Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

08/10/2022

Projeto Dream, episódio 51

> 20/05/2255; espaço sideral; Universo 255-P
 Segue-se a programação normal, Naej, Tifanny, Isa, Ju e Otasha estão na nave espacial à procura de um planeta chamado Vliarg, um planeta de atmosfera completamente seca, com gelo e neve em lugares tropicais, água salgada até nos rios, e com muitos comércios legais e ilegais, e é claro, as ilegais têm mais coisas importantes para a jornada, e a senhorita O. Misarabua sabe os melhores caminhos.
Tifanny: Espero não ter muito papo existencial.
Naej: Acho que a redenção sobre o seu lado inteligente tá tinindo.
Julie: Sabe... uma anomalia narrativa foi a coisa mais louca que eu já presenciei na minha vida, espero que não ocorra de novo com a gente. Hoho!
Naej: Pois é, foi tão tenso que dava para sentir várias vidas em outros pontos da existência.
Otasha: Ei, gente, chegamos, vamos comprar água de amêndoa e cristais de Kristaler.
Tifanny: Espero que isso não nos encha de dívidas ou- Pera, água de amêndoa? Isso existe?
Naej: Pior é que existe mesmo, mas o que ela deve tar falando é água de amêndoa estelar. É colhida de uma amendoeira batattiana cujos frutos produzem um suco tão valioso que resolveram usar como moeda de elite.
Tifanny: Por que não usar notas e créditos?
Naej: Aí que tá a pior parte, nem todo lugar no espaço tem o mesmo tipo de internet ou crédito que a gente no Sistema Solar, e papéis não têm valor como moeda em planetas de colônias inumanas.
Tifanny: Ok, como você sabe tudo isso?
Naej: Eu aprendi isso em Marte, o intercâmbio valeu tudo.
Tifanny: Cara, você ainda é um hobbit muito incrível.
Isabella: Ei, casal de últimos românticos, TEM PINGA ESPACIAL NO MERCADO NEGRO, THIS IS MOTHAFUCKIN' AWESOME!
Tifanny e Naej: Pinga espacial!
 Eles entram no lugar que tava rolado como o mercado negro segundo o mapa, por fora parecia uma casa de madeira e amianto toda ferrada, com placas em uma língua inidentificável, que significava "mercado ilegal", "capital do pecado", "entrada proibida", "não podem entrar: policiais, civis, formas de vida baseadas em silício, jovens místicos", e por dentro, era um lugar escuro, úmido e com criaturas grudentas no teto, que serviam como lâmpadas, campainha e detectores de metal, mentiras e identidades, capazes de detectar tudo pelo mero cheiro.
 Otasha estava organizando as compras, afinal, só ela ali sabia como trocar moedas e mercadorias, e deixa umas drogas para Isabella e Julie experimentar, há poucos alienígenas lá, porque era realmente muito difícil entrar naquele lugar em um planeta tão gelado. Naej se distraía do fato da senhorita Misarabua estar praticamente sem roupa em um local tão frio, e olhava para ela conversando com um alien semelhante a um estabilizador de carne com dezenas de olhos, que usava roupas parecidas com as de humanos em lugares polarmente frios, como se fosse nada.
Tifanny: Naej? Você quer alguma coisa?
Naej: Hã? Bom... eu mesmo vou lá ver! Oh, Otasha, o que tem aqui além de droga e moeda espacial?
Otasha: Que tal armas? Eu vi algumas na sua mochila e elas podem não ser suficiente.
Naej: Tem alguma gambiarra bélica que usa gravidade ou antimatéria?
Otasha: As duas coisas. Vamos ver, Positron 3001, granadas de gravidade, Negativador de Cargas Manual, e arma buraco-negro. Quais você tá a fim de carregar, pequeno malaseer?
Naej: ... Sim.
 Enquanto isso, no planeta prateado, Muramasa levou Luna Nouville e Luna Pleine para uma tribo daquelas do povo prateado, elas estranham o nome porque a cor mais comum daqueles seres era azul, especificamente azul bebê, nas plantas, no céu que brilhava que nem turquesa, e na maioria dos animais do território. Elas se estranhavam naqueles territórios compostos por pessoas de tão pouca roupa, e Pleine cogitava tirar seu traje até que Nouville reprova aquela ideia, dizendo que podia ser perigoso, mas Muramasa decide refutar aquilo antes que as más ideias dominassem elas duas.
Muramasa: Não é o caso, o ar é respirável que nem o da Terra, embora tenha mais oxigênio que nitrogênio, e eles acham completamente normal vestir quase ou nenhuma roupa.
L. Pleine: Tens certeza disso? Eu vi agora e tô sem bikini.
Muramasa: Vou tentar ajudar vocês.
