Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

15/03/2024

Fogo do Céu, parte 8

> 12/10/2271; Las Vegas, Novo México; Universo 255-P
 Muramasa ouviu falar que John e Charles irão demorar um tempo para voltar, o John por causa do trabalho temporário, e o Charles por causa da Xiza e Charlotte Chalér, mas Ego o guiava a usar os computadores e se comunicar com os outros membros da equipe total deles, como o construto de Piccu e a equipe galáctica, até agora tudo indo normal. Durante esse tempo também, Ego absorveu suas clones, incluindo seu fator elemental antigo, retornando àquela energia escura original de sua forma completa.

> espaço sideral.
 Tifanny, Naej e seus colegas visitaram alguns planetas, e no meio do caminho pararam em um restaurante espacial. Michael, Oprah, Sugar e Maize foram curtir um fliperama, enquanto a Tifanny só pegou um suco de uva e o Naej um sorvete de casca bem pequeno, entre os que estavam lá, tinha o Turbalani conversando com Sean e Akari, que também viajaram no espaço, como uma espécie de "peregrinação estelar", e o restaurante nessa estação espacial foi só um descanso. Os dois foram rever os amigos.
Tifanny: E aepa, como vão aí!?
Naej: O doguinho eu não via faz muito tempo, e aepa?
Turbalani: Eu também tava com saudades de vocês, e... sim, as agências genéticas estão um sucesso, consegui erradicar uma Enox Eternis, uma doença vampírica sexualmente transmissível de Navit.
Naej: E foi difícil passar por lá? Lá o ar é forte demais pra seres 'simples' que nem a gente.
Turbalani: Eu operei à distância.
Tifanny e Naej: ... Gênio!
Akari: Ah, conheço os dois, só não falei antes por educação, é... e aquele motor rubi lá? Deu certo?
Tifanny: Deu sim, o transporte da O&S praticamente dobrou!
Akari: Caramba, imagina de 5 milhões pra... 5 milhões.
Naej: 5 octilhões e meio pra 9 octilhões de cargas!
Tifanny: Pegar ou largar!
Akari: Isso é legal, haha!
Sean: Aliás, Tifanny, Naej, venham ver uma coisa.
Akari: É aquilo que cê falou pra mim e pro Lobo-Íris aqui conosco?
Sean: Sim, se quiserem ver de novo...
 Sean saía junto com Akari, e Turbalani ficou pra guardar lugar, mas enquanto isso era abordado pelos Boltagon e as Velvet, que estranharam a Tifanny e o Naej ter reconhecido ele numa boa, e o grupo que Sean levou estava olhando para o céu, que por causa da falta de um sol, as luzes serem fraquinhas, e ainda haver um tipo de atmosfera, era possível ver algumas estrelas.
Sean: Sabe aquele clichê que falam, sobre como as estrelas são bonitas, ou como nós somos tão fracos e de pouco valor perto do que tem ao redor do planeta em que moramos?
Tifanny: Sim.
Naej: A Izabel falou algo assim uma vez, algum dia a gente reencontra ela.
Tifanny: Exato, talvez o Yaksba também entenda o que você quer dizer, Sean.
Sean: É, e bem, as estrelas não são conscientes como os 'inúteis' dos seres vivos, que são por padrão tão pequenos, e só aqueles com alguma fonte externa muito forte consegue destruir elas, mas têm sentidos e consciência pra aproveitar.
Akari: É, parando pra pensar, podemos não ser um acidente da natureza, uma falha, mas o que fazemos são os acidentes e as falhas.
Naej: Por que vocês nos chamaram pra conversar sobre isso?
Akari: Sabe, baixinho, é que depois de viajarmos tanto pelo universo, uma estrutura construída por 3 dimensões de espaço, uma de tempo, uma de probabilidade e cerca de 6 a 15 dimensões menores que dão consistência ao que ele e seus talvez infinitos reflexos têm a oferecer, entendemos que essas jornadas fizeram sentido, não por sermos fortes, embora aqui pelo menos nós dois sêjamos mesmo, mas porque tivemos consciência pra entender a maravilha da natureza e a conquista das civilizações.
