Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

16/11/2022

Spaced Away

> 12/03/2256; espaço sideral; Universo 210-P
 Em uma viagem espacial, com uma família refugiada darinarense que está migrando para a Via Láctea.
 Darinar é um planeta grande e com um nível de civilização muito alto, de nível 1 segundo a escala Kardashev, mas está com constantes guerras por conta de etnias, principalmente entre a maioria - de pele azul com cabelo tentacular branco, heterossexual, de cultura tradicionalista - e as minorias - todo grupo que se diverge desses grupos -, e pessoas como Anyla (trabalhadora popular da Vegsir) e Denyla (prima distante, professora da Faculdade Espiral) se deram bem na sociedade graças à aliança entre a G.A.H. e Andrômeda, galáxia essa que não é de onde veio Darinar, mas é uma galáxia aliada.
 Essa família para em um posto alimentício (algo como um posto de gasolina de estradas muito longas, porém espacial), e essa família decide conferir as comidas e, vendo que os dígitos eram muito complexos segundo a matemática e linguística deles, eles ficam sem entender os preços, mas arriscam pelo menos conseguir uma comida para sua filha, Alinara, que no caso eles conseguem um pão de Kalu sabor barsiblam.
 Barsiblam é uma espécie de fruta endêmica muito comum na constelação de Órion, às vezes é chamado por flamígeras proxima-centaurianas, humanos brasileiros e estereanos hawtalianos chamam de Morango Oncinha, devido à sua aparência de um morango com as sementes rodeadas de manchinhas em forma de anéis.
 Porém, a garotinha, com vontade de ir fazer o "número 3", saiu dali atrás de um banheiro e, quando ela saía do banheiro, ainda conseguindo identificar a separação de gêneros, ela já havia sumido do campo de visão dos pais, e também se distanciado deles, quando ela encontra eles, os três acabam tendo de sair muito rápido, já que devido à distância do planeta que têm de ir aquilo não ia dar tempo de ficar esperando e então, indo para Blorpon 32YV, e chegando no horário certo, na hora certa, e antes de irem à casa marcada, eles vão passear um pouco nesse planeta.
 Num restaurante qualquer, eles se alimentam de muita coisa de lá, mas algo anormal acontece e as pessoas no restaurante são transportadas para outra realidade.

