Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

20/02/2024

Águas de Agosto

> 01/08/2271; Oceano Atlântico; Universo 210-P
 A missão falha, e a Pérola Maldita não foi resgatada, Vitoria ficou cega e hospitalizada, mas Takeshi conseguiu resgatar o grupo com o poder da sua dimensão de bolso, e devido ao contato direto com a pérola e sua ostra, Takeshi se sentia estranho, ainda mais quando voltava a falar.

> Universo 255-P
 Amai está em um submarino maior, mais equipado e com um melhor controle de pressão, pois terão uma jornada bem profunda para alcançar uma joia perdida da Atlântida, chamada Pérola Maldita, uma relíquia perdida do que, pelo que há a entender, uma diplomacia entre os atlantes e os deuses, deuses esses que não se sabe se eram como os da Quarta Dimensão, plano etéreo ou Tártaro, ou se era alguma entidade não divina, porém vista como uma.
 Como Valentina Same testemunhou, há camadas da Atlântida tão profundas que até mesmo os atlantes, que além de controlarem a pressão de seus corpos para evitarem mudanças absurdas ou explosivas em seus corpos, também são treinados e equipados para nadarem até certos níveis sem sofrerem graves danos, precisam de submarinos, pelo que calcularam, os atlantes aguentam naturalmente 35 atm, e juntando muito ar em uma bolsa especial de seu peito, o recorde foi de 42 atm, porém, há instalações a 3 km de profundidade, algumas abandonadas, outras sendo favelas esquecidas, e casos raros sendo centros de pesquisa muito secretos.
 Eles estavam navegando na borda Oeste pelo submarino melhorado da Caranguejo, e acharam uma entrada para uma das alas conectadas à relíquia, era uma favela muito danificada, com as instalações feitas a partir das próprias ravinas, com redes de energia abastecidas por cabos, diferente das camadas mais altas, do chamado Primeiro Quilômetro, em que as torres são potentes, e o ambiente seguro, o suficiente pra energia se mover livremente no ar, e uma das maiores crises das regiões profundas é a de alimentos, pela pouca variedade de feras acessíveis pra caçar ou comercializar, e a impossibilidade de se alimentarem de vida não-animal, como vegetais e algas.
 Amai tentava olhar alguma coisa nas escotilhas do submarino, mas só via uma ambientação azul muito escura, com poucos indícios de um brilho, pode não ter muito a ver, mas ela se sentia que eles estavam viajando em um buraco negro, porque além da escuridão vencendo a luz na região, eles estavam num ambiente que, sem aquela proteção, poderia esmagá-los, porém, uma cor roxa fluía ao redor da arquitetura submersa, em forma de um tipo de um fluido perfeitamente líquido, porém, de peso que não dá pra reconhecer, pois pode tanto aparecer no chão das instalações, quase invisível para a vista das escotilhas, quanto também flutuando à altura do submarino. Lucas, Gabriel e Vitoria conversavam, enquanto o submarino se guiava no piloto automático, enquanto Amai só olhava para a escuridão, se sentindo insignificante perante ao que estava presenciando.

> Liberdade, Novíssima Iorque; Universo 300-P
 No outro lugar do Ocidente, Hope estava curtindo a festa da firma da empresa que ela trabalha, dessa vez ao lado do Dan, porém, ainda prometendo o seu presente a Kate Sullivan, que no momento estava falando um discurso antes de entregar o presente.
"Minha amiga secreta começou muito quieta assim com eu, não pelas minhas condições hormonais, mentais e sociais, mas sim por ter uns traumas antes de nos conhecer, mas que não sei se isso já é conhecimento público entre nós, mas eu não quis ela sofrendo aqui sozinha, ajudei ela desde o mês passado, e ela... ela é latina, uma das mais escuras da equipe, e veste roupas azuis que caçam com a aparência dela, é... acho que agora tá óbvio, não é?"
 Dessa vez, nesse universo tudo acontecia normalmente, e Hope, antes de entregar o seu presente na maleta, e depois de receber a caixa de bombons, também fazia sua fala.
"Minha amiga secreta foi muito gentil comigo mesmo eu não conhecendo ela tão bem, diferente de como ela me descreve já que eu não sou tão boa em guardar segredo, mas eu preparei, junto com minhas amigas e... o meu atual, pra poder recomeçar essa minha intimidade. Obrigada e de nada... Kate."

