Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

14/03/2024

Nem no Céu e Nem no Fogo

> ??/??/2271; Morte; Universo 210-P
 Dor, inflamação, medo, loucura, muitas vezes associados a quando alguém ruim morre, mas nesse mundo, não são necessariamente as pessoas ruins que vão aos lugares ruins, isso porque não há um julgamento preciso para recompensar ou castigar pela sua vida, mas sim o plano espiritual reflete a vida física daquele que passou. São raros os casos daqueles que se encontram no plano espiritual, geralmente depois de longuíssimas jornadas ou tendo mortes que se conectam, e no fim, aqueles que sofrem após a morte podem ser pessoas boas que sofreram injustamente, e como aqui a Morte é só uma consequência da finitude do tempo e dos seres, os deuses raramente interferem.
 Aurel Focalant, um romeno comum, cheio de sonhos e medos, foi abatido por quem ele jurava que fossem seus amigos, de uma forma muito violenta e depois perdido como se fosse só mais um, na escuridão, seja ela do esquecimento, ou dos becos em que foi deixado, e no fim, bastou fugir da dor, mas foi espetado, enroscado em correntes e tendo sua alma queimada num mundo de dor, sentia chorar como se tivesse olhos e canais lagrimais pra isso, e quando achou algo diferente, longe do sofrimento em que se instalou, parecia pior.

> Tártaro.
 Aurel caiu no Tártaro, no meio de montanhas vermelhas secas, dominadas por entidades que, apesar dos formatos humanos e animalescos, eram distorcidos, e pareciam feitos de alguma energia que ele não compreendia, mas que poderia ser interpretada como trevas, essência do vazio e antimatéria, todas forças que deixavam demônios tão difíceis de matar, e ao mesmo tempo tão fáceis de afungendar, em que meras melodias e simbolos com um significado divino podia espantá-los, e custava muito poder para poder se soltar do Tártaro, e por isso aqueles que se manifestam por conta própria são tão fracos, ou pequenos, ou como Lux Cypher, não chegava a todo o seu patamar quando passa do plano etéreo, a brecha entre os outros planos, maiores e mais cheios.
 Ainda assim, Aurel escapava, agora podendo voar, já que sua alma não funcionava como um corpo físico nessa mesma camada, e poderia funcionar ainda menos se ele pudesse ir pra lugares mais seguros, embora fosse perigoso, mas no fim, ele acabou se escondendo em uma caverna que os demônios temiam que ele chegasse, em que tinha armas negras e de natureza única, ainda normal para aqueles experientes com magia e armas.
Aurel: Espingardas? Mas tudo o que eu vi, não parecia um mundo normal, ou parece? Talvez... eu tenha ficado com mais medo do que o normal.
 Aurel sacou uma que se parecia mais com uma espingarda, e também uma espada negra com linhas prateadas que formavam uma escrita antiga, e saía da caverna atirando em um dos demônios, que mesmo recuando pela força do tiro, não parecia se sentir dolorido ou intimidado, é como se ele tivesse apenas trombado naquele disparo de energia desconhecida, e o demônio avançava, e socava Aurel, que resistia por já estar morto demais para sentir alguma dor física significativa, e então, ele contra ataca com sua espada, e cortou a sua barriga, o imobilizando, e o demônio, ficando com medo, negociava uma última coisa.
O demônio: Espere, resto de humano! Por que você veio aqui?
Aurel: Não é nada pessoal, seja lá quem você for, mas eu quero voltar pra casa, armaram pra mim.
O demônio: Talvez você seja o único em 6.666 anos consecutivos a derrotar um humano em sua casa, me... me deixa vivo, eu posso ajudar.
Aurel: Espero que seja verdade, porque não quero morrer depois do meio do caminho.
