Alienpricita

> 16/10/2271; Deming, Novo México; Universo 255-P
 Wanderley jogava a cabeça do mutante capturado, que gritava de dor ao cair e rolar no chão, na frente do atual prefeito Roland Miles, tataraneto de Luke, que venceu a eleição ano passado depois de eras com a família fora da prefeitura, e o mesmo estava assustado.
Roland: Espera aí, por que?
Wanderley: Eu achei o ladrão, mas... sabe essa cabeça aqui do seu avô?
Roland: Tátara Luke? Espera, então tem a ver?
Wanderley: É, e eu achei esse filho da mãe junto com a cabeça roubada, mas no caminho... vi a estátua inteira de novo. O que eu faço com ela?
 Wanderley girava a cabeça da estátua em seu indicador direito, como se fosse uma bola de basquete ou um caderno, porém, segurando a gravidade do objeto e usando seu poder para girá-lo telecineticamente, como se fosse muito mais leve que o normal.
Roland: Deixe aqui comigo e deixe que eu resolvo, e... por favor! Se achar o corpo desse moleque, leve pra cá também, vai chover pergunta pra você sobre isso daqui por causa dessa cabeça.
Cabeça do mutante: Eu tenho nome, e é...
Wanderley: Pode deixar.
 Wanderley joga a cabeça da estátua como se estivesse passando uma bola para Roland, e por sua pele de aço, ele segurava como se realmente fosse só uma bola, e depois, Wanderley sai da câmara de prefeitura, com o mesmo portal que usou pra passar pelos guardas, e na volta, ele acaba encontrando uma espécie de banda andando e tocando pela cidade, e acompanhando, via a família Grace, os mais fiéis à igreja católica mutante que traz a maior parte da religião dos civis.
 O mesmo desistia de acompanhar, considerando que tinha aquele corpo pra ele levar de volta àquela tal cabeça do mutante dos cortes de vento, e claro, ele chama uma ambulância pra onde esteve o tal corpo, que não foi cortado só pelos portais, mas por Wanderley ter controlado a geometria pra que os cortes do mutante virassem contra ele mesmo, mas houveram justificativas suficientes para desculparem Wanderley, e depois do fim da apresentação musical, Kennedy é chamado pra ajudar na limpeza daquele bairro, incluindo o beco onde houve a luta. Depois disso, Kennedy chama e conversa com Wander.
Kennedy: Espera aí, então você decapitou o cara mesmo?
Wanderley: Sim, mas por incrível que pareça, o cara tá vivo.
Kennedy: Vivo e cheio de... desse líquido vermelho?
Wanderley: É, ele mesmo se cortou tentando me atacar, e... Ah, é! Esqueci a cabeça dele na câmara do prefeito!
Krono: Deixem isso pra lá, gente.
Wanderley: Krono?
Kennedy: Não sabia que ia interessar no assunto.
Krono: Eu tava de passagem, mas eu ajudei os primeiros socorros bem rápido até.
 Krono faz um OK com a mão esquerda e depois chama eles dois pra verem uma novidade que a Carla está apresentando pro quartel da polícia.

> Nova Lander, planeta Stereo.
 Naej voltou para ver Tifanny e seus amigos, e junto com ela descobre que Botleau está desaparecida, sequestrada sob um resgate de "3 milhões de créditos", sob um preço que não parece muito claro, e que Tifanny esteve, junto com a família Manoel, mantendo contato com o sequestrador para, segundo o plano, conseguirem informações mais claras sobre o sequestro, sobre quem está envolvido ou que dinheiro pagar, mas depois de Tifanny e Jane informarem a Naej o que está acontecendo, o baixinho usa o segundo Superfone da casa para grampear a ligação, com o telefone fazendo um barulho magnético parecido com o que caixas de som antigas faziam quando telefones recebiam uma ligação.
 O pai dos Manoel fica preocupado quando o sequestrador na ligação fala "ei, o que é essa barulheira toda?", provavelmente se referindo à interferência magnética do Superfone, mas Tifanny ainda pedia pra ainda se concentrarem na ligação, porém, Naej começava a ouvir a voz do responsável e vê o endereço da ligação, e com uma caneta esferográfica verde, muito comum em Stereo, anotava as coordenadas reveladas, e desligava, o sequestrador percebia algo estranho e desligava, e Tifanny, desesperada, corria até o Naej.
Tifanny: Petite, você estragou tudo!
Naej: Espera, eu tenho o endereço da telefonia dele.
Tifanny: Deixa eu ver!
 Tifanny via no papel, e descobre que terá problemas, já que, pelos dois últimos dígitos, dá a entender que não estão em um planeta ou lua, mas sim vagando no espaço, mas mesmo assim ela beija a cara do Naej como agradecimento já que ela podia usar isso a favor de certa forma, e agora ela que ia liderar uma viagem espacial, e inesperadamente...
Tifanny: Merci, Petite, agora eu mesma vou atrás, as viaturas espaciais são mais rápidas e têm um mapeamento melhor, e... Iza? Jo? E esses outros aí?
Jozua: O baixinho convidou pra ajudar ele.
Bucky: Eu lembro de você, e... uau, você é forte.
Tifanny: Obrigada... mas não tenho tempo e preciso de ajuda, Jo, você vem comigo, Jane e Lucika também.
 Lucika é primo por parte de mãe de Botleau, e junto com Jane ele acompanha Tifanny para irem ao quartel espacial no Setor C, o mais próximo da tal nave que acabou de ser grampeada.
Bucky: O que acabou de acontecer?
Naej: Sequestraram uma amiga nossa e minha mulher tá operando pra ajudar.
Bucky: Caralho, mané, e isso acabou de começar ou...
Naej: Chegamos aqui bem quando tavam investigando, então creio que só começou.
Bucky: Aí, gente, o que acham da gente usar nossa tralha a favor?
Naej, Izabel e Rachel: ... Bora!

> 17/10/2271; metrópole draconiana, planeta Hunkal.
 John Parker teve sua hovermoto entregue de forma adiantada, além de porque, com a proteção bem-sucedida, poderiam adiantar a contraprestação, também os Ouron tiveram vendas a mais nessa semana e também um lucro maior, o que poderia ter garantido mais ainda o tal tributo pelo desconto. Nessa jornada, John Parker não enfrentou muita coisa, no máximo uma gangue de ladrões chamada Petrolium, que rouba veículos especiais dessas empresas e vendem no mercado negro para qualquer um disposto a pagar por essas tecnologias, mas que são ignorantes o suficiente pra, mesmo tendo Hunkal a seu alcance, não cogitando que era uma tecnologia comum.
 John pôde usar sua hovermoto pra perseguir os membros dessa Petrolium e sem seus cartuchos de teia artificial, ele teve que tirar as luvas de seu uniforme pra deixar livre pra disparar teia, a usando pra tirar os motoqueiros de suas motos, e pegar de volta as hovermotos e alguns terramotores bem grandes até, como um caminhão da marca Ouron que transportava a matéria-prima dessa tecnologia, e somando o peso do caminhão com as peças de aço armazenadas, dava 18 toneladas, e ele levava tudo isso rebocado pela sua teia.
 No fim, só uma hovermoto foi danificada, já que explodiu junto com um quatriciclo de alta carga da gangue, mas mesmo assim o John foi bem útil pra resgatar os veículos roubados.

Continua>>>