> Dimensão de bolso 12P7.
 Logo nessa dimensão, as pessoas se sentiam como se não fosse nada, então, elas vão andando em um corredor reto, de uma sala perfeitamente branca com teto azul escuro, com um Plambers a cada 100 metros, a 1,35m do chão, com a frequência de 300 Hz, a cerca de 20 a 40 db como média de intensidade sonora, e Alinara se separa dos pais sem querer e, tentando voltar, ela encontra um mago humano responsável por aquele evento. O nome dele é Kaku Huo, ele usa roupas azuis e pretas, tem um cabelo liso e reto e, estranhamente, tem um manji em cada um dos ombros.
Kaku Huo: O que está fazendo aqui?
Alinara: Ah? Eu... eu acabei caindo aqui.
Kaku Huo: Ah, sim, vejo que você é uma das participantes.
Alinara: Participantes? Do que?
Kaku Huo: Semanalmente fazemos um jogo de 30 minutos blorponianos, o que, segundo os seus relógios, dá 15 horas darinarenses, e bem, nesse jogo, se você durar esse tempo, você vai sair daqui viva, e se você pontuar muito, você tem direito a um desejo, que esteja sobre as regras de Cevalombros, a Sombra do Cavalo. Se quiser ajuda, me chame.
 Ele dá um apito para Alinara, que corre dali e, enquanto ela corria sem rumo entre os corredores, os Plambers comunicavam algumas dicas, como "Se você tiver mais de 1 metro e 70 centímetros de altura, o que equivale a 5 Plambers e 2 terços, 3 palmos por passo são mais do que suficientes para uma caminhada segura" ou "Quanto maiores os Izpetanos, criaturas nativas dessa dimensão de bolso, mais fortes elas são, se quiser ganhar pontos sendo um ser de 10 a 200 pontos de poder, lute com aqueles do tamanho de um Plambers ao de um homem jovem adulto do ano de 2100", aquelas dicas não faziam o menor sentido para Alinara e seus pais, mas para o pessoal que também está jogando, é algo como "Se o chão estiver molhado, você tem 30% de chance de tropeçar" ou "Armas pesadas são mais fortes e mais lentas que armas leves".
 Ela corria por corredores sujos de sangue e pedaços de monstros izpetanos, até que então ela encontra um izpetano gigante, de tamanho grande demais para aquele corredor, e a garota estava prestes a apitar, mas aí o Plambers toca com a dica de que "Izpetanos são cegos e sem sentido de faro, mas podem ouvir sons a quilômetros de distância", a fera izpetana quebra a parede, mas os Plambers ainda falavam a dica, "Qualquer som como gritos de susto, passos e os sinais de Plambers próximos, são sinais óbvios para izpetanos", e Alinara, já sabendo que o pior irá ocorrer, sopra o seu apito o mais forte possível, com a intenção de machucar aquela coisa com o silvo do apito, mas o som do apito é bem grave, e só chamava atenção da criatura, que ia esmagar a garota com um golpe de cima a baixo, mas Kaku Huo aparece entre ela e o monstro, e parava o ataque.
 Agarrando nas mãos da menina, se desloca a mais de 300 metros de distância, a 1090 km/h, estranhamente ela não era esmagada e nem quebrada nessa velocidade, porque toda alteração de atributos provocada por magia legítima sempre tem efeitos telecinéticos, como o controle da pressão para haver uma sensação de superforça ou, nesse exato momento, a mera distorção direta do espaço para acelerar. Devido à alteração nos atributos, essa magia não é muito considerada entre magias espaciais ou temporais, sendo mais um poder telecinético ou para magos de combate físico.
Alinara: Por que... Por que você não só matou essa coisa? Você podia facilmente aniquilar aquela coisa.
Kaku Huo: Eu posso porque sou capaz, não porque é meu dever ou meu direito, eu até posso te ajudar a sobreviver, mas matar essas coisas são parte do jogo, só jogadores poderão matar izpetanos duran-
 Alinara dá seu tapa mais forte que ela conseguia dar, que era quase nada no rosto de Kaku Huo, mas ela ainda começa a xingar ele com muita raiva, sabendo que ele não irá ajudá-lo de qualquer forma, o comparando com laja (o tal "número 3" dos darinarenses, que sai de uma 3ª cavidade da sua cloaca) e outras coisas, até que mais um izpetanos aparecia perto deles.
Kaku Huo: É... garota?
Alinara: Onde é que tavam meus pais com a cabeça quando escolheram logo esse planeta, falei pra eles que o Sol-1C seria um planeta básico, limpo e balanceado, com nitrogênio suficiente para sobrevivermos, mas falaram que não, que a gente seria excluído, como se eu, uma darinarense azul dos cabelos laranja tivesse sequer uma condição de minoria.
Kaku Huo: Eu falei pra parar!
 Kaku Huo solta uma rajada de água, transformando o mero vapor dissolvido no ar em uma grande torrente, que despedaça a criatura, menor do que a anterior, e ela só olha para trás e vê aquela coisa explodindo em toda a sua glória.
Kaku Huo: Estamos num jogo, você não pode mudar as regras fazendo birra, se você só ficar chorando, aí sim você vai morrer. Olha, melhor você não ficar mais com esse apito, no lugar, fique com isso.
 Kaku Huo tira o apito das mãos dela, e no ficar, invoca de sua dimensão mental uma espada de obsidiana, e depois, ele desaparece, e ela fica ali, sozinha, andando pela sala. Ela luta contra vários daqueles izpetanos com toda a sua fúria, sabendo que a única forma de sobreviver é lutando com aquelas coisas, e naquele frenesi de lutar contra aquelas coisas, ela se encontra com 3 dos jogadores, e lutando contra eles, inclusive tendo a luta narrada pelos Plambers... 
