Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

02/11/2022

Aranha Robô

> 18/08/2255; Deming, Novo México; Universo 255-P
 Ainda no universo normal, John Parker voltou à cidade onde ele nasceu, cresceu e ganhou poderes pelo acidente mutagênico, no Hospital Memorial de Mimbres, que deu poderes às pessoas da cidade que estiveram pesquisando por lá, incluindo os ancestrais de John e sua mãe. Nesse caso, ele está revisitando a cidade, revendo o hospital, salvando pessoas, animais e robôs, e combatendo crimes, que lá eram bem simples e pequenos.
 Porém, ele primeiro aparece em uma palestra a favor dos robôs, mas o palestrante não parecia ter credibilidade em conseguir defender os robôs, falando das leis da robótica, sabendo que essas leis tiram os direitos dos robôs à defesa pessoal ou até mesmo implicam que todos os robôs deveriam ser escravos de humanos, e também ele falava sobre robôs não terem alma, o que mesmo estando correto, é ofensivo falar isso na frente de um robô do jeito que ele estava falando. O nome daquele homem era Hawk Deckard, e ele estava sofrendo vários xingamentos de robôs conscientes (aqueles que têm programação suficiente para pensarem por si próprios, tipo o Vitanos) e ciborgues (humanos e monstros com várias modificações tecnológicas).
 John decide interferir, voando com sua teia para um mastro próximo do papel de parede atrás dos palestrantes, e com suas mãos adesivas e botas magnéticas, ele ficava agarrado que nem um macaco.
John: Você milita pior do que um direitista brasileiro, hein?
Hawk: Cala a boca, moleque de idiota! Você é robô? Você não é robô, então saia!
John: Cara, tu é organicista?
Hawk: Neh, nah... não! V-v-você não é robô! Logo, você não tem direito de defender robô!
John: Nunca podia estar mais errado, se eu não sou uma minoria, eu não deveria é ofender uma minoria pela minoria, no máximo pelo indivíduo, e não que eu não posso defender, senão, isso só implica que pessoas boas são racistas e de outros tipos de intolerância.
Hawk: Seu... seu esquerdista de merda! Democrata!
John: Você acabou de se assumir anti-democrático, não tem mais partidos republicano e democrata nos Estados Unidos desde a queda de Nova Iorque em 2141.
 Hawk Deckard ficava cada vez mais sem argumentos e mais difamado, e policiais apareciam, batem no Hawk e o levam embora. John Parker vai para outro lugar, dessa vez um museu de história alienígena, ele via coisas exóticas, como fósseis de alienígenas como os Cordados de Bronze (animais de um planeta não muito distante na Via Láctea, que tinham ossos de cobre e a carne composta por carbono e água), relíquias do mercado espacial, como alguns modelos de telefones alienígenas antecessores ao Superfone e Tamafone, cardápios de restaurantes antigos alienígenas, como a Pachinko's, e algumas peças tecnológicas alienígenas que estão sob estudos, como uma cabeça robótica de uma civilização desconhecida, cogitada como os reais construtores da máquina criadora de hiperjoias (usada pela G.A.H. para criar joias planetárias e lanças quadridimensionais). A cabeça de robô parecia com um capacete de armaduras de versões antigas do Homem de Ferro, porém velha, ela ainda é prateada e bonitinha, mas tem erosões que não foram retiradas pelo grupo do museu, John coloca o capacete e liga as lentes eletrônicas para conferir os materiais.
John: Lente eletrônica superior direita, modo de análise molecular.
 Conferindo o capacete, tinha boa parte do capacete composta de titânio, um metal bem resistente a pressão, cortes e algumas substâncias, com uma camada de ouro atrás, provavelmente para alguma proteção química maior, além da longa durabilidade ao tempo, além de servir como uma cota de malha, e tinha uma crânio ainda dentro, que chama a atenção de John Parker, já que o crânio, além de composto de cálcio e fósforo, com restos de alguns metais em quantidades pequenas demais para serem identificados, embora dê para deduzir que é ferro, cobre e zinco, também tinha um formato perfeitamente humanoide.
John: Que diabo é isso? Um capacete de armadura desconhecida encontrada no Novo México, acreditam que possa ter sido um deus astronauta, isso é, um ancestral alienígena na civilização humana. Encontrado no dia 4 de Maio de 2254, poucos dias antes do museu ser fundado, e hoje é o símbolo daquela cidade... Coisa estranha.
 Um dos robôs seladores do museu avisa John Parker que não é seguro mexer com isso, já que a cabeça de robô poderia falar de repente, aí John duvida, já que não ocorreu até agora, mas o robô, não só fala em um tom grave e sonoramente robótico, como vozes artificiais antigas, assustando John Parker, que salta e se agarra em uma aresta entre duas das paredes do museu, o robô continuava falando aleatoriedades, até que ele começa a falar, "humanos nunca mais, somente máquinas, humanos nunca mais, somente máquinas". John Parker fica curioso e pergunta ao selador o que ele precisa para trabalhar.
Robô selador: Bem, como isso é muito complicado, é necessário 2 PHD's e 10 anos de experiência.
John Parker: Não pareço, mas sou formado em Logística e Entomologia, e faço umas expedições espaciais pelo Muramasa.
Robô Selador: Muramasa!?
John: Sim, 4 dias e 10 horas de caminhada humana daqui.
Robô Selador: Onde você mora?
John: Las Vegas, lá onde o Muramasa mora também, tenho colegas de trabalho e...
Robô Selador: Vou te levar pro chefe, a entrevista não demora.

