Sapatos Laranjas, parte 5

> 15/11/2271; espaço sideral; Universo 255-P
 Starles e Unitau vão a um mesmo ponto sobre o qual têm informação, enquanto outros membros da equipe de combate especializado, conhecidos apenas como "heróis galácticos" na Via Láctea, seja o Ian Donner com o seu poder da Quarta Dimensão, controlando o tempo pra dar oportunidade ao grupo ajudar nas atividades, como Agatha, com um soro sabor uva que a fazia controlar a transformação musculosa e feminina sem energia emocional por alguns minutos, pra com sua força tirar algumas pessoas dos escombros que ainda estavam com dificuldades, já que mesmo asgardianos sendo tão fortes, alguns deles já tinham sido pegos antes daquele gladiador ter sido eliminado por um ataque em grupo, e isso poupou o esforço de Aria e Lyra que estavam ali juntas, e num momento mais tranquilo elas até conversavam.
Lyra: Obrigada por ter vindo ajudar a gente!
Aria: É, foi bem justo da sua parte.
Agatha: Ah, pois foi obrigação minha, ohohoho...
 Agatha se destransforma pelo efeito do soro ter acabado, e ela ficava envergonhada e cobria seu rosto com as mãos, mas elas tentavam a confortar. Na operação do resgate, 3/6 dos membros da Armada Galáctica (a cavaleira vermelha, o cavaleiro azul e o cavaleiro de prata), com seus carros metamorfos, resgatam os mais lesados pela invasão, hospitalizando os feridos e abrigando os que perderam suas casas, e Dennis com sua armadura pôde resistir a um incêndio que ele mesmo conseguiu apagar, que tinha sido causado por um dos ataques em conjunto de Kenokoro, enquanto sua armadura o protegia e, controlando o plasma da sua armadura pra absorver calor, ele ia eliminando o fogo aos poucos, porém no meio do caminho ele encontra uma família que foi abatida por um soldado de Kenokoro que foi causador daquilo.
 Um ser meio inseto que controlava fogo estava naquele ataque, e eliminou os mais próximos, porém, quando a criatura ia lutar contra Dennis, um homem æsir sai por um dos lados da sala em que os dois estavam, e antes do inseto reagir, Dennis dispara um raio absorvente que fura e congela o peito da criatura, e aquele cidadão asgardiano, com suas últimas energias, quebra uma das pernas e o pescoço da criatura, mas não resiste por muito tempo e cai também.
 Unitá quebra a nave mestra ao meio, o que mata os alienígenas que precisavam respirar morrerem em instantes pela perda de ar, enquanto os outros, mais robóticos ou que tinham propriedades corporais que os faziam respirar no espaço, tinham que lidar com a parte orgânica deles resistindo ao gelo do espaço, Kenokoro já sabia o que fazer, e tentando falar, sem ter ar por onde fluir sua voz, corria até Unitá, enquanto uma área da nave era derretida por uma rajada térmica de Starles, Kenokoro estava preso, sem ar, e com poucos aliados sobrevivendo, e Cloropel tinha uma ideia, usando o pouco poder que tinha em seu sangue pra dar mais forças a Kenokoro, e ambos falando telepaticamente, eles tinham uma ideia.
Cloropel: Perdoe-me por ter só te acompanhado nisso tudo.
Kenokoro: Tá tudo bem, eu ainda consigo lidar com eles, mesmo por um tempo.
Cloropel: Agora iremos morrer, não?
Kenokoro: Não necessariamente, você pode controlar a realidade, e irei ressuscitar em uma de minhas colônias, mas bem, eu darei conta deles.
Cloropel: ... Boa sorte.
 Tal nave em que eles estavam está se decaindo e deteriorando pela falta de pressão, e Cloropel usa seu mesmo poder pra se teleportar a Nuon, seu planeta, tendo certeza que Keno, do qual ganhou confiança, mesmo morrendo, não será pra sempre, e Starles o encarava sério de um lado, e Unitau do outro. Keno troca socos primeiro com Starles, com ganchos comuns de Kenokoro contra os golpes de mão aberta de uma arte marcial hunkaliana que Starles usava, e antes de Unitau alcançá-lo, mesmo voando tão rápido, Keno dá um gancho reverso de direita, um golpe que ia em curva à sua esquerda, que desnorteia Unitau por 2 segundos, o suficiente pro Keno soltar um ataque telepático que fazia a pouca dor do soco virar algo infernal, mortal, e Unitau em reação gera um campo de anti-gravidade, jogando Keno pra longe e Starles, o agarrando no vácuo pelos ombros, arrancar os dois braços, ou pelo menos era o que Starles pensava, já que ele estava preso em uma ilusão em que ele estava ativo na luta, enquanto na realidade Starles estava parado, segurando Kenokoro pelos ombros.
 Keno até tentava se soltar, batendo nas mãos de Starles, as puxando e apertando com força, golpeando o peito e a virilha de Starles, mas não era o suficiente, mesmo Starles, imobilizado e com a mente presa em um sonho em que ele conseguiu eliminar aquele homem polvo, bem aos poucos ia soltando ele, e Kenokoro em última tentativa se solta de seus braceletes e ombreiras, assim desviando de Unitau que ia dar-lhe um golpe de telefone que poderia matar ele, mas acaba acordando Starles.
 Os dois tentavam discutir, sem um ouvir ao outro, e Kenokoro, com dificuldades extremas na gravidade zero, basicamente "nadando" no nada até uma máquina que um dia foi a máquina de teleporte, e mesmo apertando todos os botões possíveis, descobre que não tinha como ligar o aparelho, realmente Cloropel acertou em se teletransportar com seu poder, mas Keno se iludiu em acreditar que ele podia fugir de forma separada, enquanto realmente, como ele disse antes, ele é morto pelos dois, e reencarna em um clone instalado em sua colônia mais avançada tecnologicamente.

