Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

10/03/2020

Projeto Dream, T2E60-Chifres vermelhos, véu branco

Data: 18/02/2254. Localização: Old City, Texas.
 Hematon acaba de sair da casa do prefeito, onde ele estava antes, então ele procura mais informações do que precisava, mas ele não consegue nada. Entediado, ele fica no banco de um parquinho, querendo se acalmar de sua frustração.
Hematon(sussurrando): *sigh* Ninguém me reconhece aqui, talvez eles nem saibam quem é o Hematon, talvez só o Temakai, eu deixei de ser sua sombra, agora você está metaforicamente morto, você, que é meu disfarce... não existe mais, por causa de uma guerra idiota que destruiu a cidade dos meus melhores amigos. Agora vejo que o povo da Terra é bem bipolar, assim como os monstros. No fundo, somos todos iguais. Raças sapientes que brigam muito, pensam várias coisas diferentes, brigam por pensarem diferente. Imagina o mundo, se não houvesse preconceito ou divergência. Por que eu estou pensando nisso tudo? Oh... É pra poder me livrar de meus pensamentos, eles se armazenam na mente, e depois, saem pela boca, ou pelas mãos.
 Hematon suspira mais uma vez e sai do parquinho, logo após se acalmar e poder desabafar para ele mesmo, ele pouco estava preocupado se alguém tivesse ouvido o que ele disse. Enquanto isso, haviam algumas pessoas olhando para Hematon, suspeitando quem ele é, não estava acontecendo nada demais, parecia até que estava em paz. Georgia, ainda em seu traje, estava de olho em Hematon, a fim de conseguir alguma resposta.
Hematon(sussurrando): Onde já se viu? Ser perseguido e odiado só por herdar os genes e a aparência de seu pai, um ser poderoso que só fez atrocidades ao mundo? Eu entendo agora, Amon não é só meu antigo rei, ele era meu pai, eu sou herdeiro direto dele, eu nasci dele, ele me criou.
 Hematon olhava ao seu redor, estranhando as pessoas olhando para ele, e ele começa a ficar desconfortável, então ele tenta se esconder, indo para um beco aparentemente sem saída, e ele se sentava ali, sussurrando de alívio.
Hematon(sussurrando): Acho que ainda não estou acostumado, mesmo passando pouco mais de três dias que descobriram que o Senhor Faz-de-Tudo nunca existiu, que ele é na verdade um demônio. Já não duvidava que tinha pessoas conspirando que eu não era uma pessoa normal. Por que eu entrei nesse mundo? Foi mais emocional do que racional, eu tive apenas dó do planeta e procurei defendê-lo, então eu usei a ciência para matar meu próprio pai. Eu sou um monstro, mas não um monstro civil como esses, e sim um monstro terrível e mau.
 E Hematon chora. Georgia fica confusa ao ver uma pessoa que ele acabou de conhecer e admirar estar chorando num beco, então ela tenta descer do prédio onde estava, então ela passa por uma escada que tinha em um daqueles prédios, e ela alcança Hematon. Hematon olha pra ela confuso.
Hematon: Quem... Quem é você?
 Georgia não o escuta e nem fala nada, mas ela estende sua mão para ele. Então, sem nenhuma outra alternativa como resposta, ele segura a mão dela e se levanta. Logo após isso, Georgia puxa a ponta dos lábios de Hematon para cima, formando um sorriso, e ela expressa um rosto alegre.
Hematon: Sorrir...?
 Mesmo Georgia não podendo escutar Hematon, ela responde, mexendo sua cabeça para cima e para baixo. Hematon tira as mãos de Georgia de seu rosto, e ele mesmo sorri. Logo em seguida, ele solta as mãos de Georgia e a abraça, e Georgia se emociona com aquilo.
Hematon(pensando): Heróis não precisam combater pessoas más, heróis precisam ajudar as pessoas e fazê-las felizes.
Hematon(agora sussurrando): Você é uma heroína de verdade... moça...
 Georgia sentia desconforto ao estar recebendo abraço de um cromodemônio, mas ela sabe que ele é bem intencionado e que ele não tem culpa, então ela o abraça de volta. Poucos segundos passam e eles se soltam, e Hematon já estava indo se despedir pra sair do beco.
Hematon: Até mais, moça.
 Georgia segura o ombro de Hematon, que olha para ela.
Hematon: Hã?
 Georgia tenta usar essa oportunidade para poder falar uma coisa pra ele, mas ela ainda está falando em libras, e ele falava o que entendia.
Georgia: Você não pode me entender, não é? Eu...
 Hematon tenta raciocinar e analisar os sinais de mão de Georgia, e ele estava começando a compreender o que ela está falando.
Hematon: Eu não posso te entender... Você?
Georgia: Eu... te vi, quando você era o Faz-Tudo. Você era uma pessoa magnífica quando era o Faz-Tudo.
Hematon: Você me conhecia quando eu era o Faz-de-Tudo. Eu era magnífico quando era ele...
Geogia: Eu poderia, algum dia, poder ouvir e falar de novo, para poder expressar tudo que tenho de admiração por você.
Hematon: Você poderia recuperar sua audição e voz, pra poder conversar comigo do quanto me admira...
 Saía uma lágrima do olho direito de Hematon, e essa lágrima escorria por todo seu rosto, e Hematon olhava pra Georgia emocionado, e Georgia sorria, algo que não dava pra ver por causa de seu véu, mas dava pra ver seus olhos, que estavam visíveis por causa das aberturas no véu. Então Georgia continuava.
Georgia: Eu... me sinto mais confortável em mostrar meu rosto para você. Eu sou sua fã.
Hematon: Sente-se confortável pra me mostrar o rosto? Tem certeza? Você é...
 Georgia tira seu chapéu, mostrando seu rosto, ainda sorridente, depois disso ela aponta para a aba de seu chapéu.
Hematon: Hã... Assinar?
 Hematon, pra ilustrar o que queria dizer passava seu dedo pela aba do chapéu, e Georgia mexe sua cabeça pra cima e pra baixo, dizendo que sim, então ela pega uma caneta preta, Hematon a pega e começa a escrever seu nome, mas não parecia ser de algum alfabeto que existe ou já existiu na Terra, parecia ser uma língua com alfabeto completamente próprio, e estavam ali só duas letras, que era seu nome naquela língua: "Hematon". Após isso, ele já coloca o chapéu de Geórgia sobre a cabeça dela.
Georgia: Obrigada. Muito obrigada.
 E então Georgia sai dali, alegre, como se fosse o maior dia de sua vida, e Hematon saía junto, mas ele parecia neutro, pouco importava, pois ele fez alguém feliz.
Hematon(sussurrando): Eu ajudei várias pessoas, mas só três consegui ver sorrindo por meus feitos. Sendo eles Fortrex, Rubedo e, por fim, essa jovem garota, com uma longa vida pela frente. Eu devo sair daqui logo.
 Hematon olha pra trás e, mesmo ele indo em direção oposta de Georgia, ele não a vê.
Hematon: É. Ela deve ter ido embora... Mas é isso, melhor eu ir embora também.
 E é isso que ele faz. Ele sai logo dali, teleportando com sua tecnologia para sua dimensão.

Continua...

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