Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

12/03/2024

Projeto Dream, episódio 275

> 05/10/2271; Deming, Novo México; Universo 255-P
 A vida mutante seguia normalmente, e Frederick agora estava sendo cuidado pelos pais, dando tempo para Bryce investigar casos alienígenas ligados a seu planeta sozinha, e William e Naomi buscavam recuperar a liderança da agência de lojas deles, que esteve temporariamente ocupada por um vice-líder mandisisto que, mesmo fiel à rede de lojas, não teve uma liderança tão boa e os negócios caíram com o tempo e demoraram pra recuperar, e esse mandisisto, chamado John Luther, também é mutante, sendo mais específico, de uma das poucas famílias de mandisistos também afetada pela névoa mutagênica, e não se sabe muito sobre ele além de sua família ser bem rica e ele ter tido uma vida acadêmica muito boa.
 No entanto, o dinheiro dos lucros da empresa também foram usados para cuidar da casa dos Warehouse, o que fez com que Bryce não precisasse trabalhar, apenas cuidar do Frederick, o que ela mesma imaginava que podia acontecer, e agora, com Naomi e William de volta, é questão de tempo para normalizar de volta, mas mesmo a Naomi cozinhando tão bem as comidas terrestres de sempre, o Frederick ainda sentia saudades de pelo menos aquelas sobremesas 56-emilianas da Bryce, como xurkudes de mel, um tipo raro de pão doce, recheado com mel comum de seebs, um mamífero polinizador comum, porém que Bryce fazia com mel de abelha dos Robitaille, ou então tortas de taiban, tortas comuns das frutas 56-emilianas Taibans, conhecidas por serem violetas e extremamente doces, que estouram na boca.
 Falando nessas frutas, sim, Bryce levou potes com algumas plantas 56-emilianas para poder reproduzi-las e algum dia restaurar mesmo que um pedaço da biosfera desse planeta, entre essas plantas os Taibans, e a Mãe Gertrude e seus filhos ajudaram a cultivar essas plantas com sua experiência de fazendeira e horticultora. Durante esse tempo, Luca esteve ajudando Giulia a fazer os energéticos Sairi, e até mesmo anotava alguns sabores novos pra essa marca, considerando que a D.R.V.G. estava ajudando muito eles a lucrarem por causa da propaganda e divulgação.
 Sobre essas negociações, com o tempo a fabricação dos energéticos era relativamente lenta e com poucas máquinas, porém, quando Isabella e Maria Bonita ajudaram a comercializar as latinhas, também a família Redlar ajudou a instalar fábricas próximas das cidades que mais compram, pra fabricar as unidades à venda em grandes quantidades e sempre disponível para quem estiver disposto a comprar, entre as cidades estava Deming.
 Carla Oxton esteve comprando vários desse energético, principalmente as de sabores morango, abacaxi-do-sol (um tipo de abacaxi bem comum em Deming, bem macio e com suco brilhante), e uva tinta, eram os mais açucarados, o que na verdade era ótimo, já que seu metabolismo era muito rápido e iria aproveitar muita glicose, e além de correr muito pra patrulhar na cidade, também o seu metabolismo era rápido demais quando ela está acordada, porém, quando ela acabou de impedir um roubo de carros que aconteceu tão rápido quanto foi interferido, um dos ladrões, um mutante com pele de pedra, consegue pegar Carla por trás, e pegando por uma de suas canelas, a jogar pra longe, mas Marshall, que estava indo de bicicleta a caminho da padaria que trabalhava, ele tentava abordar eles ali.
Marshall: Aí, vocês têm nada pra fazer não?
O pele-de-pedra: E desde quando o irmão feio daquela maldita Anthonny se importa com os bens materiais dos outros?
Marshall: Pelo menos eu não tiro dos outros e impeço quem estaria me penalizando por isso.
 Carla se recuperou e corria de volta pra cena do crime, porém, ela via logo quando o Marshall levantou sua máscara, o pânico era tanto que os ladrões saíram correndo e o mutante com pele de pedra tropeça e cai junto com a Carla no chão, e o mutante corria indo embora, Carla viu o rosto também, só que ela estava imobilizada de medo.
Marshall: Aí, garota, acho que tirei o problema daqui por você... Garota?
Carla: O que foi aquilo?
Marshall: Ai não, achei que não tava aqui quando aconteceu, eu...
 Marshall socorre e levanta Carla Oxton, e os dois juntos também socorrem o dono do carro (um mamídeo de cachorro que estava indo a Deming pois foi contratado pra um trabalho temporário na cidade), e eles conversavam um pouco mais.
Carla: Tem certeza que aquilo era só a sua cara?
Marshall: Eu também não entendi, mas por muito tempo ficou assim, o máximo que aguentam ver da minha cara são os meus olhos, e não sei se o meu cabelo conta, e quando minhas tias me davam cosméticos como presente de aniversário, eu até agradecia, achava que ia resolver, mas a minha mãe e os meus irmãos achavam que era uma ofensa, uma indireta.
Carla: Mas resolvia?
Marshall: Não, já que a minha cara não é só feia, é realmente parte da mutação. Espera, por que você tá andando assim?
Carla: Assim como?
Marshall: Você para e... parece que brota do meu lado.
Carla: Não tô 'brotando', eu tô só... correndo, você com essa bicicleta é bem lento.
Marshall: É o seu poder.
Carla: Pior que é, e mesmo eu trotando, olha.
 Carla corre bem rápido, e mesmo ela só tendo passado perto, desequilibrava todo mundo na ciclovia, incluindo o Marshall, que por já estar acostumado a pedalar desde criancinha e também sendo um campeão de um campeonato de bicicletas do estado do Novo México e outro do Texas, ele podia mesmo pedalar mais rápido, e no caso ele só recuperou o equilíbrio, e então ele dirigia com a Carla como se nada tivesse acontecido, e Carla aproveita que os dois chegaram na padaria pra Carla comprar três sanduíches, já que isso iria garantir um almoço pra ela durante o dia.

