra certificar-se que a sua ponta felpuda como a de um leão não ficasse óbvia, e Tifanny, muito alegre em ver um gato, ia até ele devagar enquanto chama ele.
Tifanny: Olha, um gatinho preto, minou minou minou!
Naej: Por que pra mim tá familiar? Ah é, acabei de ler o roteiro.
Tifanny: Ele é fofinho, não é?
Brigadeiro: Sim, sou fofinho, mesmo, sou demais.
 Tifanny se assustava e os outros três do grupo riam, e então... eles cinco conversavam por um momento, e depois de 12 minutos surgia Citiu-ûlo no meio da roda, em uma calçada aleatória em que estavam Tifanny, Naej, Brigadeiro e as irmãs, e... ele também não entendia o que era aquilo, embora o casal terrestre afirmasse que ele fosse um Gato de Bastet, um tipo ancestral de gato que pode desde falar línguas humanas a usar magia, e então, Citiu-ûlo fala pro grupo onde eles realmente precisavam ir.
 Havia um problema em um restaurante espacial, em que estava circulando o misterioso jogo "CSVEOM", estava dando falha em diversos aparelhos eletrônicos próximos, aquela franquia espacial, ou seja, fora de um planeta, planetoide, lua ou meteoro, estava infectada com habitantes digitais daquele jogo, que depois de tantas falhas, começaram a invadir e fazer atividades variadas, avatares que o jogo foi acumulando e sempre foi incapaz de descartar, liderados pelo primeiro de todos eles: Em forma de um homem baixinho de cabelo longo, e roupas em padrão de vermelho e preto, de espécie terrestre e etnia caucasiana, e que curiosamente parecia sempre se manifestar para novos avatares, e os desligar de seus jogadores, valendo quase como um game over para quem jogava, e era motivo de raiva pra alguns, e também curiosidade para outros.
 Os programadores estavam desaparecidos, mas não como se os avatares não soubessem, e não daria pra destruir a bateria ou banco de dados que é usado para o universo do jogo, já que além de poder "matar" memórias inteiras dos jogadores que transportaram para aquela realidade, tem tanta energia nessa bateria que, se rompessem tal objeto com tanta força, explodiria que nem uma estrela, algo a mais que uma bomba de neutrinos é capaz, porém, Aria e Lyra tinham uma ideia.
 Tal franquia é evacuada a tempo, com o suporte do Citiu-ûlo e a pressão de Naej e Aria, e só ficavam os agora seis integrantes, os eletrônicos eram mantidos ligados para os avatares não invadirem aqueles que os heróis estivessem carregando, e a internet é cortada, seja a internet da franquia, ou os dados móveis de todos os aparelhos, tudo poderia ser incerto ou apenas um medo, mas prevenções tinham de ser tomadas, e então, um pen-drive com um vírus corruptor, que o Naej conhece por causa de sua irmã Harii, e Tifanny por causa de investigações de crimes virtuais na galáxia, mas que a Lyra tinha sintetizado em seu laboratório de informática, já que era impossível encomendar ou pedir para fazerem isso legalmente, eles acionam o vírus, e esse vírus funcionava da seguinte forma:
 O aplicativo se chamava lastdragonheart, um víris criado pela Box of Dragons Foundation para atacar empresas que eles julgavam malignas segundo seus ideais xenofóbicos e de alto extremismo político e nacionalista, para destruir bancos de dados inteiros, e que tinha certos vírus que faziam ocorrências parecidas, e era capaz de desde corromper todos os arquivos simultaneamente, ao ponto de uma formatação só deixar tudo ainda pior, a vazar dados, o que usaram a seu favor para assassinar a reputação de seus inimigos, porém, que esse malware e sua equipe foram extintos com o tempo, e mesmo a Box of Dragons voltando mais de uma vez, eles foram erradicados de novo. Essa é uma amostra improvisada, afinal, ninguém teria coragem de achar o conteúdo original, e enfim, com o vírus em ação, os avatares eram desaparecidos, junto com o funcionamento das TV's, luzes, brinquedos e fliperamas, tanto que Lyra, Aria e Tifanny até mesmo preparavam uma magia juntas para se protegerem caso o restaurante explodisse, porém, devido ao dano físico ser muito pouco, além do desmoronamento dos cômodos da franquia, também só há uma explosão que era no estoque do restaurante, que o álcool junto com a energia excessiva dos equipamentos detonou uma parede e escombros voavam como tiros.
Tifanny: Todos... todos estão bem?
 O grupo respondia de um em um, embora de ordem bem rápida e seguida, e o Brigadeiro estava abraçado no Naej, e ele sentia um "cheiro" de algo ainda vivo além deles naquela bagunça toda. Eles tinham pouco oxigênio sobrando, já que a destruição poluiu a película de ozônio da estação, mas eles ainda tinham tempo, e com uma espécie de scaneador em forma de espátula, Naej acha uma espécie de arquivo sobrevivente, embora sofrendo, no meio do console do "CSVEOM", e quando Lyra tira o pen-drive dali, o arquivo se mexia e tentava fazer alguma coisa, algo que eles não entendiam, e então, eles conversavam.
Naej: Bem... será que adianta levar algo daqui com a gente?
Lyra: Acho que não, até esse aparelho já era, baixinho.
Aria: O que você tá vendo nesse aparelho, Naej?
 Indo ver, Aria até mesmo pede para Lyra sacar um chip virgem para poder levar aquilo embora, poderia ser importante, segundo o scanner, era um arquivo quase que como o de uma textura, o que sobrou de um dos avatares que lutou pra sobreviver no meio daquilo tudo, e então, baixando esse arquivo e levando embora, poderiam investigar à procura de mais provas, e então, o grupo vai embora.
 Paralelamente, o desenvolvedor sobrevivente do jogo, chamado Ateiri Jozer, irmão de Spanza Jozia, ouve notícias da destruição da instalação no Setor C e, temendo que aqueles arquivos ambulantes o perseguissem como fantasmas famintos, estava prestes a se jogar da montanha onde ele alugou sua atual casa, mas quando ele menos espera, ele sobrevivia à queda, e afundando na água em que caía, parava em um outro mundo, um mundo das ideias ômega, pronto para receber uma nova oportunidade.

> Universo 210-P
 Tifanny e Naej, nesse universo, não tiveram grandes dificuldades em enfrentar aqueles avatares, dessa vez ao lado de Isabella, Julie, Charles Manfred, Rihana Pacheco e Opal Mallen, que tiveram chance de, não só eliminar aquelas criaturinhas daquele restaurante sem sacrificar a instalação, também Takara e Rowa capturaram e prenderam Ateiri Jozer, e o reportou para a polícia com ajuda de Jessee, as irmãs Velvet e David Alejandro.
 Parecia estranho universos tão semelhantes terem tomado rumos absolutamente diferentes, mas talvez o que importa não é um possível destino num mundo tão imprevisível, mas sim os resultados que cada experiência pode assumir em um mundo tão imerso em realidades espelhadas, afinal, espelho vem do latim "especulum", variação de "especere", que significa "observar".

Continua>>>