Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

06/03/2024

No Rabo do Lagarto

> 17/09/2271; Nova Lander, planeta Stereo; Universo 255-P
 A festa de aniversário da Carmen ainda está um sucesso, e nessa hora, estava sendo servido refrigerante em copos grandes, os primeiros a receberem eram a Carmen, a aniversariante, e o 8Mike, que estava bem perto, e Misael também recebia, e ainda usava um sopro de gelo pra deixar seu refrigerante mais gelado e gostosinho. Viktor e Paulo viam que tinha refrigerante sendo entregue enquanto eles ainda tavam brincando.
Paulo: Eu também quero!
Viktor: Naum! Eu quero primeiro!
 Eles estavam correndo círculos ao redor de um robô garçom que estava distribuindo os copos em uma dispensadora, e ele descia os copos pra eles pegarem, e dizia "opa opa, tem bebida pra todos", os dois também bebiam felizes. Tifanny e Naej, enquanto isso, conversavam sobre uns planetas que planejavam visitar.
Tifanny: Planeta prateado, quero saber como aqueles homens estão agora.
Naej: Prefiro Fiter, quero saber o que a Izabel tá aprontando com aquele amigo novo, talvez namorado, ou quem sabe Hocerti, os saiyajins lagartos.
Tifanny: Talvez a gente vá pra Hunkal, lá tem uns motores bons e seria útil pra tunar a Taguchi e a Patrimônio.

> Setor C.
 Assim como o esperado, Otasha e Shiro viajaram um pouco no espaço e depois contataram alguns C-Ventanianos no planeta Aiolos, nome nativo C-Ventaniano para Venta-D, em que o prefixo "C" no apelido interestelar de sua espécie não vem da posição do planeta na órbita da estrela Venta, mas sim por estar sedeado no atual Setor C, e eles foram a esse planeta por três objetivos:

  1. Fazerem uma pesquisa de campo cultural e comercial desse planeta;
  2. Estudarem a vida e biologia desse planeta, incluindo se pode ser útil para o relógio de Shiro;
  3. Contratar membros dessa espécie para sua equipe, já que por seu poder de velocidade e pés de roda que mantém velocidade mesmo sob muito atrito aéreo ou lugares íngremes, seriam um bom suporte pra O&S.
 O espécime que mais ajudou nessas pesquisas e buscas foi o Tee Taniel, que é experiente como entregador de lanches de uma lanchonete popular desse planeta chamada XG150, conhecida como a melhor no requesito de entregas, e Tee Taniel deixou que coletassem sangue dele para pesquisarem como o Shiro poderia replicar o DNA em seu relógio, Otasha até insistia que podia entregar pelos, mas Tee não só recusou como também afirmou que isso podia ser arriscado já que seus pelos o dão isolamento suficiente pra proteger dos ventos fortes ou até mesmo do sol intenso da região de Norjid, onde eles estavam, que é bem quente, com áreas que alternam entre árido e tropical muito rápido.
 Shiro teve que inclusive treinar essa forma de C-Ventaniano, e enquanto seu corpo levemente geriátrico conseguia correr cerca de 350 m/s, e mesmo não se cansando, inclusive se sentindo tão livre e eufórico pela aceleração, não se comparava ao Tee Taniel, que com seus 35 anos estava tão rápido acompanhando Shiro transformado que parecia que tinha mais de um.
Shiro: Eu sinto livre, LIVRE!!!
Tee: E aí, velhote, curtindo os poderes novos do seu artefato?
Shiro: Sim, eu-
Tee: Algum dia cês me levam pro espaço, quero saber dessas coisas também.
Shiro: Espera, como você tá... SÃO DOIS!? TRÊS!?
 Shiro tropeça enquanto se distraía com tamanha cena, mas Tee Taniel, mais rápido, o resgata antes da queda terminar, obviamente o Shiro basicamente voou poucos metros, não tão rápido quanto quando a corrida estava normal, mas era tempo suficiente pra Tee levá-lo em segurança pra Otasha.
Tee: Seu marido alienígena aprendeu bem, tia, mas aí, precisa melhorar.
Otasha: Garanto que quando tentarmos de novo ele melhora, sim. ;) Mas agora iremos pra Hunkal, em outro setor dessa galáxia.

