[Esse episódio pode ser considerado uma Parte 2 do episódio "Consequências" (link no nome)]
> 20/11/2270; Bliber do Cais de Pedra, planeta Krippa; Universo 255-P
Charles conseguiu uma apoio do Dragondorf e do Capitão Latim para ir ao planeta Krippa, por onde podiam ver a família Chalér, incluindo Xiza e Charlotte, que estavam com saudades dele, e de adição, Ulocus Chalér chama Charles pra ver uma coisa em seu telescópio, Charles estranhava com medo de que fosse uma pegadinha, mas quando foi ver, o telescópio estava apontado pra Terra.
Sendo mais específico, não é um telescópio de luneta como à primeira vista, mas sim um computador com acesso a um satélite com telescópio, e a tela estava gravando um mundo habitado por dinossauros, eram feras imensas, saurópodes esmagadores comendo folhas pacificamente, ou terópodes caçadores, mas também tinha algo interessante: dragões terrestres e aéreos que caçavam usando seus poderes de fogo ou alguns golpes mágicos, como os fogos-do-céu puxando velociráptors telecineticamente, e os queimando com seu fogo, assando sua carne, ou esmagadores-rochosos, dragões do tamanho de bois, que não voam, mas têm uma couraça anormalmente dura e até mesmo espinhos e um rabo com ponta grossa que serve de clava, podiam decapitar dinossauros, como um braquiossauro, apenas ao concentrar o olhar, e deixando o corpo vulnerável para o bando todo se alimentar.
Durante esse entretenimento inesperado, Xiza estava preparando uma sopa para Charlotte poder comer, era uma mistura de carne picada com algas, ervas verdes do cais e muita água para diluir bem, e Xiza se alimentava sozinha, e Dragondorf até chamava Charles para ver a sua namorada e filha.
Dragondorf: Oh, sem-poder, deixa o que cê tá vendo pra cuidar da sua filha.
Charles: Certo... Se quiser pode ver o que eu tava vendo.
Dragondorf realmente foi ver e... tinha dinossauros, dragões e alguns outros animais de porte menor e que se escondiam dessas feras. Charles brincava com a Charlotte, como o clássico "peguei o seu nariz", que a Charlotte estranhava e, em reação, coçava o nariz e olhava pro papai. Porém, do nada Charles recebe uma ligação e atende.
Charles: Tifanny?
Julie (telefonando): Tá aqui comigo, mas eu que tô chamando porque... eu tava com um Tamafone aqui na hora, e... manda contato dos seus amigos brasileiros.
Charles: Por enquanto só tenho um que é amigo amiiigo mesmo, mas por SMS eu mando, mas por que?
Julie: Precisamos conversar com alguém brasileiro e... ninguém nessa porra tem contato fora da França menos eu e a Tifanny.
L. Nouvelle: Eu até tenho, mas-
Julie: Mas precisávamos de um brasileiro! Bom, deixa tudo no chat em meio minuto, tem que ser rápido.
Charles: Ah, certo, memorizei de cor.
Julie: Aliás, quem são esses passarinhos ao seu redor.
Charles: Meio minuto, sapatos, tem que ser rápido!
Charles desliga na cara, e escrevia muito rápido o número de telefone do Bentonson Chiquenho no chat do contato, e ele seguia a conversa com a sua atual família que são os Chalér.
> Londres, Inglaterra.
Isabella está junto com os seus funcionários na Casa dos Dermurers, e ela já está com aquele anel com rubi brilhante, ela consultava e programava os robôs de suporte e então chamava o grupo para uma reunião, eles já haviam terminado o expediente e estavam esperando a hora de saírem, algo que ela afirma que podia ser agora mesmo, às 16:40, e quando as pessoas passavam pela porta da saída, onde Isabella estava a menos de 1'5 pés de distância, uma energia positiva passava por essas pessoas, e elas se sentiam melhores, Isabella pensa um pouco e acha que foi porque o trabalho de hoje foi o mais difícil do mês, e estavam aliviados de poderem sair e descansar.