 "Veja só o que temos aqui, temos uma reviravolta, reviravolta, reviravolta, vemos que Alinara está a ter um embate mortal com Marculaharis, Tranki Takara e Marcalama Marcai, Marcalama é a primeira a ir de fora da base, Tranki Takara ainda tenta se defender com suas chamas, mas olha só o que está acontecendo, A ESPADA DE ALINARA TÁ BRILHANDO!! Ela golpeia, golpeia, tome-lhe, tome-lhe, corta, corta, e Marculaharis corre, ele tenta correr, e então ele é pego numa emboscada, ele queima os pés na lava que gotejou da sua espada, ele cai, e POW! Alinara finaliza! Ela é uma campeã!"
 Alinara se recupera da consciência e, vendo aquilo, joga a espada fora e vai para longe dali, encontrando assim seu pai, que estava começando a ficar louco com aquela dimensão, carregando uma armadura incompleta e até mesmo um escalpo de uma darinarense que não podia ser ninguém além da esposa dele e, não reconhecendo sua filha, tenta a matar, apertando seu pescoço, ela bate e bate na sua cabeça, mas então ela pega e puxa a pele dele, o fazendo doer e soltar ela. Alinara corria naquela dimensão e, por fim, conversa com Kaku Huo de novo,
Kaku Huo: Você tem exatamente 5 minutos para terminar o jogo. Tem alguma pergunta?
Alinara: Sim, sim! Onde tem comida? Onde tem água? Eu sou só uma criança inútil e fraca aqui!
Kaku Huo: Venha comigo.
 Os dois vão para uma das alas que tem na dimensão de bolso, que interliga outros pontos, que se transportam de outros restaurantes associados, e Kaku Huo explica melhor essa parte.
Kaku Huo: Essa é a Zona de Conforto, uma área onde você pode comer e beber à vontade durante esse tempo.
Alinara: Sério? 
 Alinara comia as tortas de guaraná e bebia água com nitrogênio e, depois de bem alimentada, ela conversa mais com o Kaku Huo, e ele explica mais regras daquele jogo.
Kaku Huo: Olha, eu não expliquei tudo porque não tá dando tempo durante o jogo, mas agora eu posso explicar melhor. A primeira regra é, sobreviva, você pode voltar à vida quando o jogo acabar, mas se você morrer aqui, estará com a alma presa até os 30 minutos acabarem, então... não se preocupe, as memórias serão apagadas e elas nem lembrarão da parte que morreram. Segunda regra é, mate os izpetanos, essa é a maior meta e o meio mais efetivo de ganhar pontos.
Alinara: Nossa, mas... por que isso de matar izpetanos?
Kaku Huo: Alguns países de diferentes planetas têm algo chamado Noite Vermelha, ou Expurgo, onde as pessoas matam outras para descontarem sua raiva e reduzir a criminalidade, a mestre 02 fez alguns jogos como o Izpet, ou 12P7, pras pessoas eliminarem monstros descartáveis no lugar. E bem, você pode matar outros jogadores ou coletar baús também, eles têm muita coisa.
Alinara: Baús? Onde ficam os baús?
Kaku Huo: Aparecem do nada, são caixas grandes que dão artefatos.
Pai de Alinara: Nara... Nara... Eu vou te matar, Nara!
Kaku Huo: Bom, nem todos suportam a mentalidade vazia dessa dimensão.
 O pai de Alinara corre em direção de Alinara e tenta acertar vários golpes de uma clava mágica dessa dimensão nela, e erra tudo, menos a 14ª batida, que entorta a cara dela, e as pessoas dali, que estiveram fazendo uma pausa por lá, aparecem para lutar contra o pai dela, com golpes de espadas e chifres de alguns e até bolhas mágicas de Kaku Huo. A garota foge e se esconde, ouvindo os Plambers que iam falando sobre como o jogo funciona.
"Você tem exatamente 30 minutos para jogar o jogo, uma vez por semana e nada mais, aproveite para descontar suas vontades mais ocultas possíveis"
"Baús podem aparecer em uma unidade a cada 10 corredores, e podem carregar maravilhas! Porém, você só poderá usar nessa dimensão de bolso"
"Quando você morrer, você não terá memórias de quem te matou e muito menos memórias ruins da pessoa, assim como o seu assassino terá suas memórias apagadas, não só das suas vítimas, se houver qualquer coisa além do assassinato, o responsável será entregue às autoridades, e banido do 12P7 pelo tempo de sua custódia"
"Não quebre os Plambers, estes são de utilidade pública"
 E sobrevivendo ali, ela e os outros jogadores são transportados para o restaurante.

> cidade roxa, planeta Blorpon 32YV.
 As pessoas estão de volta ao restaurante, algumas acharam o máximo aquela viagem, menos os pais da Alinara, já que eles não se deram nada bem e ainda por cima os policiais acabam de prender o pai da Alinara, o banindo por um mês. Pelo menos a Alinara descobriu muita coisa e considera ter agora um amigo alienígena.

> 22/04/2256; Dimensão de bolso 12P7.
 Alinara começou a participar desse jogo sozinha e de propósito, ela fez isso inicialmente para rever o tal Kaku Huo, mas ela acabou se empolgando com a ideia e, carregando vários artefatos, como espadas voadoras autônomas, armas explosivas HK-16, olhos extras que ajudam ela na viagem e também um Plambers próprio, ela se tornou praticamente uma pro-player desse jogo mortal.

Continua>>>

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