Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

02/10/2022

Troca negada

> 17/05/2255; Ursh'gar, planeta Stereo; Universo 255-P
 Agora mesmo, Manfred está dentro do corpo de Charles, e manda o colocarem no porão verdadeiro Charles, cuja consciência está no cérebro do Manfred, o alienígena mais procurado do universo, que só a marinha espacial tem a permissão de perseguir ele, considerando o seu real perigo. Depois disso, com as memórias que ainda ficaram no cérebro do Charles, Manfred resolve ir para o Hotel Branford, a 300 metros de distância do bar onde eles estão.
Manfred: Haha, vou poder trocar de lugar com aquele idiota e nem vão me reconhecer. Adeus, só volto quando esse corpo idiota sumir, haha!
 Indo para o tal hotel, ele é abordado pelo portão do hotel, mas consegue passar por falar o nome completo do seu corpo, algo que só deu certo porque também registraram ele em um dos quartos do hotel. Entrando lá e ligando seu pulso celular para ver as conversas, ele descobre que estará no apartamento 23, ao lado dos seus colegas. Manfred fica em uma das camas, pensando em como ele poderá fugir eventualmente desse planeta tão simplório, enquanto assiste a um anime cyberpunk de ciborgues lutando contra vampiros com gráficos muito bonitos, que mesmo prejudicados, pareciam funcionar em uma tela tubão em um canal de TV aberta.
Manfred: Eles assistem anime violento em horário nobre, que estranho.
Alyx: Amigo, pode me emprestar-
Manfred: AAAAAIN!
Alyx: O que foi?
Manfred: Cadê você? Cadê você?
Alyx: Qual é, Charlie!
Manfred: É Cha-cha-cha-cha-Charles, seu fantasma filho da puta!
 Manfred corria dali, mas se esparra com o Dragondorf, que tava carregando uns pastéis estereanos (que são redondos como bolinhos, mas com uma bela textura de massa crocante, embora que a massa seja feita de queijo), e Dorf ficava puto com o "Charles".
Dragondorf: Que porra tu tá fazendo, Charles?
Manfred: Tem um fantasma no quarto!
Dragondorf: Não é fantasma, é o Alyx, é, eu sei, ele não usar roupa realmente assusta, a gente esquece que a única peça de roupa que ele gosta de usar são gargantilhas, brincos e anéis, mas e daí?
 Manfred ria daquilo.
Dragondorf: Espera... Por que você tá agindo assim?
 Dragondorf agarra o "Charles" e o pressiona na parede.
Dragondorf: Me fala alguma coisa que o Charles real sabe, pra eu não te devorar!
Manfred: Hã? Eu... Eu... sou seu amigo de infância!
Dragondorf: Só se for que você acha que nasci ontem, a gente se conheceu, eu tinha uns quarenta anos.
Manfred: Espera, cara, que anos você passa?
Dragondorf: Mentira, eu tive 38 anos quando conhecemos, se você fosse o Charles você iria desmentir isso.
Faxineiro Mamídeo-de-Cachorro: Poderiam brigar lá fora? Não vou limpar tinta raspada e nem reconstruir reboco, e nem desovar corpo. Só façam esse favor.
Dragondorf: ...
 Dragondorf olhava para o suposto Charles, e o levava para fora do hotel para a discussão. Enquanto isso, o real Charles está preso em um banheiro sob a vigia de um mamídeo de cachorro meio ciborgue, com um olho laser vermelho e uma perna mecânica explícitos e uma pata sônica (uma prótese disfarçada de mão capaz de causar golpes com base em sons poderosos), enquanto o corpo de Manfred do Charles está completamente amarrado. Conferindo tudo, ele se tocava da situação.
Charles: Ah, que merda, trocaram de corpo comigo! Oh, doguinho, o que aconteceu?
Cachorro ciborgue: Exatamente o que você disse, colocaram sua consciência no corpo do chefe, Mami-san, agora vamos ver a sua execução, enquanto que a gente vai ser vista como escravos dele, e seremos livres e vamos, sei lá, descer ski com os megaformers do planeta Decepticon, ou brincar de briga de toalha em um hotel hunkaliano.
