Dragão Vermelho

> 25/11/2270; Las Vegas, Novo México; Universo 255-P
 Dragondorf, junto com seus amigos John Parker, Charles, Alyx e Sh31la, vão para a casa dos Dracojunior, sua família, e são atendidos por Emmanuel Hightowers Dracojunior, irmão mais novo de Dragondorf que herdou a casa quando os pais faleceram, a irmã mais velha de ambos, chamada Summer Sambari Dracojunior, com nome do meio puxado do avô materno para homenagear o mesmo que morreu 3 dias antes do nascimento dela, não está mais em Las Vegas, e sim morando no Alabama à procura de oportunidade de emprego, e depois irão conversar mais a fundo deste assunto.
 Na parede tinha fotos da família, algumas dos filhos às sós, ou dos pais em algum lugar que viajaram, ou da casa em si, mas a foto que mais se destaca foi essa, de quando Dragondorf era pequeno em 2218.

 A mãe e a Summer são cinzentas, diferente do pai e dos dois garotos daquele núcleo, e a mãe e o pai estavam muito sérios, e no fundo, havia o mesmo símbolo misterioso que tinha na espada. Uma espada dourada imbuída com magia, um tesouro sagrado feito para matar demônios e demônios-vermelhos. A espada está segurada em dois ganchos sob a foto principal, da família inteira, e sob uma lareira.
 Conversando com Emmanuel e seus primos, que foram convidados pra morar na casa e preencher o espaço que faltava, ficando um equivalente a uma república de universitários, porém com 11 primos em uma casa bem grande, o Emmanuel ainda dorme no maior quarto, e mesmo sendo o mais novo daquele núcleo e também da sua geração, ele também era o maior. Enquanto Isabella atualmente tem 2,16m naturalmente, e Lumière alcançou 2,40m com modificações, Emmanuel tem agora 2,88m de altura, quase nem cabendo nas portas da casa de tão alto, e isso assustava Charles, John Parker à primeira vista até sentia seu corpo vibrar em terror, e Alyx desmaiou por um minuto de tanta tensão.
 Nesse momento atual, o grupo está agora comendo hambúrgueres baratos de fast food enquanto conversavam o que o grupo precisava.
Dragondorf: Sabe, eu estive procurando por uma coisa *nom nom*... A pedra filosofal ainda tá com vocês?
Emmanuel: É...
Luke D. (um dos primos): Não, cara, a Summer Sam levou embora.
Dragondorf: Puta vida!
 A pedra filosofal foi outro tesouro dos Dracojunior e outras famílias de dragonóides que se tornaram cônjuges de seus integrantes, tendo energia pra controlar a matéria, embora não tão avançado quanto as hiperjoias, e as pedras filosofais tinham uma vantagem de poder transformar chumbo em ouro, eliminar doenças completamente, como fizeram para tornar os Dracojuniors de cada geração imunes a doenças, desde gripe humana comum à febre das montanhas, algo que Muramasa testou para criar vacinas dessa doença para ajudar Frank em uma pesquisa, algo que não deu certo, mudando os planos para Frank escrever seu doutorado. Os feitos mágicos eram milagrosos, e não custavam nada de seu usuário, em compensação de ser quase impossível de ser feito a menos que a pessoa seja boa com alquimia e tenha um sangue muito frio.

 Essa joia vermelha brilhante, que foi feita ao ter a luz da Lua e do Sol, e um grande sacrifício sanguíneo, foi usado para tornar a Espada do Dragão, criada nos tempos medievais, numa espada dourada, porém, ainda afiada como diamantes lapidados e firme como mármore, e também o Espelho da Verdade, que pode ser usado para a pessoa poder se ver na perspectiva de outras realidades, algo que a família usou muito para prever o futuro usando de referência os eventos de suas versões alternativas mais parecidas.
 Charles e os outros ouviam parte das histórias envolvendo dragões, espadas e magia daqueles primos, e achavam que aqueles artefatos tinham algo a mais.
Alxy: Vocês são ótimos em carregar tesouros, mas... O que esses materiais agregam na vida de vocês?
Lisa (prima mais velha na casa): Além do espelho a gente ver por puro tédio, e a espada ficar bonita na parede, acho que o único material que ficava bom tirando o aumento do status foi a pedra, que... foi embora.
Dragondorf: A gente vai dar um pulo em Utah e já voltamos.
John: O que? E os materiais? Vai levar nem a espada?
Dragondorf: Os artefatos ficam na casa, vai ser só uma missão simples.

