A anatomia dos dragões

Esse post de agora é um artigo de curiosidade, para explicar os poderes de um tipo de monstro que eu amo muito, que são os dragões.
[Só para lembrar, isso é uma versão minha, e claro que em outras histórias dragões podem cuspir fogo por outros motivos]

Os dragões nesse universo são animais mágicos, que evoluíram o suficiente para poderem controlar magia normalmente, sendo assim a espécie base para os experimentos que originaram os eugenéticos.

A estrutura do animal se divide em 5 partes fundamentais, que se conectam a outros sistemas do corpo do dragão.

1. Os olhos são dourados e têm pupilas que se contraem rapidamente durante a baforada, para garantir que a visão se mantenha preservada, intacta;
2. A boca tem dentes peçonhentos na frete, e molares e caninos mastigadores no fundo, e embaixo da língua tem uma glândula de cor dourada, capaz de soltar uma mistura de água oxigenada concentrada com ácido terado, uma variação do ácido nítrido que queima em contato com hidróxidos e derivados, ou nitroglicerina em dragões de bafo mais poderoso, como os dragões hocertianos;
3. A faringe tem uma terceira entrada, na garganta dos dragões, que é a tubulação infernal, por onde há válvulas de alta pressão que ejetam o fluído de fogo;
4. As Bolsas de Fogo armazenam um gás altamente quente e bem inflamável, que é ejetado e queimado pelas glândulas da faísca;
5. O coração, por fim, tem uma quinta cavidade chamada térmodo, uma cavidade por onde, em vez de sague, é bombeado calor e ATP, gerados pela rica e rigorosa alimentação do dragão, que dá energia suficiente para aquecer o gás da Bolsa de Fogo, como um catalisador que melhora as reações do gás para evitar geração de monóxido de carbono, mas nesse caso, também reduz a pressão do gás para, assim, ejetá-lo com mais força na tubulação infernal.

Com isso, os dragões têm chamas fortes o suficiente para funcionarem até debaixo d'água, durarem um tempo a mais no vácuo, e também caçar pressas muito mais rápido, cozinhando a carne assim que tiram uma vida.

Quanto a sua resistência, eles também têm capacidade de suportar uma pressão similar à que cachalotes suportam durante seu sono, inclusive, podendo dormir a mais de 2000 metros abaixo do nível do mar, e por sua alta durabilidade e uma aparente imortalidade, eles se priorizam muito pouco a reprodução, fazendo isso de 10 em 10 anos.