> Brooklyn Blues, Novíssima Iorque.
 No outro lado dos Novos Estados Unidos, Oprah esteve participando de um ensaio fotográfico em Brooklyn Blues, uma cidade vizinha de Liberdade, interligada, mas ainda considerada uma área independente, separada, e nessa cidade teve algumas fotos das modelos contratadas próximas de bairros populares da cidade, e por fim, uma curta sessão de fotos de algumas delas juntas em um estúdio alugado.
 Durante esse ensaio fotográfico, Oprah conheceu, mesmo por distração, alguns civis da cidade, e ela viu que tinha bem poucos humanos "comuns", e tinha uma grande quantidade de monstros, como o esperado, alguns mandisistos, incluindo um dos fotógrafos que é daqui, ou lobisomens e cãesomens (cãosomem é uma variação rara e levemente mais fraca de lobisomens, embora possa encontrar mundialmente e eles sejam mais inofensivos) em um restaurante na hora do almoço, reptilianos (dois que cuidavam da edição são camaleões, e uma que é uma das modelos, uma mulher iguana, que apareceu em boa parte das fotos com um vestido rosa bem curto), e ela até mesmo testemunhou um gigante andando pelas ruas, e pelo que tava a entender, havia uma casa inteira só pra ele, do tamanho dos prédios do complexo. Oprah não viu, mas havia andares subterrâneos para aquele gigante, já que seria mais barato e seguro para a moradia do mesmo.
 Na sessão no estúdio, Oprah e Summer se encontraram e até mesmo se cumprimentaram.
Summer: Ah, a atriz nova pras fotos, qual é o seu nome?
Oprah: Ah, o meu nome é...
Summer: Desculpa, o seu nome eu lembro, Oprah, foi retórica, haha!
Oprah: ...
Summer: Não esquenta.
 Summer dá uma garrafinha de água pra Oprah, e em seguida foi se trocar. Em adição da sua Femmesuit de sempre, ela estava usando uma Boa, isso é, uma espécie de cachecol bem felpudo, de algodão e penas, e ela joga essa Boa pra uma das mesas, entra numa porta e, 10 segundos depois, aparece com uma roupa bem parecida com a que Oprah estava usando, porém branca com os detalhes em vermelho.
Summer: E aí, o que achou?
Oprah: É... Vamos começar? Ou tem mais coisa?
Summer: Na verdade eu gostaria de conversar com você antes. Pessoal, me deem 5 minutos.
 Summer ia mais perto e conversava com Oprah sobre o que ela já presenciou, ou se a vida da Oprah era "terrena demais", mas Oprah ia respondendo resumindo muito friamente o que ela já passou, incluindo algumas vezes que ela já matou vampiros, ou as tecnologias que um amigo dela deixou ela ter em casa.
Summer: Espera, o desenhista de Stereo te dá presentes?
Oprah: Ele dava, mas foi mais pra ajudar ele, com o tempo a gente ficou amigo mesmo assim, e ele nos levou pra estádios de esportes que a gente nem sabia, tipo Busterball.
Summer: O que é Busterball?
Oprah: Viu?
Summer: Calma aí, menina!
Oprah: É tipo Futebol Americano.
Summer: Nossa, eu posso dar presentes ainda melhores, o que acha? Posso te dar coisa melhor do que brinquedos, bomba e esportes alienígenas.
Oprah: Já pensou nas primeiras ofertas?
Summer: Calma aí, miga!
 5 minutos passaram, e tiveram que começar a sessão de fotos. 12 delas foram bem-sucedidas, já as que não foram não contaram, pelo menos a Summer pediu pra deixar uma delas, porque ela gostou dela em específico, era uma foto da Summer e da Oprah com roupas de coelho da Playboy (a Summer com a roupa preta e a Oprah com a roupa vermelha), diferente das roupas padrão das outras 11 fotos bem-sucedidas, e na versão bem-sucedida a Oprah estava sorrindo um sorriso mais alegre, enquanto o sorriso da Summer era mais intimidador, não era um sorriso forçado e esticado, era um sorriso presunçoso, safado, com os olhos sérios e o brilho da visão a laser acumulada, mas na versão bem-sucedida, a Summer estava rindo mesmo com os olhos brilhando em vermelho, e a Oprah assustada e um pouco recuada. Em ambas as fotos também, a Oprah e a Summer estavam com abraçadas, uma com a mão na cintura da outra.
Oprah: Por que essa foto? Eu tô horrível, até te soltei quando você tava... brilhando.
Summer: Ah não, essa foto vai ficar comigo, não vou divulgar, e relaxa, vocês não é a única.
Oprah: É... você já machucou alguém com os seus olhos?
Summer: Não faço a menor ideia de quantos, e se eu só deixasse a energia pra dentro, meus olhos ficam ardendo e coçando, por isso naquelas 5 vezes eu tive que disparar naqueles pontos de tungstênio que teve ali, sabe, ao lado das lâmpadas.
Oprah: Então teve um tempo que não tinha esse metal no estúdio?
Summer: ... É.

