Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

21/10/2022

As Aventuras de Tifanny e Naej, Vol. 3

> 09/06/2255; espaço sideral; Universo 255-P
Tifanny: Já parou para pensar que, quando você tem capacidade de questionar a sua existência, você paradoxalmente se mostra ser um ser que existe?
Alyx: Explica melhor, miga...
Tifanny: Basicamente, quando você não existe ou está vivendo numa simulação, qualquer força maior te bloqueia de ter capacidades de questionamento, falsamente convencendo que você está de fato existindo.
Naej: Basicamente, é que nem uma democracia cósmica que você não precisa votar para alguém te liderar, porque não temos líderes cósmicos.
Alyx: Acho que dá pra entender... René Descartes e Karl Popper finalmente se conectam.
 Alyx sorri para os três, embora não dê para ver porque ele é todo transparente, mas mesmo assim, eles ignoram o resto da conversa para curtir o sol duplo do planeta Talbelar, um planeta quente de solo gelado e atmosfera rasa, aquilo era bem arriscado para humanos comuns, mas pessoas do espaço costumam visitar esses tipos de lugares por passeio.

 Depois de completarem uma hora por lá, eles se arrumam e vão para outro lugar para viajar, e reorganizando sua nave espacial, eles três vão para um restaurante no espaço, que diferente da maioria das instalações nessas civilizações vialacteanas, fora dos planetas, aquele lugar não tinha a forma de uma estação anelar, e sim como se fosse uma ilha metálica, e almoçando lá, eles descobrem diferentes pratos de culturas alienígenas e terrestres misturadas, e o que eles escolhem são:
  • 3 pratos de Macarrão al dente com polvos batattianos;
  • 1 cappuccino de barsiblam com mentas marcianas;
  • 2 vitaminas de banana mutante de Kepler-22b;
 Os três comiam macarrão com tentáculos de polvo (tentáculos esses que pareciam muito com algumas comidas de Ben 10), mas só a Tifanny escolheu o cappuccino de barsiblam com menta, e claro, a refeição durou menos de 1 minuto porque os três comiam muito rápido. Algo estranho sobre como o Alyx come, é que a comida, não sendo transparente, é vista sendo mastigada e engolida chegar no final do esôfago, em que a comida desaparece por completo antes mesmo de aparecer no estômago. Depois disso, eles comem pães de Kalu, uma espécie de pães doces parecidos com sonhos ou donuts americanas, mas de um sabor meio ácido, mas agridoce o suficiente para lembrar vagamente chocolate.
Tifanny (ainda comendo): Nossa, que estranho, que sabor é esse?
Alyx (também de boca cheia): Parece chocolate com limão. É...
Naej: *gulp* É chocolate rubi.
Tifanny e Alyx: Humm?
Naej: O quarto tipo de chocolate, que ao invés de fermentarem o cacau eles o misturam com ácido cítrico, o que substitui a acidez da fermentação normal. Fora isso, o cacau desse chocolate já é naturalmente rosa.
Alyx: Genti, isso é maravilhoso.
Naej: O sabor do chocolate ou a curiosidade?
Alyx: Não sei, Petite, acho que os dois.
Tifanny: Esses doces parecem bons mesmo, vou fazer um check-in.
 É claro, a Tifanny anota o wi-fi daquele bar espacial com o seu tamafone, e claro, Alyx estranhava aquele telefone, mas a própria Tifanny explica, enquanto isso Naej se distrai e sai da mesa pra interagir com um trem da alegria que tinha no bar, e quando Tifanny percebe que o Naej não estava mais ali, já era tarde. Tifanny e Alyx saem de suas cadeiras e vão à busca, interrogando cada um do pessoal sobre o suposto sumiço dele. Alyx interagiu com 17 seres (10 masculinos, 5 femininos e 2 de gêneros que ele nem sabia que existiam para aqueles seres), e Tifanny conversa com 21 pessoas (19 delas sendo mulheres e 2 sendo homens), nenhum de espécie humana (ou pelo menos não da espécie terrestre).
 Alyx, cansado, vai para algum banheiro ou o que seja que tenha de parecido com um banheiro naquele bar galáctico, e em um corredor que brilhava em azul bem mais do que as outras salas, ele se depara com duas portas: uma sinalizada por uma plantinha crescendo à esquerda; e a segunda sinalizada por três gotas. As duas tinham 3 símbolos extras nas beiradas, mas aquilo não fazia sentido, para eles parecia bichação.
Alyx: Okai? Vou esperar saírem para entender o que são esses...
 Saía da porta esquerda um homem batattiano, mas pela fisiologia dos batattianos, reconhecer um macho ou fêmea pelo corpo era mais difícil do que identificar um macho ou fêmea entre besouros.
Alyx: Signos? Okai, eu vou esperar o segundo, hehe...