Naej: Ok, vocês me pegaram, isso é cinema! E cosmologia muito foda.
Tifanny: Acho que na Terra tinha isso também, filósofos passaram séculos e milênios se perguntando o que podia ter além do que já vimos, mas agora, não é mais algo maior o que eles estariam procurando com as descobertas que temos, mas algo menor, invisível demais pro macrocosmo, mas ainda fundamentais pra existência de algo maior...
Naej: Que nem os átomos de Platão e os 4 elementos de Aristóteles?
Tifanny: É, faz sentido, essas '20 dimensões' também podem se encaixar, afinal, um multiverso, infinitas realidades, em suas camadas mais profundas, talvez... os elementares.
 Tifanny e Naej chamam seus amigos gêmeos pra conversar sobre isso pra ver se eles tinham alguma conclusão. Enquanto isso, Shiro esteve ajudando Izabel e Jozua, que embora tenham seus próprios empregos (Izabel uma engenheira e Jozua um policial), eles também faziam alianças pela paz dos fiterianos, a civilização formada pelos fairianos e uaterianos.
 Os soldados estavam treinando normalmente no tempo de folga, e aqueles que desobedeciam as ordens de seu serviço eram penalizados, porém, ocorreu um incêndio, aparentemente por um acidente na forja fairiana de energia, talvez sabotada, talvez acidentalmente danificada, e Jozua e Shiro transformado em um uateriano puderam ajudar a formar uma chuva pra apagar o incêndio, porém, Otasha, com seu radar de calor, detectava um problema ainda mais profundo.
Jozua: É só isso o incêndio?
Shiro: É, incêndios na Terra já foram mais brutais.
Otasha: Pessoal, há fogo dentro das cabanas e do subterrâneo! Precisamos de ajuda!
Izabel: Droga! Eu mesma resolvo isso!
 Izabel dava um pulo impulsionado por um ataque de fogo pelos seus pés, e voava usando a sua espada de pena elementar do vento, e usava essa mesma espada como um leque, empurrando o fogo com força suficiente pra apagá-lo. Shiro tem uma ideia, de criar clones holográficos com o seu relógio e transformá-los junto com ele mesmo, também em uateriano, e apagar aquele fogo era bem rápido. A arquitetura de Fiter-B é em boa parte composta por casas pequenas de madeira bem firmes e baratas, algo parecido com casas pobres, humildes ou simples nos Estados Unidos, porém, com revestimento de pedras ou um tipo de concreto chamado Eugrise, que há debates se fairianos ou uaterianos fizeram de tão útil que foi esse material, enquanto esculturas ou prédios maiores são feitos desse concreto em forma pura, e por isso, foi um pouco mais demorado para incendiar o quartel, enquanto também mais resistente a erosões como a da água.
 Shiro ia para o subterrâneo, mas Izabel o impedia, jogando ele e seus clones, que se desfaziam, mas Shiro ainda insistia, e se transforma em C-Ventaniano.
Shiro: Espera, Izabel, eu também vou.
 Shiro acelera e Izabel, prevendo seus movimentos pelo fluxo do vento, se segura nele, e é levada por ele que, usando sua velocidade, formava uma ventania que até reduzia o fogo, mas quebrou muita carga, e Izabel segurava Shiro enquanto o encarava.
Izabel: Só, confia, em mim!
 Izabel ficava de pé em postura ereta contra o forno de energia e, sabendo que havia mesmo uma sobrecarga naquele equipamento, ela decide usar uma habilidade arriscada, em que ela absorvia todo o fogo que se espalhou pelo ambiente, ela estava vermelha e quente, mas seguia até a força, e passando esse fogo de volta para a forja, também fechava os danos no casco do forno, e soldava a escotilha do forno, ela caía deitada pelo cansaço, e Shiro, se destransformando, a carregava em seu ombro em segurança.