Enquanto isso, Jane e 8Mike assistiam TV na casa juntos com Oliver, que frequentemente aparece em território Dermurer, geralmente por ser julgado como "mais parecido com eles", ou porque ele tinha um olfato sensível e odiava os odores das pessoas que, ao invés de tomarem banho nem uma vez por semana, usam perfumes tão fortes. Os três assistiam a A Jaw Family com uma dublagem britânica, algo que, curiosamente, tinha não só a escolha de palavras diferente, como um senso de humor diferente, mais típico do Reino Unido.
> Deming, Novo México; Universo 210-P
John: E aí, o que eu perdi?
Giulia: ... Muita coisa, mas não importa, já resolveram.
> O Complexo.
Muramasa e Hematon convidavam Pattarak para o Complexo, uma dimensão criada pelo deus Slæpnir, um dos deuses que caíram no plano etéreo assim como Amon, e por lá, eles estavam em um dos prédios da dimensão, de ponta-cabeça, apreciando uma visão complexa de cerca de 1% daquele mundo, eles podiam ver de todos os lados, mesmo com uma visão periférica de 180° para Muramasa e Pattarak, ou 210° verticalmente e 90° horizontalmente para Hematon.
Megan Senshin não abordava eles, ela esteve resolvendo enigmas sobre o paradeiro de Iritabar, um deus parecido com Poora em modus operandi, e que está cometendo atos comparáveis entre o Sul do Canadá e o extremo Norte dos estados que um dia já foram dos Estados Unidos originais, como Dakota e Nova Colúmbia. Os Revolus investigaram, e não acharam o suficiente, e talvez esses seres ainda continuarão na escuridão.
> Las Vegas, Novo México; Universo 255-P
Aquele homem da Contra-Terra que apareceu de repente, chamado Sor Cogel e também um dos grandes homens da Contra-Terra de um clã chamado Guardiões das Planícies, tinha sido convidado por Ego pois os contra-humanos, como o nome dessa espécie era simplificado, tinham uma alta habilidade para controlar magia, o que a Ego viu como muito útil para poder ensinar aos toiotos e ao Purpa Guara, porém, Purpa recusou a proposta, ele achava que isso iria corromper a bênção do Pomo Violeta, algo que Ego entendia, já que ocorreu algo de parecido quando restauraram seu poder com Água de Amêndoa Estelar, e que deixou de ser aquela energia sombria primordial, e passou a ser apenas energia mágica.
Lucy Kiwi, Piano Bolas e Maurice, enquanto isso, meditavam e treinavam seu poder mágico para "abrir portas" para uma das novas táticas. Lucy e Piano treinam para usar mais de uma magia ao mesmo tempo, eles já tinham uma ótima variedade de magia, e isso pode soar bem útil já que esses são os com maior variedade de técnicas, mas o Maurice treinou a negociação mágica que aumentasse o seu poder bruto, já que ele precisava disso e essa sempre foi reconhecida a sua utilidade.
Maurice: Consegui!
Lucy: Ei, isso não vale! A gente tava lutando!
Maurice: Não seria uma boa desculpa, já que numa luta de verdade não vai ter o mesmo problema que num treinamento.
Piano: Mas... não era essa a técnica que a gente estava treinando...
Maurice: Mas era o que Eu tava treinando.
Ego parabenizava o feito dos três, já que eles tinham começado a usar habilidades de maneira mais eficaz, os resultados estavam melhores, e o que o Maurice estava treinando, as Faíscas de Muspelheim, eram uma negociação mágica que aumentava o poder das magias de fogo a partir de seu uso mais prolongado, como uma bênção do próprio Fogo, enquanto também os Feitiços Gêmeos, mais usado por Sor Cogel, uma uma magia que separava o uso de cada magia no turno a partir dos hemisférios do cérebro, em que o hemisfério esquerdo e analítico usava as "magias frias", de maior teor de suporte, seja alguma defesa, cura ou magias auxiliares, enquanto o hemisfério direito e emocional usava as "magias quentes", mais energéticas, usadas para ataques ou criações.
Com isso, só precisarão de mais 3 dias para estarem perfeitamente prontos para o que terá futuramente, já que um demônio está previsto para vir ao Novo México por combates, e era bom que tivessem algum preparo.
Continua>>>
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