Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

09/11/2022

O Grande Tesouro do Abismo

> 05/02/2256; espaço sideral; Universo 255-P
 Charles esteve no espaço com o Dragondorf e vários alienígenas aliados de Muramasa para conferirem interferências cósmicas, e o máximo que descobrem é o que Sean tem a dizer, que é:
Sean: Olha, gente, os bichos que cês tão indo atrás não tão aqui e vocês ainda têm proteção mais que suficiente.
Dragondorf: A gente pode viajar mais um pouco pra essa viagem não parecer meio em vão?
Sean: Ah, bora!
 Viajando um pouco pelo espaço, seja por naves ou poder de voar no vácuo, eles param em um planeta qualquer, ainda com vida, mas não aproveitado pela G.A.H. devido a eles não terem feito nenhuma expedição por lá. Conferindo um lugar bem aleatório, mas também bem específico, nesse planeta, eles encontram diferentes níveis de pedras, rochas e grãos de areia, com com várias criaturas nas profundezas.
 Dragondorf fica mais interessado ainda em passar por esse lugar e, então, eles conferem as plantas do lugar e, com um scaneamento muito simples, as frutas eram comestíveis e saudáveis, muito nutritivas, mas muito estranhas, a semente fica para fora, parecendo um olho de uma coisa de origem animal, mas de resto, era parecido com algumas frutas espinhentas.

Dragondorf: Ei, gente, essas frutas servem bem, tem gosto de doce de leite e textura de massa crua!
Sean: Opa, quero.
 Sean pega uma das frutas da árvore e, enquanto comia, conversava com Dragondorf.
Sean: Cara, eu não esperava pelo sabor dessa fruta... O que é doce de leite?
Dragondorf: É leite condensado, um produto do leite de... qualquer animal bom pra ordenhar, só que bem fervido.
Sean: Eu não sou muito de lacticínios.
Dragondorf: Por que? Intolerância? Alergia?
Sean: Ah, não, não! É que... no meu planeta é raro a gente consumir leite, somos répteis, mesmo nascendo de forma vivípara, a gente só toma leite de taurídeas por 1 mês e, com os primeiros dentes, desmamamos muito rápido.
Dragondorf: Ah, que pena.
 Depois da conversa e do grupo comer muito Kiwolho (nome que o Sean improvisou pra essas frutas), eles descem mais buraco abaixo, e conhecem criaturas de pedra gigantes, que Charles, usando de seu mecha poderoso, enfrentava eles sozinho, e eles coletam pepitas de ouro que caíam ali.
Ferg: Por que vocês tão coletando essas pedras de sol? Elas são inúteis?
Dragondorf: Não são inúteis, pelo contrário, têm milhares de utilidades, incluindo eletrônicos.
Ferg: Cara... como pedras de sol funcionam?
Dragondorf: Não tem como falar!
 Dragondorf desvia dos ataques de alguns monstros de pedra, enquanto também salvava bastante ouro. Um míssil voa e quebra aquelas coisas de pedra.
Dragondorf: Presta atenção onde atira, animal de teta bípede!
Charles: E você distraído com ouro, cara!?
Enily: Vamos atacar!
 Enily se transforma em um ser draconiano e, com seus braços fortes e agora escamosos, leva o pessoal mais vulnerável - alguns robôs, magos do planeta prateado e aliens usuários de espíritos de combate - e Ferg, usando um feitiço de fumo de cachimbo, ata as mãos e pés daquela criatura, e Charles, em seu mecha, corta o monstro ao meio, com um corte de cima a baixo com uma espada de serra. E depois da luta...
Ferg: Mas... sério, o que pedras de sol têm de tão importante?
Enily: Pedras de sol?
Ferg: De que vocês chamam isso?
Dragondorf: Bem... chamamos apenas de ouro, e esses materiais servem de moeda, condutor elétrico, alguns sistemas usam como energia, o Lungus, nativo da Terra, descobriu um antídoto usando isso, e também é bem maleável e não envelhece, digo, não se desgasta quimicamente com o tempo como outras coisas.
Ferg: Caramba... A gente sempre desprezava "ooouro", nunca pareceu tão valioso pra gente.
Dragondorf: Isso é muito estranho, já que metais otimizam o uso mágico.
Ferg: É, entendo.
 Eles exploram mais o abismo daquele planeta, e encontram um grande templo escuro, grande, grande o suficiente para caber 100 vezes aquele grupo, mas não importava. Eles conferem o lugar, e era belo, com pilares, paredes e chão perfeitamente negros, mas com um fluído brilhante, com textura e viscosidade do mercúrio e cores púrpuras. Eles entram mais e mais nos corredores, e quando pensam que não, várias flechas são atiradas de todos os lados, o mecha de Charles fica encima para protegê-los, mas nem todas as flechas foram bloqueadas, algumas acertando os magos e usuários de espíritos de combate, e uma delas até mesmo atravessando o mecha, não mata o Charles, mas começava a coçar bem perto da nuca dele.
 Eles tentam seguir em frente, e mais armadilhas são acionadas, com uma imensa pedra, que Charles, já acostumado em se arriscar pelo time, ele se joga na pedra, correndo mais de 130 pés de distância, acionando outras armadilhas, e com um soco capaz de quebrar aquele rochedo. Depois disso, o grupo busca se recuperar, tirando flechas e feridas abertas e... descansando, e comendo Kiwolho.
Charles: Cara... eu quase morri.
Dragondorf: Isso eu já sei.
Charles: Tipo, aquela flecha que entrou no robô gigante, eu me senti mais preocupado do que o normal, só... só... sabe altruísmo? Preferi arriscar eu mesmo pra evitar mais problemas do que garantir que alguém se arriscasse por mim. Eu... Eu sou uma boa pessoa?
Ferg: Poxe, claro que-
Dragondorf: Pessoas boas não são aquelas que fazem o bem sem pensar, são aquelas que têm juízo de saber recusar as coisas com educação.
Charles: Isso... Isso é estranho, tipo, uma filosofia meio alienígena.
Dragondorf: Nada mais é alienígena quando você se toca que o universo é sua casa.
 Dragondorf abraça Charles com um braço só.
Dragondorf: Vai ficar tudo bem, grande amigo.
Sean: Olha, a gente pode dar uma adiantada nas coisas.
Dragondorf: Adiantada... no que?
Sean: Vamos voltar, exploraremos o resto amanhã.
 O grupo realmente se preparava, o resto da comida é guardado entre os drones, os magos se vestem com seus artefatos, os invocadores já mantêm suas entidades em um modo ativo, para fora de seu corpo, e Charles monta de volta a seu mecha, e eles saem do templo, mas conforme eles subiam, avalanches desciam, esmagavam o grupo, e várias pessoas eram deixadas para trás, mas na última, antes deles subirem a última camada, o mecha tampa a chegada daquele solo, e Charles, como uma emergência, aciona a ejeção, para se soltar do mecha antes que se fundisse com aquela terra.
 E então, sobrava 13 dos membros do grupo original, não incluindo Sean, e então, o grupo simplesmente vai embora, já temendo que eles não estivessem mais entre eles.

Continua???

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