Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

10/10/2023

Projeto Dream, episódio 204

> 15/10/2270; Lille, França; Universo 255-P
[Se trata de um "episódio ligado" pois se passa ao mesmo tempo que o episódio anterior]
 As irmãs Luna viram que não tinha como ficar muito tempo em Novo México, isso porque a Nouvelle precisava de alguma novidade da França para conquistar as gatas no Clube do Livro Larapink, a Luna Pleine foi chamada pela Arôme de Francine e a Ártemis não estava sendo tão bem aceita. Ártemis até estava se vangloriando de não ter sido aceita, achando que os americanos estavam temendo ela, mas na verdade é que ela estava sendo irritante e que uma boa parte das equipes pediram para tirar ela do caminho.
 Pleine via que Ártemis estava difícil ou até impossível de remediar, e então ela conversa com suas tias Saang e Recóte, já que elas são mais responsáveis por cuidar da família, enquanto a Origi tem uma gestão mais centrada nos filhos só dela e também na tecnologia da casa, embora nesse dia ela está se candidatando para conferir o que está acontecendo.
 As tias e a Origi chamaram Ártemis para uma reunião, e elas faziam algumas perguntas, começando com...
L. Origi: Luna Ártemis Tabin, minha filha disse que você estava atrapalhando as viagens temporárias dela nos Novos Estados Unidos, e só pra te dar uma chance... nós três...
L. Saang: As principais da casa...
L. Origi: Sim, nós três estamos aqui pra saber o seu lado da discussão.
L. Ártemis: Ah, eram uns arrogantes que não compreendem a nossa realeza, deveriam ver a cara deles!
L. Origi: Bem, eu sei das viagem perigosas que minhas filhas fazem, que aliás, demorei pra acostumar com isso, mas você participar disso tá ficando estranho.
L. Ártemis: Sei lá, mesmo quando eu ajudo, acham ruim. Eu já matei vampiros com as Cousines, tentei ajudar um daqueles... americanos, a matar um monstro por lá, essas coisas.
L. Saang: Não entendi, porque o máximo que você mostrou de mágico foi aquilo de 'pupila sei-lá-que', e sobre ajudar a matar um monstro, como foi?
L. Ártemis: É... eu tentei, né? O importante é tentar.
L. Origi: Você falhou?
L. Ártemis: ... O que importa é tentar, né?
L. Saang: Mas quais foram as consequências?
 Ártemis estava com muita vergonha de assumir o que aconteceu, mas elas já sabiam, porque a Pleine contou o que teve e até mostrou notícias que mostravam o que aconteceu. Luna Origi mantinha a calma, já que ela só estava orquestrando esse julgamento para poder impedir a Ártemis de repetir aquilo, Saang estava irritada em saber que a Ártemis estava fazendo besteira assim tão longe de casa, mas a mais frustrada com aquilo era a Luna Recóte, que tinha toda certeza de que a Ártemis estava se comportando bem ou que qualquer comentário negativo era apenas opinião, caso isolado ou até uma difamação falsa, mas ela sabia agora que a Ártemis estava estranha.

 Fora da sala, Lunére Minuet está em seu escritório, trabalhando com o arquivo de textos, e repensando o que ele deveria fazer ao invés daquilo, até que ele surta, e ele quebra o computador da sua cabine, agitando um alerta, Minuet é demitido, e vendo tudo aquilo, ele resolve ir embora, e quando ele toma um milk-shake de morango no bar do Lunére Haladin, ele se acalma, e junto com esse primo de segundo grau, ele tem uma ideia, e resolve conversar com Luna Pleine, que por sua vez resolve negociar com a Luna Boudica, que consegue deixar uma vaga para Lunére Minuet.
 O trabalho agora era, ao invés de trabalhar arquivando documentos manualmente enquanto aquela empresa poderia facilmente usar a inteligência artificial para armazenar tudo digitalmente, ou treinar para deixar o trabalho mais confortável, agora Minuet está implementando as ideias que Boudica escrevia no papel, mas era tímida demais para concluir elas tão cedo, e bem, depois de 20 anos sofrendo naquele emprego, ainda restava uma paciência que Minuet acumulou, mas vendo o que Boudica desenvolvia com base na técnica e nos aparelhos da O&S, ele resolve pesquisar um pouco dessas tecnologias em casa.