> 16/11/2271; Las Vegas, Novo México.
 Passa-se a notícia do ocorrido em rádios de todos os planetas aliados à Terra, e Muramasa, ouvindo falar de uma "ameaça extraterrestre" não relacionada aos deuses, pede ajuda pra o levarem a uma viagem espacial, o que os três toiodos aceitam e até mesmo chamam Capitão Latim pra pilotar a nave pra eles, o que o leva a conhecer os sete do Concelho Galáctico, enquanto em paralelo, a Carla via a Melissa treinando dança com algumas moças do Clube do Livro Larapink, ela achava engraçadinho e descobria uma coisa.
Carla: O que tá fazendo, Melissa? Hihihi...
Melissa: É a Dança Vermelha do clube, eu quero provar pra elas que tenho potencial máximo como elas.
Alex: Uma madame tão formidável, com um poder tão bom de deslocamento, deve agir bem melhor com algum poder que esteja além da natureza dela.
Joana: Não se preocupa, Carla, essa dança não é uma regra, embora cada uma tenha sua magia ou, sei lá, no caso de vocês, algum dom, a Miko por exemplo, ela não sabe dançar.
Miko: Ei, eu disse mil vezes que nunca aprendi essas danças porque não quis, né!?
Joana: Oh, não parecia isso quando você caiu fazendo os passos da Dança Azul e ficou chorando, hein? Ohohohoho!!
Carla: Hihihihi, deve ter sido engraçado.
Alex: Silêncio! Melissa, pune elas.
 Melissa fazia movimentos suaves com os braços em uma forma de círculo, enquanto levantava a sua perna, mas quando o pé direito levantado ficava firme no chão e ela punha as mãos à frente, Carla, Joana e Miko eram pressionadas à parede.
Meluisa: Muito bem, amor!
Alex: A Miko não precisava, madame Melissa.
Melissa: Só peguei as que tinha na frente, mestra.
 Quando a conversa parava, elas passavam um tempinho conversando sobre alguns livros, sendo o mais recente que a Carla teve tempo de ler uma revista em quadrinhos de Katanas do Destino, que tinham um traço mais parecido com o de O Chamado Galáctico, com bordas mais grossas e cores um pouco mais vibrantes e menos escuras, já que as histórias em quadrinhos da Jason Entertainment têm um traço mais padronizado e fiéis ao que H. Yamatashi desenha, diferente dos desenhos  animados que eram separados entre as equipes do mesmo como diretor, e também tinham uma história própria envolvendo a Tenkatana Violeta, que há uma terceira tropa, inimiga de ambos os samurais e ninjas, os Ronins de Flor Vermelha, que com essa espada podiam cortar o espaço-tempo, algo ilustrado de forma no mínimo decepcionante nos quadrinhos, diferente de quando os samurais controlam a gravidade ou os ninjas controlam o tempo, ou ambos controlavam um elemento mais simples como fogo, gelo e plantas, tudo no desenho.
 Mesmo assim, Melissa servia pra cada uma uma fatia bem fina de pudim de banana que a Melissa fez em Deming.

> San Diego, Califórnia.
 Tsul foi embora de onde Jason estava, de volta ao Tártaro, mas antes disso ela deu um pouco de seu poder em um beijo, diferente de outros homens em que ela usava até mesmo bitocas pra sugar o espírito deles. No caso o Jason não mudou nada em sua aparência, só tinha uma energia da Tsul que o dava poderes e a mais, ele estava mais energético, produtivo e forte, porém, se sentia cansado emocionalmente muito rápido, se sentindo apático, diferente do que costumavam ver ele todo energético todos os dias.
 Jason, então, voltando pra sua casa em San Diego, distante da sua empresa, e diz que irá ficar ausente por um tempo, enquanto em casa ele se distraía assistindo a canais fúteis em sua televisão, relaxado no sofá.

Continua>>>