Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

13/10/2022

Crônicas do Norte

> 10/10/0314; terras gélidas, Europa; Multiverso.
 Uma história que se repete na Europa Terrestre de grande parte dos universos paralelos começa com uma tribo de humanos guerreiros, com alta ligação espiritual com os animais, principalmente os lobos, aqueles animais, parecem cães, porém bravos e fortes por padrão, e sempre amam uma companhia. A família Svetta viajava ao Norte em busca de uma aparente terra prometida, um lugar onde o inverno era eterno, e por isso terão guerreiros fortes.
 Os Svetta eram uma etnia única de humanos, não tão única ao ponto de ser uma espécie separada, como os vulcânicos (Homo Drakul), eles são caracterizados por sua pele clara, áspera como licha, mas bela como peles lisas e cuidadas, e eles têm barbas, cabelos e pelos corporais pretos, lisos, muito grossos, e eles são sensíveis à luz, sempre dormindo no dia. 
 O grupo era liderado por Durin Svetta, um homem direito, forte, de barbas longas, e das maiores estaturas de sua época, um marco de 1,75m, realmente muito grande, e tinha uma espada perfeitamente prateada, mais dura do que o aço, capaz de cortar diamante, e conduzia uma luz imensurável. E seus filhos eram Sven (o primogênito, visto pelos Svetta como uma vergonha por renegar sua família), Bjorn (o mais forte e o mais corajoso, capaz de esmagar rochas com a força das mãos e tendo machados de Aço de Damasco que cortam outras lâminas de aços mais fracos), Nadiavera (a filha mais velha, que amava os animais, principalmente seu lobo de estimação Lobnir), e Zonla (o casula, uma criança muito pequena protegida por Honðr/Houndur, um lobo cego e muito inteligente).


> 25/04/0315
 Esse clã, com Durin, sua esposa - Tarinder Svetta -, Bjorn, Nadiavera, Zonla e outros parentes e seus animais de estimação (lobos, renas russas, raposas e um urso chamado Draaug) se encontraram com criaturas anormais no Norte, próximo da onde atualmente é a Ucrânia, lideradas por uma grande massa de carne semelhante a um observatório, chamada normalmente de Torre Viva ou, entre suas variações subterrâneas, Abismo Vivo, e junto daquela coisa, haviam vampiros cruéis, porém, diferente da maioria que surgiram depois do século XV, eles são todos fortes, de corpo alto e puramente humanos, férteis, capazes de se reproduzir em massa e ainda assim terem como alimentar suas crias.
 Eles tiveram uma luta violenta, sanguinária, sem vencedores, que mais da metade dos Svetta foram abatidos, enquanto só 20% dos vampiros foram feridos antes de Bjorn chegar à torre viva, sendo que ele foi o único com tamanha capacidade.

> 26/04/0315
 Bjorn foi capturado, restou uma minoria bem pequena da família Svetta, incluindo o núcleo de Durin que restou, e falando no Durin, o próprio tentou assumir a desesperança que sentiu em se deparar com aquelas criaturas.
Durin: Não podemos mais avançar.
Dusha: O que? Você não é mais um homem?
Durin: Não, nós não podemos avançar algo que nem o mais forte dos nossos homens pode abater, aquelas feras correm mais do que os lobos, matam mais do que um urso, e as forças das trevas eram tantas que nenhuma planta crescia próxima daquelas aberrações, e o dia virava noite.
Mielozs: Isso não faz o menor sentido, nós domamos criaturas como meros escravos, e...
Durin: Cale-se, os animais não são escravos, eles são parentes, tão valiosos quanto os humanos que nos acompanham e nos querem. Nenhum homem enfrenta tanto perigo sem um descanso.
Niekor: Pois você verá o seu único descanso que mereces após ter desistido de lutar pelo Norte, um descanso que nunca mais irá acordar.
 Niekor se levantava e prepara sua lança, e avança contra Durin, este desvia com facilidade, rolando para a esquerda dele, ou a direita de Niekor, e em seguida, Durin chuta a barriga do seu primo com sua perna direita, um gancho de esquerda e outro de direita, ambos nas laterais do rosto, sendo o primeiro que nocauteia seu primo Niekor, e o segundo que o derruba de uma vez.
Durin: Se você fosse mesmo um guerreiro digno, você pensaria um tempo a mais antes de desafiar o patriarca.
 Aquilo impressionava Durin, e aparentemente restaurava a honra dele com sabedoria, Mielozs, não confiando em seu primo de segundo grau, e vendo seu tio apanhando de forma tão vergonhosa, decide confrontá-lo também, dessa vez usando um dos machados de Bjorn que ainda resta, e Durin, é claro, agarra pelo cabo com sua mão direita.
Durin: Você é ótimo, guri, agressivo igual ao seu tio, e ágil como nosso avô, mas se você lutasse corretamente, você não deveria bater o machado como se ponta do cabo fosse o que machucasse.
 Durin toma o machado, e corta a mão direita de Mielozs, que se via abismado com tamanha barbaridade, enquanto os outros parentes estavam assustados.
Durin: Nenhuma arma de meus filhos deveria ser usada contra mim, assim como nunca virei minha lâmina de prata contra meus pais e avós. Qualquer destronamento é um pecado sem tamanho, descansam, e preparam suas armas, nós teremos nossa vingança!

> 28/04/0315
 Bjorn foi digerido e machucado muito mais do que aguentaria em sua vida, e seu segundo machado foi usado para cortar sua perna como um salame conservado, enquanto ele se via em uma sala toda vermelha, amarrado em uma mesa que parecia de pedra, mas era de ossos, com os tendões daquela torre, com algo que parecia apenas uma massa desconfortávelmente esponjosa na boca, que ele não conseguia apenas cuspir fora.
 Os Svetta conseguem uma investida, aproveitando-se dos vampiros estarem se alimentando e alimentando as crias ao invés de proteger sua torre viva, para também massacrar as criaturas, e eles resgatam Bjorn, que não admite ter sido pego de uma forma tão covarde, e assim, ele se desfaz de sua vida, abrindo seu peito com um machado e se finalizando com a espada de Durin.
 Durin estava assustado com aquela atitude de seu filho mais valente, provando que as criaturas eram realmente atrozes, e Durin, irritado, se prepara para uma última luta contra os vampiros, e claro, sem vencedores, e só Durin sobreviveu, com sua espada, que brilhava como mythril, agora está suja, escura, fosca como carvão vegetal, e devido ao sangue ácido dos vampiros, a comparação se aplicava também à sua cor.
 Depois disso, Durin lançou sua espada ao mar, e abandonou sua honra, descobrindo que os deuses o abandonaram.

Fim!

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