As Aventuras de Tifanny e Naej Vol. 2

> 19/05/2255; Vix Paris, França; Universo 716-Y
 Em um outro universo em que a Terra nunca teve a guerra dos humanos e monstros e, sem o desespero por um avanço absurdo para fugirem da Terra toda ferrada e deixar a sujeira para os pobres que ficaram arrumarem, o máximo que essa civilização chegou foi para Proxima Centauri, e só colonizaram de fato os planetas e suas luas no Sistema Solar.
 Por fim, nenhuma cidade foi destruída, só foram reformadas, enquanto isso, heróis e heroínas se formaram, entre elas Paolla Tequila (uma mulher alta, forte, de cabelos pretos com uma faixa azul na altura da testa, olhos violeta escuro, e com roupas atléticas quaisquer, uma waifu de sucesso), Cream Sydra (pequena, de cabelos pretos volumosos, usando calça leg e camiseta de manga curta pretas, com uma jaqueta branca sem manga, muito fofa quando sorri), Garnet Whinsky (esbelta, com curvas do quadril às pernas, e em um bodysuit preto que cobre também suas mãos e pés em um tom muito sólido, mas tem um decote triangular e seu rosto está à mostra, ela tem pele parda e cabelo preto curto) e Jaine Bira (uma humana marciana, é careca, tem pele laranja e olhos azuis, usa uma roupa colada azul e tem uma prótese grande no braço esquerdo).
 Em uma pesquisa do governo americano para visitar outros universos e, como candidatas, essas quatro se voluntariam, mas o projeto dá errado, a cidade Manhattan perde energia capaz de sustentar ela mesma por um mês, a instalação é destruída e as quatro acabam parando em um outro lugar, perdido no espaço-tempo.

> 28/05/2255; Albuquerque, Novo México; Universo 255-P
Isabella: Obrigada por ter convidado a gente, Smolito.
Naej: Não foi nada.
Tifanny: Realmente tá sendo algo legal, não é?
Isabella: É... Ju?
 Naej, Tifanny, Isabella e Julie estão na Dragoon's Snacks, comendo hambúrguer, menos a Isabella, que escolheu comer salada de ovos com pimenta, e eles quatro estavam se divertindo normalmente, eles comem, bebem e, saindo de lá, eles vão para o apartamento onde Tifanny e Naej moram e começavam uma festa. Eles ficam pensando no que vão fazer hoje, naquele apartamento.
Tifanny: Vamos maratonar aleatoriedades no Mixert?
Julie: Vamos se drogar até cair!
Tifanny: Não temos drogas alucinógenas, e não iriam deixar de jeito nenhum.
Julie: :(
Naej: Vou ver o que tem na casa até ter uma ideia.
Tifanny: Vai lá, Petite, bom... E você, Isa?
Isabella: Suruba!
Julie: Depende, vai incluir o anão?
Tifanny: ... Vai.
Julie: Ele não vai me comer!
Naej (aparecendo do nada): Do que vocês tão falando?
Tifanny, Isabella e Julie: Nada!
Naej: Estranho, achei que vocês tariam tendo mais ideias enquanto eu tava "fora de tela". Bom...
 Naej mostra uma caixa grande que ele tinha guardado no quarto dele e da Tifanny, e narrava e tirava de lá armas laser, próteses velhas que ele não usava mais e tinha guardado para caso precisasse de novo, uns projetos da Tifanny na época que ela era arrogante de inteligente, e depois daquela menção Tifanny o interrombe.
Tifanny: Ei, por que ser grosseiro comigo?
Naej: Lazuli, você era grosseira demais comigo. Espera... Que tal isso?
 Naej mostra um laptop, que Tifanny sente memórias profundas voltando à tona, e ela tem uma ideia do que vão fazer hoje: Ir para a base de Muramasa. Naej, Isa e Ju aceitam a ideia, eles se arrumam e se preparam pra viagem, e seguem no carro da Tifanny.

