Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

31/10/2022

Projeto Dream, episódio 65

> 14/08/2255; Círculo de Fogo, Oceano Pacífico; Universo 255-P
 No Círculo de Fogo do Pacífico, há uma grande variedade de tribos de uma mesma raça de humanos que se separaram dos homo sapiens na evolução, vivendo para o mais puro calor do Sol e pela secura dos vulcões, embora ainda possam nadar nos mares para pescar. Eles são fortes como os neandertais já foram, e inteligentes como humanos de mente saudável e treinada costumam ser, e não veem os humanos como parentes e muito menos como potenciais colegas, algumas tribos, de algumas ilhas, só veem humanos como inimigos.

 O nome científico, que é mais usado que o nome convencional (Kazabito, traduzido do japonês para apenas Povo Vulcânico ou Humanos Vulcânicos, ou Tansalamdeul, o Povo de Carbono na língua coreana), vem de Drakul, o título usado por Vlad III que deu origem ao nome Dracula, especificamente pela associação deles a dragões, outro tipo de seres mágicos que viviam no mar, a associação veio, etimologicamente, de lendas asiáticas de que esses seres são filhos de humanas com dragões, gerando humanos mágicos de pele negra-melana com cabelos prateados. À distância, humanos descobriram, além do mero fato deles terem civilizações, com armas, técnicas de pesca e navegação rápidas e simples e comunicação baseada em letras em forma de desenhos e fonemas rebuscados com sotaque com vozes graves e tons lentos e precisos.
 Eles estiveram distantes dos humanos até que alguns dos intelectuais daquela civilização decidiram viajar para fora de suas ilhas, algo que, ao ponto de vista de qualquer humano que ainda lembra de seus traumas com colônias, que vai desde outros povos terrestres a também alguns dos planetas na galáxia, é uma baita missão suicida, já que além do misticismo que ainda envolve aquelas pessoas, também que mesmo sem violência entre as pessoas eles iriam morrer por doenças, mas, não sabendo disso, arriscaram.

> Albuquerque, Novo México.
 Tifanny está trabalhando com os equipamentos do Programa Fênix na polícia normalmente enquanto Naej esteve fazendo um bico muito rápido em uma oficina para conseguir um dinheiro extra, já que houve uma queda nos commissions dele e ele precisa compensar com alguma coisa. Tinha uma vaga aberta e aquela oficina não tinha robôs para trabalhar na área.
Mecânico: Po, eu falei que não pode ter menor de 16 anos!
Naej: 24 anos e ex-mercenário.
 Naej mostra a identidade dele.
Naej: Olha, isso já tá irritante.
Mecânico: Pô, não faça isso, tem pouca gente aqui, minha família não tá trabalhando e não tenho robô, cara, dá uma ajuda aí.
Naej: Direitos trabalhistas, me respeita senão você se ferra.
Mecânico: Tá bom, tá bom!
 Então Naej ajusta o currículo e consegue o emprego. Enquanto isso, um mercenário que está carregando uma foto revelada do Naej está indo atrás do próprio para poder eliminá-lo, por planos da Gray Flay, já que o líder não esqueceu do ocorrido e, antes de começar seu plano, ele precisa tirar o Naej e outros membros da "associação" dele do caminho. Naej esteve esperando clientes chegarem, e claro, o mercenário - um humano com roupas cinzentas, cabelos pretos longos e botas longas - aparecia para o Naej, com a foto na frente do Naej original.
Mercenário: Olá... Naej.
Naej: Oi, cara, posso te ajudar?
Mercenário: Sim, e... obrigado.
Naej: Como as-
 Naej sentia vários cortes em seu corpo, incluindo na sua cabeça, e saía aquele sangue flamejante do seu corpo transformado em fogo, e ele acaba todo ferrado. O mecânico tenta socorrer o Naej ao ouvir um alarme de assalto mas vê o mercenário, que claro, vai logo golpear os olhos do cara e ir embora para não ter testemunhas. Duas viaturas e uma ambulância chegam à oficina e socorrem eles. Naej tinha se regenerado rápido, enquanto o mecânico da oficina precisava de um transplante de olhos, que o hospital conseguiu fazer olhos sintéticos e protéticos bem eficientes, com uma gelatina orgânica com espaço para veias, nervos e líquido amniótico, e foram milimetricamente encaixados, enquanto os cortes dele foram cicatrizados eletronicamente.
Mecânico: Caramba, o que aconteceu?
Enfermeira robô: Você foi medicado antes que algo pior ocorresse, não precisamos de muito. O seu colega de trabalho ajudou com o pagamento.
Naej: Eu paguei por você, considere isso como um pedido de desculpas. Enfim, aquele cara tem mais a ver comigo do que com você, então vou ter que ir.
 Naej ia sair da sala, mas Tifanny aparece lá e abraça Naej.
Tifanny: Naej, Naej, Petitezinho! Você tá bem!
Naej: Sim, eu tô bem, relaxa, mas bem, a gente precisa ir atrás do cara que tentou nos matar.
Tifanny: Certo! Vocês lembram como ele era?
Naej: Deixa eu ler o roteiro, rapidão, lá tem uma descrição dele.
Tifanny: Isso não é trapaça? Sei lá, não era pra investigar isso?
Naej: Bem, quanto mais enrola, pior o roteiro fica, né? Enfim, ele se vestia de cinza, tinha cabelo de metaleiro vintage e um par de botas cano-longo.
Tifanny: Algo no rosto dele?
Naej: Sim, tinha nariz de Felipe Catanhari, barba de PC Sigueira e olhos de Marcos Coelho do Caracol Raivoso.
Tifanny: Puta vida, Naej!
 Naej ria, ele é norteamericano, mas como o blog é brasileiro valeu a pena a piada. Enfim, Tifanny também leva o mecânico pra oficina que ele mora e, aproveitando isso, ela e Naej procuram alguma câmera e televisões para conseguirem uma gravação, e além dos vídeos de diferentes cantos, tinha três com pistas bem simples.
- a primeira em vídeo em ângulo diagonal de cima para baixo, direcionado para o portão da oficina, que mostra bem como o mercenário saiu.
- a segunda, também em vídeo, e que, por ser de fora, mostra para onde o homem foi.
- uma em áudio que, pelo que o mercenário disse sobre o Naej, só mostra que tem algo a ver com o próprio baixinho.
 Com as informações, é questão de tempo identificar a onde esse cara foi parar, e descobrem que, enquanto eles estiveram investigando, o mercenário misterioso já tinha saído da cidade de Albuquerque, indo para uma cidade da Novíssima Iorque chamada Morningstar, uma cidade bem suja e cheia de comércio ilegal. Theon ouve falar das notícias e tenta convidar Dragom para ajudar na investigação junto com ele, o mandisisto cozinheiro recusa a ideia, e então Theon só pede um hambúrguer e um pacote de batatas fritas à tinta de lula para a viagem, e promete ligar para ele para dizer que estará bem.

> Osakira, Japão.
 Yuri e Darkstar têm um encontro com uma embarcação de vulcânicos que parecia ter uma interação pacífica, não por causa de ter humanos e monstros de mente aberta na área, mas sim porque a tecnologia agilizava a tradução entre as linguagens, e Yuri, é claro, faz um rápido exame de sangue com duas daquelas pessoas das ilhas (um homem e uma mulher da espécie) para pesquisar mais o DNA deles, e veem que eles tinham um DNA quase perfeitamente humano, com poucas mutações que distanciaram eles na evolução devido ao longo isolamento deles em um único ambiente. Então, ela prepara uma espécie de vacina para os vulcânicos poderem durar mais tempo por lá, já que eles nunca se expuseram a tantas doenças quanto outros povos já passaram.
 Aquilo foi bem rápido e seguro, já que, como vacinas não são mais necessárias, apenas um pequeno soro em conta-gotas já era o suficiente, após isso, Yuri chama alguns desses vulcânicos para ajudar ela e, com a força daqueles seres, ela consegue tirar do armazenamento uma máquina platônica de tecnologia própria da Tokawa Foundation, que é um computador de tecnologia espacial.
Yuri: Bem, esse aparelho parece algo mágico, mas é tecnologia suficiente para controlar o espaço, eu fiz isso para estudar a matéria, coisa complicada.
 Um dos vulcânicos discorda sobre ter sido tão complicado, ele chegava a compreender que podia mesmo ser possível um tipo de matéria tão pequeno que não poderia ser visto ou dividido, que para eles ainda era o átomo, mas para os humanos já tinha até partículas subquânticas não vistas antes do século 22, e também que grandes forças poderiam modelar esses "átomos" como se fosse apenas argila macroscópica. Então, Yuri e alguns dos monstros da Fundação testam uma parte da viagem planar desse computador platônico, como 13ª viagem após a invenção, e por isso eles não tinham muito medo.

> ???, plano astral.
 Eles estão numa parte do plano astral, a ascensão da mente, eles estão espectrais e incorpóreos como normalmente, mas o corpo deles estava seguro e estático na Terra, e eles viam um mundo inteiro coberto do que parecia água e areia dourada.
Yuri: Eu estive usando a tecnologia platônica, que estuda o espaço e o tempo, para conhecer o que se parecia metafísico, invisível aos sentidos normais, mas belo à mente. O rio limpava as emoções, vindas do fogo espiritual, um material que, quando muito elevado, começa a queimar a pessoa, e deixar cinzas, e a areia que estamos pisando é como a terra, mas para a alma.
Homo Drakul Intelectual: Isso... Isso é estranho, nunca achei que isso fosse possível, é como se... fosse uma área do mundo espiritual que não conhecíamos. A gente não sabia o suficiente sobre o mundo físico, mas nem o mundo espiritual a gente imaginava que teria mais do que algo onde a Morte reinava, ou que seres corajosos poderiam conhecer em vida.
Yuri: Bem... Tem mais algo que eu quero apresentar.
 Yuri juntava parte da água espiritual, que tinha um brilho azul-calcinha, com a areia espiritual, e então, formava algo como argila, prateada, de brilhos leves, em grãos secos da areia não dissolvida, mas com uma massa bem definida.
Yuri: Nós podemos juntar o que já existe, para assim, formarmos uma nova coisa, uma coisa que é capaz de fazer algo a mais, ou pelo menos, algo diferente.
Homo Drakul Intelectual: O que seria isso?
Yuri: Isso é uma argila espiritual, ou argila alquímica, ela é pouco utilizada pelos nativos desse plano do universo, mas ela pode ser usada para controlar uma parte da realidade. A argila pode ser uma esfera, um diamante, um anel, uma lâmina, um frasco. Essa argila é apenas terra nesse mundo, mas quando vamos com isso à Terra...

> Osakira, Japão.
 Yuri se transporta, junto com a pedra de argila espiritual e as pessoas que estavam a acompanhando, para o mundo terreno. A argila se transformou em uma esmeralda brilhante com efeito mágico.
Yuri: Bem... pode ficar com esse material, considere isso um presente.
Homo Drakul Intelectual: Espera, sério?
Yuri: Sim, vocês foram pessoas realmente boas nesse primeiro encontro, eu estive coletando vários desses materiais para minhas pesquisas de alquimia e transmutação, elas não valem o mesmo pra mim, mas posso entregar mais para vocês.
Homo Drakul Intelectual: Oh... Sim... Obrigado, obrigado.