Charles: Cara, isso deve ser legal, mas sabe... Vocês só me amarraram porque eu tava incapacitado, né? Essas cordas? É algodão, linho e acho que um pouco de arame pra reforçar. Eu destrocei eu mesmo no corpo original com o dedo, isso foi bizarro, eu devo ter força pra isso.
Cachorro ciborgue: Cala a boca, você não é nosso líder, seu corpo não é mais, e quem tá falando nele, nunca foi.
Charles: Pois você vai ver o que um idiot plot não é capaz de garantir.
 Charles estufava seu corpo, não esperando que seu corpo temporário realmente estufava ao ponto de aumentar o volume celular de seus músculos, e rompe a corda de um jeito que os pedaços de arame voavam naquele mamídeo ciborgue, não cortava nada, mas doía como se fosse uma guilhotina de mágico. Charles no corpo do Manfred faz um break dance improvisado e, numa manobra, ele rompe as amarras dos pés e, aproveitando a posição, ele ficava pendurado próximo do teto, com os pés atravessando as paredes.
Charles: Um bom protagonista nunca-
 O cachorro tenta o interromper com um laser de seus olhos, e Charles, no susto e no reflexo, bloqueia com sua mão esquerda, e devido à qualidade da sua armadura, o laser rebate e atravessa o cérebro do mamídeo, o matando na hora, Charles tenta fazer uma manobra para sair e, quando consegue, ele cai com uma força que afunda o chão e despedaça o corpo morto do cachorro, e Charles leva a cabeça daquele alienígena.
Charles: Vamos ver quem é o líder agora, quando eu hackear a sua cabeça e te tornar uma arma.
 Os capangas do Manfred ficam sem entender e vão procurar a chave do banheiro para ver o que aconteceu. Charles, combinando seu conhecimento de cibernética e o cérebro poderoso do corpo do Manfred, ele consegue reconfigurar o olho laser da cabeça do homem cachorro para assim só de puxar um cabo de prata e assim poder soltar o laser da arma, com o tanto de fluído de chiclete ainda disponível naquela cabeça para poder usar como combustível para o laser.
 Um alien meio lagarto acha a chave finalmente, mas leva um tiro que queima toda a sua cabeça, o alienígena, ainda vivo, corria em angústia e desespero, e cai duro no chão com sua cabeça virando pó.
Sumomo: Que merda é essa!? Thruu?
Charles: Quem você chama de Thruu!?
 Charles arrebentava tudo com um soco de mão direita, fazendo uma pose de super-herói.
Charles: Aqui é Mami Mami... Mami a minha...
 Charles puxava o cabo solto para a cabeça do homem cachorro disparar um baita laser.
Charles: ROLAAAA!!
 O laser cortava todos com muita eficiência, inclusive o chão pegava fogo por ser de madeira, e os robôs da bandinha saíam dali, algo que Charles ignora e corta mesmo assim, Sumomo tem suas mãos médias e traseiras queimadas e é afundado no fogo. Charles Sumomo pela sua cabeça de fogo e fala:
Charles: Quem você vai chamar de patético agora, hein?
Sumomo: Vo... Você...
Charles: Ah, não apanhou o suficiente, e se eu te saraivar que nem o Papa-cu? Cê vai ter medo de mim? Vamos ver a geba desse otário.
 Charles abaixa as calças da sua armadura, e vê que as partes baixas dele são três tentáculos.
Charles: Pensando bem, eu sou realmente patético, que porra de geba é essa?
Sumomo: ... Eu gosto disso!
 Sumomo chorava, mas do nada a polícia da marinha galáctica chegava apontando armas para eles, Charles joga Sumomo em uma parede cheia de bebidas e puxava suas calças, os policiais mandam ele levantar as mãos enquanto falavam seus crimes.
Charles: É, esse corpo tratava a lei jurídica universal como lista de afazeres. Posso fazer uma última coisa?