> Park City, Utah.
 O grupo vem de passagem em Utah, salvam uns civis, Charles consegue um trabalho temporário de auxiliar tecnológico, apoiando obras e gestões, e Alyx até mesmo impede um assassinato, embora tivesse saído todo machucado no processo, já que o homem era um mamídeo de elefante, sendo um ser bem grande e forte, e nem um mata-leão era o suficiente, e Sh31la precisou ajudar a neutralizar o mamídeo.

 Depois disso, eles veem se realmente precisariam da pedra filosofal para realizar os feitos que estavam fazendo normalmente, e eles iam se respondendo normalmente.
John: É, não.
Charles: Uma pedra filosofal não me daria um emprego, e dependendo da pedra eu taria até na rua.
Sh31la: Vamos pelo menos fazer uma pesquisa de campo, pra saber se essa joia ainda está em boas mãos, e por fim dá pra manter Las Vegas em segurança por causa dos outros dois artefatos.
Alyx: Cara, como será que tá essa irmã do Dragondorf?
Dragondorf: Eu tentei ligar pra ela, mas ela recusou na hora, mas talvez a gente possa conversar com ela lá e assim ficará melhor de entender.
Alyx: Vamos, mas... vamos comer uma pizza? Tô me sentindo como se minha barriga derretesse, de tanta fome.
 Eles resolvem comer uma pizza de queijo simples no bairro, a massa era dura e o queijo era borrachudo, mas tava gostoso, o único que conseguia mastigar bem era o Dragondorf, e Sh31la só esperava, enquanto carregava seu corpo com uma tomada que ela saca de sua orelha.

> 26/11/2270; Auburn, Alabama.
 O grupo dormiu em Utah e, logo no dia seguinte, viajaram a Auburn, onde Summer Sambari afirmou estar morando, em um dos apartamentos do prédio 166 do bairro Downtown Auburn Kingdom, por onde eles vão para poder conversar sobre a pedra filosofal. Chegando lá e afirmando suas identidades pra passar pelos seguranças normalmente, eles interagem com Summer.
 Diferente do capeta que ela era na infância do Dragondorf, que batia e xingava os irmãos mais novos, a Summer agora é bem calma e boazinha, talvez depois de muita luta pra ter boas condições, como uma faculdade pra se formar ou uma conquista da vida social fora do Novo México, onde ela não tinha taaanto status quanto lá dentro, ela precisou aprender mais sobre compaixão, e reconhecer por que a mãe deles não deixava Summer viajar com Muramasa, mesmo sendo declaradamente a mais forte da família.
Dragondorf: Então, a joia ainda existe, e está brilhando mais do que nunca.
Summer: E não é lindo? Eu mesma fiz a peça, agora ela estará sempre comigo, só tiro uma vez por mês pra lavar, e três vezes por dia pra tomar banho.
Charles: Bonito o diploma na parede.
Summer: Pois é, recebi bolsa pra ensinar em Harvard.
Charles, John e Alyx: QUE!?

Dragondorf: Sempre Harvard, não é?
Summer: É das melhores faculdades do país, embora eu esteja trabalhando com um projeto médico, de poder pesquisar uma boa inteligência artificial, seria legal, sabe, você escreve o código, e a máquina faz a cirurgia inteira.
Alyx: Só espero que não errem o botão e façam uma circuncisão em quem só quis tirar as amígdalas.
John: Espera aí, quais as chances? Ou terá programação universal?
Summer: Já tem IA de dentista e aqueles aparelhos que põem a injeção que precisa sem nenhuma agulha, que em Portugal chamam de 'picadora leve', e o que eu vou fazer é uma pra... Cardiologia.
Dragondorf: Vai fundo!
Sh31la: Eu posso ajudar!
Summer: Quem é essa?
Charles: É a Sh 31 La, nosso suporte tecnológico e informacional, anda muito com a gente inclusive.
Summer: Ela é boa com pesquisas e robôs?
Sh31la: Sou.
Summer: Ok, vou precisar pelo menos dela.
Dragondorf: Deixa disso, nós todos podemos ajudar.
Summer: Sério!
 Summer abraça Dragondorf, e diz que ele é o melhor irmão que ela pôde conhecer. Depois daquele dia, o grupo analisa o objetivo que precisam, depois, as estratégias pra alcançá-lo e torná-lo real, e depois, preparar os equipamentos e a tecnologia corretos para o feito, e enfim, planejar, controlar e melhorar a prática do aparato.

Continua???