Continua>>>

30/10/2022

Projeto Dream, episódio 64

> 09/08/2255; ???, plano etéreo; Universo 255-P
 Sozinho, em algo menor do que a escuridão, mas que não se parecia baixo na existência ao ponto de ser considerado Nulidade, Nulo Elementar, Força Elementar Nula ou Inexistência, e Hematon esteve lá, naquela dimensão, com PDK-7 e PlaCo em sua disposição, e uma mochila bem simples. Ele esteve num mundo com pouca Escuridão Pura, mas também pouquíssima criação suficiente para ser considerada dimensão, e lá tinha o deus que Hematon quis tanto interagir.
Hematon: Sabe... eu não sei quanto tempo eu passei por aqui, e nem quando eu irei sair, mas não sei se é muito, se eu passei tempo suficiente para ver o meu eu do futuro, que não é o agora declarado meu irmão, isso não importa, eu só preciso... progredir.
 Ele descia mais ainda na existência, e aparecia agora grandes olhos luminosos, Hematon tenta fazer sinais de que veio em paz, mas não adiantava, aqueles seres eram agressivos demais, e Hematon, sem escolhas, saca sua cimitarra de sangue, e lutava contra aqueles seres, mas em poder era como um navio francês antigo tentando lutar contra o Kraken, aqueles seres eram fortes, eram muitos, e eram parte daquele ser. Hematon cria de seu sangue uma Pedra de Sangue, uma pedra que, embora o nome, não era feita de sangue, mas tinha a forma de um cristal de ferro vermelho e enferrujado, e era feito com almas poderosas, uma versão muito inferior da Pedra Filosofal, e com isso, ele ilumina de forma tão abrupta que tornava todo o mal daquele mundo em luz e matéria, e ele caía, junto com suas máquinas platônicas, mas sem sua cimitarra - queimada naquele poder - e sua Pedra de Sangue - evaporada durante o uso -, em um chão de água sólida, não parecia gelo, mas era como se fosse uma grande gelatina de cor azul escuro do mar.
Hematon: Eu... Eu venci?
???: Muito obrigado.
Hematon: Você... Você me reconhece? Tio?
???: Me chame de... Senhor Daqui.
Hematon: Olha, Seu Daqui, eu vim aqui por uma pesquisa.
Sr. Daqui: Por que um ser tão simples iria usar tecnologia para ir atrás de um ser tão acima de você mesmo?
Hematon: Eu... eu conheci deuses muito poderosos e muito cruéis, a maioria sendo inimigos do meu pai, Amon, e...
Sr. Daqui: O que? Seu pai é Amon? HAHAHAHA!! E como você e sua prole chegaram longe ao ponto de irem mais longe no mundo etéreo?
Hematon: A resposta é mais simples, ele se esforçou, ele não se elevou à Quarta Dimensão, mas ele é um dos deuses mais poderosos que já conheci, e ele me ajudou a lutar contra um deus que está ainda mais abaixo na existência, e sabe, talvez...
Sr. Daqui: Chega! Só de você se curvar a Amon você não deveria estar aqui, não por aqui ser um lugar ruim para você, mas sim por você ser ruim para nós, eu irei te ensinar uma lição!
 Hematon sente um colapso espiritual muito estranho, mas devido ao que ele já foi capaz de fazer com seu espírito, junto com as proteções de Amon, ele jamais morreria dessa forma assim como outros seres, que seriam desintegrados da realidade com esse feito, restando somente suas almas danificadas, e as máquinas são destruídas, para que ele não voltasse mais. Era para o Senhor Daqui tirar o Hematon da causalidade, mas além de não poderem controlar mentalmente os seres já criados, os deuses também não podem desfazer nada antes delas terem surgido, o máximo que ele pôde fazer, era matar Hematon logo ali, com um raio cristalizado tão poderoso que não tinha mais defesas que lhes suportassem.

> dimensão dos monstros, plano etéreo/material.
 Hematon reencarna em um de seus clones, criado bem na hora, a partir de um selo de Amon duplo, conhecido como o símbolo Hematon atual, e ele anota tudo o que ele passou no caderno. O'Range estava lá observando o renascimento do Hematon e vai até ele, agora com o corpo completo, e conversa com ele.
O'Range: O que acabou de acontecer? Fiquei preocupado!
Hematon: Eu morri em outro canto do universo e a minha única forma de voltar foi por esse clone. Enfim, vou escrever tudo o que eu vi e passei nesse vazio exoversal interplanar para não perder nada disso, é precioso.
O'Range: Legal!
Hematon: Olha, vem comigo.
 Hematon veste apenas um traje de pressão, que não serve para ele se adequar bem, já que essa roupa não cobre as partes baixas - não como se isso importasse, já que os pelos dele são grandes o suficiente para cobrir -, mas deixava seu corpo quente e com o sangue bem acelerado para poder conduzir magia, e Hematon e 'Range descem a base para conferirem uns projetos de Piut'mvo, lá tinha um portal que os transporta diretamente para onde ele está trabalhando, e eles veem o Pyrman levando diferentes coisas para Piut'mvo, como metais radioativos enriquecidos, sapos elementares, um Patrono dos Oceanos em um aquário e uma máquina platônica.
Hematon: Pyrman!
Pyrman: Ah, oi, verdadeiro Hematon de agora.
Hematon: O que você tá fazendo aqui?
Pyrman: Eu tô fazendo uns projetos pra sua versão do futuro, ele tá fazendo tanta coisa.
Hematon: Qual é? Faz isso há quanto tempo?
Pyrman: Faço isso de semana em semana, e essa é a mais recente, valeu tudo, viu? Os projetos dele tão andando muito.
Hematon: Bom... vou lá conversar com ele, particular.
 Hematon realmente entra na base do Piut'mvo, e começa com um tapa na cabeça dele, entre os chifres de cima, e agarra o ombro da camisa dele.
Hematon: O que você pensa que tá fazendo, cara? Transformando o Pyrman num servo mágico pra deveres seus?
Piut'mvo: Para com isso!
 Piut'mvo empurra Hematon, se soltando e o afastando.
Piut'mvo: Ele ainda é um cara poderoso, seu idiota, você não faz a menor ideia do que ele já fez. Todos os equipamentos eu consegui essencialmente porque confio muito nele.
Hematon: Beleza, mas... Por que só ele?
Piut'mvo: Não foi só ele, tem mais gente nesse projeto, só você não viu, você sumiu, a gente pensou em te clonar, mas Pai Amon avisou que você ainda tava vivo, então eu improvisei esses "checkpoints" com seu selo e o que sobrou do seu DNA aqui.
Hematon: Espera, vocês tavam mesmo preocupados comigo?
Piut'mvo: Sim.
 Eles ficam se encarando por 28 segundos, até que Hematon resolve voltar pra sua torre. Enquanto ele esteve ausente, Piut'mvo, Fortrex, O'Range, Pyrman e Mandrião (um Pimpu que foi contratado do Complexo, de corpo todo negro, chama verde na cabeça e roupas azuis e brancas) estiveram cuidando da atual torre de pesquisas de Hematon e Piut'mvo para ter certeza de que informações sobre a magia universal, as máquinas platônicas e a Albegama não vazassem entre os monstros, nem mesmo entre outros tipos de entidades.
 Depois disso, Hematon usa a PlaCo para mais uma pesquisa, e vendo as pesquisas, ele se interessa em um reino de antimatéria encontrado no Vazio Multiversal, e ele planeja construir mais uma PDK-7, mas Fortrex interfere, puxando Hematon para o alto, e o afastando do aparelho.
Fortrex: Por que você tá querendo viajar mais? Você esqueceu o que é descansar? Porra, você sumiu por meses, não faz sentido, você tem que ficar! Você ficou sumido, por três, meses, terrestres! Você faz ideia do tanto de coisa que a gente fez porque você SUMIU, e ainda tinha todos os robôs desligados, os monstros tinham mais coisas pra fazer, e o Pai Amon fez boa parte do trabalho e mesmo assim se machucou por ter violado uma lei divina! Você pôs nosso papai em risco por esse seu desespero por pesquisa!
 Em sua última frase, Fortrex esmaga a PDK-7 enquanto levantava ainda mais o Hematon no ar, e ele joga aquele monte de metais, mesmo incluindo Rubimanto, para fora de uma janela, a estourando e fazendo os metais caírem.
Fortrex: Boa noite, irmão!
 Fortrex nocauteia Hematon, o arremessando no chão, e depois, ela o coloca como se ele só tivesse o achado já dormindo.

Continua???

Projeto Dream, episódio 63

> 10/08/2255; espaço sideral; Universo 255-P
 Haraniku ainda esteve no planeta reptiliano, antes para conhecer novos mundos que não estavam nos catálogos de viagem humanos, mas tinham menções dele e de vários outros no livro de magia da Sombra do Cavalo, mas no final ele descobre um grupo de contrabando com baterias com uma energia tão grande que Haraniku sentia como se fosse um universo inteiro dentro daquele planeta, aquilo não era normal, e ele tinha de pesquisar o que estava ocorrendo.
 Longos dias de viagem, e ele viu que os répteis estão usando a fonte dessa energia para construir a maior torre de transmissão daquele planeta, por onde eles poderão encontrar vida extraterrestre, afinal, comunicação é o recurso mais importante para uma civilização, pois com ela, os humanos puderam unir culturas e tecnologias, e com isso evoluíram em muito menos tempo, e sem ela, a humanidade seria extinta antes mesmo de criarem lanças.
 Haraniku aparecia em frente aos reptilianos, perguntando se tudo aquilo valerá a pena, considerando o poder daquela bateria, e eles começam conversando sobre o poder daquele equipamento, um dos répteis defende que, com tamanha energia, qualquer civilização poderá encontrar eles.
Haraniku: Isso parece uma boa ideia, mas... e se alguma civilização agressiva vier primeiro?
 O elfo que contrabandeou a bateria diz que isso não seria possível, porque, como os humanos estiveram investigando planetas fora da área chamada de "céu-da-terra-osfera" ou só "área do céu da Terra", eles poderão alcançar os reptilianos primeiro, e devido à busca dos humanos por espécies e povos para interagir e, assim, conseguirem mais benefícios, os únicos danos que os répteis sofrerão seria uma possível colonização, e por isso, os pesquisadores começam a se preocupar mais ainda, de perderem sua civilização para um império galáctico, e então, eles preparam drones para matar o elfo. O Olho de Medjed de Haraniku brilha assim como os olhos esticados dele, e com a moral falando mais alto que a maldição da sombra do Cavalante, ele solta o elfo daqueles robôs assassinos, e teleporta o garoto para uma área segura.
Haraniku: Sabe, não faz sentido salvar pessoas desconhecidas, mas considerando o que vocês fizeram, de comprarem um material tão poderoso assim, do tamanho de um Tic Tac e com energia de um universo material dentro de si, só para um rádio.
 Haraniku aparecia agora com a bateria universal, enquanto a torre de transmissão caía de forma lenta e torna, e esmagava os reptilianos, enquanto Haraniku desaparecia na poeira.

> templo da chave de prata, ???; Universo desconhecido.
 O Templo da Chave de Prata é um reino em um mundo desconhecido no espaço-tempo, composto em grande parte de antimatéria, o que se torna extremamente danoso a seres vivos normais, mas o Templo é relativamente normal, com estruturas barrocas de um metal similar ao ferro polido, porém infinitamente mais resistente e duradouro, chamado apenas de Tala, e esse metal é imune à antimatéria.
 Os habitantes são bruxos de um tempo esquecido, imemorial, que existiam enquanto os humanos ainda faziam cerveja de trigo, tinham linguagens em forma de rabiscos simples e no máximo dominaram o bronze e o ferro, eles possuem diferentes características, e somente 3 deles são de fato humanos, e a maioria são seres de origem cefalópode diferente daquela dos aliens cefalópodes de Andrômeda, com tentáculos vermelhos e rostos cobertos em seu traje, e seu líder é uma pequena massa de ureia sólida e gelatinosa, que pesa menos de 300 gramas e é pequeno o suficiente para caber em garrafas de vidro. Esse ser feito de massa de ureia é mais inteligente que todo tipo de ser inteligente no universo material, dispensando qualquer hipótese que envolva mitologia ou fé em seus princípios, embora que ele tenha nascido da alquimia, uma forma de magia.
 A magia, para aquele ser, não era uma força que dependia de imaginação para fazer sentido, e sim era algo racional e capaz de controlar o que a ciência não é capaz, e por isso, liderou, e influenciou, e chamou feiticeiros poderosos para realizar o seu maior plano. Ele e seus servos construíram um templo de matéria em um plano de antimatéria para que jamais pudessem ser perseguidos, e por um longo tempo estiveram por lá buscando por recursos para poderem iniciar a sua dominação.

> Albuquerque, Novo México.
 Tifanny e Naej entram na casa depois de uma repentina chuva em Albuquerque, os drones estavam em manutenção, então eles tiveram de ir pessoalmente ao hipermercado fazer compras, mas como estava chovendo, eles tiveram que ir correndo para o carro ao saírem com as compras, e depois acharem uma boa vaga no estacionamento do prédio, passando pela entrada de veículos, o Naej - o motorista por incrível que pareça - passando a mão esquerda dele para passar o chip que tem a identidade dele para assim conceber acesso ao estacionamento, e depois achar uma área que não tinha vaga exclusiva, e por fim, entrarem em uma sala e subir pelas escadas para passar pelo andar térreo, e depois pegar o elevador para o terceiro andar, onde fica o apartamento 89, e os dois tiram as capas e botas de chuva, e as roupas geladas.
 Naej separa as sacolas e as compras, e Tifanny organiza o sofá, a iluminação e o streaming, deixando acesa uma luz azul meio violeta que, em áreas mais claras, se reflete em vermelho vinho, e Tifanny toca para assistir a um seriado de espiões e investigação. E para comer, Naej deixou bem arrumadinho e quentinho uns burritos de cheddar, hambúrgueres simples - uma fatia de pão encima e outra embaixo normalmente, e uma carne de hambúrguer vegana com cheddar comum e ketchup marciano - e, pra beber, tinha um refrigerante chamado Markan Pa, com uma garrafa curvada da bebida em sabor melão, com tema de Star Wars, chamado apenas de "Markan Pa, sabor Star Wars", e umas latas de Tala Kola (uma divisão da Kuma Kola lá de Kepler 22b, é parecida com a Kuma Kola antiga em sabor) e nachos com guacamole fresquinhos. E assim estava pronta a Mega Noite de Sexta-Feira (Mega Friday Night) deles.