Policial A: O que? Comer o cu daquele bicho? Ele já era, nem o corpo deve ter sobrado.
Charles: Não, é outra coisa, eu brochei só de ver como o pacote dele realmente era.
Policial B: Ele quem, porra!?
Charles (gritando em desespero): Eu troquei de corpo com um cara porque me enganaram, eu só queria amigos, mas parece que vou morrer aqui nesse corpo do maior filho de uma pirata do universo enquanto o original tá lá transando com flamígeras em um puteiro de pau-brasil!
Policial A: Humm... Troca de corpo? Kari, qual é o código que isso aflinge?
Policial C ("Kari"): Código 1100, lei 09, dígito 22, letras AAG, crime de roubo, contrabando e invasão de corpos.
Charles: Isso é um código que vai me desligar?
Policial A: Cala a boca, você já tá enquadrado e nem sabe do que somos capazes.
Policial B: Deixa disso, Ikra, ele fez um puta trabalho da gente no lugar do maior filho de uma coletora de bosta do universo.
Policial A: Olha, você vem conosco, só nos guie onde pode tar o seu corpo!
Charles: Ele deve ter ido ou pro Yer Eter Revarde ou pro Hotel 3 Estrelas Branford, não lembro de muita coisa e ele não deve ter ido tão longe com o meu corpo.
 Indo conferir os lugares, eles só encontram o que o Charles reconhece ser o seu corpo amarrado ao lado do Dragondorf. Kari diz que tem um assunto a falar e que precisava daquele suposto Charles. Para o julgamento provisório, eles montaram perguntas sobre coisas que só os dois sabiam mexendo em documentos secretos deles que só os governos de seus planetas natais têm o direito de conferir.
Ikra: Bem, vamos começar. Qual cidade você morou, Charles.
Charles: Albuquerque, Novo México, cresci lá e só comecei a sair da cidade quando coisas bizarras aconteceram.
Ikra: Vamos ver, Albuquerque, Novo Mééé... Achei. Próximo, Manfred, você...
Charles: Espera, eu tenho uma dúvida, quero saber do tal "policial B", qual é o nome dele? Rika?
Ikra: Não, é Kira.
Manfred: É, é Kira.
Ikra: Bem, o turista tentou deduzir o nome, e o criminoso interestelar acertou o nome com certeza, anotem aí.
Manfred: Merda... Seu me-
 Manfred levava um choque no corpo do Charles e, por ele ser um humano fraco e ter próteses embutidas, o choque sai muito mais forte. Charles ficava com dó.
Dragondorf: Não precisa se preocupar.
Charles: Foda-se esse bosta que me decepcionou que nem um vilão da Pixar, eu tô preocupado com a minha carne!
Kari: Já que tá ficando mais óbvio de comprovar, vamos ver o Manfred de novo, qual foi o seu planeta natal?
Manfred: É... a Terra? É, sim, sim, a Terra, eu nasci em Nova Iorque, no-
Kari: Vai pra puta que te pariu, é NOVÍSSIMA IORQUE, tu nem era nascido quando teve guerra entre humanos e monstros que só daí o homem foi pro espaço de vez. Além de roubar corpo tu mente mal, é por isso que você prefere se esconder. Peguem as máquinas mentais!
 Eles destrocam os corpos, e Charles é solto das algemas automaticamente, enquanto Manfred não teve sua alma colada no corpo, e sim expurgada no fogo, onde ele é condenado para o mundo após a morte sem volta. Charles olhava pro corpo sem vida do Manfred e tem uma ideia.
Charles: Posso ficar com a armadura dele?
Kira: Não, essa armadura é de produção proibida, aumenta o poder do corpo em troca de te contaminar moralmente, e ainda por cima ela tem os registros de todos os crimes dele, vamos destruir e reciclar essa bosta.
 Charles ficava triste porque não poderia lootear o cara como lembrança, mas Dragondorf o conforta, dizendo que eles poderão ir embora.
Dragondorf: Olha, vamos pra Branford, aí você poderá ficar bem comendo pastel e assistindo Cybernight: Sangue das Estrelas.

Continua>>>

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