> 24/08/2255.
 A entrevista foi um sucesso, John Parker começou a trabalhar e estudar no museu, e mesmo não tendo nenhum doutorado associado a estudar coisas alienígenas, as capacidades sociais dele e o conhecimento tecnológico de nível 8 (da escala Narz, que vai de 1 a 10), ele pôde estudar os equipamentos normalmente. Ele decidiu estudar a cabeça de robô desconhecida por um tempo, e a sua tecnologia descobriu em menos de uma semana toda a composição do capacete (com uma camada fina de ouro, derretida e misturada no crânio num tempo aproximado de 20 a 15 anos no Carbono 14, e outra, bem mais firme, de titânio, destruída na área que vai do zigomático esquerdo até a área entre a parede do crânio e a órbita do olho do mesmo lado), e em mais alguns dias ele identifica os metais do crânio com segurança, vendo os metais que ele deduziu, e acertou, e o que parecia sobrar de um cérebro ainda no crânio.
 Depois de sair do museu, ele foi tomar um café em um bar vegano, achando que ia ser o mesmo que um bar normal ou que nem bares veganos de outras cidades, mas os hipsters dali olhavam para o Johnatan Parker de forma muito estranha, como se ele estivesse indo assaltar o bar.
John: Não sabia que eu era uma celebridade aqui. Oi, gente!
O bardenter: Saia daqui, esse lugar não é para você.
John: Ué, mas bares veganos não são apenas bares com comidas puramente vegetais? Eu não adotei a dieta à toa, eu fiquei sedentário e comecei a engordar, então tava mudando a dieta pra adiantar tudo.
O bartender: Ah, você é vegano... Vem aqui, vamos explicar mais.
 John Parker fica próximo do balcão, conversando com o bartender enquanto toma um café com leite de amêndoa e comia uma rosquinha macia de blueberries.
O bartender: Ninguém tá gostando da sua aparência, aqui em Meding já é uma tradição hipsters veganos terem de ter barba e pelos.
John: Isso dá pra ver por que a raça humana não evolui, mesmo racionais de que isso não faz sentido, vocês fazem.
O bartender: Ow, tenha respeito!
John: Você argumenta que nem um pai desnaturado.
O bartender: Ow, para, moço! Você veio aqui e xinga a gente?
John: Tenho mais do que direito, como obrigação, vocês me olham torto só porque de pelo só tenho cabelo, aí sou mó amigável com você, critico a burrice de vocês, que já tá compulsiva, e vocês me ofendem mais ainda.
 Os membros do bar tentam capturar o John Parker vivo para bater nele, mas John Parker agarra a barba de um deles, e agarrando pela cabeça, ele o usa como um nunchaku humano, e começa a bater em todos os membros do bar e ainda joga o bartender pela janela, que estoura em cacos de acrílico. John Parker foge dali, e se denuncia pra delegacia.
Delegado: Por que você tá aqui?
John: Olha, eu só quis sair pra relaxar, mas... eu machuquei cerca de 30 pessoas, em uma briga de bar.
Delegado: Isso depende, você... teve um motivo pra ter batido naqueles caras? Alguém morreu?
John: Eu não matei ninguém, mas realmente, eles foram bem preconceituosos comigo.
Delegado: Vamos ver... crime de ódio, qual crime de ódio?
John: Eles falaram mal de mim, então... bodyshaming? Tipo, os caras me viram como algo errado, só porque não tenho barba. Isso conta como o que?
Delegado: Machismo e injúria, olha, você só tentou se defender, mas pelo jeito...

