Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

28/03/2024

Sapatos Laranjas, parte 2

> 13/11/2271; tundra da condensação, Fiter-B; Universo 255-P
 Shiro saía da base da O&S na tundra pra enfrentar os ogros-das-neves, combinando uma força que rivalizava a deles, que era suficiente pra escavarem túneis em montanhas e afundar as cidades mais fracas que eles encontravam com os terremotos de seus golpes, com isso causando tremores enquanto lutavam, mas aquele confronto físico era apenas uma distração para juntar vários e, num momento de aparente vulnerabilidade, gerar um som extremamente agudo e alto, que mesmo Shiro sentindo dores no processo, ele já tava velho demais pra ouvir sons daquela frequência, enquanto Otasha, Izabel e Jozua tampavam os ouvidos antes de irem pra uma câmara antissom pra se protegerem assim como os membros comuns da equipe.

> espaço sideral.
 Kenokoro está perdendo o tempo que achou que conseguiria investir direto com sua viagem de nave, tendo que reconstrui-las, instalando os robôs pra consertarem a carcaça da nave, e recuperando contato dos sobreviventes das naves anteriormente perdidas, e pra conseguir um pouco do tempo de volta, ele prepara um set de drones especiais, minerando planetas errantes e processando seus minerais em equipamentos, pra que eles, nos planetas alvo, possam examinar e fornecer informações pra equipe dele.
 Durante essa operação, Cloropel achava interessante como aqueles equipamentos, que ela nunca veria isolada em seu planeta, em ação, desde aqueles de robôs em reparação, e os drones que eram teleportados por uma máquina especial da nave mestra, a uma máquina fornecedora de drink quente, similar a uma máquina de café que era o que mais chamou atenção, já que pra ela a máquina materializava uma bebida escura, quente e saborosa, e não fornecia algo já armazenado.
 Na galáxia Xioma, enquanto isso, a civilização principal conseguiu se recuperar, pelo menos os habitantes que foram medicados devidamente, e as menores instalações que foram reformadas muito rápido, robôs protetores novos, incluídos no exército que salvou os planetas de danos piores, foram acionados, enquanto um guardião de um dos planetas aliados da mesma galáxia, Unitau, de pele rosa e roupas em azul escuro e vermelho forte, foi convidado pra ir atrás da equipe de Kenokoro, algo que, segundo o que ele calculou, levará alguns dias pra ir a onde eles estão agora.

> Deming, Novo México.
Meluisa: Essa cidade parece muito normal, como que vocês conseguem poderes?
Melissa: Conseguir poderes? Hahahahaha! Ai, bobas, a gente já falou um monte de vezes, não é a gente que pegou os poderes com o tempo, no máximo nossos avós a tataravós conseguiram depois de adultos, já a gente nasceu com isso.
Laura: Espera, então a Carla tava certa?
Melissa: O que ela disse exatamente?
Meluisa: Sobre esse fator mutante. Mas poxa, tava tão... simples, que nem achávamos que fosse real.
Melissa: Mas se é simples não era pra ser o real logo de cara?
Laura: ...
Meluisa: ...
Laura: O que é aquela instalação branca bem chique?
Melissa: É o museu de Deming, a mãe de um colega nosso já liderou a instalação.
 Com isso o trio foi ver mais a fundo o tal museu, e entre as instalações que tinha lá, tem máquinas do tempo de diferentes épocas, incluindo uma registrada como existindo desde a época dos dinossauros, com fósseis de um terrestre ainda alojados e os eletrônicos relativamente danificados, ou então peças de armaduras de um tipo de ciborgue do futuro que foi encontrado mais de uma vez. Também coleções entomológicas de insetos e aranhas mutantes já encontrados por Bella Parker, embora algumas dessas aranhas tendo sido coletadas por outros Parker, incluindo o John em algumas épocas diferentes antes de se anexar à Web Cave e a Las Vegas, ou então alas de réplicas de pinturas e estátuas de diferentes lugares e épocas feitos com as habilidades de Oswald Tamares, uma dessas alas também tendo uma mesa com cópias mais fiéis de seu neto, Joshua, na média de uma escala 1:66 em comparação às altíssimas estátuas, não porque o alcance de Joshua era menor, mas porque ele tinha poucos materiais, como argila e madeira, disponíveis na casa dos Cicero, enquanto também podia controlar com mais precisão algo pequeno o suficiente pra manusear os pequenos detalhes mais de perto.
 Por isso, Wanderley, na ausência de Krono, acompanhava a parte de mãe da família do mesmo que levava o Joshua pra ver periodicamente o estado daquelas artes. Meluisa e Laura até viam aquele grupo momentaneamente, mas Melissa desviava o olhar delas pra não ter que explicar uma história que ela não sabia por inteiro e que ela ainda precisava se atualizar assim como aquele garoto. Na favela dos Hymutas (Hymuta vindo de "hypermutated", um tipo de mutantes com a aparência muito diferente, raramente alguns tendo poderes, embora Marshall A. tenha sido diagnosticado desse tipo, devido a herdarem poderes que mudavam muito sua fisionomia, ou então as sequelas em vez dos poderes, infelizmente uma secrecação que aconteceu e esse grupo teve que se adaptar), está tendo uma festa de eletrônica liderada pela Faith Van Damme junto com o Duke James cantando como o rapper da apresentação, combinando sua experiência de rapper solo com o que ele aprendeu de música na escola e cursos, antes uma carreira secundária perto de seu trampo como maquinista, agora sendo posto em prática em algo que antes era só um sonho de adolescente rebelde, e bem no final de uma das suas músicas, Steel on the Steps, o Duke tira sua camisa e, com o seu olho peitoral, disparava um laser bem volumoso, que dava pra ver de longe e até mesmo era possível ver as nuvens atingidas sendo vaporizadas e o céu ficando em uma cor mais quente, todo mundo achou irado mesmo que fosse perigoso.