> Reino Vermelho.
 Pattarak esteve convivendo normalmente com os outros demônios-vermelhos, absorvendo energia caótica do mundo material junto com os outros como sempre, ele já tinha perdido seu interesse em lutar dentro do universo como antes, mas depois que o Muramasa, ele ficou tão triste que, quando ele chorou, ele congelou um planeta inteiro em que ele estava quando peregrinava entre as galáxias, e depois daquilo, terminou sua viagem o quanto antes, pra depois voltar pra seu lar.
 Hematon ficou curioso com o que aconteceu no universo, e pediu pra Pyrman investigar o que aconteceu, descobrindo que Pattarak tinha a ver. A dimensão onde Pattarak nasceu e ainda mora é bem vermelha, mas não era doloroso à vista que nem o Tártaro, mas sim como se estivesse se, em cada lado, tivesse um sol nascendo ou se pondo, em tons mais laranja no céu, mais castanhos no solo bruto, mais violeta para algumas rochas, incluindo aquelas processadas na arquitetura dos seres sapientes catalogados como "demônios-vermelhos", enquanto os próprios são alaranjados com cabelo preto e roupas muito vermelhas.
 Além disso, até mesmo Pyrman, que foi criado pra suportar desde chamas comuns ao poder cósmico de estrelas, sentia um calor estranho do caos puro daquela dimensão, enquanto o mesmo interagia com Pattarak e descobria mais pontos que ele não sabia antes sobre a experiência de Pattarak sobre o mundo humano.
Pyrman: Então quer dizer que você conhece o Muramasa desde uns 1000 anos?
Pattarak: Não necessariamente, minha família em si é leal ao Chefe Mura, e fizemos isso em troca de energia do caos, que existe por causa do caos de cada evento que acontece no mundo, bem, que o Mura prometeu proteger.
Pyrman: O que é uma pena, o Muramasa protegeu muito poucos pontos do universo.
Pattarak: Não dá pra culpar ele, ele me disse que ficou mais na Terra e no máximo visitou uns planetas mais 'vizinhos', você sabe o quanto é 40 mil quilômetros, em comparação a mais de... 46 bilhões?
Pyrman: O que? Isso tudo?
Pattarak: Pra falar a verdade, isso é só o que a humanidade ainda enxerga com sua tecnologia, há pontas do universo em distâncias que os humanos não conseguem nem calcular.
Pyrman: Caramba! Mas e a Terra? Não é porque o papai Amon também tava indo atrás?
Pattarak: É, bem como a Aisha disse, vocês queriam um planeta inteiro à força, mesmo vocês tendo uma dimensão própria pra si, é finita diferente do que dá a entender do mundo material e elementar, mas cabe você e quase uma infinidade de conteúdo.
Pyrman: Falando nisso, você já teve, assim, um interesse em uma humana ou então alguma humanoide material muito linda?
Pattarak: Nunca liguei pra me relacionar com alguém de fora desse plano, talvez eu até planeje uma família própria bem tarde, diferente dos meus pais e avós, mas aí algo legal, você sabia que dá pra chover diamante em Saturno? Tem tours por lá, que alguns conseguem até levar algumas dessas joias como lembrança.
Pyrman: Que tal essa? No planetoide Esparta e no extinto planeta Kratos, existiam leis em que tinha pena de morte pra ladrões.
Pattarak: Existiam?
Pyrman: Kratos foi destruído e os Elcsum não tiveram mais isso em sua cultura, e Esparta revogou essa lei depois da população cair muito por falsas acusações, e porque o filho do presidente daquele planeta foi eliminado por esse julgamento, hoje em dia no máximo eles decepam um dos dedos pra roubos muito caros, e só prendem quando é um roubo simples, tipo, sei lá, roubar uma bolsa.
Pattarak: E por que estamos falando curiosidades interplanetárias... tão fora de um planeta normal?
Pyrman: Às vezes nem toda história vai ter jornadas tão icônicas e dignas, e às vezes a gente perde tempo conversando algo que soe inútil fora de um contexto certo, e no fim... eu só vim aqui pra saber como você tava. Quer ir ver o reino do papai?
Pattarak: Pra mim tá ótimo.