 Eles estavam assistindo ao seriado de boa até que uma pessoa bate na porta, aí a Buildy foi registrar a pessoa e percebe que é Hurliver Smith, um lobisomem pidão que costumava aparecer do nada nas portas de apartamento pedir alguma coisa.
Hurliver: Com licença...
Tifanny e Naej: Tô indo, tô indo!
 Os dois acabam atendendo o lobisomem e ele olhava pros dois, parado.
Hurliver: ... Sério que vão me deixar entrar?
Naej: Sim? Por que?
Tifanny: Bem, a gente não tem muito o que perder e não compensar.
Hurliver: Ah, que bom...
Tifanny: Só não se aprove-
Hurliver: Cês têm xarope pra tosse?
Tifanny: Hã? Bem...
Naej: Vou ver se tem.
 Naej pega o xarope e Hurliver aceita.
Hurliver: Bem... O que vocês tão fazendo?
Tifanny: É a nossa Mega Friday Night, a gente começou a tirar uma noite toda de Sexta-Feira pra descansar e comer muito.
Hurliver: Posso ver o que vocês têm?
Tifanny: Olha... pode.
Naej: Mas se não gostar não esculacha.
 Eles até deixam o moço entrar, ele olha ao redor, escuta alguns advogados falando no streaming da TV, e gostava do cheiro de diferentes massas com carne, e ele só pega um burrito e uma lata de Tala Kola, e ele se alimentava normalmente.
Hurliver (com a boca levemente cheia): Tem gosto de... *gulp* *nham nham* Tem gosto de sanduíche de pão de forma e... *slurp gulp gulp* Kuma Kola com um pouquinho de álcool. Posso ficar mais um tempo?
Tifanny: Olha, antes de responder isso, você precisa responder algo nosso.
Hurliver: Tipo?
Tifanny: Como está sua casa? Qualquer coisa a gente te ajuda.
Hurliver: Muito suja, eu tenho muita dificuldade de arrumar e, quando fico bravo, eu bagunço ainda mais.
Naej: É... peraí, melhor a gente ir resolver isso.
Hurliver: Por que? Vou acabar bagunçando de novo.
Naej: Mas não vai ser acumulado. Minha mãe disse uma vez pra me convencer a arrumar o meu quarto, de que, quando arrumava e fosse desarrumar, ia estar menos bagunçado se só bagunçasse sem arrumar. Sabe, é que nem matar um leão por dia, se você não mata um, tem que matar dois no dia seguinte.
Hurliver: Você pode tirar os leões do quarto por mim?
Naej: É... sim?
Hurliver: Beleza.
Tifanny: Ah, vai você, Petite, a gente já tinha planejado essa Friday Night.
Naej: Não vai demorar.
 Enquanto Tifanny continuava assistindo ao seriado, chamado "P.K.P.: When The Good is Evil", Naej e Hurliver arrumavam o apartamento 74, a cena Naej e Hurliver varrendo o chão se interligava com a perseguição policial do minuto 44 do episódio 14 de PKP, Naej catando os panos caídos no chão e colocando em caixas que Hurliver tinha acumulado de umas compras, mas estavam ótimas para guardar algo, estava sincronizado com Hurliver limpando o CPU de seu computador, assim que também passava uma cena de dois bandidos no minuto 54 do mesmo episódio, Hurliver também limpava debaixo da cama, matando alguns insetos e uma aranha que estavam lá, enquanto Naej evaporava água para aumentar a umidade do ar e também queimava papéis velhos e cascas de banana que Hurliver tinha deixado no chão, enquanto os créditos do episódio passavam, mas como Tifanny pula os créditos já passa para a introdução do episódio 15 (uma cena de 1 minuto e 49 segundos e uma abertura de 1 minuto cravado).
 Naej e Hurliver, por fim, tiram todas as embalagens plásticas e, na lixeira, Naej levava para o descarte antes mesmo da abertura acabar, e Hurliver anota, na caixa das roupas, um horário agendado para lavar as coisas da lavanderia.
Hurliver: Cara, isso foi incrível.
Naej: Pois é.
Hurliver: Admiro o fato de você ter sido tão bonzinho comigo.
Naej: A Tifanny também foi, ela só... valoriza ainda mais as prioridades dela.
Hurliver: Heh
 Naej e Hurliver entram no apartamento 89.
Tifanny: Vocês levaram... 31 minutos e 20 segundos.
Naej: 33 minutos e 46 se considerar o tempo que tivemos que repousar e... intervalos de 10 segundos.
Tifanny: Oh, então suas habilidades matemáticas estão em dia.
Hurliver: Como vocês sabem esses números tão perfeitamente?
Naej: Eu treinei isso na escola.
Tifanny: Eu ainda tenho Soro da Inteligência no meu corpo.
 Hurliver ficava impressionado, enquanto isso, Naej comia um dos hambúrgueres e bebe um Markan Pa. Os três seguiam a festinha simples até as 01:15 da madrugada.

