Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

04/11/2022

Porta Pra Outra Dimensão

> 18/08/2255; espaço sideral; Universo 255-P
Naej: Sim, eu tava com muita saudade de você, 'Tasha.
Otasha: Ah, o prazer é todo meu.
Tifanny: Bem, por que não a Isa e a Ju?
Otasha: As duas são meio mal-agradecidas com o que eu mostro, e a Julie não larga do meu corpo. Eu não vou me vestir como uma escrava só pra manter tarado longe.
Naej: Como assim escrava?
Otasha: Aquelas roupas, de hijab e burca, é rouba de escravo em Hélio e Proxima Centauri-A.
Tifanny: Bom, o que a gente vai fazer?
Otasha: Muita coisa, sério. Vamos ver uns esportes, caçar umas coisas alienígenas e vender materiais raros.
Naej: Falăndo nisso nişşo nisşo nisso... 
 A realidade começava a buggar, a nave onde os três estão sofria uma turbulência mesmo não tendo gravidade ou matéria para interromper a viagem, e os Portões de Partida param de ocorrer, e eles param em um lugar que parecia um grande rascunho.
Otasha: Oh, droga, outra anomalia narrativa.
Naej: O que causa essas anomalias?
Otasha: Quando uma história é muito longa e tem falhas na sua escrita, ocorrem anomalias narrativas, elas se consertam sozinhas a longo prazo, mas há algumas que puxam o universo para mais paradoxos... Resumindo, são furos de roteiro e erros técnicos da narrativa.
Naej: Ah, bom...
Tifanny: Onde estamos?
Otasha: O que parece ser um passado distante, dentro do presente.
Naej: Isso... não era pra fazer sentido, né?
Otasha: Por isso que é uma anomalia cósmica, ela não está obedecendo a natureza mundana e de senso comum terrestre. Esse passado, é como um universo paralelo.
Naej: Eu sabia! A nossa cosmologia tem versões e ciclos!
Otasha: Exatamente.
 Eles andam pelo ambiente, e era preto e branco como um desenho inacabado, Tifanny até pergunta se era o Tempo de Dynamo que estava agindo dessa forma, mas Otasha diz ter certeza de que não havia nada de errado.

> Preboot, Anomalia narrativa.
 Eles veem uma versão infinitamente mais simples de Albuquerque, não é como a cidade de 2017 a 2022, mas em aparência parecia mais uma favela com prédios muito grandes, ainda pacífica, o céu era vazio, não claro, nem limpo, simplesmente vazio, sem nuvens, sem cor, Tifanny, Otasha e Naej se viam com menos cores como o cenário, como parte da luz daquele mundo, mas ao mesmo tempo não é porque o ambiente estava os consumindo, tanto que eles ainda se viam tridimensionais, com a aparência ainda boa.
 Eles conseguem comer alguma coisa na Dragoon Snacks dessa realidade, o Dragom, bem mais forte e com roupas de couro, não reconhecia eles como diferentes, só a Otasha era a diferença, mas isso não importava. As comidas não faziam diferença no corpo deles, é só como se eles comecem ar, e mesmo eles pagando com dinheiro digital, não fez diferença nenhuma no bolso deles, como se tivesse pego um cashback, aquilo não fazia sentido.
 Eles tentam sair o máximo possível, mas conforme eles passavam pelos prédios, a cidade mudava, e eles se perdiam, como um labirinto giratório que sempre vai criando novas paredes.
Tifanny: Tive uma ideia!
 Tifanny usa uma magia de espaço-tempo para teleportar, e ela e os dois acham a nave a qual usaram para pousar naquela dimensão, e quando eles iam sair, o lugar começava a se quebrar, enquanto o céu se fechava ainda mais, como se aquilo não fosse só um espaço acessível. Por sorte, eles saem daquela dimensão, mesmo com uma asa quebrada da nave e uma grande descarga elétrica, além deles sentirem seus poderes drasticamente decaídos.

