Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

23/10/2022

Heróis?

 No multiverso há algo chamado de Matriz Espacial, por onde se mantém a maior parte dos universos que, por padrão, compartilham leis da física, da natureza e da realidade em comum, além de terem as mesmas composições, que faz com que suas reais diferenças sejam seus eventos.

> 01/06/2255; deserto de terra, Novo México; Universo 210-P
 Uma jovem garota chamada Takara, corajosa como o fogo, veloz como o vento e linda como o rio, se predestinou a salvar o mundo da poluição, do genocídio e das trevas que assolavam o mundo, e com ela está com Rowa, um dragão que, diferente dos dragões da Terra, não nada ao mar, mas voa de dia, e era vermelho como o sangue dos inocentes. Unidos, eles eram imparáveis, indomáveis, mas eles foram derrotados por um mal ainda mais incurável: a preguiça, e assim, eles nunca mais lutaram contra as forças das trevas reiteramente.


> Universo 49-UB
"O que? Achou que ia continuar na Terra 255-P para que ela interaja com os personagens canônicos? Não só do universo principal vive o multiverso, haha" – Cartuni
 Em um outro universo, que tudo ocorreu de forma parecida, com exceção de que o Haraniku nunca se tornou um grande arquimago e nem conheceu Venros e a Sombra do Cavalo, e por isso, Tifanny e Naej acabaram sendo os primeiros terrestres a lutar contra o Campeão, e além disso, o castelo dos dois protagonistas ainda é feito de gelo. Detalhes à parte, Tifanny, Naej, Charles, Brigadeiro e Venros (que se manteve nesse universo para lutar contra diferentes ameaças mágicas) estiveram viajando no Novo México em busca de criaturas para enfrentar e estudar, já que aquilo irá ajudar eles em muito no aumento de seu poder para enfrentar novas ameaças.
Naej: Sabe, isso lembra quando eu tava imigrando pra Albuquerque, o caminho era longo, longo, longo, era como se não acabasse, era como essas jornadas de caminhoneiro.
Tifanny: Falando nisso, ainda bem que caminhões de empresas têm inteligência artificial suficiente pra automatizar as viagens, assim, os motoristas só começam a agir quando os aparelhos desligam ou não funcionam.
Charles: Na verdade, atualmente os caminhoneiros se mantém mais para colocar e tirar as cargas no caminhão, do que de fato dirigir pra, digamos... o robô do caminhão descansar, mas é, hoje em dia caminhoneiro não sofre mais com sonos durante a viagem ou o uso de drogas pesadas pra manter acordado.
Naej: Espera, tem uma parada aqui na estrada!
Tifanny: O que? Carro?
Naej: Não...
 Naej desvia a van que ele está dirigindo para o acostamento ao lado, estaciona bem próximo dos carros que estavam engarrafados pelo obstáculo, que no caso, era um imenso e raríssimo dragão.
 Após estacionarem e saírem da van, os quatro se preparam para o ataque. Tifanny testa uma magia nova que ela desenvolveu, chamada Olhos do Tempo, que começa com ela parando o tempo, ela está imóvel assim como tudo ao seu redor, mas sua mente e seus olhos pareciam aprimorados, capazes de scanear tudo ao seu redor com perfeição como um lidar (câmera/radar de scaneamento 3D) como segundo passo, além de que, com isso, ela descobre detalhes biológicos, fisiológicos, mágicos e também os pontos fracos de seus alvos. Depois disso, o tempo volta a fluir.
Tifanny: É um dragão de plasma, as principais fraquezas dele são gelo e isolamento elétrico. Venros, não temos muita borracha líquida pra jogar nele, você pode usar sua materialização pra isso?
Venros: Sim, isso é fácil, é claro.
 Tifanny começa a falar "água" e "sal" várias vezes, para assim congelar os arredores de pouco em pouco, estressando o dragão e o levando a voar, e Venros captura ele com cordas de borracha líquida que, pelo gelo, começava a assumir solidez mais rápido, e Naej, já tendo a ideia em mente, solta duas bolas térmicas que enrijecem a borracha, seja os fios ainda nas mãos do Venros ou o que amarrou o dragão.
Venros: Como que o calor enrijeceu a borracha se esse tipo de coisa amolece no calor alto?
Naej: Simples, a borracha esticava inverte as propriedades, dá pra desafrouxar luvas de borracha com água quente.
 Depois de capturar o dragão, Venros estava prestes a cortar a cabeça da criatura, mas Takara interfere, usando uma onda sonora capaz de desmaiar seres pensantes, mas só Tifanny começava a passar mal com aquilo, já que ela tinha o Ego mais aberto, enquanto Naej não tinha tantos poderes por magia, Charles nem tem magia e o Venros é independente do conceito de Ego e livre arbítrio, e claro, Venros assobia dois silvos agudos, que paralisa Takara, e com isso, o pessoal tira o dragão e a garota dali.
 Depois de recuperar a consciência da Takara, que no caso, ela também está amarrada em resina dura, ela começa a gritar e reclamar do que está acontecendo.
Takara: Por que vocês, malditos, estão assim me amarrando tão impunes assim? Eu sou a salvadora desse mundo, eu sou eterna! Vão me prender enquanto esses homens estão destruindo a natureza e a vida?
Tifanny: Ah não, uma eco terrorista, ou seja lá o que ela esteja tentando bancar.
Naej: Com certeza é uma Chuunibyou que acha que é uma superheroína no planeta mais poluído e corrompido do mundo.
Tifanny: Aaaah sim- oh, pirralha, isso não é século 20 onde o Thomas Midgley Junior tava vivo botando chumbo na gasolina pra não feder. Viu? Eu sei fazer referências.
 Tifanny sorri pro Naej, e bem, Charles liga para o Dragondorf ajudar eles com uma coisa.

