Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

31/10/2022

Projeto Dream, episódio 65

> 14/08/2255; Círculo de Fogo, Oceano Pacífico; Universo 255-P
 No Círculo de Fogo do Pacífico, há uma grande variedade de tribos de uma mesma raça de humanos que se separaram dos homo sapiens na evolução, vivendo para o mais puro calor do Sol e pela secura dos vulcões, embora ainda possam nadar nos mares para pescar. Eles são fortes como os neandertais já foram, e inteligentes como humanos de mente saudável e treinada costumam ser, e não veem os humanos como parentes e muito menos como potenciais colegas, algumas tribos, de algumas ilhas, só veem humanos como inimigos.

 O nome científico, que é mais usado que o nome convencional (Kazabito, traduzido do japonês para apenas Povo Vulcânico ou Humanos Vulcânicos, ou Tansalamdeul, o Povo de Carbono na língua coreana), vem de Drakul, o título usado por Vlad III que deu origem ao nome Dracula, especificamente pela associação deles a dragões, outro tipo de seres mágicos que viviam no mar, a associação veio, etimologicamente, de lendas asiáticas de que esses seres são filhos de humanas com dragões, gerando humanos mágicos de pele negra-melana com cabelos prateados. À distância, humanos descobriram, além do mero fato deles terem civilizações, com armas, técnicas de pesca e navegação rápidas e simples e comunicação baseada em letras em forma de desenhos e fonemas rebuscados com sotaque com vozes graves e tons lentos e precisos.
 Eles estiveram distantes dos humanos até que alguns dos intelectuais daquela civilização decidiram viajar para fora de suas ilhas, algo que, ao ponto de vista de qualquer humano que ainda lembra de seus traumas com colônias, que vai desde outros povos terrestres a também alguns dos planetas na galáxia, é uma baita missão suicida, já que além do misticismo que ainda envolve aquelas pessoas, também que mesmo sem violência entre as pessoas eles iriam morrer por doenças, mas, não sabendo disso, arriscaram.

> Albuquerque, Novo México.
 Tifanny está trabalhando com os equipamentos do Programa Fênix na polícia normalmente enquanto Naej esteve fazendo um bico muito rápido em uma oficina para conseguir um dinheiro extra, já que houve uma queda nos commissions dele e ele precisa compensar com alguma coisa. Tinha uma vaga aberta e aquela oficina não tinha robôs para trabalhar na área.
Mecânico: Po, eu falei que não pode ter menor de 16 anos!
Naej: 24 anos e ex-mercenário.
 Naej mostra a identidade dele.
Naej: Olha, isso já tá irritante.
Mecânico: Pô, não faça isso, tem pouca gente aqui, minha família não tá trabalhando e não tenho robô, cara, dá uma ajuda aí.
Naej: Direitos trabalhistas, me respeita senão você se ferra.
Mecânico: Tá bom, tá bom!
 Então Naej ajusta o currículo e consegue o emprego. Enquanto isso, um mercenário que está carregando uma foto revelada do Naej está indo atrás do próprio para poder eliminá-lo, por planos da Gray Flay, já que o líder não esqueceu do ocorrido e, antes de começar seu plano, ele precisa tirar o Naej e outros membros da "associação" dele do caminho. Naej esteve esperando clientes chegarem, e claro, o mercenário - um humano com roupas cinzentas, cabelos pretos longos e botas longas - aparecia para o Naej, com a foto na frente do Naej original.
Mercenário: Olá... Naej.
Naej: Oi, cara, posso te ajudar?
Mercenário: Sim, e... obrigado.
Naej: Como as-
 Naej sentia vários cortes em seu corpo, incluindo na sua cabeça, e saía aquele sangue flamejante do seu corpo transformado em fogo, e ele acaba todo ferrado. O mecânico tenta socorrer o Naej ao ouvir um alarme de assalto mas vê o mercenário, que claro, vai logo golpear os olhos do cara e ir embora para não ter testemunhas. Duas viaturas e uma ambulância chegam à oficina e socorrem eles. Naej tinha se regenerado rápido, enquanto o mecânico da oficina precisava de um transplante de olhos, que o hospital conseguiu fazer olhos sintéticos e protéticos bem eficientes, com uma gelatina orgânica com espaço para veias, nervos e líquido amniótico, e foram milimetricamente encaixados, enquanto os cortes dele foram cicatrizados eletronicamente.
Mecânico: Caramba, o que aconteceu?
Enfermeira robô: Você foi medicado antes que algo pior ocorresse, não precisamos de muito. O seu colega de trabalho ajudou com o pagamento.
Naej: Eu paguei por você, considere isso como um pedido de desculpas. Enfim, aquele cara tem mais a ver comigo do que com você, então vou ter que ir.
 Naej ia sair da sala, mas Tifanny aparece lá e abraça Naej.
Tifanny: Naej, Naej, Petitezinho! Você tá bem!
Naej: Sim, eu tô bem, relaxa, mas bem, a gente precisa ir atrás do cara que tentou nos matar.
Tifanny: Certo! Vocês lembram como ele era?
Naej: Deixa eu ler o roteiro, rapidão, lá tem uma descrição dele.
Tifanny: Isso não é trapaça? Sei lá, não era pra investigar isso?
Naej: Bem, quanto mais enrola, pior o roteiro fica, né? Enfim, ele se vestia de cinza, tinha cabelo de metaleiro vintage e um par de botas cano-longo.
Tifanny: Algo no rosto dele?
Naej: Sim, tinha nariz de Felipe Catanhari, barba de PC Sigueira e olhos de Marcos Coelho do Caracol Raivoso.
Tifanny: Puta vida, Naej!
 Naej ria, ele é norteamericano, mas como o blog é brasileiro valeu a pena a piada. Enfim, Tifanny também leva o mecânico pra oficina que ele mora e, aproveitando isso, ela e Naej procuram alguma câmera e televisões para conseguirem uma gravação, e além dos vídeos de diferentes cantos, tinha três com pistas bem simples.
- a primeira em vídeo em ângulo diagonal de cima para baixo, direcionado para o portão da oficina, que mostra bem como o mercenário saiu.
- a segunda, também em vídeo, e que, por ser de fora, mostra para onde o homem foi.
- uma em áudio que, pelo que o mercenário disse sobre o Naej, só mostra que tem algo a ver com o próprio baixinho.
 Com as informações, é questão de tempo identificar a onde esse cara foi parar, e descobrem que, enquanto eles estiveram investigando, o mercenário misterioso já tinha saído da cidade de Albuquerque, indo para uma cidade da Novíssima Iorque chamada Morningstar, uma cidade bem suja e cheia de comércio ilegal. Theon ouve falar das notícias e tenta convidar Dragom para ajudar na investigação junto com ele, o mandisisto cozinheiro recusa a ideia, e então Theon só pede um hambúrguer e um pacote de batatas fritas à tinta de lula para a viagem, e promete ligar para ele para dizer que estará bem.