 Ele consegue ajuda de alguns prateados, para improvisar roupas novas para as duas, em forma de um monokini leve e sutil, todo branquinho para a Luna Pleine, e um maiô branco e bege para a Nouville, que estava ansiosa sobre o ato de mostrar seu corpo.
Muramasa: Bom, eu tentei.
L. Nouville: Isso ficou bom, mas... qual é a próxima parte?
L. Pleine: Eu amei!
 Enquanto isso também, no planeta Stereo, Charles, Dragondorf, Tankanar, Alyx, John Parker, Donald, Howard, Ego e Sh31la se preparavam para se despedir, e se preparam para irem embora, mas uma notícia chamava a atenção deles, de que um veículo interdimensional foi encontrado nas florestas da Hawtália, e com isso, eles vão para lá antes de irem embora, porque poderiam ganhar algo investigando aquilo, mas o que encontram são quatro mulheres em uma nave quebrada.
 As garotas acordam e, estranhando aquilo, tentam atacar.
Garnet: Merde, não estamos em um lugar bom. Jaine, Cream, preparem o ataque, Paolla, me cubra! Nós não iremos morrer aqui sem uma luta gloriosa!
 Cream e Jaine saem da nave acrobaticamente, Cream saca uma katana e segue seus cortes em direção dos heróis, e Jaine prepara sua prótese para disparar um laser poderoso de mais de 100.000 calorias, Dragondorf cruza seus braços em forma de X, elevando seu poder mágico para defesa, mas Charles, numa vontade elevada de provar o seu valor, antes alguém em apuros salvo mais de uma vez, agora buscando salvar seu subchefe e melhor amigo, e ele, com sua armadura tecnológica, voa em direção daquele laser, vermelho e amarelo como uma imensa chama, e Charles prepara o seu maior laser, de 100.050 calorias, em uma cor azulada de plasma movido a táquions, e o ataque, além de superar e destruir aquele laser de Jaine Bira, também rompe a prótese dela, fazendo seu braço sangrar, e joga Cream para longe antes dela continuar sua luta, que era com o John Parker.
 Falando nisso, John, num ato de cavalheirismo e honra, faz uma rede de teia artificial para manter C. Sydra segura e intacta, e deixa a espada dela em uma árvore igualmente próxima dela. Enquanto isso...
Dragondorf: Charles!
Charles: Tudo bem amigão, eu sou só um Raticate feito pra medir o poder do pokémon inimigo, pra guardar PP pro Charizard que é você.
Dragondorf: De que você tá falando, Charlito? Você é mais do que um Ratata, você é... é... é um Magneton!
Charles: Poxa, achei que você ia falar que eu sou um Mangnezone.
Dragondorf: Você com um mecha é o Magnezone, confie em mim, e bem... duas já foram, agora falta a...
 Garnet usa seu poder, e ela assumia uma forma masculina, forte e com chifres verdes, enquanto Dragondorf ficava feminino, com corpo mais curvado e humanoide, e com uma pele humana de tom levemente escuro.
Dragondorf: Ué?
Paolla: Encaraste o dom de nossa mestra? Agora você é uma mulher, fraca e indefesa.
Howard: Fraca e indefesa é o caralho, olha que corpão lindo!
 Howard agarra os seios do Dragondorf feminino por baixo, e Dragondorf interrompe o ato com um tapa na cabeça dele que o dá um efeito parecido com stun e confuse de jogos RPG, e Donald se preocupa.
Garnet: Além de você terá que encarar o desprezo dos homens por ser agora uma mulher.
Dragondorf: Mulher falando que mulher é ruim? Ego, vem cá!
Ego: Entendo perfeitamente!
 Ego aparece entre os dois grupos daquele embate, encarando seriamente as duas.
Ego: Isso de desprezo por ser uma mulher é uma farsa, mulheres são mais valorizadas e mais recompensadas do que os homens, as que nasceram ou que viraram mulheres, se você depende do corpo de um homem forte pra lutar, você está errada, porque tá usando como arma seu status baixo como pessoa e não como minoria. Eu sou mulher, negra, nasci na África Terrestre, e nunca fiquei reclamando que nem favelado de condomínio "ain ain, eu sofro por meu grupo, ain ain, tem nada ver eu ser um idiota".
Garnet: Ah, já chega!
 Garnet corria em direção de Ego para bater nela.
Ego: Ui, que meda, virando homem pra bater em mulher, não é, sua covarde?
 Ego atravessa os golpes, e dá de volta um golpe, similar a um soco, mas com a mão aberta e apontada para cima, como um "soco-tapa" de artes marciais, dá vários socos, uma cerca de 20 socos por segundo, o que não é muito perto do que ela é realmente capaz, mas era realmente muito para aquelas humanas do universo 716-Y, que nunca enfrentaram seres que ultrapassavam nem a velocidade do som em combate, e Ego abaixa a uma altura que sua cabeça fique à altura do peitoral da Garnet masculina, cerca de 1,65 m, e dá 3 socos no saco daquela versão masculina e patética de Garnet.