> Lua, órbita da Terra.
 Hilda operava normalmente na base de pesquisas na Lua, junto com seus assistentes e estagiários, além de usar seu corpo extremamente maleável pra, tirando seus olhos pra ver de longe, ou suas mãos pra alcançar mais computadores do setor, depois de voltar à sua forma normal e acessar uma sala frigorífica junto com Otasha Ranola, sua ajudante mais fiel, elas coletam um pouco de sangue de uma criatura alaranjada para, com a amostra, combinada com células haploides, criar células-tronco especiais e, com essas células, um soro especial que um membro da equipe estava pesquisando desprotegido na Lua.
 Ocorreu um acidente, ele acabou saindo pro espaço sem seu traje, estava naqueles terramotores lunares, porém, mesmo em um veículo a radiação no local desprotegido era suficiente pra atingí-lo, além de ter o esfriado muito, também o deixado com um tumor, e com aquele soro, o câncer poderia ser eliminado em alguns dias.
Hilda: Posso até sentir muito, Garaninho, mas devias saber que se deslocar por aí na Lua desprotegido não era uma boa ideia.
Garan (o pesquisador envolvido, similar a um humano de pele parda e origem asiática, mas com traços répteis): Desculpa, Hilda, mas obrigado por não ter sido tão séria, ai... Isso queima.
Hilda: Basta instalar-te aqui por cerca de 5 dias, estarás sarado.
Otasha: Doutora Rubens, venha ver!
 Hilda, se esticando porque seria mais rápido que correr de uma sala a outra, levava a metade seu corpo primeiro a um corredor à direita da sala hospitalar da base, depois ao corredor, e enfim, a porta à frente da que saiu anteriormente, e ela vê junto com Otasha uma anomalia na Lua que podia ser algum sinal perigoso, talvez mais uma chegada de um Paratax como nos velhos tempos, mas quando descobriram parecia até pior, no mínimo mais difícil de reconhecer.

> Taivugá, Índia.
 Yumtun está nomeando como novo sacerdote para o templo dos tigres o Doyum, seu filho com uma mulher-tigre com quem ele se casou faz alguns anos, porém, tímida, ela não aparecia muito nas cerimônias, no máximo junto de sua família. Pra essa nomeação, Isabella, Julie e Oliver foram convidados pra ver esse evento, embora os três tenham também chamado 20 de seus operários pra ajudarem no evento e gravá-lo, inclusive prometendo deixar um disco com o registro da gravação, que ficou impecável
Isabella: Que bom que você, a Lalkaan e o Doyum estão juntos no mesmo trabalho, é um cargo de família, não?
Yumtun: É uma honra ele seguir o mesmo caminho que a gente.
Lalkaan (esposa de Yumtun e mãe de Doyum): A propósito, obrigada pela participação, não sabia que alguém de tão longe, no ocidente, ia ver um evento tão... simples.
Isabella: Foi por causa do Yumtun, já era nosso amigo.
Oliver: Quantos anos ele tem?
Yumtun: 16, e acho que ele vai demorar pra decidir mais algum desejo além de proteger a vila e a vida animal e vegetal ao redor.
Oliver: Parece legal também, a propósito, não esperava que ia ter outros animais aqui, como essas galinhas.
Yumtun: Admito, algumas escaparam das fazendas, mas como os tigres já são alimentados pela gente, os animais nem se esforçaram pra ir atrás delas. Só umas 3 ficaram.
Julie: Legal ter galinhas azuis aí no meio, são raras?
Lalkaan: São, e muito, há uma lenda antiga de que essas galinhas azuis, as Chineebh, serem reencarnações de Vishnu, ou então filhotes do deus Garuda. Depende da região.

> Deming, Novo México.
 Meluisa e Laura voltam a Las Vegas, enquanto Melissa, lembrando do grupo que viu no museu, tentava ir atrás, e pedia ajuda pro Wanderley e pros Cicero pra explicarem mais sobre os Tamares, então o grupo recapitula tudo de novo, já que o que foi lhe contado antes era o principal, então, como ela lembra de mais um que também sabia dos Tamares, ela foi atrás dele, o Sean, e descobre que ele e outros Pudding já receberam algumas esculturas dele como presente após o casamento de Gabrielle, e Melissa aproveitou o tempo conversando e buscando informações pra entender melhor e até se dar bem com Joshua.

Continua>>>

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