> Osakira, Japão.
 Yuri e Darkstar têm um encontro com uma embarcação de vulcânicos que parecia ter uma interação pacífica, não por causa de ter humanos e monstros de mente aberta na área, mas sim porque a tecnologia agilizava a tradução entre as linguagens, e Yuri, é claro, faz um rápido exame de sangue com duas daquelas pessoas das ilhas (um homem e uma mulher da espécie) para pesquisar mais o DNA deles, e veem que eles tinham um DNA quase perfeitamente humano, com poucas mutações que distanciaram eles na evolução devido ao longo isolamento deles em um único ambiente. Então, ela prepara uma espécie de vacina para os vulcânicos poderem durar mais tempo por lá, já que eles nunca se expuseram a tantas doenças quanto outros povos já passaram.
 Aquilo foi bem rápido e seguro, já que, como vacinas não são mais necessárias, apenas um pequeno soro em conta-gotas já era o suficiente, após isso, Yuri chama alguns desses vulcânicos para ajudar ela e, com a força daqueles seres, ela consegue tirar do armazenamento uma máquina platônica de tecnologia própria da Tokawa Foundation, que é um computador de tecnologia espacial.
Yuri: Bem, esse aparelho parece algo mágico, mas é tecnologia suficiente para controlar o espaço, eu fiz isso para estudar a matéria, coisa complicada.
 Um dos vulcânicos discorda sobre ter sido tão complicado, ele chegava a compreender que podia mesmo ser possível um tipo de matéria tão pequeno que não poderia ser visto ou dividido, que para eles ainda era o átomo, mas para os humanos já tinha até partículas subquânticas não vistas antes do século 22, e também que grandes forças poderiam modelar esses "átomos" como se fosse apenas argila macroscópica. Então, Yuri e alguns dos monstros da Fundação testam uma parte da viagem planar desse computador platônico, como 13ª viagem após a invenção, e por isso eles não tinham muito medo.

> ???, plano astral.
 Eles estão numa parte do plano astral, a ascensão da mente, eles estão espectrais e incorpóreos como normalmente, mas o corpo deles estava seguro e estático na Terra, e eles viam um mundo inteiro coberto do que parecia água e areia dourada.
Yuri: Eu estive usando a tecnologia platônica, que estuda o espaço e o tempo, para conhecer o que se parecia metafísico, invisível aos sentidos normais, mas belo à mente. O rio limpava as emoções, vindas do fogo espiritual, um material que, quando muito elevado, começa a queimar a pessoa, e deixar cinzas, e a areia que estamos pisando é como a terra, mas para a alma.
Homo Drakul Intelectual: Isso... Isso é estranho, nunca achei que isso fosse possível, é como se... fosse uma área do mundo espiritual que não conhecíamos. A gente não sabia o suficiente sobre o mundo físico, mas nem o mundo espiritual a gente imaginava que teria mais do que algo onde a Morte reinava, ou que seres corajosos poderiam conhecer em vida.
Yuri: Bem... Tem mais algo que eu quero apresentar.
 Yuri juntava parte da água espiritual, que tinha um brilho azul-calcinha, com a areia espiritual, e então, formava algo como argila, prateada, de brilhos leves, em grãos secos da areia não dissolvida, mas com uma massa bem definida.
Yuri: Nós podemos juntar o que já existe, para assim, formarmos uma nova coisa, uma coisa que é capaz de fazer algo a mais, ou pelo menos, algo diferente.
Homo Drakul Intelectual: O que seria isso?
Yuri: Isso é uma argila espiritual, ou argila alquímica, ela é pouco utilizada pelos nativos desse plano do universo, mas ela pode ser usada para controlar uma parte da realidade. A argila pode ser uma esfera, um diamante, um anel, uma lâmina, um frasco. Essa argila é apenas terra nesse mundo, mas quando vamos com isso à Terra...

> Osakira, Japão.
 Yuri se transporta, junto com a pedra de argila espiritual e as pessoas que estavam a acompanhando, para o mundo terreno. A argila se transformou em uma esmeralda brilhante com efeito mágico.
Yuri: Bem... pode ficar com esse material, considere isso um presente.
Homo Drakul Intelectual: Espera, sério?
Yuri: Sim, vocês foram pessoas realmente boas nesse primeiro encontro, eu estive coletando vários desses materiais para minhas pesquisas de alquimia e transmutação, elas não valem o mesmo pra mim, mas posso entregar mais para vocês.
Homo Drakul Intelectual: Oh... Sim... Obrigado, obrigado.

Continua>>>

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