> metrópole draconiana, planeta Hunkal.
 Chegando a Hunkal, eles foram visitar Sean e Akari, bem na hora que eles terminaram o almoço e mais tarde iriam pra seus empregos. Sean tinha o mesmo emprego de antes, usando seu poder de manipular matéria pra eliminar o lixo dos territórios, não os desintegrando, mas os transmutando em blocos sólidos os suficiente pra não espalharem suas toxinas, e quando possível levava alguns desses blocos, que ultrapassavam 27m³ de volume, pra queimar nos núcleos das Metáfitas, e pra defender os civis ao lado da polícia e até resgatar alguns ao lado de bombeiros e ambulância, magias de telecinese e aumento de força, voo ou até a Garra Espiritual eram suficientes.
 Akari, em contraste, dividia bem as tarefas diárias de casa e a sua vida pessoal com o Sean e as amigas Elcsum dela, a sua maioria também morando em Hunkal, já que de forma parecida, porém ainda mais puxado, os sauros hunkalianos abrigaram os Elcsum em troca deles fornecerem serviço técnico, e com essa parceria os Elcsum ensinaram a construir ligas de Rubimanto, como o metal rubi-25, que mesmo tendo só 1% de Rubimanto em sua composição, tem resistência comparável ao metal puro, e no mínimo a força de um Elcsum adulto era necessária pra forjar aquele metal, e são chamados geralmente 15 Elcsum pra martelarem e modelarem essa liga, incluindo fêmeas.
Akari: Vocês visitaram uma raça com poder de velocidade?
Otasha: Sim, isso mesmo, foi uma viagem bem louca, já que era difícil passar pelos morros de lá, era o planeta do motocross!
Akari: Moto? Em Kratos tinha eventos semanais, mensais e anuais de competições de automotivos, às vezes dos carros e motos mais bonitos, às outras dos mais rápidos, e tem uma marca de motor que antes só tinha lá, mas que depois da destruição tivemos que espalhar essa tal receita pra não morrer com o nosso povo, que é basicamente indestrutível, não sou da classe metalúrgica, fui só uma guerreira qualquer.
Otasha: Opa, conte-me mais!
Sean (enquanto isso, lá no fundo): Cara, o meu casamento com a Akari foi bem louco.
Shiro: Opa, sério mesmo? Como é?
Sean: Bem, ela quis fazer como, segundo ela mesma disse, o seu pai se orgulharia, que é depois de um duelo comigo, os machos da raça dela são fortes, não só pra pôr ordem na família ou no território, mas porque é uma seleção sexual das fêmeas, a Akari é bem forte, tudo de físico que eu faço com magia, ela faz usando só as mãos.
Shiro: Isso deve ser bem louco, é tipo eu com a 'Tasha.
Sean: Também tiveram que se casar na porrada?
Shiro: Não, na verdade nós somos de espécies diferentes, culturas diferentes, e ela mesmo sendo bem jovem e forte não é tão mais nova que eu, até onde eu lembro...
Otasha (enquanto isso): Ah, é que eu e o Shiro usamos uma nave especial.
Akari: Espacial?
Otasha: Também, mas é uma nave empresarial que carrega o que a gente vende ou doa pra outros planetas, em que uma das unidades da nossa empresa tá sem motor, então, só pra ter certeza que volte, né, com tudo, adoraríamos ter um desses motores.
[A diferença de um Ultra, o modelo que Otasha se referia, em tamanho pra uma Osbourne Eagle da O&S]
Akari: Vai ser difícil, fofa, esses motores são caríssimos.
Otasha: A gente paga pela manufatura e sabemos onde achar Rubimanto próprio.
Akari: Se é assim... Oh, Sean, preciso de você.
Sean: Sim?
Akari: Leva esses dois pra Corporação Starkosaur, precisamos de ajuda deles pra um projeto deles.
Otasha: Nesse caso é mais meu que do Shiro.
Sean: Isso vai demorar, não pelo teleporte, mas porque eu raramente vou pra Starkosaur e preciso lembrar onde costuma ficar.

> império Naga, planeta Hocerti.
Naga'Ilson: AAAAARGH, SEU MERDA DE LAGARTO!! O que você quer de mim? O que eu te fiz?
Nidr: Não preciso de nenhum desses seus troféus inúteis, de campeonatos de o mais rápido, o mais forte, o com maior raciocínio matemático, hmmph, pensei que os Naga eram guerreiros, não quem se preocupava com símbolos imaginários, e você não saber quem eu sou só prova o quão merda é o seu império, dito como 'o corpo de dragão mas o coração de um pássaro', mas se fosse mesmo, teria se importado com onde eu morava.
Naga'Ilson: E quem se importa com onde você supostamente mora? Você é nojento!
Nidr: É assim que você se comporta na face da morte? Nas notícias vocês sempre chamam de Cidade Gelada ou de Lixão Hocertiano de Gente, mas nunca o nome verdadeiro, que é Tzaritar, o Reino da Esperança.
Naga'Ilson: Você já tá condenado, se eu me libertar.
Nidr: Se, não quando...
Naga'Ilson: Se eu me libertar, destruirei cada quarteirão daquela cidade, e a partir desse dia todo criminoso hediondo será executado e apagado da história!
Nidr: Então é assim que você age diante da morte? Fazendo promessas vazias que não fazem sentido? Enquanto você tá tão machucado que o seu corpo não tá aguentando mais forçar uma adaptação de sobrevivência?
Naga'Ilson: Maldito! Raturar irá te castigar, e te amaldiçoar, e te torturar no inferno!
Nidr: Bem lembrado, Raturar, o deus da tortura, ele era cultuado pelos carrascos do seu reino, certo? Bem, disseram por aí que esse deus foi extinto fora de Tzaritar, justamente porque vocês, maricas, diziam que era um deus horrível e matar os injustos era horrível. Lástima de seus ossos!
Naga'Ilson: Até parece que alguém ia se importar com o Raturar, hoje vocês só lembram dele por frases de maldições!
Nidr: Não nos coloque nisso de "você", "vocês" que só usam o deus que tortura os injustos com o próprio injusto, com isso, os injustos são vocês.
 Como se não bastassem as correntes dolorosas de gelo que espetavam e arranhavam na carne de Naga'Ilson, Nidr materializa uma adaga curva com sua magia de gelo, enquanto a sala começava a esfriar aquela sala que estava usando como câmara, que na verdade, era o que sobrou do quarto de Ilson em seu castelo, enquanto todos os outros membros da dinastia não resistiram, assim como alguns poucos da família Nozawa que fizeram o possível pra compensar a ausência de Sean.

Continua>>>

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