> Las Vegas, Novo México.
Sh31la: Blade Runner foi feito por gente que tinha medo da tecnologia, sobre quem tinha medo de mecanismos inteligentes, para quem tinha medo dos avanços digitais.
Alyx: Hã?
Dragondorf: Como assim? Continue.
Sh31la: Pense bem, na introdução falam que os robôs estavam ficando mais fortes e inteligentes, e com isso eles começaram a questionar as ordens humanas, e com isso, pra se defenderem, os blade runners começam a eliminar esses robôs, chamados Replicantes.
Dragondorf: Tem algo a ver com 'só por que ele é mais forte, e mais inteligente, não faz sentido ele ser uma ameaça'?
Sh31la: Sim, além da hipocrisia de que nunca fazem isso quando é com um orgânico, pensem bem, um filho vai ser mais inteligente que o pai, porque está em desenvolvimento em um mundo mais atualizado, mas o pai ainda é superior, porque é mais forte e sabe mais dos perigos do mundo, mas ainda cuida do filho, mas e quando o filho cresce, fica forte e experiente? Qual é a diferença entre um pai cuidando de um filho, e uma sociedade humana criando uma tecnologia sapiente? Só porque a tecnologia não é orgânica?
Alyx: Nunca parei pra pensar nisso, mas talvez cê esteja indo longe demais.
Dragondorf: É que o ser humano tem um prazer em oprimir quem é superior a eles, como bullies e nerds nas escolas, ditaduras, ou jovens aspirantes a nerds que se acham superiores por serem fracos, mas supostamente inteligentes.
Sh31la: Olha, eu posso tar exagerando, afinal, os Replicantes são robôs esquisitos e violentos, mas esses filmes dos anos 90 a 2000, são tudo igual, são sempre humanos oprimidos pela tecnologia, e robôs de cara feia enfrentados por Humanos Corajosos... Mas o filme Nascimento De Uma Nação os humanos acham ruim...
Dragondorf: Assim você tá me deixando triste...
Sh31la: Isso... é até pior que os artistas amadores reclamando da existência de desenhos feitos por computadores e provedores, enquanto eles já não têm habilidade pra competir com uma máquina.
 Dragondorf e Alyx abraçam Alyx, talvez ela só tenha tido um dia ruim e esteve conversando tudo aquilo para desabafar, já que antes ela não estava com o astral abaixo o suficiente para questionar a relação de humanos e máquinas.

> Casa da Sombra Vermelha.
 No Complexo, Haraniku acabou montando o almoço para os seus amigos Deva, tinha suco de taríneos, porções de camarão cósmico e macarrões de diferentes tipos que ele descobriu e preparou, misturados em um só prato, junto de uma receita própria criada por Slæpnir, que é como um macarrão sem cores, no máximo refletindo um espectro de cinza, com espaguete branco, um molho de tomate preto, e temperos em pó de diferentes tons, em formatos geométricos simples.
 Os Deva absorviam, ao nível de matéria e conceito, eles se alimentavam apenas da essência, mas para não decepcionar 'Niku, as entidades Kaampiau, Venros, Sombra do Cavalo, Megan Senshin e Vênus (Deva de Mayar, deusa que também se interessou pelo banquete cósmico) transformaram o material em energia pura, e absorveram dessa forma, e como presente, lhes deram uma joia em formato de Magatama, em cores azul, amarelo, vermelho, verde, violeta e em uma cor que só os deuses enxergavam, mas era visto como um tom estranho de azul, que Haraniku leva embora, e guarda na casa dos Dorakiro como um troféu.

> Lille, França.
 As madres Luna (como eram conhecidas as três) sancionaram Luna Ártemis, e ela está proibida de viajar com as suas primas por um bom tempo, enquanto Lunére Minuet esteve assistindo a um enigma misterioso, que cita sobre uma civilização perdida e que adorava os mares, fosse um povo de humanos e que usava os mares para navegação, e o texto escrito no momento era:
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> 25/05/811; ???, França; Universo ???
 Sir Reynard retornou à sua realidade na França, no tempo certo, e ele sentiu que nunca poderia contar o que presenciou, pois iriam o executar por bruxaria ou delírio, e para compensar isso, deixou as batalhas, e dedicou sua vida à arte, construindo esculturas que ninguém compreendia, achavam que eram só loucuras que ele improvisava, mas alguns eram replicações do que ele já enfrentou, como potes de três cabeças com jubas de fogo, representantes do Preseur, uma entidade maligna das guerras que Reynard o matou antes que corrompesse outras realidades com a robotização em massa que resultou na distopia do ano de 10.450, ou grandes estrelas com olhos nas pontas, que a Igreja pediu para que parasse, pois poderia ser uma representação ofensiva dos anjos, mas era na verdade Foramin, o destruidor de narrativas, e que Reynard simplificou dizendo que era Lúcifer, Estrela da Manhã.
 Depois de suas esculturas exóticas, ricos loucos o pediam para construir essas esculturas estranhas, e a Igreja pediu para que ele fizesse suas representações de anjos, algo que ele respondeu criando estruturas de seres em formato do que pareciam com um amontoado de asas como os Serafim, ou formas geométricas com olhos como os Tronos, ou seres monstruosos como os Querubim.

> 11/11/811.
 Reynard faleceu misteriosamente com Peste Negra, algo que poderia ser impossível devido ao que ele passou no universo, mas há de lembrar que ele abandonou a sua natureza como um guerreiro cósmico, para consertar os casos com sua família, e depois da morte, ele ascendeu a um plano que poucos conhecerão nessa época, e quase ninguém o já conheceu.

Continua>>>

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