Continua>>>

28/10/2022

Sol, Verão e Fogo

> 11/07/2255; Vila Mushin, Japão; Universo 255-P
 Haraniku esteve em Mushin, uma vila bem pequena no Japão de onde ele nasceu, e ele esteve conversando com suas irmãs e seu padrinho, mostrando suas jornadas e experiências, mas a mais velha de suas irmãs, Samma Dorakiro, pede pra ele mostrar seu livro de magia. Haraniku, desapontado, ainda mostra, e conforme ele mostrava alguns dos documentos daquele livro, o grupo ficava maravilhado.
Haraniku: O Sol é sempre caracterizado como o princípio masculino ou o princípio ativo, este ilumina, guia os seres para sua força e nutre a terra, e a Lua é o princípio feminino ou princípio passivo.
Samma: Por que Sol é ativo e Lua é passiva? E por que o Sol tem tanta coisa envolvendo luz e vida?
Haraniku: Tá, calma lá, os tempos eram outros, o gênero masculino como um ícone de força era praticamente unânime, mas também tem algo a ver com o ato de ensinar os filhos e manter a renda da família ser associada, nessa época, aos pais. Aí bem... a Lua é o princípio feminino, ou princípio passivo, logo, ela cuida dos seres viventes à noite, e acalma entidades selvagens.
Terura (o padrinho): Tem algum símbolo que une os dois?
Haraniku: Deixa eu ver, tá aqui. Eclipse, o Sol e a Lua num único princípio, não só macho, não só fêmea, formando o filho poderoso entre os astros, capaz de guiar ambos os princípios. Praticamente, um semideus.
Terura: Ok, qual será que é a origem disso?
Haraniku: Bem, aqui diz que vem de Hermafrodito, um deus masculino, unido a uma ninfa que é, naturalmente, uma entidade feminina, formando um ser que une ambos os sexos do conceito de gênero, e bem, a androginia nesse caso é atribuída a diferentes tipos de entidades.
Samma: Bem... tem alguma coisa, tipo, apoteose?
Haraniku: Tem vários conceitos aqui, a maioria com avisos de que elas não se concluíram ou não dão poder suficiente para superar um deus.
 Haraniku procura alguns capítulos sobre apoteose, alguns falavam sobre pedras filosofais, outros sobre elixir da imortalidade, um deles fala sobre a união espiritual a abstrações astrais do universo, como sangue e tempo, e também há também descrições dos eugenéticos, e como esses seres, ao terem a mente desbloqueada, poderá formar completos deuses, já que seu acesso à realidade é muito maior do que o de humanos experientes, Pimpus adultos e dragões de Purpo E6 juntos, mas o cérebro deles nunca está pronto para interpretar essa capacidade logo de cara, e é por isso que humanos e elfos têm de ensinar esses seres a usarem seus poderes.
 Fora isso, Haraniku descobre algo a mais sobre o conceito de "Deus" segundo a cultura dos mortais, que por padrão se baseia em seres superiores a tudo que os humanos conhecem, e que os humanos criaram em sua busca por uma ideia de como eles mesmos surgiram, e por isso eles são associados a todo tipo de criação conhecido, como o criacionismo. Haraniku lembra que tem deuses que existem, embora nenhum deles tenha criado diretamente os humanos, mas sim a evolução que formou o homem moderno, e então ele tenta chamar Venros.
Haraniku: Deixa eu ver como era pra evocar esses ser... É... Os ventos chamam pelo homem, o homem chama pelo tempo, o tempo é um, o tempo é tudo, tudo está em um deus. Edrakona.
 O venros formava um pequeno redemoinho que se espalhava a uma curtíssima escala, formando um orbe de safiras, e depois o orbe se choca como um ovo, e dali, sai o corpo de Venros, e ele, é claro, conversa com as 8 pessoas no lado de fora da casa dos Dorakiro, e claro, Terura dá as boas vindas ao Venros, e eles entram na casa para servirem comida àquele ser. Venros, mesmo não tendo boca, comia alguns onigiris e um yakisoba de boas, e ele resolve também conversar.
Venros: Bem, o que o Haraniku disse sobre deuses é verdade, tem sim deuses, mas nenhum  que vive nos reinos mais altos criou nenhuma espécie dessa mesma forma que o criacionismo implica.
Nagasaki (pai de Haraniku): Então quer dizer que todas as religiões são uma mentira!?
Venros: Na verdade não, deuses podem criar avatares, e outros podem se conectar a diferentes religiões, mas simplesmente qualquer coisa pode inspirar um panteão, incluindo outras religiões.
Nagasaki: Você não parece ser um deus, é só uma coisa de ar que come matéria.
Hiroshima (mãe de Haraniku): Naga, nada de discussões religiosas aqui na mesa de jantar! Hinaiō não gostaria disso jamais.
Nagasaki: E o que importa? Segundo essa coisa Hinaiō não existe mesmo...
Venros: Errado, Hinaiō existe e eu conheço quem está por trás dele, mas não vou falar pra não ferrar o conceito espiritual imaginário que tanto guiou sua civilização a viver bem.
Haraniku: Nossa, Venros... isso que você disse fez mais sentido que só falar que um deus existe ou não.
 Nagasaki ficava mais bravo, com uma aura de cores negativas que fazia os metais, mesmo não dos tipos ferrosos, se atraírem magneticamente, entre si ou até o próprio Nagasaki, a luz elétrica começava a falhar, e 4 das filhas de Nagasaki e o padrinho desmaiavam com aquela presença maligna, e Venros, em um movimento ágil, saca um rubi de brilhos marsala e rosa bebê, que neutralizava aquelas energias pesadas de Nagasaki e restaurava as mentes e corações daquelas 5 pessoas demaiadas.
Venros: Rubi do Verão! Seu coração será limpo em um instante!
Nagasaki: ARGH!
Haraniku: O que aconteceu?
Nagasaki: Esse poder!
 Hinaiō?
Venros: Esse poder é fruto de forças solares como
 Hinaiō e o deus Sol, você foi purificado de forma muito rápida, e falando nisso... Ei, Haraniku, tenho algo a dizer.
 Venros vai até Haraniku.
Venros: Você ainda tem aquele orbe de Medjed?
Haraniku: Claro que sim, olha.
 Haraniku mostra um Olho de Medjed (um artefato oval azul com um olho humano desenhado, que ao redor tem um degradê do azul para o amarelo, o material com exceção só do olho tem um brilho metálico também), e Venros passava o Rubi do Verão que ele carrega para poder, assim, passar uma essência do rubi para o orbe oval, como se estivesse o pintando, e assim, o artefato agora brilhava em vermelho com degradês rosados ao invés de azul e amarelo. Nagasaki ainda estava irritado, e desafia Venros para um embate.
Venros: ... Pode ser.
Nagasaki: Não venha chorar para falar que nossos deuses não existem, seu falso deus.
Venros: Eu disse que seu deus existe, e eu nunca fui um deus, eu sou parte de um dos deuses que existem.
 E indo para lá fora, às 18:30, sob a luz laranja do Sol se pondo, e as luzes amarelas da cidade começando a acender, Nagasaki inicia mais uma luta arenosa com alguém relacionado à sua família, dessa vez, o amigo de Haraniku. E então, a luta mal é iniciada mas Nagasaki mesmo assim atirava vários feixes de energia que eram para destruir qualquer coisa, mas Venros segura o feixe e o concentra em uma esfera de energia, e desfaz ela.
Venros: Vai precisar de mais do que isso para me deter.
Nagasaki: Como eu deveria saber.
 Nagasaki avança com raios em forma de um grande leão, que ele usou contra seu filho uma vez, mas ele atravessa Venros, como se fosse apenas água ou um emaranhado de gás, com Nagasaki sentindo muita dor com a própria eletricidade.
Venros: Mais uma vez e chegaremos à conclusão de que esse leão elétrico só dá azar.
Nagasaki: Cala a boca! Esse nem é o meu real poder!
 Nagasaki avança ainda mais rápido contra Venros, com cada vez mais velocidade, atacando de todos os lados, voando tão rápido que o vento se movia cada vez mais rápido. Suas irmãs estavam muito surpresas com Venros, elas não sabiam que ele era nem ao menos muito resistente ou maleável, mas Haraniku só estava analisando aquilo, para ver o que Venros seria capaz de fazer ou desfazer. Falando nisso, Venros envia uma mensagem telepática muito súbita e rápida pra ele, enquanto some junto com o pai de Haraniku como um corte de edição de vídeo.
 Enquanto isso, em um outro tipo de dimensão, no bolso espiritual de Venros, eles se viam em um lugar imenso, estrelado o suficiente para ter mais constelações que o céu da terra, não havia chão, apenas um nível de altura em que era possível andar no nada, mas mentes inteligentes o suficiente para interpretarem o próprio reflexo nos espelhos são capazes de verem ainda mais coisas, imagens belas para os bons, e descoloridas para os maus, músicas que se pareciam com melodias de xilofones, ou se taças de cristal com água, aquele fenômeno era conhecido como "O Balé Das Estrelas", ou "Obde, as estrelas cantam", assim como aquele espaço era chamado apenas de "espaço de poeira brilhante", Nagasaki via tudo aquilo como incompreensível, é como se ele tivesse morrido em combate e parado por aí.
Nagasaki: Mas o que? O que está acontecendo aqui? 
Hinaiō? Hinaiō?
Venros: Mesmo seu deus guiando para o céu os magos mais dignos, nós não estamos no domínio dele, e bem, olhe para cima, para baixo e para o lado direito, veja o que você interpreta da essência do universo, que eu armazenei no meu domínio.
Nagasaki: É... É...
 Nagasaki olhava para nenhum dos lados que Venros falou, mas sim para a esquerda em diagonal entre a frente e abaixo, vendo menos do que ausência de luz ou cores, como se ele tivesse se cegado, e quando ele voltava a olhar para a frente, Venros, que estava a 15 pés de distância dele, agora está a menos de meio metro de distância do homem, logo quando a visão de Nagasaki volta ao normal.
Venros: Olhe para os lados certos, homem, olhe para os lados certos.
 Nagasaki, ainda assustado, olhava para cima, ele via entidades aladas e penosas, em uma luz branca que mudava de tons nas beiradas da visão de Nagasaki, ele volta a olhar para a frente, 3 segundos depois.
Venros: Você vê o que está acima de você, não são deuses, mais ou menos anjos, no máximo, cada cor é uma emoção, e temos um espectro completo, a paleta emocional humana é imensa, mas você não viu todas as cores, mesmo não tendo problemas de vista, é que você supre todos os seus sentimentos, e aqueles que você não controla, são as cores que você ainda vê. O sol no centro, é o olho do seu deus, ele está te vendo, e te julgando, cada estátua, cada estudo, cada pingente, cada oração, tudo traz informações ao avatar desse ser.
 Nagasaki olha para a esquerda, e via um beco escuro, feio, de paredes e chão enferrujados, que pareciam um submarino velho, abandonado, e não tinha fim, apenas um breu, um breu absoluto, que nem mesmo os dois olhos espectrais de Nagasaki podiam ver, porque o selo dessa força não pode ser visto por olhos humanos, e quando Nagasaki olha para a direita, tinha uma sala bela, de paredes azuis com desenhos de nuvens e ursinhos, com as versões bebês de seus 7 filhos, incluindo Haraniku, que, por não ter nascido um garotinho, tinha uma aparência de uma garota como as outras crianças, ele tenta alcançar, mas não adiantava, mesmo ele se movendo, era como se ele estivesse sendo puxado gravitacionalmente, sempre parado no mesmo lugar.
Venros: Não adianta, você não pode dominar sua prole, eles têm seus direitos, já que todo mortal está condenado a ter seus próprios pensamentos, quando você doutrina, qualquer ensinamento que diz que sua doutrina é uma mentira irá tirar a sua confiança de seus filhos, você deveria educá-los, para que convença eles naturalmente, e não fechá-los na sua própria bolha, como uma melancia em uma caixa de aço, você não pode tornar essas frutas quadradas e duras, deixe elas se arredondarem, enquanto você cuida delas antes que elas saiam da raíz, e se percam sem se adoçarem.
 6 das crianças cercavam o suposto bebê Haraniku, e dançavam uma ciranda ao redor dele, os 7 cresciam, e enquanto as crianças iam crescendo, Haraniku não parecia mudar de forma, embora envelhecesse e mudava de roupa, e mais roupas são impostas no Haraniku ilusório, começando com vestidos maiores, e mais símbolos de 
Hinaiō apareciam nas roupas, enquanto as 6 garotas se vestiam de preto, e criavam chifres em forma de lâminas, e algemas com correntes ligavam as 6, e as mãos e pés de Haraniku, a única coisa que ainda estava livre, viravam ossos, e a roupa caía, se desfazendo no chão.
Nagasaki: FILHO!!
Venros: Você só dá valor quando perde algo, não é? Como qualquer humano, vocês vivem como hiperbóreos, imortais, quando não há problemas, e estão na abundância, enquanto isso vocês vivem como moscas, seres que podem morrer no dia seguinte, quando veem um problema.
Nagasaki: O que isso significa!?
Venros: Sabe... o que está encima é sempre dado como o superior, os lados são o que está próximo de você, o mais próximo de você é a sua família, você não poderá prender suas filhas para sempre, assim como deve deixar o seu filho se tornar algo que não seja prejudicial, afinal, por que se importar com como a pessoa nasceu? Não tem como mudar nada? Você é o mesmo humano de ontem? Mudar é mais natural do que nascer e morrer, e esse é o hoje.
 Nagasaki, não aguentando mais, tenta golpear a si mesmo com sua magia mais mortal, que é capaz de secar o coração com uma doença magicamente artificial, mas a doença era curada, e Nagasaki não podia fazer aquele ataque de novo, ele só podia usar uma vez por semana, Venros salvou o pai de Haraniku de uma possível não-existência.
Venros: O que você pensa que está fazendo?
Nagasaki: Eu não mereço sobreviver até ter de olhar para baixo!
Venros: Mas eu te dou o direito, então, você ainda merece. Eu criei o jogo, e só acaba se você concluir, esse é o jogo mental, e não há como cancelar um jogo mental.
 Nagasaki, paralisado, olhava para baixo, e via um conjunto de almas, um reflexo de como é o mundo dos condenados, e com garras em braços longos e elásticos, que perseguiam ele.
Nagasaki: O que é isso? O que está abaixo é inferior a mim? Só os pecadores morrerão? Eu não irei a um reino de correntes adamantinas e fogo intenso?
Venros: Claro que não. Não. O que está abaixo não é o que está abaixo de você, porque a morte não está abaixo de você, mas sim é o que está querendo te colocar para baixo, todos aqueles que você derrotou, em arenas, em pequenas guerras locais, traições, para eles, você sempre será o próximo.
 Venros e Nagasaki voltam para o mundo normal, às 18:43, só Haraniku esteve lá esperando, e Nagasaki estava assustado com tudo o que ele passou.
Nagasaki: Ah... oi? É... tá tudo bem... filho?
Haraniku: É... sim?
Nagasaki: POR FAVOR, NÃO ME ABANDONE! NEM QUE VOCÊ TRANSCENDA O PLANO MATERIAL E NÃO DEPENDA MAIS DE UM CORPO HUMANO!
Haraniku: Por que essa frase? E a sua luta?
Nagasaki: Eu me enganei! Eu me arrependi! Você tinha razão! Ele não era um falso deus, e está muito além do que eu sou capaz!
Haraniku: Pai... Vamos pra casa, você tá piorando.
 Haraniku leva Nagasaki para a casa, e Venros desaparecia no crepúsculo das cores arroxeadas do céu, contrastadas com a luz artificial amarela dos postes, Haraniku olhava para trás, e tinha mais nada.

Fim!

27/10/2022

Projeto Dream, episódio 62

> 03/08/2255; Mar das Filipinas, Oceano Pacífico; Universo 255-P
 O exército dos mantis de Blsh'gar iniciou sua cruzada, e com sua maior criação, poderosa, de forma humana, conhecida apenas como "O Percursor da Guerra", destruiu o país de origem junto com outros 50.020 km² de área após o país e ilhas próximas, algumas elas sendo da Singapura e das Filipinas, com um terremoto de 9° da escala Richter, que causou um maremoto de grau muito menor nas áreas restantes, aquilo poderia afunda boa parte da Ásia e tremer a Oceania se não fossem as barreiras sísmicas que os humanos construíram sob o mar e em várias das praias banhadas por esse Oceano, que os humanos aprenderam a arquitetar para segurar tsunamis poderosas.
 Uma grande frota de barcos gigantes com ligas de carbono nos cascos e com motores de bronze hunkaliano movidos a eletricidade, com canhões fortes o suficiente para romperem matéria em pedaços micrométricos, e devido ao alcance daquela entidade, era necessário disparar o mais longe possível, já que metade da frota estava sendo perdida pela pressão daquele ser, ainda descontrolado, e então, a frota das Filipinas enviam um chamado por reforços, que inclui uma pequena frota aérea, com aviões invisíveis a radar e armados com bombas térmicas.
 Bombas térmicas são um tipo de arma de destruição em massa similar a bombas atômicas antigas, mas sem nenhum efeito radioativo, construída na Atlântida para enfrentar exércitos humanos na U.G.G., mas depois apropriadas pelo exército europeu, cujo continente foi uma das potências com maior concentração de monstros em seu território, sendo este antes um país da "Tríplice dos Monstros" - em união com a Ásia Central e a própria Atlântida -, a composição dessa bomba é um segredo continental, e o máximo que sabem é que tem altas concentrações de metano, um material altamente poluente, cujos efeitos danosos são anulados por se misturarem em outros gases na atmosfera.
 As bombas conseguem desmaiar a criatura e também aniquilar as bases restantes de bl'shgarianos que resistiram ao terremoto inicial. E a criatura é dada como neutralizada.

> 09/08/2255; Davao, Filipinas.
 Tifanny e Naej tiveram de cancelar a visita às Filipinas de começo por causa do incidente, mas como o país e vários outros daquela área do Mar das Filipinas que sobreviveram ao ataque se recuperaram rápido, eles só esperaram uns dias a mais para assim ver os webamigos que tiveram durante o tempo na Terra. Charles e Otasha Misarabua resolveram ir juntos, e falando na Otasha, a própria tinha várias novidades.
 Enfim, chegando à casa dos webamigos de Tifanny e Naej, o grupo, em quatro pessoas (3 humanos de diferentes tipos e uma alienígena de aparência humana), toca o intercâmbio, eles são atendidos normalmente por um dos amigos. Entre esses amigos filipinos, estão Kokoro Kaibigan (magro, alto, com barba ainda crescendo e roupas simples), Josh Soyal (mais claro, IMC 29, de rosto redondo, olhos maiores que a média asiática, cabelo longo solto, geralmente sem camisa, mostrando os mamilos e umbigo, ele parece à vontade assim), Juskim Tsolate (alta, de cabelos castanhos crespos, e com roupas justas em marrom bordeau). Os quatro interagem com os três normalmente.
Kokoro: Eu sempre achei que o seu cabelo azul era natural.
Josh: Eu gostei do fato de vocês trazerem mais amigos pra cá, é bem legal mesmo.
Tifanny: Bem, essa aqui é alienígena.
Kokoro: Sério!?
Josh: Eu achava que, tipo, nenhum alien se interessaria na Terra.
Otasha: Na verdade tem muito alien na Novíssima York como imigrantes de documentação completa, trabalhadores marcianos e draconianos na Lua, e muito evento japonês com convidados hocertianos, é muito bom.
Juskim: Ela deve tar falando outra língua.
Naej: Bem, a gente tem uns vídeos da gente com uns aliens. Boravê?
Josh e Juskim: Bora!
 Josh e Juskim ficam perto do Naej, que, no tamafone, abre uns vídeos do Naej, da Tifanny, da Isabella, da Julie e da Otasha jogando videogames em uma espécie de "E3 espacial", conferindo zoológicos alienígenas, incluindo a vista de alguns Helers (um animal parecido com uma cabra alta ou um antílope de chifres que se curvam para dentro, são fortes e com pelos coloridos, e têm um som unicamente estranho), e comendo comida alienígena.

