Cidade Sem Nome

> Início do tempo; Cidade Sem Nome; Todos os Universos.
 No início do que depois será chamado universo, em uma época em que o conceito de multiverso ainda está a ser criado, existiam seres, não eram humanos, nem alienígenas, nem monstros, nem elementares, estes eram chamados apenas de "seres", uma forma de vida baseada em todos os tipos de átomos disponíveis, capazes de serem de tudo, e tiveram o melhor conhecimento, afinal, eles foram os primeiros, os mais próximos dos Deuses.
 Porém, eles buscaram por recursos além do que eles precisaram, e se corrompendo, buscaram superar os deuses, algo que eles falharam e, castigados, foram destronados do universo, deixando para trás descendentes, que eram caçados e devorados por Chandus, o Devorador, uma entidade criada para controlar o cosmos, mas, quando o universo criou pensamento, nem Chandus saiu impune, castigado pelo Plano Elementar.

> Primeiras civilizações; espaço sideral; Universos comuns, Matriz Espacial.
 A maioria dos seres nascidos no universo não tiveram ligação com a Cidade Sem Nome, mas na verdade foram novas criações das divindades, formas de vida baseadas em carbono e água, com raros outros exemplos de vida de silício, que foram surgindo de forma mais natural, com estímulos na matéria que começou com bactérias, protozoários, e por fim, os fungos, plantas, animais, pseudo-elementares (criaturas naturalmente mágicas, como dragões e grifos) e animinerais (formas de vida semelhantes a animais e plantas, mas com mais características minerais, esse tipo de reino é raro no universo e é em muitas escritas de biologias fundido ao reino animal devido à sua semelhança).
 Porém, entre aqueles que descenderam da Cidade Sem Nome, estiveram civilizações chamadas de "deuses" pelos alienígenas mais ignorantes, seres da carne composta de ouro e latão, que brilhavam como uma estrela, e que inspiraram os Barchibaradusianos a buscarem por mais conhecimento e a controlar as dimensões, porém, já se sabe no que deu.
 Chandus, o Devorador, antes de sua verdadeira prisão, já desistiu de devorar os planetas das grandes civilizações, não havia mais propósito para isso, porém, ele ainda era dependente de uma coisa: Devorar planetas, e com isso, ele caçou mais e mais planetas e estrelas para devorar, e ele já entrou em contato com esses supostos "deuses", nenhum era capaz de detê-lo, por mais que tinham tecnologia capaz de transformar planetas em joias de poder, ou controlar a realidade com a matemática, aquele tipo de poder era menos do que primitivo para o que Chandus sequer já tinha enfrentado.

> Primeiros éons.
 Os deuses que caíram do céu fizeram muita diferença no universo, desde monstros como aqueles filhos e netos dos Progenitores, primogênitos de Amon, até civilizações, tecnologias e fontes de poder inimagináveis, como Derevraki e o culto de Veplot, de Poora, o Complexo, de Slæpnir, as máquinas platônicas, dos filhos de Amon, e o Rio Draghnaad, de Tiamat, no Tártaro.
 Povos como os sapiens de Batatt e os asgardianos originais estiveram engatinhando na evolução, e mesmo coisas diferentes, com resultados diferentes, conseguia levá-los a níveis de civilização tão iguais. Batattianos descobriram todos os segredos das frutas e ervas, obtendo desde o início de sua civilização um conhecimento naturalmente anormal sobre medicina, biologia e nutrição, e os æsir aprenderam a manusear metais, ao ponto de terem como arma sagrada e símbolo de poder o primeiro Mjolnir, um martelo feito do Rubimanto que caiu do céu de Asgard, assim como eles também usaram seu maquinário para expandirem e popularem ainda mais a sua terra natal, e assim, ambos os povos avançaram muito rápido por um motivo em comum: a união.
 A comunicação é o maior e mais primordial sinal de sapiência em uma espécie, com seres andando em bandos, chamando parceiros e parceiras para acasalamentos, regras próprias em suas sociedades, a oportunidade de socorrer o próximo, impedindo mortes tão prematuras, e também, com o raciocínio coletivo, novas formas de conhecimento são aprendidas e novos tipos de recursos são coletados. E com isso, surge a logística.

> ??/??/2017; Brooklyn, Nova Iorque.
 Dentre os últimos membros da antiga, extinta, massacrada, Cidade Sem Nome, só houve uma única entidade, que caiu do céu como um meteoro, e atingiu um homem no Brooklyn. Ele morreu em seguida, claro, mas esse homem e a entidade se uniram em um único ser, que iria mudar a história da arte na humanidade, e 30 anos no futuro, ele seria conhecido como Laplegran Muzin Laverso, o melhor cantor do universo, reconhecido desde a Terra à Via Láctea.

Continua>>>