Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

06/10/2022

Joia de Belisco

> antes da humanidade
 Em épocas que os humanos não conhecem com precisão, civilizações emergiram mesmo antes dos humanos sonharem em nascerem pela evolução natural, seja na Terra, seja no espaço, entre esses povos está os Galarmagar, um povo de nômades espaciais similares a grandes bolhas de silício com braços de múltiplas utilidades, olhos capazes de enxergar todo o espectro preto e branco e mais de 3902 cores entre amarelo, azul e ultravioleta, e que eles, apesar de estarem avançados ao ponto de usar sua tecnologia espacial para migrações constantes, tinham uma religião, especificamente a veneração às joias de Belisco.

 "Belisco" é uma versão humanizada da palavra "Hr Bmllsgrr", uma palavra ancestral daquelas entidades, escrita em gravuras únicas e diferentes de qualquer língua na Terra, que significa "a entidade dos fins, dos mistérios e da salvação", mas cujo significado era meramente cultural, já que a entidade não parecia obedecer esses ideais das criaturas, e causou um fim antes da nave nômade pousar na Terra, e com o poder dessa joia, dinossauros não foram extintos (porque essa joia não foi a causa do fim deles), e sim um grupo muito seleto onde depois se tornará a Península Ibérica e, por fim, Portugal e Espanha.
 Os celtas hibéricos não entenderam o que aconteceu para ter aqueles fósseis aparentemente reptilianos, juntos de uma joia tão bonita e já aí lapidada, e então, acreditando que a joia era usada por demônios, e que essa joia estava amaldiçoada, eles lançaram a joia ao mar, por onde ficará um longo tempo idolatrado pelo povo da Atlântida.

> Idade antiga
 Os atlantes usaram essa joia por um longo tempo em seus rituais mais macabros e ocultos, praticados muito longe do rei, e nos atlânglifos registrados, a entidade tinha a forma de uma imensa sombra, com energia negativa tão pesada que poderá fazer pessoas mentalmente fortes fugirem em terror, e pessoas fracas desmaiarem ou morrerem.
 Depois de descobertos, no ano 12.820 de Atlântida, ou 300 a.C. no calendário humano, o rei atlante Blgar Jargn, o anti-deus, queimou todo o templo secreto de Belisco, ou, para os atlantes, Shaggai (da língua antiga antlante "shaggar", que significa "feio/horroroso/medonho"), e após 13 falhas em destruir o cristal ritual, ele mandou exilarem o cristal, o lançando a onde depois foi conhecido como a América do Norte.
 A tribo que se associou a esse cristal foi uma divisão dos Sioux, que abdicaram os deuses comuns de seu povo, e se tornaram uma tribo de humanos abomináveis, que devido a seu despreparo quanto a uma força maior desconhecida, se corromperam fácil à entidade que futuramente seria reconhecida como o Wendigo, devido à sua interpretação ser tão ligada a esse tipo de entidade.

> Idade Média
 As bruxas ficaram interessadas na existência de um cristal capaz de evocar um ser feito de escuridão, teoricamente um demônio como os outros, e algumas delas tentaram tomar esse cristal para si, viajando por portais para o tal "Novo Mundo", mas o máximo que acharam foram ossos e ruínas, e o cristal, que era para estar naquela civilização, estava desaparecido mais uma vez.
 Os ossos pareciam deteriorados, como ossos de uma pessoa com osteoporose ou osteogênese imperfeita, com exceção dos ossos da cabeça, que têm furos em áreas próximas da órbita do olho direito, provavelmente uma trepanação, sem nenhum remendo metálico como há em povos incas, e o único órgão de carne ainda restante era o cérebro, seco, mumificado, aparentemente menor do que o tamanho original.
 Os cérebros foram enviados para estudos, e as bruxas identificaram poucos sinais mágicos naquilo, no máximo uma energia vital latente em corpos sem vida. Porém, quando reanimados por necromancia, o crânio podia agir e se mover como uma cabeça viva, e o que as bruxas descobriram foi:
    • o cristal foi saqueado de outro povo na América, e se parecia com um belo diamante azul;
    • os nativos usuários do cristal eram poderosos bruxos e sacerdotes, com um poder maior do que um meteoro, e mais sábios que os maiores sábios da época;
    • e os feiticeiros do cristal eram capazes de prever o futuro, e eles contavam coisas estranhas como pássaros de aço e armas explosivas piores do que a pólvora.
> Atualidade
 O cristal foi reclamado finalmente por colonos ingleses e franceses, e estudado por alquimistas, e o conhecimento, que antes só restou para as bruxas da Europa, agora se tornou algo público, incluindo as aulas de história daquele mundo, mas o cristal foi estudado por escolas mágicas como a Ravengard (uma faculdade de magia muito conhecida em Washington, antes da Última Grande Guerra).
 A entidade, finalmente revelada, tinha além da forma de uma sombra viva semelhante a um ser humanoide, porém, segundo as anotações alquímicas de Ravengard, aquele ser se parecia mais com um grande morcego. A sua ligação à escuridão não era unicamente simbólico, na verdade, era algo literal, só podendo ser invocado em salas escuras ou sob a luz da Lua.

Entrevista: clique aqui.

Nenhum comentário:

Postar um comentário