 Howard e Donald pareciam sentir uma dor empática quanto "ao" Garnet caindo no chão como se tivesse levando um tiro na barriga, enquanto Paolla lutava contra Dragondorf, trocando socos e chutes, até que, numa colisão, eles se seguravam numa posição de luta livre.
Paolla: Incrível como você não se abalou com seu corpo novo.
Dragondorf: Eu tenho duas coisas a dizer antes de eu rolar o R63 até me soltar.
 Eles dois fazem movimentos rápidos, Dragondorf agarra a mão direita da Paolla, depois a esquerda, com seus braços cruzados em uma forma de X torto, mas os braços estão para frente, a 50° para cima, ou 49°22' em comparação aos ombros.
Dragondorf: Primeiramente, por mais merda que a Terra daqui seja, o machismo tá extinto lá, homens e mulheres chegaram à igualdade, então sim, homem pode bater em mulher desde lá, e mulheres têm coragem de dar uma surra de volta. E segundo...
 Paolla se solta do agarrão "da" Dragondorf, e prepara um soco no peito dele, o que não adianta porque "ela" usa seu poder mágico para elevar sua força muscular, o suficiente para rebater o soco e quebrar o nariz dela, a desnorteando momentaneamente. E Dragondorf torce o braço direito dela para a paralisar.
Dragondorf: Eu jogo com as personagens femininas na maioria esmagadora dos jogos que eu e os tolinhos coloridos da minha equipe jogamos, não porque são bonitas, mas obviamente porque elas são fodas e desbalanceadas.
Donald: Falando nos tolinhos coloridos, ó o que a gente fez aqui com a moça que te desfigurou.
 Dragondorf olha para trás, e vê a Garnet hipnotizada por um poder que o Donald aprendeu do jogo Oddworld, e ainda testando o que ele podia usar com os poderes mentais que ele aprendeu com os jogos, ele descobre como trocar de gênero, assim desfazendo aquele poder estranho. Paolla tenta contra atacar mais uma vez, mas John Parker prende a mão dela ao chão com sua teia.
Paolla: Hã? Mas o que é isso?
John Parker: É uma receita minha, uma mistura caseira de cola com plástico líquido, duríssima, barata e dá pra carregar numa pulseira do tamanho de um relógio, ó.
 John Parker mostra, puxando a manga da sua blusa, a pulseira da onde ele solta sua teia misteriosa e com textura de silicone transparente, e isso irritava ainda mais a Paolla, por ver mais um absurdo tecnológico que ela nunca pôde se deparar em seu universo.
Paolla: Mas que gambiarra é essa? Não é mais fácil usar ganchos pra isso?
Donald: Hehe, bem, na verdade...
John: Eu cuido disso. Oh, miga, o que você sabe sobre tecnologia fácil? A sua disparou um laser tão forte que só perdeu porque o nosso amigo tinha um mais forte e que podia fazer uma explosão nuclear aqui, a sua amiga que nocauteei tem só uma katana, você só soca, e a piranha aí que rouba hormônios e isso já é um superpoder mágico, então você tá sem moral aqui quanto a absurdos tecnológicos de uma ficção científica.
Paolla: Você tá pedindo pra apanhar.
John: Deixa eu adivinhar...
 John preparava uma mira com as mãos, com o polegar e o indicador de ambas formando um quadrado imperfeito, que nem um diretor procurando um bom cenário para uma gravação.
John: Você é uma combinação de um estereótipo do "burro de tão forte", só que encarnado numa mulher hipoteticamente empoderada, com aqueles personagens que só pensam com os braços e quando ouvem reclamações só pensam em reclamar de volta batendo.
Cream: Alô? Onde eu tô?
 John resolve atender a Cream, voando com sua teia e indo tirar ela da árvore que ele pendurou ela por uma rede provisória.
Cream: Ué? Que teia é essa?
John: Bem... ela saiu... do meu cu.
Cream: Eh???
John: Hah Hah Hah, brincadeira, eu que fiz, é feita principalmente de cola.
 Eles tentam se reorganizar, Garnet é amarrada agora por uma corda feita da mana do Dragondof, Paolla é solta da sua teia, Cream é curada por uns remédios que John improvisou com as ervas saudáveis daquela floresta e Jaine é hospitalizada. E Dragondorf promete às garotas que vai ajudá-las a ir pra casa.

Continua>>>

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