Os mantis de Bl'shgar

> Introdução
 Em uma outra realidade, presente em cada universo na criação, existe uma raça de extraterrestres insectoides, com uma fisiologia semelhante a um louva-a-deus, com 6 pernas grossas e de saltos poderosos como os de grilos, embora possam também se agarrar com suas garras múltiplas, presentes nas patas de cima que servem como braços, ou até mesmo voar pelas asas de suas costas, projetadas para voar até mesmo no espaço, embora que a matéria escura não possa ser afetada por matéria normal, que compõe 3% do corpo daqueles seres, tendo 97% restantes feitos de algo ainda desconhecido, e que não reflete luz alguma normalmente, ficando invisíveis à noite.

 Os "mantis" têm sempre uma cara irritada, vista por outros animais como a cara de um louva-a-deus negro de olhos dourados brilhantes, enquanto humanos sentem um vale da estranheza tão elevado que pode traumatizar uma criança, ou apavorar uma pessoa por mais que ela esteja acostumada com figuras horrorosas, como monstros reais ou de filmes que usam efeitos práticos.
 Eles visitavam o plano material periodicamente, sendo vistos como espíritos malignos, que abduzem humanos e lhes oferecem dons em troca de sua devoção a eles, embora que eles só cumprem parcialmente.

> O que eles são?
 Os mantis são caracterizados como, além de seres de aparência insectoide híbrida, também suas aparições podem haver muita luminosidade em lugares pouco iluminados, como se eles brilhassem na escuridão, mas não podem ser registrados por meios fotográficos normais devido à luz emitida não poder ser recebida em câmeras, mesmo aquelas que podem detectar espíritos, e seus corpos são invisíveis em espelhos e fotos, mas quando eles estão brilhando, a vista é como se fossem corpos de diferentes formas em um brilho branco e prateado muito forte.
 Esses seres já foram interpretados pelos humanos como os telquines e sirenes para os gregos, os elfos de Alfheim para os nórdicos e germânicos, fadas para os celtas e ingleses, alguns povos na Ásia Central os interpretaram como divindades solares, e para o povo Tupi Guarani, pelo menos uma dessas entidades seria a Onça Celeste. H.P. Lovecraft acredita que esses seres seriam a verdadeira raça do anjo que castigou os primogênitos dos egípcios na última praga.
 As suas aparições nunca tiveram um contexto exato além de experimentos, com eles construindo monumentos para chamarem a atenção de humanos, e aqueles que juravam lealdade a eles eram modificados para diferentes fins, alguns para criar guerreiros poderosos a fim de que seus seguidores gerassem mais caos em guerras, outros para serem imortalizados em uma tecnologia absurda mesmo para o ano de 2255, e considerada anti-ética para a Agência Galáctica dos Humanos.

> O cérebro em um jarro
 Essa tal imortalidade proposta por eles é uma ilusão, em que o cérebro é colocado em uma caixa de metal, conservado em um líquido à base de sais, e o cérebro vive numa sensação de estar sonhando sonhos lúcidos em que ele vive uma vida perfeita e imortal.

 Ao ligar a caixa a eletrônicos com mais de 10 voltz, é possível projetar um holograma da mente da pessoa, que aparentemente acorda ela no cérebro sem corpo, a pessoa irá falar em um tom frio e robótico independentemente do quanto possa se expressar, e o que resta das suas capacidades sensoriais pode não reconhecer tons de voz e não poderá enxergar nem pelo holograma, e nem pela caixa metálica. O metal que compõe a caixa é desconhecido, mas tem propriedades do tungstênio.