> Las Vegas, Albuquerque.
 Eles entram na base de operações do Muramasa em Las Vegas, e entrando lá, Tifanny desligava o modo de ataque deles com a senha que ela sabia, "cddq12=", e Naej e Isabella puxam dali uma das naves que ainda tem na base, e com isso, eles usam para viajar pela Terra, depois entre outros planetas e por fim para o espaço externo.

> espaço sideral.
 Eles visitam o sistema de Proxima Centauri, e sabendo que quatro daqueles planetas foram perfeitamente colonizados, e eles vão logo no planeta mais próximo da estrela PC para ver o quão quente era esse planeta, mas na verdade, devido à atmosfera artificial filtrar muita radiação solar, junto com a ótima vegetação, capaz de impedir a emissão exagerada de carbonos e a perda de umidade no ar, as estações chegavam a ser estáveis e belas assim como são os outros planetas mais distantes nesse planeta, ou também a Terra após os consertos após a "Última Grande Guerra" (U.G.G./L.G.W., que será esse o nome que usaremos a partir de então para me referir à guerra de humanos e monstros).
 Conferindo aquele planeta, era cheio de plantas de troncos coloridos, com folhas de maioria verdes, amarelas ou brancas, e alguns exemplares raros em cor azul, capazes de gerar frutas deliciosas. Há animais de diferentes aparências, como crocodilianos de cores cinzentas e olhos azuis hipnóticos, habitantes de rios e lagos cristalinos, passarinhos de cores tão vibrantes e variadas que, em visão ultravioleta, passam ainda mais tons em suas penas, algo que chama muita atenção de suas parceiras, de cores pretas belas, enfeitadas das cores mais notáveis entre as mais parecidas com as de seus parceiros, e os mamíferos nativos desse mundo são parecidos com os do chamado "Novo Mundo" (que marca a Ásia Central e todo o Continente Americano), a maioria com 6 ou 8 patas.
Julie: Bem, aqui tá terraformado, mas... tem habitantes, sei lá, inteligentes?
Naej: Sim, isso deve ser óbvio, bem... Fênix-8B arroba, abrir mapa, Proxima Centauri-A.
Programa Fênix (dentro da nave): Vamos ver... Análise, análise, análise... Perfeito! Cidade flamígera Chama de Centauro, 2600 pés.
Isabella: A gente tem que contar os passos? Cês já aprenderam a-
Programa Fênix: Traduzindo, 792 metros e meio.
Isabella: Ok, ainda é muito.
Programa Fênix: Não seja por isso, vocês passaram 4 anos de velocidade da luz em segundos.
Isabella: 4 anos? AI CARAMBA, E O NOSSO CASAMENTO QUE DUROU NEM ISSO!?
Programa Fênix: Nós praticamente superamos a velocidade da luz, pra nós, 4 anos de viagem foram nem 4 segundos, e quando voltarmos só passará 4 horas, nova física, novas experiências.
 O Programa Fênix tenta fazer aquela piscada de confirmação, mas como é só um bot na programação da nave, e Naej, Tifanny, Isabella e Julie estão fora da nave, ela faz um som, um click fino, parecido com um nextel de telefone antigo, ou música de placa mãe de jogos em MS DOS.
Naej: Que som foi esse?
Programa Fênix: Era pra ser aquelas piscadas de confirmação que vocês, orgânicos fazem, eu não tenho rosto, cês mal tão me vendo, então tive que improvisar.
Naej: Cê tá falando mais pra gente, ou pro público pra não parecer algo idiota que o autor fez?
Programa Fênix: Ha, ha, ha, olha só pra você, fazendo piadas de quarta parede, você podia voltar a falar que é o protagonista e fazer bullying com qualquer merda que pareça clichê, mas você tá mencionando o nome do U.S.Q.P.A. o tempo todo.
Naej: Ok, isso foi bizarro, como você lembrava o nome original da personificação do autor?
Programa Fênix: Era só um avatar? Caralho, ele é mais além do que a quarta parede esperava.
