Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

14/10/2022

Projeto Dream, episódio 57

> 24/05/2255; ???, planeta Xirim; Universo 255-P
 No cálice, Fusan, aquele que renasce, aquele que foi morto pelo dragão de água e sal de Karyu, renasceu no mesmo dia, e claro, o seu renascimento, além de ter vários prejuízos para os seres próximos de seu novo corpo, também leva tempo, e ele não tem como escolher em qual família renascer. Para o seu azar, ele renasceu numa família de xirimpianos, no planeta Shrim (ou Xirim em línguas latinas), uma raça cujo planeta natal tem esse nome pela maior parte de suas espécies, incluindo as mais fortes e mais inteligentes, serem parecidos com camarões, cada cor é uma etnia, e quanto maior sua carcaça, mais forte, e quanto maiores suas antenas, mais inteligentes, e eles têm uma sociedade bem rudimentar, em progresso, e os humanos só visitam por fins comerciais ou para impedir grandes guerras, e por isso, pelo baixíssimo desenvolvimento no planeta de nível 0,4 de energia, com contato mínimo com civilizações de tecnologias melhores, ele se via perdido até crescer e renascer com um corpo mágico.

 Ele nasceu como um xirimpiano de carapaça rosada, patas vermelhas e antenas longas, um menino inteligente, de nome X'lem Palim Palapar, era para ser um menino dos sonhos, genial, com grande espírito esportivo, mas a mãe dessa carne xirimpiana, X'lari Palim Tarizi, morreu com os ovos ainda dentro de sua barriga, um caso raríssimo de morte durante o parto, e o pai, se vendo sem escolhas, se ausentou.
 X'lem cresceu burro, irritado, grosseiro e briguento no orfanato, e quando chegou a um equivalente a 20 anos, ele eclodiu o corpo amadurecido de Fusan Sanguinaris, em meio ao público, ele, com seu poder, conjurou uma magia de sangue para se teletransportar, e depois de entrar, ele volta para a instalação da Société de L'ombre.

> Bliber do Cais de Pedra, planeta Krippa.
 Charles e Dragondorf têm uma viagem particular em Krippa, para Dragondorf mostrar-lhe mais lugares exóticos de origem inumana, mas cuja relação com a G.A.H. possibilita o acesso turístico ao lugar. O Cais de Pedra é uma larga cadeia montanhosa com longas estações chuvosas, e invernos de chuva líquida, cidades grandes que aproveitam das rochas locais, a atividade vulcânica é pouca, mas há áreas quentes o suficiente para aquecer grandes fontes terminais.
 A arquitetura vista de cima parecem várias rochas amontoadas uma sobre a outra ou pequenos estalagmites de areia molhada, mas em sua totalidade são grandes estruturas de heptâmetros de altura, e hectares de área, sempre com mais de 2 andares, construídos em concreto refinado das montanhas de cálcio do Cais de Pedra.
 Eles curtem um banho quente naquelas montanhas, afinal, as fontes termais de lá são ótimas, e várias criaturas de lá tomam banho lá nos dias sextos, de um fim de semana de dia único, eles não trabalham lá, então, considerando o dia que chegaram, era como se fosse o dia terceiro, e eles ficam descansando lá sozinhos, conversando.
Dragondorf: Sabe, foi até algo engraçado aquela luta, eu virando mulher, você tentando me defender de algo que eu podia perfeitamente parar sozinho... Até o John Parker sendo alguém legal com aquela garotinha, e...
Charles: Você veio aqui pra fazer o que? Tomar banho? A gente podia tomar banho em qualquer outro lugar.
Dragondorf: Não é só pelo banho, garoto, você viajou muito pouco pelo espaço em comparação aos outros com quem trabalho, você até sabe os vocabulários antropostelares, sabe inglês estereano e língua flamígera, mas entrou numa baita cilada porque confiou num alien só porque era bonito pra você,
Charles: Ué, mas o que isso tem a ver com o banho de fonte?
Dragondorf: Simples, só porque aqui perto tem um cara de quem sou amigo.
 Ali, a 300 metros de distância, 70° ao Norte, com eles virados ao Oeste, há um observatório onde trabalham alguns aviúnos endêmicos daquele planeta, eles têm narizes pontudos ao invés de um bico que é a boca e o nariz num mesmo órgão, e além das penas nos braços em formato de asa, tem também asas nas pernas, como os Changyuraptors (uma espécie de dinossauro aviário cujas patas traseiras também são asas). Esse que é melhor amigo de Dragondorf é um dos trabalhadores da fábrica, o Carlis Chalér.
 Eles se arrumam, se vestem e, viajando para a torre, eles conversam com Carlis Chalér aceita a conversa com os dois que o Dragondorf tava precisando muito das informações.
Dragondorf: Aí, você conhece as ervas de Baluzar e os cogumelos lunares?
Carlis: Claro que conheço, e tem unidades bem abundantes de erva Baluzar lá no hemisfério Sul. Você tá com saudade de quando a gente se chapava com essas ervinhas? Rararara...
Dragondorf: Ah, não é por isso, é que eu tô precisando fazer remédios e calaboquina é cara pra caramba.
Carlis: Você vai fazer calaboquina?
 Carlis e os outros aviúnos do observatório riam muito daquilo, foi inesperado, ele não sabia que o Dragondorf ainda era bom com química e horticultura, mas Charles resolve defender o Dragondorf de novo.
Charles: Ah, é? Vocês duvidam disso porque não sabem fazer a anos e duvidam de quem sabe!
Dragondorf: Charles, não faz cena.
Aviúna 1: Quem é esse? O seu escravo?
 O pessoal ria, e Dragondorf ficava mais preocupado.
Dragondorf: Charles... caia fora.
Charles: Mas eu-
Dragondorf: CAIA FOOORAAAA!!
 Junto da voz, saía do Dragondorf um grunhido de jacaré, as luzes travavam de funcionar, o braço robótico esquerdo do Charles começava a travar e se mexer histericamente, como uma confusão, e alguns dos aviúnos magos do local, que não incluía Carlis, viam uma luz dourada suja como um lápis amarelo depois de passar em marcas pretas de grafite escuro (e isso não é uma referência ao erro que fiz de passar uma cor preta por cima do "By Any Means Neccesary" da camiseta do Charles).
Carlis: Bem... Você quis mesmo as ervas? Bem, tem várias nas Montanhas do Sol, elas são ilegais porque aqui nesse planeta ninguém conhece do uso da calaboquina para remédios de câncer, diabetes e doenças cerebrais. A propósito, você tá precisando curar alguém com esses problemas?
Dragondorf: Para falar a verdade, tenho umas companheiras que precisam disso, e os cogumelos lunares são úteis para remover os venenos na hora de ebulir e destilar.
Carlis: Certo...

Continua>>>

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