Kokoro: Cada, isso é muito legal!
Charles: Pois é, inclusive a gente já teve ainda mais aventuras e a gente nem gravou a maioria delas.
Juskim: O que vocês comem no espaço?
Tifanny: Bem, tem um monte de coisa disponível no espaço, pra falar a verdade, mas quando a gente tá em nave nós improvisamos burritos recheados com comida de astronauta.
Kokoro: Mas... o que astronautas comem quando tão só voando no espaço?
Otasha: Isso aqui.
 Otasha mostra um tupperware com pastas de comida, a maioria em sabores salgados como "fritas francesas", "nuggets", "estrela frita" (uma comida parecida com nuggets, porém de uma carne espacial em formato de estrela de 5 pontas) e "hambúrguer clonado" (uma carne de hambúrguer feita de células tronco, que tem em 40% do mercado de carne comum no mundo todo), mas também tem alguns sabores doces como "ruby ao leite" (uma variação do chocolate RB1, mas mais doce devido à presença de leite condensado e em pó no chocolate fabricado). Os três até pensam em provar algumas dessas pastas, mas Otasha tem uma ideia.
Otasha: Olha, de comida terrestre eu só comi algumas coisas ocidentais, sabe... hambúrgueres, churrascos de carne vermelha, frango frito, pastel brasileiro, pizzas, macarrão ao dente, mas de comidas asiáticas só comi sushi, ou umas comidas assim no Japão, e o miojo chinês original.
Josh: Ah, tudo bem, bom, a gente não sabe cozinhar, sempre fomos de jantar fora, então... bora?
 O grupo aceita, e então, os sete vão para uma feira por onde tem vários tipos de comida de rua, e eles começam com o Tamilok, uma comida à base de teredos (uma espécie de vermes/moluscos que vivem em árvores), servido com suco de limão e vinagre para dar um sabor melhor. Naej, Tifanny, Otasha e Kokoro resolvem comer com suco de limão siciliano (que tinha de disponível no restaurante), Charles comia sem nenhum adicional, Josh come só com vinagre e um pouco de sal, e Juskim usa boa parte dos temperos. O sabor foi estranho, tinha a sensação de comer um polvo vivo (daqueles bem pequenos), mas Otasha se sentia bem comendo aquilo.
 Depois daquilo, eles pedem no mesmo restaurante um pouco de Kamaru (uma espécie de salada de grilos), que o grupo consegue uma porção suficiente para comerem juntos, e eles conversam durante a refeição.
Charles: Esse é o mais de boa até então, eu já viajei ao Brasil e o México e lá tinha algumas comidas feitas de grilo e gafanhoto frito.
Naej: Eu comi isso uma vez em Ohio.
Juskim: Ah, então vocês tão muito prontos, não é mesmo?
Otasha: Exatamente.
 Então Kokoro tem uma ideia.
Kokoro: Já que tá fácil assim, que tem vocês comerem balut?
Otasha: O que é Balut mesmo?
Kokoro: Vem com a gente.
 O pessoal vai até uma tenda e lá tinha vários ovos de pato, Tifanny consegue ler mentes de diferentes tipos de animais, e ela percebe um pouco de mentalidade naqueles ovos.
Tifanny: Cara, é muito estranho o fato de comerem filhotes assim.
Naej: Tem algo parecido com isso na China, o pessoal que come rato filhote inteiro.
Tifanny: Isso... isso é nojento.
Naej: Peraí, a gente já comeu verme de árvore, insetos, batata alienígena, sopa extremamente azeda de Marte, já cheiramo' droga espacial, ovos com embrião devem ser nada perto do que já vimos.
Tifanny: Ok, você tem razão, isso deve nem ter a ver com ética, é só cultura, afinal... se fosse assim humano seria vegano de natureza, né?
Naej e Charles: Sei lá.
 E eles se preparam para comer aqueles ovos de Balut como se fossem para, sei lá, um banho de água gelada no inverno. O problema não era só a ideia de comer um patinho direto do ovo, mas sim a hora de realmente comê-lo e engoli-lo, mas valeu a pena, e no final, eles tomam uma cerveja também daquela feira, descia bem e tirava o gosto de engolir uma ave inteira, Otasha só achava aquilo estranho, mas com a cerveja ela se sentiu melhor.
Tifanny: Sabe, eu não esperava que fosse comer uma coisa dessas.
Josh: Tudo bem, deve ter sido estranho a pessoa que descobriu um jeito de comer o patinho do ovo junto com a massa que nutre ele dentro.
Naej: Pelo menos dá pra refutar aquelas lobas caçadoras do sistema de Cão Menor, que falam que são bravas e guerreiras só porque comem carne crua ou direto dos lagartos que caçam.
Kokoro: Pô, vocês conhecem mulheres alienígenas? Podemos ir?
Tifanny, Naej e Charles: É...
Otasha: Não, definitivamente não, interação interplanetária é muito arriscada, assediar humanas ou monstras daqui já dá muita briga, mas imagina assediar alienígenas, algumas podem brigar de forma igual à daqui, outras podem te matar, outras vão querer tanto sexo selvagem que a vítima na verdade acaba sendo você.
Kokoro e Josh: ... Oh...
Juskim: Isso que dá pensar com a cabeça de baixo.
Naej: O que o Rule 34 se tornou!?

> espaço sideral.
 Enquanto isso rolava, a G.A.H. esteve enviando frotas para pesquisar e colonizar novos planetas para o novo governo que une a Via Láctea e a Andrômeda como uma civilização composta, nível IV para V por definitivo, ou rank B segundo algumas escalas andromedanas, enquanto o rank A seria de escala universal.
 Sean esteve em seu planeta natal como redenção de colocar o lugar em risco durante sua busca em vão por companheiros, que só resultou em longas viagens com um mesmo colega. Rewop esteve viajando com Maria e outros discípulos que ele teve com o passar dos tempos, além de suas tartarugas cósmicas, que, é claro, tiveram novos filhotes, novos membros para a família. As Esfinges de Albuquerque estão planejando possíveis shows com o Vitanos em Marte, Stereo está em uma grande época de eleições, e Scandi começou a ter civilizações de humanos minimamente mais complexas, com bases dos robôs, vigiadas por humanos escandianos.
 Haraniku esteve visitando outros planetas na galáxia, ao ponto de conhecer alguns sistemas fora do céu-da-terra-osfera, entre esses lugares ele viu um planeta de seres reptilianos, porém, que tinha uma nave da G.A.H. indo para lá, e dali, saía um elfo com uma bateria universal do Ginnungagap, e Haraniku, curioso, ativa uma magia de imperceptibilidade completa para poder ir conferir sem ser pego.

Continua>>>

26/10/2022

Projeto Dream, episódio 61

> 02/08/2255; Nuova Roma, Itália; Universo 255-P
 Piccu esteve por um tempo na Itália por causa de umas pesquisas da Base Vierte sobre magias e também para conferir o estado de alguns dos membros que passaram um tempo com as bruxas, se eles estão com alguma espécie de contaminação memética ou lavagem cerebral, mas as enfermeiras do Piccu (todas homúnculas) viram que eles estão perfeitamente bem.
 Enquanto isso, Delfim esteve conversando com Ribri, e pelas linguagens que a Rubri sabe (chinês, japonês, italiano, francês e espanhol), ela só se comunicou devidamente com ele porque a língua nativa dele se parecia muito com o mandarim, e conversando, a Rubri se interessa em testar os poderes dele, e então, em uma área aberta da Base Vierte, eles vão lutando, com Rubri usando o Chi em forma de fogo e o Delfim usando a entidade que ele é capaz de conjurar, que não podia ser visto pela maioria das pessoas dali, mas Rubri, Piccu e Ticano conseguem ver.
 Piccu e Greenio decidem fazer uma rápida viagem para Londres a fim de ver o Lungus e se ele está perfeitamente bem, tendo apenas o Ivan como guarda-costas, e Senca fica com ciúme disso.
Senca: Ué, mas por que só o da equipe do "Piccolo" aí? Por que não eu, que sou segundo em comando, pra balancear?
Greenio: Olha, Senca, essa viagem não tá dependendo da composição da equipe, mas sim dos líderes, e o Ivan tem uma vantagem de que o poder dele não precisa de nenhuma situação específica ou condição específica. Sabe... você não deveria levar pro pessoal.
Ivan: É, por que essa preocupação? Vocês namoram ou algo assim?
Senca: Não se meta nis-
Greenio: É, comecinho da relação.
Ivan: ... Legal. Aí, vamos?

 Senca começava a se transformar em lobo, e Ivan já coloca suas lâminas ósseas pra fora para alguma possível luta, e quando Senca avança, antes mesmo do Ivan morrer alguma parte do seu corpo em combate, Piccu golpeia Senca com um golpe elástico, o desmaiando e o derrubando ao chão.
Greenio: É... não precisava disso.
Piccu: Precisava adiantar, vamos, Lani-00, coloca ele no Fênix B pra tratar dele, e Ticano, vigia a Rubri e o Delfim antes que a luta deles destrua esse prédio.
 Enquanto isso, a luta de Rubri já termina a luta com uma onda de água de Chi que joga Delfim para longe, e como aquela água era feita de energia, ela se desfazia facilmente após o uso. Enfim, Piccu, Greenio e Ivan vão para Londres.

> Londres, Inglaterra.
Piccu: Desculpa pelo Senca.
Greenio: Desculpas não curam, o que vai curar é a Fênix B.
Piccu: Eu sei que você tá mais perto da adolescência do que eu, e pra você tudo se baseia mais em castigo do que em perdão, mas...
Greenio: Ah, não, não, não é isso, é que nem eu mesmo acho que valha a pena se desculpar, o Senca se estressa muito fácil, e aquela briga ia facilmente foder com a nossa união, sabe... tá difícil enfrentar a Irmandade das Sombras e também socorrer o pessoal na Europa. Eu... eu não quero continuar esse assunto de se desculpar.
Piccu: Ok, enfim, eu também tenho uma licantropa, uma licantropa alienígena que vira dragão.
 Chegando lá, Greenio tecla a senha e aplica as suas digitais no teclado numérico que protege a instalação mestra, mas o robô que programa a defesa da base adverte eles.
O robô: Espere, Greenio, você está com mais gente, quem são eles?
Greenio: Convidados, eles que vieram me ajudar.
O robô: Certo.
 Eles entram na instalação de pesquisas do Lungus e conversam com ele, e descobrem que ele está bem melhor, porém muito magro e esticado, mesmo se alimentando devidamente.

> bases bélicas, Rússia.
 Enquanto isso, na Rússia, a seita dos homens e mulheres que cultuavam a Poora e tinham construções à base de madeira e palha, monstros de carne como soldados e um Abismo Vivo entre seus lares, da vila de Derevrak, eles não foram extintos naquela invasão de Amon, apenas tiveram menos seguidores, já que na Rússia a religião de Veplot (derivada da seita de Derevrak) não se instalava naquela vila, embora tenha nascido lá, e membros de importância daquele país, como Rasputin e Vladmir Putin, já se associaram a essa seita.
 E uma sociedade dos veplotitas conseguiu detectar informações sobre os monstros de Amon e a alteração de Derevrak, e por isso, criaram uma armadilha que os destruíram. Esses seres ainda são inteligentes e vivem nas cidades como pessoas normais, mas em suas casas, em segredo, eles cultuavam Bahil, uma espécie de Deus, porém, diferente das fés abraâmicas e da Igreja do Deus Dourado, esse deus era idolatrado com sangue e dor.
 A sociedade que está mais envolvida nas inspeções de Derevrak, nas corrupções do governo russo e no aumento do poder da deusa da carne selvagem está disposta a se vingar.

