> 20/10/2270; Canal de São Jorge, Oceano Atlântico; Universo 255-P
Lungus tinha levado Fusan em seu barco de pesca pra sua base na Inglaterra, parecia que Fusan sairia impune depois de distrair tanto os que estiveram atrás dele, além de agora ter injetado seu sangue no corpo de Lungus, livrando ele da maldição da maçã de Avalon, e seus pesquisadores, segundo exames, parecia sangue normal, no máximo de uma linhagem atualmente extinta, inclusive eles se sentiam enganados em receberem o sangue dele por poder, mas Fusan dizia que eles só precisavam esperar.
No Canal de São Jorge, voando com suas asas imensas compostas de mãos, estava em direção que coincidia com a equipe de Harii, que no caso, a equipe preparava um ataque bem poderoso, com o Canhão Trindade, um conjunto de três ganhões com estrutura em padrão de rosas, construído por Hefesto sob encomenda do Muramasa para ter poder de destruir alguém que estava ligado a um fundamento do universo.
Fusan sobrevivia, mas estava muito vulnerável e ferido, um tubarão branco estava indo até ele, e o devorada, o grupo não entendia o porquê de um ser poderoso ser devorado por um animal marinho como se fosse nada, mas quando elas menos esperavam, o tubarão começava a se transformar em um ser antropomórfico, e depois, sua pele se transformava num equivalente a um terno, porém, das cores do tubarão, Harii manda atirarem de novo, e conseguiam, interrompendo a transformação. Fusan estava imperfeito, e tentava revidar, movendo a água com força o suficiente para afundar o navio, e Elshin Sadi, parando o tempo, disparava um feixe de Chi que quebrava a onda, porém, quando o tempo volta a se mover com o feixe ainda acontecendo, Elshin é empurrada pelo próprio golpe, e as outras garotas ajudavam com aquilo.
Aquele feiticeiro do sangue estava prestes a chegar no barco delas, enquanto já preparava uma bola de fogo gigante para destruir elas de uma vez com sua magia, e até lança, mas Valentina Same surge, coberta com o Fator Utnent, e aquilo explodia.
Harii (gritando): Mas o que? O que é aquilo? Vocês conhecem ela?
Soldada 1: O pior é que não, capitã!
Valentina caía no mar, ainda girando com o Fator Utnent, o que a fazia atravessar melhor a superfície da água, mas ela decide continuar nadando até alcançar o Fusan de novo, já que sabia que elas não conseguiriam sozinhas. Enquanto isso, Harii saca uma espingarda carregada com .50 BMG por suporte das colegas, mirava no Fusan que acabou de pousar no barco, e atirava em sua máscara, pouco formada a partir da cabeça daquele tubarão, revelando aquele seu rosto de humano, com a íris vermelha e pupilas em formato de fogo, e entre a testa e a têmpora, tudo machucado, Valentina estava prestes a sair do mar só para ajudar, enquanto Fusan, em reação, dispara espinhos de seu sangue contra suas colegas, elas conseguiam se defender com suas armas ou, como a Elshin, com seus poderes, mas mais de 9 foram eliminadas com isso por serem atingidas em pontos muito sensíveis.
Fusan: Vocês sabiam que eu estive indo por aqui... Mas como?
Harii: Nem tem tempo de explicar!
Harii ia atirar com sua espingarda gigante, mas Fusan aproveita para usar seu poder do sangue, fazendo seus músculos e tendões se torcerem, a fazendo sofrer muito, e seus braços chegavam a se romper, enquanto Valentina atingia Fusan em cheio, com a mesma habilidade de salto e mergulho, dessa vez esmagando o Fusan.
Elshin: Q-quem é essa?
Valentina: Vocês tão bem?
Harii: Meus braços, meu sangue, eu... eu acho que... eu acho...
Harii desmaia, as soldadas e a Valentina a socorrem, e tacam fogo no que sobrou de Fusan para ter certeza de que ele não voltasse, e lavam o convés, e elas conversavam com Valentina, que por sua vez, revela que conseguiu chegar mais rápido devido à navegação argeliana que tem modais da Base Vierte, e que ela só conheceu o Muramasa por sua avó adotiva e mais alguns.