 Aurel socorre aquele demônio, que evitava ao máximo citar seu nome, pois saber o nome verdadeiro de um demônio pode dar acesso à mente dele, o que não é difícil para usuários de magia, que quando sabem usar telepatia ou uma oratória eficaz pode obter o nome deles a seu favor, e por isso e outros fatores Lux Cypher está traumatizado de ter saído tantas vezes pro mundo material.
 Conversando, Aurel e aquele demônio, gigante, forte, de olhos brilhantes em tom amarelo, descobriam mais daquele mundo, em que mesmo estando a poucas camadas de distância, é como se Aurel tivesse percorrido universos inteiros até chegar ao Tártaro, o que só foi possível por ele não estar preso às limitações que ele teria se fosse um corpo vivo, e também os demônios e seus deuses só eram tão opostos ao plano elementar por terem vivido numa forma, uma essência pior que a ausência dos elementos, formada pela Escuridão Pura, mas ao mesmo tempo, era alguma coisa, não uma brecha entre o "ter" e o "não ter" como o vazio destruidor, e no fim, lutando contra uma força elementar agressiva, eles tiveram um poder de ferir elementares com muito mais poder e vigor, enquanto elementares podiam explorar sua sensibilidade elementar, e composição oposta, para contra atacar, um ciclo vicioso.
 Humanoides vermelhos, animais de pelos em tons escuros e raramente vibrantes, de olhos pequenos e pretos na luz levemente avermelhada das montanhas, brilhantes e grandes na escuridão, feras parecidas com lagartos brigavam por território, por fêmeas ou por comidas: mais entidades também vagamente materiais, fortemente espirituais, que imitavam as formas de diferentes presas já vistas pelos mortais, assim como o plano espiritual reflete o plano dos vivos, mas todos eles tinham medo de uma mesma fera: Sayfas, um tipo de pássaros gigantes, com uma máscara enigmática que dava muito medo até mesmo às feras reptilianas que se consideravam o topo da cadeia alimentar daqueles campos.
 Porém, mesmo quase sendo pego pelos demônios lagartos, só sendo impedidos porque o Aurel usou suas armas novas para se defender, e ainda estando assustado com a violência entre a "vida" animal daquele plano, ele conseguiu avançar, e despertou em sua alma uma forte ligação mágica com a inflamação daquele mundo, um fogo vermelho e rosado que podia não ser poderoso contra aqueles seres, já que parte da energia que compõe aquele poder compõe ainda mais aqueles seres, mas que os próprios demônios poderiam usar como arma contra os seres materiais.
Aurel: Você já visitou a Terra?
O demônio: Algumas vezes.
Aurel: E o que você fazia lá?
O demônio: Eu já tentei possuir os adultos e assustar as crianças, eu até conseguia, mas o máximo que eu conseguia fazer era batendo nos móveis e esfriando as salas, eu não conseguia fazer algo mais elaborado pelo que você já ouviu.
Aurel: Mas tem como vocês irem pra lá com seu poder máximo?
O demônio: Tem, o único que eu lembro foi Leo Tandas, há 121 anos, é o mais recente até agora, só foi impedido porque vocês da Terra eram mais fortes que o esperado.
Aurel: Você fala de anos, milênios... Mas e quanto a horas e dias? Vocês têm essa medida.
O demônio: Nós somos imortais, pra vocês sete dias é de mais, mas pra nós, sete dias são como 27 minutos e meio pra vocês.
Aurel: Que!? Tudo é tão demorado assim!?
O demônio: O tempo no plano espiritual é milhares de vezes mais lento que onde você viveu, um ano daqui é um dia pra lá.
Aurel: Hmmm... Olha... eu posso não gostar daqui, e só sobrevivi porque aceitei a sua propósta.
O demônio: Sim?
Aurel: Mas isso de um ano aqui, um dia na Terra, me deu uma ideia.