> 01/09/2255.
 John Parker ficou uma semana preso, esperando o julgamento, enquanto os outros foram presos por 1 ano e o bar está sob investigação, ele foi demitido devido ao ocorrido, não querem alguém tão violento assim no meio do trabalho e também perdeu muito tempo de trabalho, assim não podendo mais participar, mas John Parker recebe uma carta da sua colega de trabalho, que diz que ele foi o melhor amigo em toda a vida dela. Cai uma lagriminha e John se sentia melhor, enquanto isso, formavam-se corvos da escuridão dos becos, e dali aparecia o Espírito dos Corvos, aquele ser está pronto para mais um experimento.
Espírito dos Corvos: É difícil ser interpretado em uma sociedade, porque para ser interpretado, as pessoas têm que gostar de você.
John: É, tá tudo bem, meus amigos ainda me amam.
Espírito dos Corvos: Porque eles te amam.
John: Bom... O que você seria? Um demônio que sai do inferno pra brincar com humanos?
Espírito dos Corvos: Não é isso, na verdade, eu sou uma espécie de viajante no tempo.
John: Vou pra outro canto, vão achar que eu tô maluco.
Espírito dos Corvos: Fechou, eu vou com você.
 John Parker sobe um grande prédio que tem instalado na cidade, e conversa com a entidade, afinal, se essa entidade está sendo tão de boa assim, certamente ela é confiável, ou pelo menos essa é a lógica que qualquer ser inteligente pensa pela primeira vez.
John: Bom, como é a sua viagem no tempo?
Espírito dos Corvos: Ela é bem simples.
 O Espírito dos Corvos vai com John Parker para um mundo paralelo, chamado Tempo de Dynamo, eles se viam em duas dimensões, enquanto o tempo era invisível aos olhos humanos, e quando o Espírito avançava junto com Johnatan, eles iam avançando no tempo.

> 01/09/10.450; Universo desconhecido.
 Eles aparecem numa versão alternativa de Deming, ainda nos Estados Unidos, em uma linha do tempo em que os humanos deixaram completamente a sua humanidade e se tornaram robôs violentos e poderosos, para colonizar todo o universo e terem máximo avanço, aquela linha do tempo estava separada das outras, como se só uma tivesse chegado a esse ponto, mas também nenhuma em específico, aquele ponto no tempo era considerado apenas... ele mesmo, como se, para evitar ao máximo que isso acontecesse com os universos normais, eles separaram esse evento de todas as linhas do tempo.
John: Taporra, onde estamos?
Espíritos dos Corvos: Esse é o futuro de onde veio a cabeça de robô, pode tirar fotos daqui, você provavelmente não vai parar aqui tantas vezes.
 John saca bem rápido uma câmera de sua mochila e tira fotos e grava um vídeo do lugar.
Espírito dos Corvos: Sabe, viajar pro futuro não causa problemas, já que o futuro é só o que ainda tá para acontecer, e por isso que todas as linhas do tempo futuras são ligadas a cada universo individual, porque é uma divisão entre os eventos. E... não, viajar pro futuro não inverte a linha do tempo, senão, viajar para o passado tornaria o passado o seu futuro, e pra acessar o futuro você teria que ir pro passado.
John: De Volta Para o Futuro sendo refutado mais uma vez.
Espírito: E... mesmo que a linha do tempo se altere quando você viaja para o passado, você não vai causar um furacão que pra desfazê-lo você tem que matar o seu amigo.
John: Outra viagem no tempo que eu odeio.
Espírito dos Corvos: Bem... eu sou uma entidade, mas eu me preocupo com você, com sua família, seus amigos, a família de seus amigos, eu me preocupo com a Terra, porque... é de lá que eu vim.
John: Pô, cara, tá tudo bem...
Espírito dos Corvos: E vai continuar tudo bem, eu farei o possível para evitar a extinção de vocês. Até mais, grande pequeno amigo.
 E John Parker é enviado de volta a sua linha e época do tempo.

Continua>>>

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