Elshin: Você também sabe quem é Muramasa?
Valentina: Só sei da existência dele, e não sei se vou conseguir encontrar ele, se minha vovó Kame agora está nas profundezas, e apareceram poucos outros alunos dele pra me visitar, o quão inacessível poderia ser esse cara?
Elshin: É, a mestra já fui ele, mas a gente aqui não... Eu te entendo.
> Lille, França.
Tifanny e Naej resolveram levar seus filhos e nada mais para a Terra porque souberam que o Clã Luna esteve passando por alguns apuros, não era nada grave, apenas alguma discussão familiar, e os dois amigos da família resolveram ver o que tava acontecendo. Hematon aproveitou que os dois estavam indo até lá, para deixar eles cuidando do Eros por um tempo. As Luna e os Lunére achavam estranho o Eros, mas ao mesmo tempo o achavam fofo e deixavam entrar junto com os Galdrich-Scarlet.
Enquanto Jane estava em Albuquerque com os amigos, e 8Mike e Eros brincavam com as crianças, Tifanny conversava com as irmãs Luna, e Naej apenas conversava aleatoriamente com alguns integrantes, como Lunére Jubuh, inclusive ele descobre que os croissants dele são perfeitos, ainda mais os de queijo, e também conversava com as Luna mais velhas, como a Origi, em que eles começaram falando sobre terem uns problemas em comum, como lidar com as discussões das Luna como a Nouvelle (embora redimida) e Ártemis (apesar do Naej não ter interagido muito com ela), e eles gostarem de arte, embora o Naej seja melhor com arte digital, mas ainda gostando de pintar um quadro com tintas aleatórias.
Origi: Oh, génial, o que é isso? O rio de marmelo do Lucy in the Sky dos Beatles?
Naej: Não, eu... tentei te desenhar, senhora.
Origi: Me chama de Origi, aliás, um tal de Haraniku me visitou outras vezes, e ele falou de você, não sabia que você sabia desenhar e pintar.
Naej: Talvez tenha coisa que você saiba menos ainda.
Naej e Origi ficavam se olhando, Origi para pra pensar e... prefere não querer saber, e Naej resolve conversar com a Luna Recóte, Jubuh, um dos filhos dela, achava interessante ver a sua mãezona e o amigo baixinho juntos em um dos corredores, enquanto Ártemis tentava separar eles de alguma forma.
L. Ártemis: Vous deux! Restez à l'écart maintenant!
L. Recóte: Artémis, comporte-toi bien, nous avons des visiteurs!
Naej: Voux... Voux are plus belle when speak Français.
L. Recóte: Ah, merci!
L. Ártemis: Cala a boca, moleque!
Naej: Eu tenho 39 anos.
L. Ártemis: Vai nessa...
L. Recóte: Ah, melhor ignorar ela, Napoléon, aliás, é minha filha.
Naej: Espera, eu vi algo de errado aqui.
L. Ártemis: Um americano em casa sagrada francesa?
Naej: Não, é ela me chamar de Napoléon, não pode chamar um porco de Napoléon na França.
Luna Recóte ria muito alto, o pessoal ficava surpreso, porque nunca viram ela cair numa gargalhada profunda, apenas aquelas risadas curtas, ou quando sai um ar do nariz de riso, Ártemis até se assustava, e Recóte tentava se reconciliar.
L. Recóte: É... desculpa.
L. Ártemis: O que eu acabei de presenciar...
L. Recóte: Ah, você não é um porco não, inclusive você é bem pequeno pra ser um.
Luna Recóte segurava Naej, com suas mãos sob os braços do baixinho, e o rosto do Naej estava à altura do pescoço da Luna, mas ele ainda olhava para o rosto dela.
L. Recóte: A propósito... Ártemis, vem cá, vamos conversar.
Luna Ártemis já sente um desconforto, sabe quando você sente um pânico e isso chega a doer na boca, como se uma aranha mordesse o fundo da sua língua? Era essa a sensação que Ártemis sentia ao ouvir o que Recóte dizia. Por outro lado, Tifanny achava interessante a notícia de que Lunére Minuet esteve em um emprego novo, ao mesmo tempo que estava muito melhor dentro e fora dos trabalhos.