> Deming, Novo México.
 Elizabeth saiu da usina nesse horário da tarde, e foi jantar com o seu marido e filhos, que por sua vez o mais velho comprou 2 kg de pães frescos, doces pras futuras duas semanas, dois galões de leite e uma roda de queijo da padaria mais próxima, e ele até mesmo citou pra mãe que "tinha um outro padeiro trabalhando, e ele tinha uma máscara estranha".
Elizabeth: Não creio que dê pra julgar os outros como estranhos.
O mais velho: Não era sobre o padeiro que eu vi, só a máscara, mas é tão bonzinho quanto o Nuke.
Elizabeth: Acho justo, mas bem, venha comigo, vamos começar.
 Elizabeth e esse seu filho, Michael Pommiere, foram fazer uma sopa juntos, o Michael usava sua psicometria pra procurar os vegetais e o macarrão, e depois acelerava o processo de ferver a água, movimentando ela cineticamente enquanto os ingredientes são cozidos na panela, enquanto Elizabeth sacou talheres como a faca pra cortar os vegetais ou a colher para misturar a sopa, usando só as mãos e adiantando a movimentação com seu poder de movimentar matéria pelos vetores.
 A sopa estava completa, porém, ela deixou passar um tempinho antes de servir, pra esfriá-la até a temperatura ideal, além de irem jantar na hora mais próxima da de costume, um total de 5 pães (o filho mais novo pegou dois) foram incluídos na refeição. Depois disso, Elizabeth usar redes sociais no celular, e conversar com amigas e vizinhos pelo Takmi. Enquanto isso, Marshall volta pra casa, com a Carla o acompanhando, e o mesmo mostra pra ela os familiares da casa.
 Seu pai e 3 de seus irmãos ainda estavam em casa, a Summer estará indisponível no momento, e Marshall convida ela pra jantar junto com eles, e ela aceita, mas com medo de soar porca ou desumilde com quem ela tava visitando, ela não comeu tanto espaguete com almôndegas quanto ela tava realmente com vontade, algo que nem durou muito tempo, já que os familiares deixaram e, depois da insistência, a Carla põe muito macarrão, e comia rápido, até ficava desapontada por ter comido algo tão gostoso assim tão rápido.
Carla: Por que as melhores coisas duram tão pouco!? :'(
Marshall: Ah, não esquenta, tem todo dia.
Pai do Marshall: Sim, e olha que fiz muito hoje, me impressiona você ter comido tanto.
Carla: É uma necessidade, por isso como tanto e ainda tô tão... reta.
 Depois disso, eles foram conversando sobre seus poderes, e ela descobria o quão variados eram os membros daquela família. Ela até se sentia menos sozinha, e no fim, ela se despede, e volta pra casa dela bem rápido, e dorme mais rápido ainda.

Continua>>>

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