 Dessa vez saía da porta esquerda uma mulher Pimpu, e ele desiste e, chutando, ele entra na porta esquerda. Ele entrava lá, e via que não tinha mictórios, então ele pensa se aquele banheiro era inclusivo ou simplesmente as pessoas usam mais as privadas para urinar, mas pensando nisso, ele fala:
Alyx: Caramba, imagina o cheiro de urina daqui! Espera, pensando bem, aqui tá bem cheiroso...
 Mulheres de diferentes espécies começam a perceber que a "gargantilha voadora" não era só uma alucinação, ou uma pareidolia aleatória, era mesmo alguém invisível de roupa. Aquelas mulheres, de diferentes aparências, a maioria humanoide, ficavam bravas em saber que tinha uma unidade masculina ali.
Mulher 1: Eu sabia.
Mulher 2: Lá vem um vagabundo invisível se aproveitar da sua transparência pra ver mulher, é um pervertido.
Mulher 3: Se fosse na Terra isso teria morte.
Mulher 4: Não acho que teria muito por um homem aqui- oh, liguei a visão infravermelho e entendi tudo.
Mulher 5: Peguem ele!
 Alyx saía dali e, quando ele tomba com alguém muito menor que ele, que coincidentemente se abaixa, ele tropeça e some para aquelas meninas, que desistem de encontrar, já que a pessoa agora sumiu. Agora o garoto invisível saía furtivamente dali, indo de encontro com a Tifanny.
Alyx: Você já se encontrou com o Petite?
Tifanny: Primeiro, pare de chamar ele de "Petite", ele é o apelido carinhoso de namorado que fiz pra ele, e segundo, não, não achei o Petit-
Alyx: Espera, Petite não é o nome verdadeiro dele!?
Tifanny: Ué, por que seria?
Alyx: Sempre ouvi você chamando ele assim, então achei que era esse o nome dele.
Tifanny: Todo mundo que sabe o nome dele chama de Naej, e nem eu fico chamando ele de Petite.
Alyx: Ai, droga... Aliás...
Naej: WUUUUH!!
 Naej estava curtindo dançando numa mesa, remexendo seus braços em movimentos retos e rápidos, com varetas, cinto e ombreiras fluorescentes de brilho elétrico e metálico em diferentes cores, algumas nem sendo registradas na Terra (exceto em faculdades grandes como Fatec e Harvard), assoprando um apito de sons bizarros e com um óculos escuro que mudava a cor de seu brilho. Tifanny foi logo abraçar ele.
Tifanny: Oh, Naej! Eu tava com tanta saudad-
Naej: Não me toca não, esses trecos que tão em mim são mais radioativos que plutônio!
Tifanny: Ergh! *solta ele* Como você tá vivo com essas merdes?
Naej: Ué? Meu corpo já nem é mais físico que nem antes, eu sou só fogo, e as partes que se veste não matam, olha só, só é tóxico se tocar nessas partes que brilham. Legal, né?
Tifanny: Cara, você é muito louco!
 E os dois dançavam agora juntos, Naej ainda soprava o apito que fazia sons de dubsteps e Tifanny cantava tudo que vinha em mente.
Tifanny (cantando freneticamente): Aaaah, mexe, remexe e arrebenta, mexe, remexe e arrebenta, ele é o Naej, o rei do Banga Changa, ele dança que nem o Terrence Crews, e apita Skrillex, HUH! Batatas, peixes, caixas, Plumbus, PC da Positivo! Mexe, remexe e arrebenta! Aaaah, liga botão, desliga botão, liga botão, dá um mortal de costas, liga botão, desliga botão...
 Naej não aguentava, e ria, e cospe o apito fora.
Naej: Tava boa quando você tava falando "liga botão, desliga botão", mas mortal de costas? What da fuck, essa me pegou!
 Enquanto isso, um agente infiltrado, no caso, um cão estereano de terno multicolorido e com uma espécie de óculos tecnológico com mecanismos avançados, substitutos fáceis de celulares e câmeras, além de perfeitamente camuflado como um óculos comum, esse está se infiltrando no bar, à procura de um procurado que descobriram que se instalava aí. O agente infiltrado ia investigando por aí e perguntando para o bartender enquanto bebe um Soldado de Aldebarã (uma bebida alcoólica laranja à base de frutas nativas da constelação de Touro) batido, e ele descobre onde está o bandido, aquela bebida era apenas uma distração, sabendo que ele poderia se esconder em um lugar agitado com um detetive supostamente com a guarda baixa.
O agente: Eu acho que sei onde é.
 E claro, ele tava sendo visto por boa parte dos inquilinos do bar espacial, e a pessoa procurada ali no meio se revela ser uma entidade semelhante a um inseto extremamente híbrido, de exoesqueletos pretos e olhos que brilhavam dourado, e a criatura falava em uma língua anormal logo antes do cão estereano destruir a criatura com sua pata sônica, uma explosão, um estrondo, um susto, as pessoas se apavoram com a situação.
 Mas, com uma espécie de pistola da amnésia, o agente consegue apagar as memórias do ocorrido, e envia alguns operadores para limparem a área. Tifanny, Naej e Alyx vão embora sem entender nada.

Fim!

Nenhum comentário:

Postar um comentário