> 24/08/2255; Nova Lander, planeta Stereo.
 Os três estão de volta ao espaço normal e, para se recomporem, passam pelo mesmo hotel no planeta Stereo que eles passaram meses atrás, e conseguem um apartamento novo (já que a Otasha cancelou a moradia antiga após sair dali e pesquisar mais), e eles conseguem um espaço bom para se confortarem. Eles passam alguns dias, enquanto para a Terra passou menos de uma semana, e durante um tempo o Naej estuda o Plambers com a Otasha e a Tifanny lê o almanaque de esportes alienígenas que a Srta. Misarabua ainda carregava, e com isso eles descobrem o que podem fazer já no planeta Stereo, e dão uma volta por lá.
 Viajando no planeta Stereo, eles encontram umas ruinas nativas de lá e, entrando por lá, eles encontram um templo de tijolos castanhos de barro bruto, seco pelo sol e pelo tempo, ainda resistente como rochas frescas, e por dentro era bem simples. Tinha corredores, no andar mais alto – o quarto andar, e o primeiro a ser acessado devido à escadaria – tinha cerca de 140 metros quadrados e um perímetro de 105,6 metros, e armadilhas ativadas a fio que, só de cortar alguns fios com flechas de gelo de Tifanny, ou queimar com pontas de fogo do Naej, já ativavam aqueles aparelhos.
 Animais que eram para fazerem parte das armadilhas morreram de fome e foram mumificados ali mesmo, e por isso, armadilhas que soltavam animais jogavam corpos duros, menos os morcegos de 3 cabeças que tinha lá, que se alojaram no lugar como uma caverna. Isso se repetiu em alguns lugares, até eles verem escritas antigas, com pinturas de seres humanoides, mas com cabeças de cachorro e caudas felpudas, em um traço mesopotâmico, incluindo um mastim quadrúpede enfrentando uma serpente com chifres e asas (aparentemente um dragão).
 Aquela exploração estava valendo muito, afinal, eles acabaram de encontrar algo novo, mas historicamente muito antigo e primordial, e eles tiram fotos do lugar, com flashes e zooms nos registros do Tamafone, e dão uma descansada de 1 minuto exato naquele templo, e quando vão embora, espíritos de aparência vermelha, mãos com garras pontudas e olhos irritados apareciam atrás deles.
Naej: O que é isso!?
Otasha: Uma espécie rara de entidades, a gente precisa de uma emboscada, eu tenho um plano. Vocês vão pra esse lado, deixem comigo!
 O grupo se separa em três lados, Naej e Tifanny só ficavam 30° de diferença da direção, mas ambos vão para o que julgam a esquerda, e Otasha vai em 89° para a direita, e então, com as entidades se dividindo, 3 indo para o Naej, 2 para a Tifanny e 4 para a Otasha, que saca uma caixa espectral de acrílico dourado (uma caixa de 15 x 10 x 5 cm³, feita de acrílico com tubos de chumbo e blindagem de ouro, ótima para selar fantasmas), e depois, Tifanny e Naej corriam dos fantasmas até que ambos se encontram, se jogam num buraco e, virando os fantasmas contra eles mesmos, se colidindo e, por burrice daquelas coisas, eles começam a brigar, mas 1 deles ainda nota Tifanny e Naej, que fogem ainda correndo na lama até subirem de volta ao gramado e se encontrando com a Senhorita Misarabua, a própria faz um círculo de sal com 10 cm de raio para prender a coisa, o bicho entra e é aspirado pelo círculo, se transformando num desenho no chão.
 Otasha vende os espíritos que ela capturou e consegue 400.000 créditos hawtalianos (um equivalente a 1 bilhão de reais) em notas de 200 créditos, e vai com Naej e Tifanny para um mercadinho comprar salgadinhos, e o que eles mais compram é Tonish (um pagode simples de batatas chips aceboladas com temperos que são inexistentes na Terra, mas muito comuns em planetas alienígenas como Stereo, Batatt e Hocerti), e eles comem aquelas batatas e... era uma delícia!
 Depois disso, eles saem pra repousar mais uma vez, e eles vão demorar pra voltar.

Continua???

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