> Falligar, planeta Asgard.
 No planeta Asgard, os æsir e os elfos terrestres estão operando próximos da grande máquina cósmica Ginnungagap, uma tecnologia tão avançada que, mesmo em uma civilização nível IV, fazia superar qualquer fonte de energia de nível VI em Kardashev, já que dentro dela há pequenos universos construídos em pilhas do tamanho de baterias 9V, e que com tamanho poder cósmico sobre o espaço-tempo ao ponto de criar universos funcionais em miniatura pôde funcionar tanto como uma fonte de energia absoluta e inesgotável quanto como um protocolo de manipulação da realidade, usado para desfazer anomalias.
 Uma dessas pessoas que estiveram trabalhando consegue distrair algumas câmeras de segurança e desligar outras para, assim, roubar uma dessas baterias universais, e levá-la para sua nave, e o sistema de segurança começa a tocar, os drones de segurança começam a ir atrás da pessoa envolvida, mas não dá certo, a pessoa consegue fugir mesmo assim.

Continua>>>

24/10/2022

Como é um bom mago em P.D.

Esse blog de agora é uma mensagem que conta como são os magos no Projeto Dream atual.
Irei dividir entre níveis, categorias, culturas e também os tipos de magia e artefatos mágicos.

Magos casuais
 Entre os magos mais comuns, conhecidos como "vagabundos", eles podem curar pequenas feridas, encantar objetos, controlar elementos aristotélicos (fogo, água, ar e terra) e controlar luz (isso incluindo luzes metafísicas como pequenos espíritos e os olhos espectrais).
 Os artefatos mais comuns entre esse tipo de mago são varinhas mágicas, que compensam o baixo poder mágico com o poder próprio de armas simples, e capas encantadas que absorvem melhor ataques mágicos.
 Para uma pessoa começar a usar magia, é necessário "abrir o Ego", destravando a fechadura espiritual de sua mente para se tornar um ser místico, capaz de controlar a realidade. Magos inexperientes têm magias fracas (pelo Ego menor) e são mais sensíveis a magias mentais (devido à alteração no Ego, que protege o livre-arbítrio).


Aprendizes
 Magos mais capacitados podem curar danos e dores maiores, incluindo restaurar corpos conservados, possibilitando rápidas ressurreições, e têm acesso a diferentes tipos de invocações, que eles podem selar eles em seu plano mágico pessoal (ou o Ego, como se atrás do Ego, representado como uma porta ou fechadura, tivesse uma dimensão de bolso em forma de sala, onde as entidades hibernam até a sua conjuração), raras unidades podem controlar mentes ou usar sua mente como uma força cinética.
 As invocações começam com o selamento (para criaturas ferais/irracionais ou menos poderosas) ou contratos (para a maioria das criaturas mágicas), e como nem todos os tipos de criatura estão disponíveis na Terra, a maioria é necessário criar portais rituais (usando não mais de 1 mL de sangue humano ou de porco, de preferência do invocador, que aumenta o poder mágico), para assim criar um portal para o planeta ou reino da onde vem essas criaturas e, se elas forem inteligentes demais para aceitarem o plano mágico pessoal do mago, ou poderosas demais para resistir ao selamento de começo, é necessário domá-las como animais ou fazer promessas como seres pensantes, ambas as formas são válidas e capazes de convencer a entidade a te ajudar.
 A pessoa pode gerar luzes purificantes com a magia dos unicórnios, soltar fogo e ventanias de dragões, soltar ondas do mar com entidades ancestrais marinhas, aumentar poder de combate e numérico com familiares, ou adquirir conhecimento com um Safirazo.

Arqui-Magos
 A classe mais alta entre os feiticeiros mais comuns, capaz de forçar estações do ano fora de seu calendário com seu poder climático, controlar o tempo, o espaço, a gravidade e a vida, capazes de criar homúnculos, e diferente da transmutação dos níveis anteriores, não tem mais troca equivalente, é como se eles fossem pedras filosofais vivas.
 Uma pedra filosofal é feita à base de cinzas de madeira que, abençoadas pela Lua, se tornam prata em pós, e caso for modelada uma joia dentro de 33 dias, essa joia se transforma em ouro, e ela só se tornará numa pedra de respeito em troca do sangue de um ser inteligente. Acreditavam que só o sangue humano ou de monstro fosse capaz de despertar a pedra, mas Paracelso já criou a sua própria ao usar sangue de porco, um dos animais terrestres mais inteligentes e também fonte fácil de alimento para humanos.
 Essa classe tem divisões, como os alquimistas (capazes de modelar o tecido mágico na realidade como grandes quantidades de matéria química, assim podendo criar artefatos e poções), curandeiros (aqueles que usam a magia para a cura, a luz e o bem), valetes (usuários de magias mentais, ilusórias e/ou baseadas em armadilhas, como banimento) e caçadores (que usam a magia para o combate, a maioria está sob o domínio da 07).

Anti-Magia e Contra-Magia
 Não há exatamente anti-magias, mas existem contra-magias, uma categoria da magia feita para anular feitiços que afetam a realidade, como viagem no tempo, transmutação em massa, invasão de entidades mágicas e criação de anomalias (anomalias essas as consequências de magias usadas inconsequentemente, magos maus são capazes de gerar elas propositalmente).
 Entre as contra-magias, os Colares de Amantalor, quando aquecidos, podem controlar o tempo, entre os casos, estes podem detectar e desfazer viagens no tempo, e o Ginnungagap (outro artefato de origem alienígena), que possui um poder tecnológico tão avançado que, superando a magia, pode apagar anomalias da existência, ou reverter a realidade a seu estado natural. Nenhuma interferência ocorreu contra as viagens temporais de Naej e Dragondorf porque elas não faziam a menor diferença para a linha do tempo em comparação ao que o Concelho costuma enfrentar.

Terra
 A Terra tem uma grande variedade de magos e bruxas devido à grande variedade de culturas que existiu ao longo dos tempos, como os Svetta, uma tribo eslava capaz de se conectarem com animais ao ponto de torná-los um segundo corpo e novos familiares, as bruxas do Mar Mediterrâneo, que por um longo tempo tiveram o maior arsenal mágico e cósmico do mundo, tendo o Sol como um aliado, o mago Merlin, que criou e afundou Avalon, uma ilha que transbordava magia, embora muito menos do que planetas como Purpo E6, e o povo das dolorosas montanhas de Bulandhorn, uma civilização na Islândia capaz de domesticar os grifos, animais capazes de controlar os ventos, e suas subspécies hipogrifo (que tem detalhes de equinos) e altagrifos (que têm detalhes de tigre, como o tamanho e força melhores e a pele laranja listrada).
 Magos modernos ainda existem, embora que não tenha mais escolas ou famílias mágicas como antes, em um mundo em que os humanos viveram muito melhor na ciência, estudando a composição e a posição das estrelas ao invés de significados que só faziam sentido para seres capazes de controlar bênçãos.

Hocerti
 No planeta Hocerti, qualquer elemento relacionado a fogo é chamado de Garra Espiritual (clawritu na língua dos dragões), e eles têm esse elemento como o mais poderoso, perdendo somente para o elemento do corpo, algo próximo do que eles são capazes ao controlar a massa corporal, fluxo sanguíneo e aura mágica para elevar atributos físicos, esse poder elevado da Garra Espiritual se deve à sociedade que eles formaram ao redor dos dragões daquele planeta, que embora a aparência, não são crocodilos, mas sim escamados como lagartos e os animais que deram origem a esses dragões e os humanos hocertianos (que têm o título de humanos devido à sua fisiologia, similares a humanos, mas com escamas e rabo de lagarto). Há uma civilização antiga capaz de controlar algo ainda mais forte, que são as Cinzas, algo como os átomos para nós, em que com o poder sobre cada "cinza"(Cinder) do universo, as pessoas podem reviver mortos, transmutar matéria e criar templos.

Planeta Prateado
 Um planeta rico em prata em sua natureza, o que garante que seja muito comum as cores azul e branco por lá, lá tem pessoas muito pacíficas e em várias tribos, a maioria aliadas entre si devido à natureza pacífica deles. Só os sacerdotes das 7 entidades centrais têm acesso a magia, sendo essas deusas a Avó (a escuridão primordial, a Noite), a Mãe (as águas, a primeira matéria), a Tia (a luz, que nasceu junto com as águas), a Primogênita (a fauna selvagem), a Primeira Neta (a sabedoria e os seres racionais), a Adotada (todo tipo de mistério nas sociedades mágicas, e por isso seus rituais são cultuados em cavernas e porões) e a Caçula (o amor, e todas as formas de união).
 Cada tribo tem variações dos templos dessas 7 entidades, incluindo templos mistos, e embora que a Última Neta seja a deusa das amizades, ela é cultuada principalmente pelos atos carnais, porque segundo o povo prateado, aquele era o amor mais poderoso e sagrado para aquela sociedade, e por isso, orgias são organizadas para venerar esse ser, e a sétima entidade garante imortalidade àqueles que participam com frequência.
 Entre as outras deusas, a Avó é cultuada por orações à noite, a Mãe é cultuada com a queima de incensos ou em enterros funerários, a Tia é convocada para nomear uma nova criança (já que na maioria das regiões, acreditam que as Netas são netas da Tia, e não da Mãe, e por isso, a terceira entidade é, além de patrona do fogo, também a patrona dos nomes), a Primogênita é cultuada por danças ao redor de fogueiras, normalmente ocorrida em festivais, e a Primeira Neta e a Adotada são cultuadas de formas bem diferentes, mas que se interligam de alguma forma.
 Para a Primeira Neta, suas bênçãos vêm quando a pessoa conta seu conhecimento de forma aberta, enquanto para a Adotada/Segunda Neta, vem do conto e a propagação de segredos, como confissões e denúncias. Há uma espécie de costume muito comum, sem ligação com as Sete Deusas, que ocorre de ano em ano, que quando a pessoa deseja algo, ela escreve em uma tira de couro de piula (um animal parecido com um avestruz, muito comum como animal para carne), com qualquer tinta de coloração vermelha-vinho, os seus desejos mais sinceros daquele ano, e depois, ela queima em uma vela, e dizem que quando a tira é queimada por completo, um desejo se realizará no ano seguinte. Humanos já compararam isso a pedir presentes ao Papai Noel.

Chi é magia?
 O Chi não é considerado magia nesse universo, ele pode, sim, ser aprendido por humanos naturalmente e não têm ligação científica para ser considerado um poder natural, mas sua alteração na realidade e a origem das suas capacidades são muito diferentes. É inegável que magos poderosos podem controlar a realidade como bem entender, ao ponto de criar mundos inteiros somente para experimentos, mas só são poderosos porque qualquer mera aura consequente do Ego aberto pode ser uma grande arma telecinética, enquanto o Chi aumenta especialmente todo o poder físico da pessoa, tornando um ser humano de 60 kg e 1,70 m, que nunca malhou na vida, capaz de puxar um prédio tendo apenas um fio dental como apoio, e seus poderes mais distantes da força física geralmente envolvem criar plantas, especialmente a vegetal e monera.
 Com o Chi, a pessoa é capaz de controlar elementos da natureza como qualquer mago é capaz, mas apenas três: fogo, água e terra (sendo a terra capaz de se dividir entre solo, metais e vegetais). A origem do Chi se baseia em qualquer fluxo vital em um ser vivente, como alimentação, sono e respiração, capaz de que, mesmo que não gere tantas calorias, a menor variedade de funções vitais podem elevar muito o Chi. Monstros de Amon preferem não usar o Chi por não acreditarem em sua eficiência, mesmo que deuses antigos saibam da sua existência, já que o Chi é mais comum nos seres vivos do que o Ego.

Stand Up

> 12/06/2255; Tokyo, Japão; Universo 255-P
 Piccu deixou de ser presidente do Japão nesse tempo, mas pelo menos a sua associação de heróis japonesa ainda está ativa, já que ela não dependia de nenhum governo, mas sim da liderança do Piccu, um dos monstros mais antigos após Muramasa, e bem, Piccu conheceu algumas pessoas novas ao sair do Japão, como Ivan Carlotovski (um elfo modificado do exército russo atual), Delfim (um piscêtropo de golfinho bem forte e com roupas nativas de uma tribo marinha), Enily Carlima (uma barita vinda do planeta Parr, com cabelos vermelhos e sempre parecendo doente) e Lênia Redstar (uma Demurer hocertiana, ou Shinoda, de roupas bem curtas e aparência negra, de escamas menores e mais mistas na pele de mamífera) entre os melhores aliados, e Ivan trouxe consigo também um mapa do exército que guia para o que está escrito como "Полярная звезда", ou "Estrela Polar", uma região no extremo norte russo que ninguém chegou lá e voltou vivo, e só os russos mantiveram a localização dessa região em seus documentos desde o começo da humanidade.