L. Nouvelle: Mas sabe, tudo só foi possível por causa da Boudica, da tia Saang, e... Você sabe o que é Seis e Sete Sigma? Só ouvi falar por causa dela...
Tifanny: Ouvi falar, as empresas cobram muito disso, e... o que eu posso dizer?
L. Pleine: É difícil?
Tifanny: Sim, eu até fiz um curso lá que tinha de graça, mas se a gente soubesse onde tivesse eu pediria umas três fitas pra injetar o conhecimento, por aqueles Capacetes de Inteligência que a gente tem em casa.
L. Nouvelle: Vocês têm um capacete que deixa inteligente em casa?
Tifanny: Pois é, por isso a Jane aprendeu umas 5 línguas tão cedo, só não usei pro 8Mike porque pode ser letal pra idade dele.
L. Pleine: Nossa...
Tifanny: Tem outros métodos também, a Otasha, por exemplo, improvisou o Método Abelha com base nesses métodos de gestão tecnológica.
L. Nouvelle: Espera... Abelha?
Tifanny: Pior que é.
As irmãs riam. Enquanto isso, Naej e Ártemis ainda estavam conversando, com Luna Recóte ainda supervisionando.
Naej: Tá bom, tá bom, eu sei que os Estados Unidos têm muito racismo até hoje e pararam com o trabalho escravo e os maus tratos aos não-brancos e muitos seres inumanos muito mais tarde que os outros países, e que o Black Lives Matter surgiu também tarde, mas você só ficar apontando pro passado da onde eu nasci não vai adiantar de nada, senão, eu deveria considerar os países que a França já colonizou.
L. Ártemis: E quais países a gente já colonizou?
Naej: Não são esse clã, obviamente, mas o Império Francês já colonizou a República do Congo, a Guiné, Camarões, Marrocos, Haiti e Guiana Francesa, inclusive esses últimos se prejudicaram quando pegaram independência.
L. Recóte: Que tal vocês mudarem de assunto?
Naej: Eu quero! Vocês sabiam que existe uma lei que proíbe as pessoas de processarem empresas de fast food por engordarem seus clientes?
L. Ártemis: Ok, se tem lei, tem história.
Naej: E tem mesmo história por trás disso, é de 2004 isso, que tentaram processar o McDonald's porque umas crianças tavam engordando muito, bem na época que o Morgan Spurlock tava gravando o Super Size Me e pesquisando sobre os prejuízos e as calorias das comidas.
Luna Recóte saía do sofá em que estava, e deixa os dois conversando, enquanto consultava os horários e vê que ela e suas irmãs têm um afazer em um hospital local da cidade que, a propósito, também é particular e sob gestão de algumas das Lunas, chamado Lelistarble, O Hospital Mais Confortável de Lille, e com as três indo para lá consultar o hospital, Thais Agan deixou arquivado e compilado as tarefas que precisavam de uma estratégia para realizá-las e economizar gastos.
A França não é muito conhecida por empresas tão boas fora do ramo estético, mas nem por isso a família Luna deixaria de melhorar seus serviços porque a sociedade impôs que o novo é ruim ou mais difícil, e isso é posto em prática da seguinte forma:
- As salas que só precisavam ser higienizadas foram as mais fáceis de resolver, com cada sala tendo três faxineiros, um balde com água e produtos de limpeza bem alcalinos, e para materiais que precisam ser limpos a seco, como eletrônicos, precisam de um pano ou cotonetes com álcool isopropílico.
- Parte dos médicos foram colocados para férias depois de jornadas tão longas de trabalho, e o cardiologista de maior destaque, chamado François Marques de Sion, ficou por lá para ajudar a treinar alguns doutores mais novos que não estavam acostumados a operar diurnamente ou acabaram de começar sua carreira.
- Também foi recomendado ajustar alguns métodos de tratamento médico, que inclusive a Luna Boudica, boa com gestão de qualidade e técnicas empresariais, ajuda sua mãe e tias.
Continua>>>
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