> praia do verão, planeta Fiter-B.
 Tifanny e Naej foram junto com seus colegas pra poderem ver Izabel e Jozua, e pra surpresa deles, Shiro e Otasha também estiveram lá, inicialmente por motivos comerciais considerando o alcance da O&S, mas também puderam ajudar a impedir um acidente grave que quase destruiu o território e suprimentos dos militares, com um fogo tão bruto que chegou a danificar parte do Eugrise até de alguns lados do muro do quartel.
 De qualquer forma, outros colegas como o Norville não puderam ir porque preferiram ficar na Terra tendo sua vida normal, mas Tifanny aproveitou que foi buscar 8Mike da escolinha para poder levar ele na jornada, enquanto Jane foi dormir junto com os Manoel, e 8Mike conhecia Izabel pela primeira vez.
Izabel: Oi, pãozinho fofinho!
8Mike: É verdade que vucês conhecem papai e mamain?
Izabel: Sim, sim, aliás, fazia tempo que não via ocês, hein? O que aconteceu?
Tifanny e Naej: Ah, é, hã...
Michael: Ah, eles tiveram um monte de missão pra fazer, né?
Maize: Pelo que vi são planetas bem longe.
Sugar: Trabalho e família são difíceis, sabe?
Oprah: Além disso, o Naej teve que ver uns familiares da Terra e isso também atrasou.
Izabel: Familiares? Quais?
Naej: Um primo meu se casou, mas como era de uma família de vampiros, quase morremos.
Izabel: Nossa! Mas vampiros não caçam humanos? Você podia ter perdido esse primo.
Jozua: Talvez a família inteira...
Naej: Era uma família de vampiros mais 'humanos', os que sobreviveram eram mais bonzinhos.
Jozua: Bem como ela disse, ainda é estranho.
Shiro: Ah, e não deu pra usar o poder de vocês dois pra deter os piores de lá, eu tava doente e isso afetou o genoma elemental de vocês.
Izabel: Que!? Mas como assim?
Shiro: Complicado de explicar, é como se o relógio transformasse o vírus junto comigo, só deu certo porque carreguei durante a estadia uma cura total usando como base o programa de transformação genética.
Jozua: Então teve solução?
 A conversa seguia, e enquanto Izabel conseguia amizade com o 8Mike, Jozua ainda estava curioso com as propriedades tecnológicas, não só do "PHD" do Shiro, mas também na logística dele e da Otasha, como a Ultra que carregou eles junto com os arsenais da loja fiteriana deles, e no fim, a jornada deles também foi tranquila.

> metrópole draconiana, planeta Hunkal.
 John Parker usava sua audição e o sentido especial dele de reconhecer perigo para patrulhar a casa, estava tranquilo, ele fazia isso de 10 em 10 minutos, fazendo uma pausa para usar seu celular, inclusive trocando mensagens com amigos na Terra ou o Charles em Krippa, e descobre que todos estão bem, e ele até mesmo falava com os mordomos e com a própria família Ouron, com os relatórios da segurança da casa, também descobrindo que, além da marca Ouron de hovermotos, terramotores e alguns tipos de barcos customizados, a família Ouron também é popular por uma marca de mesmo nome, porém para brinquedos.
John: Isso é interessante, eu nunca vi algum dono de empresas de brinquedos na Terra, mesmo eu tendo visto alguns com vários tipos de empresa no arsenal.
Dulkas: Pode anotar isso na sua lista, saco de pelos, esses brinquedos são vendidos em massa, não só em Hunkal, se possível, vê em algumas máquinas de garra se não terá alguma pelúcia de luçacino ou de 'dragão-barbudo' de vestido rosa.
John: Algum dia, senhor Ouron.
 Saco de pelos é como alguns alienígenas não mamíferos se referem a mamíferos inteligentes, como humanos, e Luçacino, pelo que John Parker estudou, é um gênero de espécies de feras felinas bípedes, comuns em Hunkal por serem caçadores bem fortes, de diferentes cores, geralmente em vermelho ou laranja, com garras negras e dentes de ferro, e embora muito assustadores na vida real, há personagens e até símbolos de reputação positiva na cultura hunkaliana com base nesses seres. Depois de um tempo, John recebia uma pausa para poder jantar junto com os Ouron e seus mordomos, em uma sala bem grande, espaçosa, com paredes brancas com detalhes de madeira avermelhada, e móveis brancos com detalhes em tom dourado bem bonitos, incluindo as mesas de jantar. Depois disso, foi só mais um tempo operando, e depois John se arrumava pra dormir, em um quarto pronto para abrigá-lo, mesmo que temporariamente, e que depois que ele ir embora possa ser esvaziado, e aberto para algum membro novo da casa.

Continua>>>

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