> terras gélidas, Rússia.
 A viagem era praticamente fácil, rápida, livre dos problemas que as pessoas de séculos anteriores já passaram, e conferindo a região mencionada como Полярная звезда, eles veem uma grande cadeia montanhosa com construções negras e de luzes do espectro violeta, com acesso a uma grande colônia de entidades insectoides, cujas cores não se comportam como se fossem do tipo de matéria do nosso mundo, ao lado de vários robôs de diferentes formatos.
Delfim: Devemos invadir agora?
 Delfim invoca uma entidade espectral do formato de um humanoide azulado.
Piccu: Ainda não. Nós precisamos entrar de forma mais-
 A nave de Piccu é atingida, perdendo uma asa, Delfim usa a entidade que ele conjurou para segurar a nave, mas Piccu adverte do problema de uma entidade (que só o Delfim e o Piccu estão podendo ver normalmente) como aquela segurar uma área tão pequena do veículo.
Piccu: Não segure pela ponta, mesmo em repouso com a nave isso pode amassar ela quando cair no chão!
Delfim: O que eu faço, então?
Lênia: Eu resolvo!
 Lênis usa seu poder mental para, com pouco esforço, ela segure a nave, reduzindo a queda até o ponto de segurá-la, e Piccu guia ela para pousar a nave. Piccu estranha se aqueles aliens acabariam atirando mais neles, mas Ivan responde.
Ivan: Você esperava que atirassem mais até atingir a gente dentro? Como a gente ia sair dessa?
Piccu: Aí que tá o problema, pode não só ter sido um plot armor ou uma proteção divina, pode ser burrice dos aliens de acharem que era só um drone que iria ser destruído com qualquer batida ou-
Ivan: Ainda tá conveniente demais pra você.
Piccu: Olha, a gente sobreviveu com o que tinha e, bem, eu conserto a nave.
Ivan: Poxa, mas você é o mais forte daqui, vai deixar a gente à sorte com aquela porra?
Piccu: Não, na verdade vocês podem ficar aqui. Você sabe algo de aviação? Isso pode também ser útil.
Ivan: ... Pode ser.
 Eles ficam ali, o Ivan e o Piccu reparam os dispositivos da nave, Delfim vigia o território onde estão e Enily e Lênia vão à procura da asa destruída. Lênia usa a sua telecinese para acelerar a matéria ao redor, tornando ela mais quente, e isso poderia matar as duas com um choque térmico súbito, mas além do "campo quente" e de uma barreira psíquica ao redor das duas e desse campo, elas também estão com roupas já preparadas desde o começo da viagem. Por fim, elas encontram a asa, mas são capturadas pelos aliens.
 Piccu estranha o fato das duas não terem voltado, e vai atrás delas, mas o máximo que ele encontra é aquela asa quebrada, ainda mais destruída, e ele fica bravo com aquilo e tenta voltar, mas ele vê que também está sem aquelas pessoas, no máximo com a nave, ainda com recursos e tocando um World of Clay, de Kupla, Piccu estranha aquilo, não era para eles terem sumido daquele jeito, e quando menos espera, um daqueles mantis, espreitando nas naves, observava Piccu, enquanto desviava de seu ponto de vista.
Piccu: O que? O que tá acontecendo? Apareça, seu idiota covarde!
 A criatura "sumia" mais e mais vezes, mas com suas antenas, Piccu começava a sentir o movimento próximo do inseto e a criatura mais próxima, e mais próxima, e mais próxima, a cada aproximação, reduzia 60% da sua distância, o que parecia 560 metros, em menos de 2 minutos e 30 segundos estava pouco mais de 43,5 metros de distância, e Piccu vira para trás e dá um soco tão rápido, tão sincronizado com a sua rotação em 178°50', e tão ágil quanto o desvio daquele inseto que se movia a mais de 300 m/s, enquanto aquele movimento chegava a 560 m/s cravados, e ele esmaga o peito daquele alien.
 Piccu salta em direção daquilo, mas mais mantis o capturam, ele tenta lutar mas não consegue, e com um choque mental, eles paralisam Piccu, o colocando na prisão estranha dos mantis. Piccu via uma grande sala de brilho negro com algo que era para ser uma cama, uma pia com espelho e uma privada. Em vez de grades, havia um campo de força, e claro, Piccu toca no campo de força de energia e leva um choque elétrico que atravessava sua pele de borracha, ele não entende o que aconteceu, então, ele tenta outros meios, nesse caso, enviar sinais cerebrais pelas suas antenas à procura das mentes do pessoal, e ele encontra seus amigos, em um padrão de uma sala de distância dele, então, ele consegue mentalizar com eles um plano.
 Agora controlando a mente de um mantis, desviando de todas as bizarrices que aquela unidade tinha na cabeça, ele captura aquele ser e, com o corpo daquele mantis, ele consegue hackear a computação da prisão, usando o que o mantis sabia de códigos e daquela língua alienígena baseada em riscos, e com isso, ele solta todas as selas, consequentemente a de seus colegas, ele e os outros 4 saem da área enfrentando grande parte dos mantis, um total de 23, já que esses seres não ocupam muito espaço nas colônias, e mesmo na dimensão de origem eles têm uma densidade demográfica muito baixa.
 Ivan era o primeiro em frente, e com as garras da sua fisiologia mutante, ele cortava em vários pedaços aqueles inimigos, e um dos mantis que tentou atacar de cima e outros 3 que tentaram atacar de trás foram obliterados pela psicocinese da Lênia Redstar, e Piccu, esticando seus braços e olhos, protegia os outros membros enquanto buscava alguma rota de fuga. E então, aparece um inseto ainda maior, com uma barriga gorda que rastejava no chão, e com dois braços a mais, Delfim conjura o espírito guardião de seu corpo e ajuda Ivan a lutar contra a criatura, com o espírito de Delfim ocupando os braços da criatura por cima, e Ivan alcançando a barriga, e mesmo podendo cortar aquela parte mais macia e vulnerável, o real dano de seu ato foi cortar a ponta das pernas da criatura.
Ivan: Droga! Ele, ela, essa coisa, sei lá, é muito forte!
Delfim: Ainda tenho vitalidade, preciso de um pouco de magia.
Piccu: Eu poderia ajudar, mas tem muita coisa aqui atrás.
Enily: Ajudar... Dona Lênia, é sua deixa!
 Lênia estava com muita dor de cabeça para usar seus poderes, Piccu está barrando os mantis que ainda estão dispostos a lutar enquanto também evacua alguns prisioneiros humanos, e Ivan estava muito ferido, Enily começa a se estressar com aquilo, era apenas medo no começo mas agora a raiva falava mais alto, e então, ela começa a assumir escamas e uma cauda grossa, e com a língua em chamas que fazia um feixe de luz dourado para cima em sua transformação, e seu rugido era como o sonar de uma baleia.
Piccu: Ela conseguiu.
Ivan (com medo): A gente já tá ferrado, por favor, continua uma pessoa boa!
Delfim: O que está acontece- AH!
 Delfim é jogado para longe com um golpe da criatura, mas Enily agarra ele, e o põe no chão, e a criatura olhava seriamente para aquele mantis gigantesco, que à primeira vista parecia ser a rainha daqueles insetos, embora não faça sentido para a espécie deles, mísseis são lançados, Piccu tenta se jogar para proteger seu grupo, mas Enily emitia uma pressão tão grande na atmosfera que os mísseis explodiam muito antes de se aproximarem do grande roxo, e Enily, em sua forma de uma besta maligna e assustadora, corre contra o inseto gigante, e explode sua barriga, soltando um fluído cor-de-âmbar muito líquido, e puxando de sua barriga, saíam tripas negras, que Enily salta na criatura esmaga o olho dela e, amarrando o intestino delgado no pescoço da criatura, ela arranca a cabeça daquela coisa.
 Após essa luta, eles conseguiam sair, e Piccu chama uma emergência, finalmente, para eles poderem sair em segurança.

Continua>>>

23/10/2022

A Carne Perfeita

> 22/07/2255; Albuquerque, Novo México; Universo 255-P
 Tifanny e Naej estão na Dragoon Snacks, hoje é domingo, mas o Dragom convidou eles para mostrar uma curiosidade. Durante esse tempo, eles passaram por lá tantas vezes que chegaram a ficarem amigos do chefe e mestre cuca desse restaurante de hambúrgueres e batatas, mas também tinha uns poucos "cliemigos" do Dragom, entre eles o que escolheu se sentar na mesa próxima ao caixa, que Tifanny e Naej também escolhem ficar porque ficará melhor de conversar com o Dragom, é Theon Keith, ele é homem e tem nomes masculinos, mas ele tinha uma estética muito feminina e sexualizada como uma mulher, afinal, quem se importa com o gênero atual de uma pessoa já adulta e quem teria uma mentalidade tão suja para assediar uma mulher ou um femboy na rua? É uma civilização de homens ou cães?
Naej: Ah, legal, ecchi feminino em um OC masculino, será que vai dar certo?
Theon: Oi?
Naej: Oi.
Tifanny: Oi.
Theon: Oii! Vocês também são cliemigos do Dragom?
Tifanny: É... O que é cliemigo?
Theon: É como ele chama os melhores amigos que começaram como clientes do restaurante, fuhuhuhu.
Naej: Legal, bem...
 Tifanny e Naej pegam uns sachês, já se preparando pra quando o Dragom vir, eles pedirem algo e eles já tiverem condimentos, mas Dragom aparece com uma ideia diferente.
Dragom: Opa, oioioi!

 Dragom aparecia poucos segundos em seguida, ainda sem o que falar embora ainda saiba e lembre do que ele ia falar no encontro que ele marcou. Theon grita o nome do Dragom e ele lembra o que era pra fazer.
Dragom: Ah, é, bem... Eu vim fazer um churrasco que eu estive preparando um churrasco com a melhor carne daqui, os Filés Supremos Dragoon, nesse caso cês não precisam pagar, é parte do evento que eu improvisei. Afinal, digamos que é aniversário dessa minha patente.
Naej: Patente?
Dragom: Pois é, como achei que seria difícil manter a receita em segredo que nem a Kuma-Kola e o Siri Cascudo, então eu resolvi patentear a minha receita pra ninguém copiar de graça.
Tifanny: Ganancioso... mas genial!
 Dragom deixava pronto para a mesa os ingredientes, e tira dali um contrafilé bem gordo, de carne de vaca comum, carnes veganas são bem comuns nesse mundo, mas no Novo México as carnes de animais estão mais baratas e na carne de vaca real tinha gordura a mais para aproveitar no churrasco que ele usa. Ele tira em várias tiras e tempera boa parte dessas tiras em uma mistura especial.
Tifanny: Que massa é essa aí que cê tá passando na carne?
Dragom: Bem, é uma mistura de uns temperos espaciais importados, eu compenso a economia que pego da carne de vaca real para investir mais nos temperos especiais, ou quem sabe, ESPACIAIS, e com isso eu torno a carne ainda melhor.
 Dragom deixa as carnes temperadas sob pimenta Melitala (uma pimenta bem suave, mas com gosto de molho shoyu e que deixa as comidas muito mais cremosas) com sal estelar (um sal importado com sabor mais umami que salgado) e molho de tomate-da-nebulosa (um tomate verde amargo que neutraliza acidez e gostos doces ou cítricos), para fritar por alguns minutos, como tem uma quantidade considerável de clientes que pedem essa carne, é fácil para ele de saber quanto tempo ele passou a carne na grelha, como se tivesse um relógio no seu cérebro (sem ser uma prótese), e leva cerca de 35 minutos para assar todas as tiras dali.
Pessoa random e esquecível: É... tem certeza que tá bem passado?
Dragom: Carne bem passada é comida de mandisisto, e eu sei que vocês são mais privilegiados na sociedade que na capacidade de mastigar.
Naej: Espera, isso foi uma piada de raça?
Dragom: É, é bem mais difícil pra entender diferença entre espécies do que entre facções genéticas de uma mesma raça.
Naej: É, ser homodermo é foda.
Dragom: Essa palavra é tão estranha.
Theon: O que é homodermo? É tipo a...
 Dragom olhava para Theon.
Theon: A... palavra feia com N?
Dragom: O foda é que nem o "nigga", só que pra raça humana toda, tem também o mondermo, que é pra xingar todo tipo de monstro, é bem tensa a história, e essas palavras têm quase a mesma idade dos hieróglifos. Lobisomens são os únicos com direito de usar os dois.
Tifanny: Então um lobisomem negro se torna o homem com o maior vocabulário do universo?
Naej: Se ele não for de extrema direita, perfeitamente.
Theon: Aliás, mandisistos podem falar a palavra feia com N?
Dragom: É, podem, nós sofremos junto com os negros humanos, aí a gente tem uma cultura em comum, quase um passado em comum. Enfim, filés supremos ao ponto.
 Eles comem as carnes à vontade, e eles adoram aquilo, foi uma experiência única.
Theon: Belíssimo como em todo ano, Dragoon King!
Naej: Você é um personagem de Shokugeki no Soma? Tá muito bom!
 As outras pessoas também adoravam, e bem, depois do churrasco com refrigerantes de cola próprios do Dragom e umas fritas à tinta de lula, boa parte do pessoal saía, menos a Tifanny e o Naej, que passam um tempo a mais pra conversar.
Dragom: Bom, cês querem mais uma coisa? Vossa última chance até ano que vem, hein? Hehehehe.
Tifanny: A gente vai passar mais um tempo, a gente raramente vem pra cá.
Naej: Por isso tem poucos episódios com você, diferente de outras versões que já passaram por aqui.
Dragom: Versões? Então quer dizer que existe um multiverso?
Tifanny: Sim, sim, inclusive tivemos muita aventura mencionando e tendo menção disso, Naej aqui viajou no tempo.
Dragom: Uh, legal! Dinossauros!
Naej: Não, não foi a essa distância temporal, foi só pra parar um atentado e isso deu uma guerra entre Albuquerque e a máfia Gray Flay, é daquele tipo de assunto que personagem humano simplório fala que não existe, mesmo que isso ocorra na cara dele.
Dragom: Entendo, o Muramasa já me contou umas histórias aqui e tal, aí me interessei em umas coisas mágicas.
 Eles vão conversando ainda mais, e Tifanny e Naej saem do restaurante com uma espécie de cartão postal do restaurante no inventário digital da conta que anexa as suas identidades à seu banco digital, assim registrando eles como membros da família da Dragoon's Snacks.