> Las Vegas, Novo México.
 Dragondorf estava rindo do fato deles terem achado dessa vez uma garota mágica de imaginação fértil e um dragão alienígena de uma espécie extinta, aquilo não fazia sentido e então era muito engraçado ter de fato existido, mas ele diz que tinha algo de errado naqueles dois.
Charles: Ué, tipo o que?
Dragondorf: Tá vendo aquele dragão? Não é daqui, mas sim do planeta Olabarg 9G, um planeta que foi perdido devido ao desaparecimento de todos os animais polinizadores de lá, e esse dragão é o único nativo restante daquele planeta.
Charles: Então quer dizer que temos um fóssil vivo aqui perto?
Dragondorf: Exatamente, e ter uma menina louca dessas portando um animal mágico como esse é que nem dar uma bomba nuclear pra uma criança que tá na 1ª série.
Charles: Muito bem, como tiramos ela daí?
Ego: Da forma mais óbvia.
Charles: Matando?
Ego: Não, não tão óbvia e rasa assim, vamos separar os dois.
Charles: Isso também não é errado?
Ego: Já é um erro essa garota tar viva com esse bicho alienígena mais forte que os dragos de Purpo E6, o tal planeta dos dragões, ainda mais impedindo trânsito só porque acha que assim salva um mundo que já tá salvo.
 Enquanto isso, Takara estava paranoica com o lugar em que tava e, quando ela menos espera, um porquinho vermelho e cego começa a farejar ela e, assustada, Takara reage atacando o coitado do porquinho com uma magia de luz que, em sua forma transfigurada, feria emocional e espiritualmente, mas no caso do porquinho, ele sentia várias dores em sua alma sem nem entender o que estava acontecendo.
 E o porquinho, assustado, corre para a frente, derrubando ela de uma vez e interrompendo aquela magia, que, por ser usada para destruir psicologicamente os seus oponentes, ela seria desfeita facilmente por qualquer reação do oponente, então, imagine se o oponente conseguir interromper ela. Enfim, Muramasa, descobrindo aquilo, aparecia para Takara, irritado.
Muramasa: O que você fez com meu porquinho?
Takara: Mas... mas... ele ficou me cheirando.
Muramasa: Ele te mordeu?
Takara: N-n-na-não.
Muramasa: Então por que você fez isso pro meu porquinho Figo?
Takara: Como vocês comem carne e ainda têm um animal em meio à sua sociedade?
Muramasa: Nós nunca comemos carne do Figo, e nunca comeríamos, e nem comesse uma conversa de ideologia de vegano extremista, não faz sentido comparar comer carne de animais feitos pra ter mais carne e de melhor qualidade, com comer carne de animais feitos pra acompanhar, que nem cachorro, é tipo colocar como iguais o ato de matar um inseto ou réptil que invadiu sua casa e vai matar todo mundo, e o ato de matar uma criança que tinha uma vida pela frente, ou então comparar o ato de matar um animal pra usar suas partes pra comida e fabricação, com uma tortura animal sem motivo.
 Muramasa não entendia como aquela conversa chegou àquele assunto, mas ele só pega seu porquinho de estimação e de sua imagem, o Figo, e o leva pra cuidar em segurança.
 Enquanto isso, o dragão de Takara está andando por ali e fuçando nas coisas, como ele é no máximo do tamanho de um fusca, ele cabia em todas as entradas, e quando ele entra numa sala onde estão Donald McThing e John Parker assistindo a Cybernight: Star Blood (ou Sangue nas Estrelas em algumas dublagens), e o seriado era bem legal, com ciborgues, astronautas, armas lasers e de neon, bem típicas de ficções retro-futuristas, e vampiros de diferentes tipos.
 O dragão parecia interessado naquilo, e quando os dois olham, eles se assustam e saem da instalação, chamando o Muramasa.
Donald: Mura! Mura! Tem, tem, t-tem, tem...
John: Tem um Rodan na nossa sala!
Donald: Rodan?
 Donald ria daquilo, enquanto isso, Ego foi atender pelo Muramasa.
Ego: Bem, é um dragão alienígena que a Tifanny, o Naej e o Charles acharam.
Venros: E eu!
Ego: É, acharam ele também.
Venros: Não, eu achei ele e a pirralha também.
Ego: Hã? Espera, aaaaah!
 Depois de entenderem a situação, eles vão logo resolvê-la, e eles confortam o dragão, afinal, ele não tava sendo nada agressivo, então era só ser amigável com ele. Eles deixam a TV ligada, algumas das estantes distantes pro bichinho não comer nada que não seja comestível, e nem destruir coisas valiosas, e deixam um pacote de ração de grifo para ele comer. Ração de grifo é saudável e rica em proteína e cobre, com pouca carne para reduzir os instintos agressivos do animal alimentado, estimulado a caçar mais devido à carne de animais abatidos.
 E assim, passa-se mais um dia, como se fosse apenas uma jornada normal.

Fim?

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