> 06/10/2271; Timisoara, Romênia.
 Sora e Kinblu estavam operando ao lado de Diamantur, a feiticeira atualmente mestra dos grifos de Bulandhorn, e os poderes da Sora sobre a escuridão, e de Kinblu sobre aquela energia cósmica e que, ao longo do uso, ficava assustadora, assustava Diamantur e seus grifos, ela sentia algo ruim, mesmo eles usando ao lutar contra pessoas ruins, talvez aquilo pareça mais uma certeza ao saber do rosto de pavor dos bandidos capturados e entidades mágicas mortas por aquele poder, mas então, eram ouvidas notícias de três homens na cidade que foram mortas misteriosamente, segundo relatos, explodiram em fogo, Sora e Kinblu estavam com pena.
Sora: Coitados, o que será que fez isso?
Kinblu: Não faço a menor ideia, e se isso for do nada?
Diamantur: Por que essa preocupação toda? Vocês são meio humanos, mas ainda com uma força de entidade misteriosa que eu adoraria compreender, se a Matemática do Fim do Mundo fosse segura pra trazer respostas em vez de poder, e... O que é aquele ali?
Sora e Kinblu: Hã?
 Os três olhavam para Aurel, com roupas parecidas com o que ele usava: Um tipo de terno empresarial simples, porém, inteiro preto com a gravata vermelha, e agora ele só carregava aquela espingarda, enquanto seu demônio servo, Xynj, carregava a espada que o feriu, e que na sua mão parecia uma adaga, e ao lado dele, havia uma mulher de aparência muito humana, pele clara bem macia, e um cabelo verde parecido com o de Kinblu, e de peças de roupa, apenas placas que cobriam seus peitos e também entre suas pernas, e também usava luvas de botas também pretas, peças essas com textura de borracha, parecidas com o que vestia a entidade irmã dessa daí, de cabelos azuis lisos e com mechas que chegavam aos ombros, e uma pele só um pouco mais escura, ainda macia. A de cabelo verde se chamava Tsul, e a de cabelo azul se chamava Pation, e as duas eram as assistentes atuais de Aurel para seu plano, e mais atrás ainda, estavam três seres humanoides, com o corpo vermelho e esquelético, e o rosto parecendo caveiras.
Diamantur: Sora, Kin, cuidado! Ele carrega almas humanas com ele!
 Diamantur sentia o espírito daqueles três como sendo das tias vítimas da "explosão em fogo" daquelas notícias, e aqueles seres eram logo os primeiros a atacar, porém, Sora soltava uma espada com seu sangue, e Kinblu com aquela energia, e os três inimigos eram partidos ao meio, e caíam, Tsul e Pation parabenizavam ironicament, enquanto Tsul ia até Kinblu, que se sentia apaixonado por ela.
Tsul: Olá, docinho, há quanto tempo eu não via um rosto tão familiar.
Kinblu: É... É... Você sempre vem aqui?
Tsul: Pra falar a verdade... Eu tava com saudade desse planeta tão frágil.
 Tsul ajeitava a coluna, ficando mais alinhada, se espreguiçava e... Recebia uma bola de fogo de Diamantur, e recuava.
Diamantur: Você não vai seduzir nenhum de meus filhos!
Tsul: Seus filhos? Esse gordinho e barbudo é Meu filho! Só estava dando as boas vindas~
 Kinblu se sentia extremamente constrangido, e olhava pra trás com a mão no rosto, enquanto Sora só estava muito confusa, ela nem falava com elas da área, e o Xynj só ia para Diamantur e dizia.
Xynj: Em nome do meu mestre pronuncio, não iremos ferir civis.
Diamantur: Eu não consigo imaginar demônios fazendo justiça, a menos que... Aurel?
 Diamantur reconhecia Aurel, e lembrava de ter visto ele quando viajava pra Romênia durante suas patrulhas com o construto de Piccu, e ela estava assustada com aquela condição, e caía de joelhos em pura decepção.
Diamantur: Você... Você tinha uma vida pela frente, eu dizia pra sua mãe que-
Aurel: Eu era um filho da luz, nascido na sétima hora do sétimo dia do sétimo mês, até parece que eu ia manter as mesmas crendices de quando você me via, eu tinha 10 anos quando você visitava minha família.
Xynj: Então o senhor conhece ela?
Aurel: Sim, prometeram luz, e olha como eu tô, vazio, irritado, muito irritado, e com um plano em mente, de me vingar, mas não precisarei da sua ajuda... Madrinha, pois eu já tenho os meus reforços.
Sora: A gente pode ir com você?
Aurel: Hã?
 Sora conversava com eles, e dizia que no máximo ouvia falar de seu pai, Sanguinaris, e não teve a mesma sorte que o Kinblu, da Tsul, mesmo vulgar, no mínimo soava gentil à primeira vista. Sora estava magra e pálida, triste, e Kinblu, engordou, sua barba cresceu de mal jeito e suas roupas estavam rasgando, não por estarem apertadas, mas por estarem velhas, mesmo eles patrulhando como eram os jovens heróis de antes, eles ainda eram dois marmanjos que eram sustentados numa ilha mágica, o que podia ser mágico pra uma criança ou adolescente, mas depois de tudo o que aconteceu, e com as crises de adultos, passou a ser doloroso.
 Kinblu e Sora, conhecendo Tsul e Aurel, se sentiam menos vazios e infelizes, e mesmo sabendo que precisariam de muito esforço pra resolverem seus próprios problemas, pediram pra Diamantur os deixar, o que foi possível depois da pressão, ajudar o Aurel a resolver os problemas particulares dele. Faltavam três, em que um o Kinblu matou usando os morcegos de energia que ele aprendeu a criar com a Tsul, outro Sora, Tsul e Pation seduziram e absorveram suas energias, ambas essas vítimas foram transformadas por Aurel por uma chama amarela não tão conhecida, forte no frio, fraca no calor, o fogo anômalo, que conduzia a magia de tormento que transformava os mortos naqueles seres vermelhos.
 O último, chamado Blikre Papadakis, que namorou a ex de Aurel chamada Sophie Laiane, estava curtindo com ela em um bar, mas Aurel mandou que eles "vissem o mestre em ação", ele entra no bar junto apenas com Xynj, que se manifestava em forma de uma escuridão que interrompia o funcionamento das iluminações, e ele chegava à sua ex-namorada Sophie com uma proposta irresistível, em que ela retornaria a ele, e ele nunca mais a abandonaria, e se possível, até mesmo a deixaria imortal pra cumprir sua palavra, Blikre se irritava, e se levantava.
Blikre: Seja como você voltou, eu posso te mandar de volta pra lá!
Aurel: Kin, Sora, Tsul, 'Tion, e os 5, ação!
Blikre: O que é isso? Um código?
 Sora e Kinblu tiravam os civis do bar, e Tsul e Pation, juntas e com ajuda do bartender, faziam um coquetel especial com as bebidas disponíveis, e entregavam em taças finas para Aurel e Sophie, que se beijavam enquanto bebiam, e com uma magia intensificadora de paixão da Pation e da Tsul, os dois se abraçavam e se envolviam mais intimamente, enquanto os agora servos seguravam Blikre, o fazendo olhar, e quebrar mentalmente.
 Depois disso, Aurel se despedia, junto com sua equipe pro Tártaro, Sora e Kinblu estavam em choque, e junto com D. Kouttura, também iam embora, agora pra Bulandhorn.

Continua>>>

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