> Universo 255-P
 Diferente do que vimos anteriormente, Hope é interrompida por um tremor que ocorria no prédio da empresa, e dali aparecia Emma Anguis junto com uma espécie de mecha humanoide do modelo Carlton 23X, que estava andando nas estradas, esmagando o chão e veículos no caminho, e quando encontrava o prédio da Elegant, empresa em que Hope trabalha, e com o mecha, começa a dar socos no prédio, ela adoraria chutar também, mas as pernas são muito pesadas e dar chute com esse robô era horrível.
 Hope, irritada, gritava.
Hope: CHEEEEGAAAA!!
Emma: Oh, agora deu a devida atenção, pois eu sou sua verdadeira chefe.
Hope: Ah, é? Eu vou te dar motivos pra você ficar tão obcecada comigo!
 Hope tinha sua imagem oscilando de forma estranha, espectral por menos de 0,011 segundos, e aparecia com uma franja de cabelo grisalha e segurando um papel e uma caneta, e apoiando essa folha ela riscava a última linha de texto escrita, nada importante. Enquanto isso, Emma estava em choque, ela via memórias que, pra ela, não pareciam que era pra existirem, e ela começa a lembrar de um relato que ouvia de seus pais, de um aparente espírito de cabelos negros e vestes azuis muito finas, que esteve a atormentando desde a infância dela.
Emma: Você... Você... Você destruiu a minha vida!
Hope: Nada disso, eu te dei motivo pra você ter destruído a minha.
 Indignada, Hope ia usar o mecha para socar o prédio, mais à altura daquele andar, mas Hope usa suas magias de antes, como feixes de energia que se teleguiavam até peças minuciosas do mecha, o deixando sem braços, e em seguida, Hope parava o tempo, aproveitando de seu conhecimento atual dessa propriedade, que ela dominou conforme viajou entre as épocas, e com o tempo parado, ela teletransportava Emma para perto do grupo da Elegant, e transformava o mecha Carlton 23X, incluindo seus braços desconectados, em uma espécie de brinquedo colorido, no formato da miniatura desse robô, e quando o tempo voltava ao normal, ela dava na mão de Emma.
Hope: Gostaria de saber o que vai falar pras autoridades ;)
 Hope materializava, segurava e mostrava um par de algemas simples, intimidando Emma.

> Oceano Atlântico.
Lucas: Algum dia vocês vão lá pro Ceará comigo, mainha é ótima no serrabulho e bolo mole.
Gabriel: Nossa, mas que comidas são essas? Nomes tão específicos, nein?
Lucas: Ah, não duvido que é local, afinal... no meu idioma tem a palavra saudade, um substantivo relacionado ao sentir algo pela perda de um bem, uma pessoa, um lugar...
Gabriel: Que tal Schadenfreude?
Lucas: Mas mesmo sendo da sua terra, diferente da saudade o pessoal conhece essa palavra.
Vitoria: Falando em Alemanha, o que vocês acham dessa tal rainha Isabella?
Gabriel: Mas ela não é inglesa, madame, o que ela tem a ver com a Alemanha?
Vitoria: A família dela tem a ver, os ancestrais dela eram monstros saxões, descendentes de vikings que exterminaram os generais romanos, algum dia nós vamos ver o reino atual deles na Bretanha, o máximo que sabemos é o que Summer disse, eles parecem mais... dóceis do que antes, não sei se isso os deixa mais fracos ou mais fortes, mas tenho um plano.
Lucas: E será que ele sabe da gente... por causa da Senhora Tabin?
Vitoria: Ela foi lá por causa das Luna, principalmente a Recóte, que... vocês lembram da história toda, não?
Lucas e Gabriel: Sim senhora!
 A Pérola Maldita é alcançada, eles estão a 2.100m da profundidade, e o brilho roxo era possível de ver um pouco melhor nos vidros do submarino, enquanto o radar térmico do veículo sentia um estranho calor no meio da favela gelada e abandonada, e então, com uma máquina e muito cuidado, eles pegam a pérola da boca daquela escultura em forma de ostra gigante. E eles vão embora, Amai estava com medo daquela energia cósmica da pérola, que fazia o submarino parecer mais espaçoso que o normal, e dava a entender que a região profunda estava começando a atrair uma pequena gravidade, que desmoronava as ravinas, e o submarino subia até achar uma saída, em um distrito melhor movimentado a 1.700 metros, e eles iam embora.
 Um monstro artrópode saía do buraco que sobrou da região em que estava aquela ostra, um experimento abandonado da Atlântida que se alimentava de atlantes que nadavam sozinhos e desprotegidos naquela escuridão, e orientado pela energia da pérola, ele ia atrás, navegando muito mais rápido pelo fluido roxo da pérola, por onde o tempo não fluía corretamente, e aquele ser usava a seu favor para nadar mais rápido, e então, uma luta acontecia entre o submarino e a criatura artrópode, e que Valentina Same, que estava patrulhando naquela região enquanto investigava crimes submersos, intercepta a criatura, e misturando o Fator Utnent com a água infectada pelo fluido da pérola, destruía aquela entidade, em um redemoinho que o sugava, e desmontava completamente.
 Estudando aquela pérola, ela era rica em táquions e múons, partículas quânticas capazes de controlarem o espaço-tempo, junto com um composto químico apelidado de Eona, um isótopo de Ferro com propriedades pouco descobertas, mas que apesar da radiação elevada, seu decaimento é muito lento, o que pode dar a entender que, se não fosse a grande influência religiosa das profundezas da Atlântica, essa civilização poderia usar o artefato como fonte de energia comparável às torres que o Primeiro Quilômetro podem gerar juntas, algo parecido com o que Hunkal usa em algumas usinas nucleares, para aproveitarem melhor a energia dos metais radioativos e também economizar com a busca ou descarte de Plutônio.
 Porém, o efeito da Pérola Maldita sobre o espaço e tempo, como vistos anteriormente, ainda são um mistério, assim como a capacidade dos atlantes de manusear essa joia, e que eles nunca conseguiriam saber, já que essa pérola era considerada até mesmo uma lenda urbana para aqueles do Primeiro Quilômetro, e por questões de segurança, os anciões, líderes e pesquisadores mantiveram a joia propositalmente em segredo para evitar que fossem atrás, o que não deu certo, então... O que virá depois?

Continua>>>

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