 Enquanto os dois conversavam sobre quebra de quarta parede, metalinguagem, tropos e autor, Isabella, Julie e Tifanny conversavam entre si, tentando entender a situação.
Isabella: Qual é a dos dois?
Tifanny: Ele é louco assim mesmo, falando de que o mundo é uma narrativa, tipo, pra um expectador parece algo engraçado, pra outros personagens parece genial, mas sei lá, em gente como a gente parece só matrix e solipsismo.
Julie: Que legal!
Tifanny: Pois é, mas... Ei, Naej, vamos?
Naej: ... E é assim que o U.S.Q.P.A. fez o Projeto Dream.
Tifanny: Oh, perdemos muita coisa.
Naej: Perderam nada, vamos lá.
 Indo para a tal cidade Chama de Centauro, onde eles veem as flamígeras (que apesar do pronome referencial padrão da raça ser masculino, tem até que vários homens dessa espécie, que têm o mesmo padrão das mulheres - pele escura e pelos de fogo - em um corpo masculino padrão - musculosos e peludos quando com muito hormônio), vivendo normalmente como uma cidade rural, com os homens principalmente plantando e colhendo Horflex, enquanto as mulheres ficam na usina operando com energia orgânica, com queima de biomassa facilmente reciclável, e a fumaça era filtrada e canalizada para não causar danos ao céu precioso daquele planeta, afinal, a biosfera artificial foi toda criada para ajudar flamígeras refugiadas.
Tifanny: Eles tão olhando pra gente!
Programa Fênix: Elas tão esperando os trabalhadores interespaciais, eles ganham muito, são enviados para garantir uma renda extra para o P I B deles, e quando passam pelo planeta, metade do seu salário é colhido para a renda.
Tifanny: Pera, pera, então quer dizer que eles perdem metade do dinheiro que eles sofrem pra ganhar?
Julie: E claramente nem é um salário mínimo?
Programa: Okay... de que rede social vocês tão tirando essas informações? Do Kiratus? As indústrias extrasolares não têm trabalhos injustos como os maiores países da Terra, e também têm salários bons, um salário mínimo galáctico vale 500 salários mínimos brasileiros, ou 12 salários mínimos europeus, logo, 13 salários mínimos americanos e uns 100 dólares a mais.
Tifanny: Caralho!
Isabella: E quanto é o salário normal deles?
Programa Fênix: 1 salário mínimo galáctico e meio.
Isabella: Nossa!
Julie: A gente ganha quase nada perto disso, caramba!
 Estacionando próximo da floresta, a fim de esconder a nave e parecerem menos com o tal veículo nativo que traz os trabalhadores como de costume, mas não adianta, alguns flamígeras machos visitam o local, e os levam para onde os aldeões pudessem ver. Eles reclamam do por que que eles não serem como as flamígeras e também não estarem com o salário.
Naej: A gente não é de nenhum grupo trabalhista, a gente só sabia que essas pessoas existem.
Tifanny: Mas antes de brigar com a gente e rolar um desastre... Que horas eles costumam vir?
???: 9 da Noite.
Tifanny: Que horas são?
???: ... 5 da Tarde.
Tifanny: É, vocês cogitaram cedo demais e ameaçaram meros estrangeiros, hehe.
 Os quatro iam sair, esperando segurança, mas a flamígera que respondeu a Tifanny parecia seguir eles, e quando é percebida, ela tenta se apresentar.
???: Desculpa aparecer assim tão de repente.
Naej: Entendo, você acabou de ser introduzida na história.
???: Bom... sou Otasha Misarabua, e eu tô interessada em ir com vocês.
Naej: Deixa eu ver se tem espaço, se tiver mais uma dá pra falar que tenho um harém.
Tifanny: Naej, não pense nisso de novo!
Otasha: Bom... posso ir com vocês?
Tifanny: Non-
Isabella e Julie: Sim.
Otasha (sorrindo): Certo!
Tifanny: Droga!

Continua???