Fim!

Heróis?

 No multiverso há algo chamado de Matriz Espacial, por onde se mantém a maior parte dos universos que, por padrão, compartilham leis da física, da natureza e da realidade em comum, além de terem as mesmas composições, que faz com que suas reais diferenças sejam seus eventos.

> 01/06/2255; deserto de terra, Novo México; Universo 210-P
 Uma jovem garota chamada Takara, corajosa como o fogo, veloz como o vento e linda como o rio, se predestinou a salvar o mundo da poluição, do genocídio e das trevas que assolavam o mundo, e com ela está com Rowa, um dragão que, diferente dos dragões da Terra, não nada ao mar, mas voa de dia, e era vermelho como o sangue dos inocentes. Unidos, eles eram imparáveis, indomáveis, mas eles foram derrotados por um mal ainda mais incurável: a preguiça, e assim, eles nunca mais lutaram contra as forças das trevas reiteramente.


> Universo 49-UB
"O que? Achou que ia continuar na Terra 255-P para que ela interaja com os personagens canônicos? Não só do universo principal vive o multiverso, haha" – Cartuni
 Em um outro universo, que tudo ocorreu de forma parecida, com exceção de que o Haraniku nunca se tornou um grande arquimago e nem conheceu Venros e a Sombra do Cavalo, e por isso, Tifanny e Naej acabaram sendo os primeiros terrestres a lutar contra o Campeão, e além disso, o castelo dos dois protagonistas ainda é feito de gelo. Detalhes à parte, Tifanny, Naej, Charles, Brigadeiro e Venros (que se manteve nesse universo para lutar contra diferentes ameaças mágicas) estiveram viajando no Novo México em busca de criaturas para enfrentar e estudar, já que aquilo irá ajudar eles em muito no aumento de seu poder para enfrentar novas ameaças.
Naej: Sabe, isso lembra quando eu tava imigrando pra Albuquerque, o caminho era longo, longo, longo, era como se não acabasse, era como essas jornadas de caminhoneiro.
Tifanny: Falando nisso, ainda bem que caminhões de empresas têm inteligência artificial suficiente pra automatizar as viagens, assim, os motoristas só começam a agir quando os aparelhos desligam ou não funcionam.
Charles: Na verdade, atualmente os caminhoneiros se mantém mais para colocar e tirar as cargas no caminhão, do que de fato dirigir pra, digamos... o robô do caminhão descansar, mas é, hoje em dia caminhoneiro não sofre mais com sonos durante a viagem ou o uso de drogas pesadas pra manter acordado.
Naej: Espera, tem uma parada aqui na estrada!
Tifanny: O que? Carro?
Naej: Não...
 Naej desvia a van que ele está dirigindo para o acostamento ao lado, estaciona bem próximo dos carros que estavam engarrafados pelo obstáculo, que no caso, era um imenso e raríssimo dragão.
 Após estacionarem e saírem da van, os quatro se preparam para o ataque. Tifanny testa uma magia nova que ela desenvolveu, chamada Olhos do Tempo, que começa com ela parando o tempo, ela está imóvel assim como tudo ao seu redor, mas sua mente e seus olhos pareciam aprimorados, capazes de scanear tudo ao seu redor com perfeição como um lidar (câmera/radar de scaneamento 3D) como segundo passo, além de que, com isso, ela descobre detalhes biológicos, fisiológicos, mágicos e também os pontos fracos de seus alvos. Depois disso, o tempo volta a fluir.
Tifanny: É um dragão de plasma, as principais fraquezas dele são gelo e isolamento elétrico. Venros, não temos muita borracha líquida pra jogar nele, você pode usar sua materialização pra isso?
Venros: Sim, isso é fácil, é claro.
 Tifanny começa a falar "água" e "sal" várias vezes, para assim congelar os arredores de pouco em pouco, estressando o dragão e o levando a voar, e Venros captura ele com cordas de borracha líquida que, pelo gelo, começava a assumir solidez mais rápido, e Naej, já tendo a ideia em mente, solta duas bolas térmicas que enrijecem a borracha, seja os fios ainda nas mãos do Venros ou o que amarrou o dragão.
Venros: Como que o calor enrijeceu a borracha se esse tipo de coisa amolece no calor alto?
Naej: Simples, a borracha esticava inverte as propriedades, dá pra desafrouxar luvas de borracha com água quente.
 Depois de capturar o dragão, Venros estava prestes a cortar a cabeça da criatura, mas Takara interfere, usando uma onda sonora capaz de desmaiar seres pensantes, mas só Tifanny começava a passar mal com aquilo, já que ela tinha o Ego mais aberto, enquanto Naej não tinha tantos poderes por magia, Charles nem tem magia e o Venros é independente do conceito de Ego e livre arbítrio, e claro, Venros assobia dois silvos agudos, que paralisa Takara, e com isso, o pessoal tira o dragão e a garota dali.
 Depois de recuperar a consciência da Takara, que no caso, ela também está amarrada em resina dura, ela começa a gritar e reclamar do que está acontecendo.
Takara: Por que vocês, malditos, estão assim me amarrando tão impunes assim? Eu sou a salvadora desse mundo, eu sou eterna! Vão me prender enquanto esses homens estão destruindo a natureza e a vida?
Tifanny: Ah não, uma eco terrorista, ou seja lá o que ela esteja tentando bancar.
Naej: Com certeza é uma Chuunibyou que acha que é uma superheroína no planeta mais poluído e corrompido do mundo.
Tifanny: Aaaah sim- oh, pirralha, isso não é século 20 onde o Thomas Midgley Junior tava vivo botando chumbo na gasolina pra não feder. Viu? Eu sei fazer referências.
 Tifanny sorri pro Naej, e bem, Charles liga para o Dragondorf ajudar eles com uma coisa.

> Las Vegas, Novo México.
 Dragondorf estava rindo do fato deles terem achado dessa vez uma garota mágica de imaginação fértil e um dragão alienígena de uma espécie extinta, aquilo não fazia sentido e então era muito engraçado ter de fato existido, mas ele diz que tinha algo de errado naqueles dois.
Charles: Ué, tipo o que?
Dragondorf: Tá vendo aquele dragão? Não é daqui, mas sim do planeta Olabarg 9G, um planeta que foi perdido devido ao desaparecimento de todos os animais polinizadores de lá, e esse dragão é o único nativo restante daquele planeta.
Charles: Então quer dizer que temos um fóssil vivo aqui perto?
Dragondorf: Exatamente, e ter uma menina louca dessas portando um animal mágico como esse é que nem dar uma bomba nuclear pra uma criança que tá na 1ª série.
Charles: Muito bem, como tiramos ela daí?
Ego: Da forma mais óbvia.
Charles: Matando?
Ego: Não, não tão óbvia e rasa assim, vamos separar os dois.
Charles: Isso também não é errado?
Ego: Já é um erro essa garota tar viva com esse bicho alienígena mais forte que os dragos de Purpo E6, o tal planeta dos dragões, ainda mais impedindo trânsito só porque acha que assim salva um mundo que já tá salvo.
 Enquanto isso, Takara estava paranoica com o lugar em que tava e, quando ela menos espera, um porquinho vermelho e cego começa a farejar ela e, assustada, Takara reage atacando o coitado do porquinho com uma magia de luz que, em sua forma transfigurada, feria emocional e espiritualmente, mas no caso do porquinho, ele sentia várias dores em sua alma sem nem entender o que estava acontecendo.
 E o porquinho, assustado, corre para a frente, derrubando ela de uma vez e interrompendo aquela magia, que, por ser usada para destruir psicologicamente os seus oponentes, ela seria desfeita facilmente por qualquer reação do oponente, então, imagine se o oponente conseguir interromper ela. Enfim, Muramasa, descobrindo aquilo, aparecia para Takara, irritado.
Muramasa: O que você fez com meu porquinho?
Takara: Mas... mas... ele ficou me cheirando.
Muramasa: Ele te mordeu?
Takara: N-n-na-não.
Muramasa: Então por que você fez isso pro meu porquinho Figo?
Takara: Como vocês comem carne e ainda têm um animal em meio à sua sociedade?
Muramasa: Nós nunca comemos carne do Figo, e nunca comeríamos, e nem comesse uma conversa de ideologia de vegano extremista, não faz sentido comparar comer carne de animais feitos pra ter mais carne e de melhor qualidade, com comer carne de animais feitos pra acompanhar, que nem cachorro, é tipo colocar como iguais o ato de matar um inseto ou réptil que invadiu sua casa e vai matar todo mundo, e o ato de matar uma criança que tinha uma vida pela frente, ou então comparar o ato de matar um animal pra usar suas partes pra comida e fabricação, com uma tortura animal sem motivo.
 Muramasa não entendia como aquela conversa chegou àquele assunto, mas ele só pega seu porquinho de estimação e de sua imagem, o Figo, e o leva pra cuidar em segurança.
 Enquanto isso, o dragão de Takara está andando por ali e fuçando nas coisas, como ele é no máximo do tamanho de um fusca, ele cabia em todas as entradas, e quando ele entra numa sala onde estão Donald McThing e John Parker assistindo a Cybernight: Star Blood (ou Sangue nas Estrelas em algumas dublagens), e o seriado era bem legal, com ciborgues, astronautas, armas lasers e de neon, bem típicas de ficções retro-futuristas, e vampiros de diferentes tipos.
 O dragão parecia interessado naquilo, e quando os dois olham, eles se assustam e saem da instalação, chamando o Muramasa.
Donald: Mura! Mura! Tem, tem, t-tem, tem...
John: Tem um Rodan na nossa sala!
Donald: Rodan?
 Donald ria daquilo, enquanto isso, Ego foi atender pelo Muramasa.
Ego: Bem, é um dragão alienígena que a Tifanny, o Naej e o Charles acharam.
Venros: E eu!
Ego: É, acharam ele também.
Venros: Não, eu achei ele e a pirralha também.
Ego: Hã? Espera, aaaaah!
 Depois de entenderem a situação, eles vão logo resolvê-la, e eles confortam o dragão, afinal, ele não tava sendo nada agressivo, então era só ser amigável com ele. Eles deixam a TV ligada, algumas das estantes distantes pro bichinho não comer nada que não seja comestível, e nem destruir coisas valiosas, e deixam um pacote de ração de grifo para ele comer. Ração de grifo é saudável e rica em proteína e cobre, com pouca carne para reduzir os instintos agressivos do animal alimentado, estimulado a caçar mais devido à carne de animais abatidos.
 E assim, passa-se mais um dia, como se fosse apenas uma jornada normal.

Fim?